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21
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - CEAD
CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA
IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO COTIDIANO ESCOLAR.
 
Autoras
Josieli de Sordi Bonfanti, Liane Karina Bruxel e Simone Marques de Oliveira
FLORIANÓPOLIS
2017
JOSIELI DE SORDI BONFANTI, LIANE KARINA BRUXEL E SIMONE MARQUES DE OLIVEIRA
IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO COTIDIANO ESCOLAR.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Pedagogia a Distância, do Centro de Educação a Distância, da Universidade do Estado de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Pedagogia.
Orientador(a): Marta Correa de Moraes 
FLORIANÓPOLIS
2017
JOSIELI DE SORDI BONFANTI, LIANE KARINA BRUXEL E SIMONE MARQUES DE OLIVEIRA
 IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO COTIDIANO ESCOLAR.
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do título de Licenciado em Pedagogia e aprovado em sua forma final pelo Curso de Pedagogia, do Centro de Educação a Distância, da Universidade do Estado de Santa Catarina.
Orientador(a) : ______________________________________________________
Marta Correa de Moraes
Titulação 
IES de origem
Florianópolis, (24/06/2017)
Ficha Catalográfica (elaborada pela biblioteca Central da UDESC)
 As crianças e os jovens aprendem a lidar com fatos lógicos, mas não sabem lidar com fracassos e falhas. Aprendem a resolver problemas matemáticos, mas não sabem resolver seus conflitos existenciais. São treinados para fazer cálculos e acertá-los, mas a vida é cheia de contradições, as questões emocionais não podem ser calculadas, nem tem conta exata. Viver sem problemas é impossível. O sofrimento nos constrói ou nos destrói. Devemos usar o sofrimento para construir a sabedoria. (AUGUSTO CURY)
AGRADECIMENTOS
 Primeiramente agradeço ao meu grande Mentor maior, que tem em todos os dias e todos os momentos me assistido e iluminado, dando-me sabedoria e direção durante o desenvolvimento deste projeto. 
Agradeço a minha família, pois mesmo estando ausente não deixaram de dar suas contribuições para que caminhasse firme e não caísse diante dos obstáculos. 
Agradeço em especial as minhas filhas Maria Helena e Maria Gabriela e meu esposo Vantuir Vanderlei Mendes. Pois são vocês que me dão as condições necessárias para realização de mais uma etapa da vida e me mostrando também que não importa o tamanho dos nossos obstáculos, mas o tamanho da motivação que temos para superá-los. 
Agradeço também a professora de Estágio Supervisionado Gisele Adriana Maciel Pereira orientadora de Conclusão de curso Marta Correa de Moraes, minha tutora presencial Odete Boldori, e minhas colegas de aula que de alguma forma contribuíram para o meu crescimento intelectual. 
Muito obrigada! É o mínimo que posso dizer a todos que, mesmo indiretamente, contribuíram para a conclusão do curso de Pedagogia e cumprir mais uma etapa da minha vida.
 A todos, muito obrigada!
RESUMO
As metodologias de ensino são muito importantes para as crianças já que na Educação Infantil elas experimentam as melhores e mais novas descobertas. Com o lúdico, a criança desenvolve e melhora suas habilidades e a sua coordenação motora, o que pode acontecer através de brincadeiras, jogos, músicas, entre outros recursos que devem ser explorados pelos professores da Educação Infantil e também dos Anos Iniciais. Para as crianças é maravilhoso aprender brincando e para que o desenvolvimento e o processo de ensino aprendizagem aconteçam de forma prazerosa é necessário que o lúdico esteja presente em todo o processo. A lei dos nove anos constituída pela Lei federal 11.274/2006, promulgada em 6 de fevereiro deste ano. Possibilita a criança um processo de alfabetização e letramento mais amplo, de convívio maior no âmbito escolar e de convivência e aprendizado. Com as mudanças das leis na educação, a criança da educação infantil, que ingressa nos anos iniciais, requer maior responsabilidade por parte dos professores tendo o dever de cuidar e educar. A educação de jovens e adultos é tão importante tanto quanto as demais modalidades da educação. São muitas as pessoas que não tiveram acesso à educação na idade certa e estão cada vez mais procurando as salas de aula. A educação de jovens e adultos deve ser valorizada e garantir aos seus alunos uma educação de qualidade e digna. 
