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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ – SC GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA LEANDRO MAUERWERK – 201708190554 REFLEXÕES PRÁTICAS SOBRE A IDADE ADULTA São José – SC 2020 1. INTRODUÇÃO Todo ser humano, desde a sua concepção, ao longo da vida, passa por um processo de desenvolvimento. É um processo natural intrínseco a vida humana. Enquanto vivas, todas as pessoas têm potencial de mudar, como seres inacabados aptos ao crescimento e a aprendizagem. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o conceito de desenvolvimento humano pode ser definido como “um processo de ampliação das escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e oportunidades para serem aquilo que desejam ser [...] a abordagem de desenvolvimento humano procura olhar diretamente para as pessoas, suas oportunidades e capacidades.” (PNUD, 2020). Em psicologia pode ser acrescentado a essa definição o ser subjetivo da pessoa, visto que cada sujeito constitui-se diferente do outro. Dispostas estas conceituações, o foco aqui é aprofundar o estudo para um período mais específico do desenvolvimento humano: a Idade Adulta. O relato que segue se refere a uma entrevista realizada com um homem de 35 anos, casado e que atualmente se encontra na fase de desenvolvimento denominada Idade Adulta Jovem. O objetivo principal é relacionar as teorias e conceituações à compreensão prática do processo de desenvolvimento na Idade Adulta. 2. METODOLIA Este trabalho foi desenvolvido para disciplina de Desenvolvimento na Idade Adulta e Terceira Idade, do Curso de Psicologia da Estácio – SC, com a supervisão da professora Amanda Castro, no intuito de experiênciar e compreender na prática os processos de desenvolvimento na Idade Adulta. Para tanto, foi necessário ir à busca de uma metodologia que se adequasse ao perfil de pesquisa em questão. Segundo Farinha (2014) os métodos são vias pelas quais se procura dar respostas às perguntas formuladas. Assim, Quando nos referimos à investigação em Psicologia estamos de uma forma geral a referirmo-nos à investigação científica, contudo, a investigação científica não é estruturalmente diferente de qualquer outro tipo de investigação em outras áreas da atividade humana. [...] Desvendar os mistérios do desenvolvimento humano é, em muitos aspectos, uma tarefa semelhante. Os investigadores deverão observar cuidadosamente os seus sujeitos, estudar a informação recolhida e depois tirar conclusões acerca de como as pessoas se desenvolvem do ponto de vista psicológico. (FARINHA, 2014). O método aqui utilizado foi a entrevista semiestruturada, tendo em visto ser aquele que mais se encaixou a natureza da pesquisa a ser realizada. Sobre esta metodologia de coleta de informações, Farinha (2014) destaca que A entrevista psicológica é um processo bidirecional de interação, entre duas ou mais pessoas com o propósito previamente fixado no qual uma delas, o entrevistador, procura saber o que acontece com a outra, o entrevistado, procurando agir conforme esse objetivo de conhecimento do outro. Trata-se assim de uma forma de diálogo assimétrico em que uma das partes busca obter dados e a outra se apresenta como fonte de informação. [...] A entrevista semiestruturada é um método de investigação utilizado nas ciências sociais. Enquanto uma entrevista estruturada tem um conjunto de questões pré-definidas, a entrevista semiestruturada é mais flexível, permitindo que novas questões possam ser colocadas durante a entrevista a partir do que diz o entrevistado. Em vez de perguntas pré-definidas o entrevistador na entrevista semiestruturada geralmente tem um conjunto de temas a serem abordados. Com a metodologia adotada, partiu-se a campo e os dados foram coletados e analisados e seguem dispostos abaixo correlacionando as informações obtidas na entrevista à teoria estudada em sala de aula, conforme o objetivo inicial do objeto de investigação. 