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Aula - 11 CONCEITOS GERAIS DE IMOBILIZAÇÃO DE FRATRURAS Instrutor: LINO VIEIRA OBJETIVOS No final desta unidade modular formandos deverão ser capazes de: •Listar e descrever as técnicas gerais e imobilização dos membros superiores. •Listar e descrever as técnicas específicas de imobilização da cintura escapular, úmero, cotovelo, antebraço, punho e mão . •Listar e descrever as técnicas gerais e imobilização dos membros inferiores . •Listar e descrever as técnicas específicas de imobilização do fémur, joelho, perna, tornozelo e pé. Como causas de fraturas citam-se, principalmente, as quedas e os atropelamentos. LOCALIZAÇÕES PRINCIPAIS (a) fratura dos membros: as mais comuns, tornando- se mais graves e de delicado tratamento quanto mais próximas do tronco; (b) fratura da bacia: em geral grave, acompanhando-se de choque e podendo acarretar lesões da bexiga e do reto, com hemorragia interna; (c) fratura do crânio: das mais graves, por afetar o encéfalo. (d) fratura da coluna: ocorre, em geral, nas quedas, atropelamentos e nos mergulhos em local raso, sendo tanto mais grave o prognóstico quanto mais alta a fratura; O QUE SÃO AS FRATURAS Uma fratura é uma situação em que há perda da continuidade óssea, geralmente com separação de um osso em dois ou mais fragmentos. A gravidade varia bastante; alguns traumas se resolvem com facilidade sem precisar de intervenção medica, enquanto para outros casos a gravidade da lesão faz a intervenção ser essencial. TIPOS DE FRATURAS Existem diversos tipos de fraturas, mas na prática, para quem vai prestar os primeiros socorros, o que vale saber são esses 2 tipos: FRATURAS FECHADAS FRATURAS ABRETAS FRATURAS FECHADAS: Ocorre quando, apesar do choque, deixa a pele intacta. Ou seja não ocorre a ruptura do tecido epitelial. OBS: Nesse caso, não é possível ter certeza se realmente houve uma fratura. FRATURA FECHADAS ABERTAS (EXPOSTAS) – Ocorre quando o osso quebra e se desloca, perfurando a pele. COMO AGIR EM CASO DE FRATURA FECHADA COMO AGIR EM CASO DE FRATURA ABERTA (EXPOSTA) EM CASO DE FRATURA ABERTA (EXPOSTA) • Imobilize o membro como ele está. Não tente colocar o osso no lugar. • Em fraturas expostas haverá a perda de sangue. Por isso, além de fazer a imobilização, é preciso também controlar a hemorragia (se for necessário faça um torniquete, jamais sobre a fratura). • Afaste as roupas. Se precisar, rasgue ou corte para evitar de mexer na área lesionada. • Retirar pulseiras, cordões e anéis. • Após controlar a hemorragia, cubra o local de sangramento com um pano limpo ou gaze, para evitar o contato com o ambiente. FRATURA ABERTA (EXPOSTA) FRATURA E IMOBILIZAÇÃO DE CLAVÍCULA Fratura de Clavícula é um rompimento no osso da clavícula (que liga os membros superiores ao tronco). A clavícula conecta o esterno (osso do peito) ao ombro. O diagnóstico é realizado através da história clínica e pelos sintomas apresentados pelo paciente, em conjunto com exames complementares de raio x. Em casos especiais a tomografia computadorizada pode ser solicitada. http://www.vidalsaude.com.br/patologias/ombro/fratura-da-clavicula/ CAUSAS Queda sobre o braço com as mãos estendidas; Queda sobre o ombro; Trauma direto sobre a clavícula; Recém-nascido pode quebrar uma clavícula durante o trabalho de parto (ao passar pelo canal de nascimento); Acidentes automobilísticos. SINTOMAS Dor no ombro; Edema; Dificuldade ao movimentar o ombro e os braços; Crepitações (estalos) na região da lesão; Ombro arqueado para baixo e para frente; Sensibilidade na região afetada. IMOBILIZAÇÃO Uso de talas ou tipoias para imobilizar a região; FRATURA E IMOBILIZAÇÃO DO ÚMERO O úmero é um osso longo que articula-se com a escápula, o rádio e a ulna através das articulações do ombro e do cotovelo. A fratura do úmero pode acometer o osso em três segmentos, sendo eles: Proximal: região da cabeça do úmero, próximo à articulação do ombro; Medial: região do braço; Distal: próximo à região do cotovelo. http://www.vidalsaude.com.br/patologias/ombro/fratura-umero/ A gravidade da lesão irá depender de alguns fatores, sendo eles: Lesões das partes moles; Inchaço local; Presença ou não de exposição óssea (fratura exposta); Quantidade de fragmentos fraturados; Se há lesão nervosa ou vascular associada; A idade do paciente. CAUSAS Queda da própria altura; Trauma direto no ombro; Esporte de contato (Ex: futebol); Osteoporose. SINTOMAS Dor; Edema; Limitação dos movimentos; Presença ou não de exposição óssea. http://www.vidalsaude.com.br/osteoporose/ FRATURAS DO ÚMERO São fraturas que carecem de atenção e muito cuidado na manipulação pré-hospitalar, uma vez que frequentemente há lesões vasculares e nervosas, pela proximidade de vasos e nervos junto ao osso. FRATURAS DO ÚMERO Um socorrista ajusta sob tração mas comodamente o braço a uma tala de madeira almofadada, lateralmente, com o antebraço fletido para a frente do corpo. O outro socorrista aplicará as ligaduras, imobilizando o braço contra a tala e depois contra o tórax, apoiando o antebraço. Perante uma fratura do úmero o socorrista deve pesquisar o estado circulatório do membro, palpando o pulso radial e a sensibilidade e mobilidade do membro. A pesquisa de mobilidade é passiva, ou seja, a vítima é que mexe ou movimenta o membro. O socorrista não deve mobilizar o membro ativamente sob risco de agravar as lesões existentes. Na ausência de pulso radial, deve-se fazer imediatamente tração e alinhamento, seguida de imobilização. O nervo que mais frequentemente encontramos lesionados é o nervo radial. Esta situação, apresenta caracteristicamente uma “mão pendente”, sendo a vítima incapaz de fazer a extensão da mão. As fraturas do úmero muito altas, devem ser imobilizadas com o braço ao longo do tronco. FRATURA E IMOBILIZAÇÃO DO ANTEBRAÇO FRATURA E IMOBILIZAÇÃO DO PUNHO E MÃOS FRATURAS DO FÊMUR FRATURAS DO FÊMUR • Fraturas Proximais • Segmento Proximal • Flexão • Abdução • Rotação Externa IMOBILIZAÇÃO DE FRATURA DE MEMBROS INFERIORES PARA TRANSPOTE A LONGA DISTÂNCIAS FRATURA NO JOELHO FRATURA E IMOBILIZAÇÃO DA PERNA FRATURA E IMOBILIZAÇÃO DO TORNOZELO FIM OBRIGO
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