Palavras – chave: Alfabetização - Letramento – Estágio Supervisionado
ABSTRACT
	Teaching methodologies are very important for children since in Early Childhood they try out the best and newest discoveries. In the activities with the playful, the child develops and improves their abilities and their motor coordination that can be through games, games, music, among other methods that can be explored by the teachers of Early Childhood and Early Years. For the children it is wonderful to learn to play and for the development and the process of teaching learning to happen in a pleasurable way it is necessary that the playful be present throughout the process. The law of the nine years allows the child a process of literacy and broader literacy, of greater conviviality with the school environment and of coexistence and learning. With changes in the laws of education, children in early childhood education require more responsibility on the part of children and teachers, since it is no longer just the act of caring, but also of teaching and Development of their skills and competences. Education of young people and adults is as important as the other areas of education. People have not had access to education at the right age, they are increasingly looking for classrooms for various reasons. The education of young people and adults should be valued and guarantee their students a quality and dignified education.
Keywods: Literacy - Literacy - Supervised Internship
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO..................................................................................................
	10
	1
	PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DOCENTE....
	
11
	2
	CONTEXTUALIZAÇÃO DA PRÁXIS PEDAGÓGICA NO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISONADO............................................................
	
15
	2.1
	O PERCURSO DO ESTÁGIO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL....................................................................................
	
16
	2.1.1
	Leitura de contexto e caracterização do campo nos Anos Iniciais................
	16
	2.1.2
	Elaboração e execução do projeto de intervenção docente nos Anos Iniciais................................................................................................................
	
18
	2.1.3
	Análise crítica e reflexiva da práxis pedagógica nos Anos Iniciais.................................................................................................................
	
21
	2.2
	O PERCURSO DO ESTÁGIO EM OUTROS ESPAÇOS EDUCATIVOS.........................................................................................
	
22
	2.2.1
	Leitura de contexto e caracterização do campo em outros espaços educativos..........................................................................................................
	
22
	2.2.2
	Elaboração e proposição do projeto de gestão em outros espaços educativos..........................................................................................................
	
23
	2.2.3
	Análise crítica e reflexiva da práxis pedagógica em outros espaços educativos..........................................................................................................
	
25
	2.3
	O PERCURSO DO ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.....................
	26
	2.3.1
	Leitura de contexto e caracterização do campo na Educação Infantil...........
	26
	2.3.2
	Elaboração e execução do projeto de intervenção docente na Educação Infantil...............................................................................................................28
	2.3.3
	Análise crítica e reflexiva da práxis pedagógica na Educação Infantil..........
	29
	3
	CONTRIBUIÇÕES DOS CAMPOS DE ESTÁGIOS COMO ESPAÇO DE FORMAÇÃO DOCENTE..................................................................
	
30
	CONCLUSÃO..............................................................................................................
	32
	REFERÊNCIAS ..........................................................................................................
	34
INTRODUÇÃO
	
O presente trabalho é resultado das experiências de estágio ocorridas nas disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado I, II, II e IV do Curso de Pedagogia a Distância da UDESC e que aconteceram ao longo da nossa jornada acadêmica.
Apresentamos, portanto, as caracterizações dos campos de estágio na Educação Infantil, Anos Iniciais e Espaço Não-Formal, a Intervenção docente como práxis pedagógica, bem como as análises e reflexões sobre a nossa prática. Os nossos Projetos de Intervenções foram desenvolvidos a partir das observações realizadas, do levantamento de dados, das entrevistas, da análise e leitura de documentos e também de contexto. 
Este é um curso que nos proporcionou muito estudo e aprendizado durante todo o período da formação. Acreditamos que estes ensinamentos foram bastante significativos e serviram para estimular a nossa motivação para realizar uma ação docente ainda mais engajada.
Desta maneira, colocamo-nos na posição de observadores e participantes ativos do processo de ensino e aprendizagem. Trataremos da totalidade de atividades desenvolvidas no decorrer deste período, a saber: estágio de observação e intervenção docente e pesquisas e atividades diversificadas visando nosso embasamento teórico.