3. RESULTADOS E ANÁLISES 3.1 A ENTREVISTA Os dados da pesquisa foram coletados com um homem de 35 anos de idade, residente no município de Anitápolis – SC, casado, agricultor, socialmente integrado e psicologicamente estável. O entrevistado não quis ser identificado, portanto aqui será nominado apenas como entrevistado. Durante a entrevista ele mostrou um pouco de nervosismo por não estar acostumado a esta realidade. Porém, ao mesmo tempo, respondeu todas as perguntas com objetividade e clareza. Para melhor estruturação e compressão a transcrição será conforme as perguntas foram respondidas pelo entrevistado. Sendo assim, seguem as informações coletadas: Leandro (entrevistador): - Conta um pouco sobre como foi a tua infância. Entrevistado: “Foi boa. Estudava de 1ª a 4ª série na escolinha da Barra (bairro do interior do município), depois comecei a estudar na praça (centro da cidade). Morava no interior. Não era como hoje. Na verdade, era difícil. Morava em uma casinha de madeira simples. Não tive uma infância fácil. Plantava fumo com o meu pai lá em uns morrão. Ia de pé pra escolinha. Andava uns 6 km com 8 anos de idade. Depois a mãe se mudou pra praça, daí fomos pra praça, quando tinha uns 10 anos.” Leandro: - Tua adolescência foi assim difícil também? Entrevistado: “Sim, morava ali (praça), estudava e trabalhava lá na barra com o pai. Fazia comida, lavava roupa, fazia aqueles bolinho de boleira, sabe?! Aipim, batata doce. A mãe não fazia nada em casa. Ela só dava aula no colégio. Ajudava o pai queimar carvão. O casamento da minha irmã, a minha carteira de motorista a gente pagou o dinheiro do carvão. Depois dos 18 anos que comecei a trabalhar na praça. Resumindo não foi muito agradável. Hoje tenho uma vida bem melhor.” Leandro: - Na tua opinião, o que é ser adulto? Entrevistado: “Responsabilidade, né?! Depois dos 18 anos tu já é responsável. Por exemplo, se tu dirigir sem cinto, tiver mais gente contigo no carro e tu bater o carro, tu é o responsável.” Leandro: - Essa questão de ser responsável tu traz da educação dos teus pais? Entrevistado: “Sim, os pais, os avós também, que até os 6 anos eu passava mais com meus avós. Depois mais o meu pai, que eu ficava mais com ele. Trabalhava com ele. Parava lá na barra. O pai sempre falou sobre bebida, droga, pra se cuidar, não pegar coisa de ninguém. Nas festas não pegar bebida dos outros. Se quisesse beber, comprar a cerveja mesmo. Ser adulto pra mim é ser responsável.” Leandro: - Quais os problemas que tu enfrenta na tua vida de adulto? Entrevistado: “Hoje o que eu vejo assim mais de dificuldade é a concorrência. Porque se tu vai fazer alguma coisa, se a pessoa sabe que tu vai se dar bem, não pode falar pra ninguém. Porque senão já vão lá se dar bem nas tuas costas.” Leandro: - Essa pergunta eu faço mais em relação a tua vida hoje, porque na tua infância falasse que trabalhava, mesmo sendo adolescente. Esse era teu desafio naquela época. E algo que colocasse é que hoje em dia tua vida é melhor, mas querendo ou não sempre tem algumas dificuldades ou desafios. Era nesse sentido a pergunta. Entrevistado: “Ah, são os desafios do dia-a-dia. De acordar, estar bem, com saúde. Ter o sustento pra dentro de casa. Hoje eu tenho um serviço, mas amanhã não sei se vou estar lá ainda. Eu dependo do serviço pra sobreviver. É um desafio, né?!” Leandro: - Tocasse em um ponto bem interessante que é a questão que hoje tens um serviço... E se não tiver mais o serviço. Falando em relação ao futuro, então, quais os teus planos? Entrevistado: “Trabalhar, né?! Saber trabalhar o cara sabe. Ia ter que ir pra outra coisa, né. Tô disposto pra tudo. Disposto a fazer de tudo um pouco. Cada vez ir aprendendo mais. Não ter medo de encarar os desafios”. Leandro: - Por último, uma questão sobre os teus relacionamentos, com aqueles que tu ama... Teus pais, teus avós, hoje em dia a tua esposa. Com é ou como foi a tua relação de carinho, amor, amizade, de afeto com aqueles que tu ama? Entrevistado: Com meus avós quando era pequeno, passava bastante tempo com eles. Até hoje sempre visito eles.Meu pai também. Até a mãe, mas com a mãe não tive tanto contato quando era pequeno. Ficava com meu pai na Barra, daí depois quando vim pra praça pra estudar é que fiquei mais com a minha mãe. Ela era mais daquele jeito de impor as coisas né. Tinha que ser do jeito dela. Tinha que ser tudo certinho. O meu pai eu sempre trabalhei com ele e me dou bem ele também. Ele era mais daquele jeitão dos antigo. Não erra de chegar e abraçar, assim, só quando tomava uns gole (risos). Me dou bem com a sogra e o sogro. Sempre que meu pai ou a mãe precisam eu não me custo de ajudar, de levar pra um lugar e outro, de levar no médico, no hospital. Por último, o entrevistado contou brevemente a relação entre seus pais. Atualmente separados, na sua infância e adolescência, embora casados no papel, eles já viviam assim, visto que ela era professora no colégio e ele trabalhava na roça. Relatou que depois de certo tempo, quando já havia se casado e saído de casa, seu pai passou a beber e hoje enfrenta problemas com o alcoolismo, segundo ele, herança de família do avô que também já havia passado por isso. Falou ainda sobre o relacionamento atual com a sua esposa. A partir desse momento, os dois juntos contaram a história de como se conheceram e do casamento, inclusive mostrando as fotos da cerimônia. O relacionamento já dura mais de 10 anos. Os dois possuem uma vida estável materialmente, são religiosos, participantes ativos da Igreja. Essa última parte optei por não trazer o relato da entrevista na íntegra, por um pedido do entrevistado de não querer expor todos os mínimos detalhes e, também, pelo fato de que ficaria muito extensa a transcrição. 3.2 ANÁLISE DOS DADOS Quando se trata de desenvolvimento humano, se faz emergir alguns pontos fundamentais nesse sentido: transformação, mudanças, subjetividade do ser, entre outros. O desenvolvimento acontece, geralmente, mais gradativo a partir da concepção, depois ao nascimento e, posteriormente na infância. Obviamente que na idade adulta também há desenvolvimento, entretanto, segundo Oliveira (2004) “quanto mais se avança no processo de desenvolvimento da pessoa: sabe-se muito sobre bebês, bastante sobre crianças, menos sobre jovens e quase nada sobre adultos.” A autora explica que O adulto traz consigo uma história mais longa (e provavelmente mais complexa) de experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo externo, sobre si mesmo e sobre as outras pessoas. Com relação à inserção em situações de aprendizagem, essas peculiaridades da etapa de vida em que se encontra o adulto fazem com que ele traga consigo diferentes habilidades e dificuldades (em comparação à criança) e, provavelmente, maior capacidade de reflexão sobre o conhecimento e sobre seus próprios processos de aprendizagem. (OLIVEIRA, 2004) Postulada a incorrência destes fatos no desenvolvimento humano, Palácios (1995, p.9, apud Oliveira, 2004) delimita três principais fatores intrínsecos aos processos de transformação humana: 1) a etapa da vida em que a pessoa se encontra; 2) as circunstâncias culturais, históricas e sociais nas quais sua existência transcorre e 3) experiências particulares privadas de cada um e não generalizáveis a outras pessoas. Tendo em vista esses pontos e, também, todo o conteúdo teórico apresentado em sala de aula, já é possível que seja feita uma “análise de desenvolvimento” do objeto da pesquisa. Com 35 anos, o entrevistado encontra-se na fase denominada Idade Adulta Jovem, com uma personalidade bem definida, está no auge da sua capacidade física e, cognitivamente, aberto a novas experiências e