Durante o período do Estágio Curricular Supervisionado foi possível ampliar a nossa compreensão acerca dos conhecimentos teóricos aprendidos ao longo da graduação, bem como exercitar os princípios de cidadania e de responsabilidade social. Para que todas as atividades pedagógicas fossem desenvolvidas de forma coerente, foi fundamental a supervisão do professor orientador. O estágio, na maioria das vezes, é o primeiro contato do futuro educador com a realidade escolar, oportunizando compartilhar construções de aprendizagens, bem como a aplicação do conhecimento teórico.
O estágio permite a aproximação entre os (as) graduandos (as)e o campo de atuação do profissional. Permite, ainda, a vivência nas instituições da educação básica, especialmente educação infantil e ensino fundamental.
A teoria e a prática devem andar juntas para aprimorar a nossa formação inicial, sendo que no curso de Pedagogia a Distância da UDESC isso foi possível. Não podemos pensar que o estágio é apenas a parte final do curso, mas um momento importantíssimo da nossa formação.
Devemos planejar todas as nossas atividades a partir de um olhar investigador e de análise para propormos intervenções qualificadas.
1 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DOCENTE
Neste relatório buscamos apresentar as nossas experiências como acadêmica do curso de Graduação em Pedagogia da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) de uma forma que dialogássemos com alguns autores estudados no decorrer da nossa formação. Os quais serviram de subsídios para embasamento teórico do nosso estagio 
 Emília Ferreiro (1991, p.40), acredita que: “as crianças que ainda não estão alfabetizadas podem contribuir com proveito na própria alfabetização e na dos seus companheiros”.
A alfabetização vai da decodificação de códigos é instrumento compreensão dos textos e construção de saberes. Não basta apenas saber ler o indivíduo precisa usar seus saberes na vida, no dia a dia (FERREIRO, 1991, p. 42).
Muitas escolas trabalham com o modelo empirista de alfabetização, sendo este um modelo que prioriza a prática da escrita sem preocupação com o entendimento do sistema alfabético. O aluno aprende as letras e a juntá-las, mas desenvolver uma atividade leitora consciente. 
Segundo Schotten (2006, p.55) a teoria empirista é que mais influencia as representações sobre o que é ensinar, define a aprendizagem como a substituição de respostas erradas por respostas certas.
	O professor precisa ter consciência de que utilizar o modelo empirista pode dificultar a aquisição da aprendizagem e ser apenas uma estratégia de memorização. O docente deve estar preparado teoricamente para se embasar, sua pratica com objetivos claros para o desenvolvimento da criança. O educando precisa compreender o sistema de leitura e escrita o mais importante precisa saber utilizar para seu desenvolvimento como cidadão.
	Piaget (1981) trouxe contribuições para a Pedagogia onde a criança precisa ser levada a buscar o conhecimento e não ganhar tudo pronto. A abordagem construtivista perspectiva o leitor como construtor de seu próprio conhecimento através das informações contidas nos textos (PIAGET, 1981, p.67). Na concepção de Jean Piaget o aluno é um sujeito ativo no processo de aprendizagem e o educador, portanto, não deve dar todas as respostas, mas instigar os alunos a buscá-las. O aluno conseguirá êxito nessa prática quando tiver interesse em aprender e esse é mais um motivo para o professor utilize fontes prazerosas de leitura.
E é muito importante que o educador estimule a curiosidade da criança. 
	O professor sem dúvida é o principal mediador do processo e deve apresentar aos alunos os vários gêneros e utilizações da linguagem escrita, por exemplo: livros de literatura, poemas, notícias, receitas... Conforme assinala Freire (1991, p.43), a sala de aula é o primeiro espaço de contato professor - aluno, aluno -aluno, mas isso não quer dizer que buscar ambientes diferentes não seja importante para a aprendizagem da leitura. Apesar de se privilegiar tais atividades em sala de aula, existem outros locais da escola e, também fora dela, que devem ser utilizados. Quando a leitura se torna prática constante o aluno também fora dela, que devem ser utilizados. Quando a leitura se torna uma prática constante o aluno pode ler onde se sentir mais confortável, concentrado ou instigado. 
	É necessária que o professor crie pontes entre a leitura, à produção de textos a vida de seus alunos e os conteúdos a serem aprendidos. Os alunos terão dessa maneira, a possibilidade de escrever se utilizando dos conteúdos e conceitos escolares aprendidos de modo significativo. O professor deve observar com atenção os métodos de escrita utilizados pelos alunos, mas, sobretudo, a coerência, a coesão e os significados construídos no decorrer e ao final da atividade. Estes textos devem ser escritos e reescritos sempre fazendo uso das aprendizagens adquiridas pelo aluno.