aprendizagens. Em relação aos seus aspectos psicossociais, pode-se dizer que está estabilizado. Ciente de suas responsabilidades civis, ele encontra-se empregado e soube, ao longo da sua trajetória de vida, lidar bem com a ruptura familiar que lhe adveio ao casar-se, passando a pertencer a outra estrutura de convívio diferente daquela à qual fazia parte anteriormente. A este fato está relaciona-se a Teoria do Apego, de Bowlby. De acordo com o autor, as experiências precoces com o cuidador primário iniciam o que depois se generalizará nas expectativas sobre si mesmo, dos outros e do mundo em geral, com implicações importantes na personalidade em desenvolvimento. (Bowlby, 1989 apud DALBEM & DELL'AGLIO, 2005). Ainda segundo Bowlby (apud MINUTOS PSIQUICOS, 2018) são três os tipos de apego desenvolvidos pelas pessoas: seguro, ansioso ou esquivo, sendo que estes são resultado da relação com os cuidadores no início da vida. No caso do entrevistado, ele se encontra atualmente no modelo de apego seguro, visto que está em uma relação em que se mostra confiável, confortável e sem medo de depender desta. Além disso, essa mesma disposição está relacionada com aqueles ao qual ele tem elo de afinidade e amor. Creio que o modelo de apego tenha sido moldado ao longo das suas experiências de vida, já que na infância, embora tivesse uma relação próxima e positiva com os pais e avós, estes não demostravam uma afetividade tão concreta, sendo mais rígidos, conforme relatou. Dentro desse contexto, foi possível notar que o entrevistado também se adequa a outra etapa do desenvolvimento traçada por Erik Erikson. A teoria do desenvolvimento psicossocial de Erikson abrange oito estágios durante o ciclo vital. Cada estágio envolve uma "crise" na personalidade que nada mais é do que uma questão de desenvolvimento, particularmente importante naquele momento e que continuará tendo alguma importância durante toda a vida. As crises, oriundas de um cronograma de maturação, devem ser satisfatoriamente resolvidas para um saudável desenvolvimento do ego. O êxito na resolução de cada uma das oito crises exige que um traço positivo seja equilibrado por um traço negativo correspondente. Embora a qualidade positiva deva predominar alguma medida do traço negativo é igualmente necessária, uma vez que o êxito na resolução de cada crise é o desenvolvimento de uma determinada virtude ou força e para isso tem-se que experiênciar tanto os aspectos positivos, que devem prevalecer quanto os aspectos negativos. (PAPALIA, 2006, p. 71 apud CHIUZI; PEIXOTO & FUSARI, 2011). Dentre esses oito estágios apresentados por Erikson, aqui dar-se-á enfoque particular àquele que mais se aproxima do perfil do entrevistado que, no caso, é a fase Intimidade X Isolamento. Erikson (1998, p. 45 apud CHIUZI; PEIXOTO & FUSARI, 2011) define a intimidade como "a capacidade de fundir sua identidade com a de outra pessoa sem receio de que você possa perder algo de si". Assim, o indivíduo Traz o amor como seu produto final, em uma vivência saudável. Isto pois, na idade adulta, é o momento no qual se busca um parceiro para a edificação de uma relação sólida e íntima, com devoção mútua entre parceiros que escolheram compartilhar suas vidas, ter filhos e ajudar esses filhos a conquistar seu próprio desenvolvimento saudável. (WATERMAN, 2004 apud CHIUZI; PEIXOTO & FUSARI, 2011). Assim, pode-se afirmar que o entrevistado está em uma relação de intimidade firme e duradoura. Encontrou uma parceira com quem divide tranquilamente suas experiências e há uma compreensão saudável em relação às diferenças de personalidade dos dois. Casados há 10 anos, ambos estão abertos à fecundidade. Pelos relatos na entrevista, foi possível captar que “o que falta para a felicidade completa” são os filhos. Entretanto, o entrevistado demonstrou-se feliz com o casamento. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Compreender a teoria a partir da prática torna o aprendizado mais concreto. Além disso, essa experiência possibilitou vislumbrar mais a fundo o lado humano da pessoa em sua subjetividade. Nesse sentido, creio que “encaixar” um indivíduo dentro das teorias é algo complexo, ainda mais, acrescentado o fato de ser um adulto. O desenvolvimento em bebês e crianças é uma “explosão” de crescimento e aprendizagens. O adulto, por sua vez, é um ser que já experienciou muitas coisas, teve muitos contatos, muita relações emdiferentes situações. Pode-se dizer que o adulto “já viveu bastante”, ao ponto que ao longo da sua trajetória moldou o seu ser subjetivo, sua personalidade, suas características, seu modo de pensar e agir a partir das suas relações e experiências sócio-histórico-culturais. Portando, falar sobre o desenvolvimento humano na fase adulta ainda parece complexo demais para ser esmiuçado em conceituações teóricas, visto que, concretamente, cada indivíduo está sujeito a mudanças e transformações constantes. REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS O que é desenvolvimento humano. PNUD Brasil, 2020. Disponível em: <https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/conceitos/o-que-e-desenvolvimento-hu mano.html> Acesso em: 13 de abr. de 2020. OLIVEIRA, Marta Kohl de. Ciclos de vida: algumas questões sobre a psicologia do adulto. Educ. Pesqui., São Paulo , v. 30, n. 2, p. 211-229, ago. 2004 . Disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022004000200002&lng=pt &nrm=iso >. Acesso em 13 abr. 2020. FARINHA, José. Métodos em psicologia do desenvolvimento. Ualg, 2014. Disponível em: < http://w3.ualg.pt/~jfarinha/activ_docente/psi_dsvap/textos/Metodos_PsicDesenvolv_JFarinha. pdf > Acesso em 14 de abr. 2020. DALBEM, Juliana Xavier; DELL'AGLIO, Débora Dalbosco. Teoria do apego: bases conceituais e desenvolvimento dos modelos internos de funcionamento. Arq. bras. psicol., Rio de Janeiro , v. 57, n. 1, p. 12-24, jun. 2005 . Disponível em < http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672005000100003&lng =pt&nrm=iso >. Acesso em 10 abr. 2020. MINUTOS PSIQUICOS. 2018. Qual é o seu estilo de apego: seguro, ansioso ou esquivo? YOUTUBE. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=88WahfvksGs> Acesso em: 30 de mar. 2020. CHIUZI, Rafael Marcus; PEIXOTO, Bruna Ribeiro Gonçalves; FUSARI, Giovanna Lorenzini. Conflito de gerações nas organizações: um fenômeno social interpretado a partir da teoria de Erik Erikson. Temas psicol., Ribeirão Preto , v. 19, n. 2, p. 579-590, dez. 2011. Disponível em < http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2011000200018&ln g=pt&nrm=iso >. Acesso em 10 abr. 2020. SUPERLEITURAS. 2018. As oito etapas do desenvolvimento humano - Erik Erikson. YOUTUBE. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=DC8izMptgaQ> Acesso em 30 mar. 2020. https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/conceitos/o-que-e-desenvolvimento-humano.html https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/conceitos/o-que-e-desenvolvimento-humano.html http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022004000200002&lng=pt&nrm=iso http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022004000200002&lng=pt&nrm=iso http://w3.ualg.pt/~jfarinha/activ_docente/psi_dsvap/textos/Metodos_PsicDesenvolv_JFarinha.pdf http://w3.ualg.pt/~jfarinha/activ_docente/psi_dsvap/textos/Metodos_PsicDesenvolv_JFarinha.pdf http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672005000100003&lng=pt&nrm=iso http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672005000100003&lng=pt&nrm=iso https://www.youtube.com/watch?v=88WahfvksGs http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2011000200018&lng=pt&nrm=iso http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2011000200018&lng=pt&nrm=iso https://www.youtube.com/watch?v=DC8izMptgaQ