	Outro aspecto importante e que merece destaque diz respeito a possibilidades que as crianças têm de, o ouvir histórias, viajar pelo mundo imaginar o encontro com diversos personagens, fazer parte dos cenários, navegar pelas páginas coloridas dos livros, possibilitando, assim, construir conhecimentos a partir de uma forte correlação com seus cotidianos. A leitura da palavra e do mundo deve ser acessível a todas as crianças e, como professoras, devemos estar atentas, a inclusão dos alunos deficientes ao mundo letrado.
Partindo do conceito de Queiroz e Martins (2002, p. 7), “brincar é uma proposta criativa e recreativa de caráter físico ou mental, desenvolvida espontaneamente, cuja evolução é definida e o final nem sempre previsto”. E o brincar para criança é fundamental, pois e através da imaginação que ele recria, reproduz suas ideias. 
Através da brincadeira a criança se apropria de conhecimentos que possibilitarão sua ação sobre o meio em que se encontra e, nesse momento é obrigada a buscar novas formas de se relacionar com o meio para melhor adaptar-se ao mesmo. A criança passa de um estado de equilíbrio para outro. 
Rossa e Graef (1988, p. 17) sugerem que:
[...] o professor deve organizar os conteúdos partindo da realidade e dos interessesdas crianças. Como coloca a proposta curricular, que o professor deve partir do que o aluno já sabe e deve utilizar a bagagem cultural, levando o aluno a ver como era, como é e como poderá ser o mundo onde ele vive.
	O professor sempre precisa ter um objetivo, não fazer por fazer. E o jogo deve promover a busca para apropriar-se dos conhecimentos. Contudo, o jogo e a brincadeira são ferramentas de aprendizagem, onde a criança ultrapassa o comportamento cotidiano habitual de sua idade, onde ela age como se fosse maior do que é, representando simbolicamente o que mais tarde realizará. Um espaço onde, embora aparente fazer apenas o que mais gosta, aprende a se subordinar às regras das situações que constrói, renunciando à ação impulsiva.
Rossa e Graef (1998),ao discutirem o papel do jogo, referem-se a ele como uma forma espontânea da criança entrar em contato com a realidade. “O jogo é anterior a qualquer construção de cultura, pois através dela se manifestam as forças criadoras do homem”. Descrevem, ainda, que é através do jogo que as crianças integram as várias dimensões da personalidade: afetiva, psicomotora e cognitiva. A criança que brinca e joga é também a criança que age, sente, pensa, aprende e se desenvolve (ROSSA e GRAEF, 1988, p. 9).
Nesta linha pretendemos ainda apresentar os estudos de KISHIMOTO (1996) e LOPES (1999). Para essas autoras a cultura popular, a brincadeira tradicional tem a função de perpetuar a cultura infantil, desenvolver formas de convivência social e permitir o prazer de brincar. Por pertencer à categoria de experiências transmitidas espontaneamente, conforme motivações internas da criança, a brincadeira tradicional infantil garante a presença do lúdico, da situação imaginária.
Muitas destas crianças que não conseguem se escolarizar na idade correta, por vários motivos e acabam ficando desmotivadas a frequentar o ensino regular acabam se evadindo, e com o passar dos anos voltam a procurando o ensino de Jovens e Adultos (EJA) buscando completar sua escolarização.
Ao longo do tempo o segmento de ensino a Jovens e Adultos vem sendo discutido e formulado de forma que os indivíduos possam usufruir de seu direto à educação.
 Por isso, a EJA é uma modalidade de ensino diferenciada e específica, com finalidades e funções peculiares, amparada por lei e voltada para pessoas que não tiveram acesso, por algum motivo, ao ensino regular na idade apropriada. 
A ‘educação de pessoas jovens e adultas’ não nos remete apenas a uma questão de especificidade etária, mas, primordialmente, a uma questão de especificidade cultural. Assim, apesar do recorte por idade (jovens e adultos são, basicamente, ‘não crianças’), esse território da educação não diz respeito a reflexões e ações educativas dirigidas a qualquer jovem ou adulto, mas delimita um determinado grupo de pessoas relativamente homogêneo no interior da diversidade de grupos culturais da sociedade contemporânea (OLIVEIRA, p. 59,1999).
De acordo com o Parecer CNE/CEB nº 11/2000 (Brasil, 2000), que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, a educação deve ser gratuita aos jovens e adultos, o currículo deve ser contextualizado e os professores devem ter formação especifica a EJA-limita o acesso ao Ensino Fundamental e Médio aos jovens com mais de 14 anos e 17 anos respectivamente e, atribuiu três funções para essa modalidade: reparadora, equalizadora e qualificadora.
A função reparadora da EJA significa o direito a uma escola de qualidade, o reconhecimento da igualdade de todo e qualquer ser humano de ter acesso a um bem real, social e simbolicamente importante, por isso, não deve se referir apenas à entrada dos jovens e adultos no âmbito dos direitos civis, pela restauração de um direito a eles negado, bem como, não se pode confundir a noção de reparação com a de suprimento. 
Para tanto, é indispensável um modelo educacional que crie situações pedagógicas satisfatórias para atender às necessidades de aprendizagem específicas de alunos jovens e adultos, como diz o Parecer CNE/CEB nº 4/98: “nada mais significativo e importante para a construção da cidadania do que a compreensão de que a cultura não existiria sem a socialização das conquistas humanas. O sujeito anônimo é, na verdade, o grande artesão dos tecidos da história”.
Por sua vez, a função equalizadora diz respeito à igualdade de oportunidades, que possibilite oferecer aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos espaços da estética e nos canais de participação. Assim, a função da EJA segundo o Parecer CNE/CEB nº 11/2000 Brasil, 2000 (apud ANZORENA; BENEVENUTTI, 2013, p.10) é “[...] uma promessa de efetivar um caminho de desenvolvimento de todas as pessoas, de todas as idades. Nela, adolescentes, jovens, adultos e idosos poderão atualizar conhecimentos, mostrar habilidades, trocar experiências e ter acesso a novas regiões do trabalho e da cultura”.
Por fim, a função qualificadora se refere à educação permanente, que tem como objetivo garantir a atualização de conhecimentos por toda a vida. Mais que uma função, é o próprio sentido da educação de jovens e adultos que esta em jogo (ANZORENA; BENEVENUTTI, 2013). Deve , ainda, ressaltar que os jovens e adultos que buscam a EJA necessitam de estímulos e construção de estratégias para a reversão do quadro de exclusão do quadro vivido por esses indivíduos por esses indivíduos, pois essa modalidade historicamente convive com um alto índice de evasão e as razoes para esse índice ser tão elevado podem ir desde a incompatibilidade entre o horário das aulas e o trabalho ate a metodologia utilizada pelos professores, que muitas vezes não respeita as especificidades desses indivíduos.
[...] a baixa autoestima destes jovens e adultos é um dos pontos mais negativos na história de vida de cada um. A escola, para muitos, não tem sentido, pois já sofrem muito e se sentem excluídos da sociedade, sem perspectivas de vida futura. Alguns se tornam dependentes de drogas ou comerciantes deste produto para sobreviver e terminam na marginalidade ou no mundo do crime; outros abandonam a escola e buscam trabalho para sobreviver de forma digna. (AZEVEDO,apud ANZORENA; BENEVENUTTI, p. 99, 2013).
Diante dessa realidade fica o questionamento: qual é a principal metodologia utilizada pelos profissionais da EJA para que os (as) alunos (as) permaneçam nos bancos escolares, e essa resposta pudemos observar durante o A infantilização no decorrer das aulas ministradas para jovens e adultos perdurou durante muitos anos, muitos professores talvez um pouco despreparados para trabalhar com esse público alvo, acabaram prejudicando a continuação das pessoas na sala de aula. O costume de trabalhar alfabetização se tem com os primeiros anos do ensino fundamental, onde textos e atividades infantis são comumente utilizados, porém com os adultos o processo não pode se dar da mesma forma, afinal, dentro de uma EJA, não existem crianças. O material didático, os textos, as imagens, tecnologias entre outros materiais pedagógicos precisam estar no contexto da vida daquele que está na sala de aula, assim, fica mais fácil trabalhar e despertar interesse nos (as) alunos (as).
Nos momentos passados junto à professora e alunos (as) percebeu-se como é importante trabalhar situações do dia a dia dentro da sala de aula, como isso faz com que a aula se torne mais dinâmica, pois todos conseguem participar de alguma maneira. A professora, por sua vez, consegue ensinar melhor, contribuindo assim para uma aprendizagem de qualidade. Aqui vale ressaltar as palavras de Freire (1966, p. 134) quando afirma que “aprender é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito”.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PRÁXIS PEDAGÓGICA NO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISONADO
Durante o período do estágio supervisionado é possível à aplicação e concretização dos conhecimentosteóricos obtidos durante o curso. É uma oportunidade para os professores em formação exercitarem os princípios de cidadania e de responsabilidade social. Para que todas as atividades pedagógicas sejam desenvolvidas de forma coerente é fundamental a supervisão do (a) professor (a) orientador (a). 
A Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) nos os favorece a inserção na prática educativa e, com isso, abre a possibilidade de muitas aprendizagens e descobertas, sendo um processo dinâmico ofertado em diferentes áreas de atuação do (a) Pedagogo (a). Dessa forma, o (a) acadêmico (a) pode conhecer, compreender e aplicar, na realidade escolhida, a união da teoria com a prática. Por ser um elo entre todas as disciplinas do curso, estágio tem por finalidade inserir o estudante na realidade viva do mercado de trabalho, possibilitando consolidar sua profissionalização através da relação estabelecida entre os diversos saberes aprendidos na graduação. 
O estágio, na maioria das vezes, é o primeiro contato do (a) futuro educador (a) com a realidade escolar, oportunizando compartilhar construções de aprendizagem, bem como a aplicação do aprendizado teórico. 
No estágio é permitido um contato entre o campo de atuação do profissional da Pedagogia e as instituições de educação básica, e especialmente de educação infantil e ensino fundamental, pois é um momento especial da relação teórica e a prática educacional. A teoria e a prática devem andar juntas a fim de aprimorar a nossa formação inicial sendo que no curso da UDESC isso está sendo possível. Não podemos pensar que o estágio é a parte final do curso, e sim o aprimoramento de uma formação realizado ao longo de todo o percurso.
Devemos planejar todas as ações propostas e elas devem articular a teoria e prática, o que exige um olhar investigador, de análise e questionador acerca dos processos de ensino e aprendizagem acompanhados no do estágio.
2.1 O PERCURSO DO ESTÁGIO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
2.1.1 Leitura de contexto e caracterização do campo nos Anos Iniciais
A Escola de Educação Básica Dom Vital, situa-se na Rua 03 de Maio, 250, na cidade de Ponte Serrada SC e é mantida pelo Estado de Santa Catarina, sendo administrada pela Secretaria do Estado do Desenvolvimento Regional (5ª GERD), instituição desempenha as suas funções de acordo com o que fica estabelecido no Projeto Político Pedagógico daquela Secretaria. 
No organograma da escola, encontramos a Diretora Nádia Poletto: a Assessora: Cristiane Sbardella Dallorsolleta: Assistente de Educação: Sandra Mara de Jesus Gabiatti e as Técnicas em Assuntos Pedagógicos: Suzilaine Rech Serezina, Maria Ribak e Claudia Datista Martello. 
A escola de Educação Básica Dom Vital atende alunos (as) distribuídos (as) em turmas de 1º à 9º ano do ensino fundamental, turmas de Ensino Médio, turma de Ensino Médio Inovador e duas turmas de Magistério, com habilitação de series inicial educação infantil, além de 02de salas de recursos, sendo uma videoteca. Os alunos residem no centro, nos bairros e também no interior do nosso município. As turmas são heterogêneas, formadas por alunos (as) de diferentes classes sociais. O recreio é monitorado por 4 ou 5 professores (as) seguindo cronograma. 
O Ensino Fundamental é a segunda etapa da educação básica e dá sequência ao trabalho iniciado na Educação Infantil – ou pelo menos deveria dar. Na turma onde foi realizado o estágio, todas as crianças frequentaram escolas de Educação Infantil. Sendo assim o Ensino Fundamental é obrigatório para crianças e jovens com idade entre 6 e 14 anos. Essa etapa da educação básica deve desenvolver a capacidade de aprendizado do aluno, por meio do domínio da leitura, escrita e do cálculo. Após a conclusão do ciclo o aluno deve ser também capaz de compreender o ambiente natural e social, o sistema político, a tecnologia, as artes e os valores básicos da sociedade e da família.
O Projeto Político Pedagógico da E.E.B. Dom Vital está embasado na Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina, que entende o Homem como um ser histórico que se constrói nas suas relações com o mundo natural e social. Desse processo advém o conhecimento autônomo, crítico e reflexivo. 
A escola De Educação Básica Dom Vital, é estadual e dispõe de um espaço amplo, com quadra de esporte coberta, um ginásio capacitado para a realização de diversos jogos, contém também uma horta orgânica produzida pelos (as) alunos (as) com o auxilio dos (as) professores (as). 
Esse conhecimento implica a constante ressignificação da realidade ao, reconhecer a relação dialógica entre homem e mundo, e é exatamente aí que se desenvolve a capacidade de construção da autonomia como verdadeiro processo de aprendizagem. Nesta perspectiva, a criança e o conhecimento se relacionam através da interação do social e do (a) professor (a), que passa a ter a função de mediador (a) entre o conhecimento historicamente acumulado e o (a) aluno (a). (Proposta Curricular de Santa Catarina, pg.15). A citação acima nos leva a crer que, a nossa ação educativa faz parte de um processo coletivo, que envolve toda a comunidade escolar e deve estar embasada nos seguintes princípios: 
•	A escola terá que ser o veículo de educação crítica, atuante, politizadora, que possibilite ao indivíduo seu crescimento como ser humano e sua integração consciente e atuante na comunidade onde vive; 
•	Através de uma educação de qualidade é necessário, fazer com que a escola seja um espaço de realização e formação dos (as) nossos (as) alunos (as), atendendo as necessidades majoritárias da sociedade; 
O (a) professor (a) deverá sérum (a) agente mediador (a) e orientador (a) do processo político da educação. Para isso, toda a equipe da Unidade Escolar deverá: ter claro que o trabalho participativo dentro da escola não pode ser fragmentado; ter consciência de que a ação educativa deve ser um processo contínuo e participativo, que provoque mudanças na sociedade; a adoção de uma linha de conduta no relacionamento com os (as) alunos (as) que expresse confiabilidade, coerência, segurança e interesse no seu processo e na superação das suas dificuldades; motivar o aluno e a família, mostrando a importância do estudo e da escola para a melhoria das condições de vida, para a participação democrática na vida profissional, política e cultural; acreditar na dignidade do ser humano como pessoa consciente e livre buscando sair do senso comum, não robotizando o (a) educando (a) e ajudando-o a acreditar que a aprendizagem é mais que um produto do ambiente; promover a inclusão da pessoa com deficiência, contribuindo, assim, para a eliminação das barreiras de comunicação, socialização, relacionamento e interação oportunizando a permanência destes (as) alunos (as) no sistema regular de ensino.
2.1.2 Elaboração e execução do projeto de intervenção docente nos Anos Iniciais
Realizamos a elaboração e execução do projeto de intervenção docente, no 1º ano do Ensino Fundamental, na Escola de Educação Básica Dom Vital, com crianças na faixa etária de 06 anos, que ocorreu no período de 10 a 28 de Outubro de 2016. O tema do projeto foi “Necessidade da leitura no processo de ensino – aprendizagem” e demos a ele o título “O desenvolvimento da leitura nos anos iniciais do Ensino Fundamental: a importância de novas estratégias na prática da leitura”.
O tema escolhido é fundamental de ser estudado e trabalhado, pois, é nos anos inicias do Ensino Fundamental que está à base da alfabetização das crianças. É preciso que o (a) professor (a) do ciclo de alfabetização busque estratégias de leitura para motivar as crianças a aprender a ler. Com a observação pudemos conhecer e compreender o andamento da escola, os (as) seus (suas) funcionários (as), as crianças, a professora e atividades diárias turma a qual realizamos o estágio. Durante a observação percebemos que a escola está adaptada para receber seu público alvo, que são alunos (as) desde 1ºano do Ensino Fundamental até o 4º ano do Magistério habilitação de séries iniciais e educação infantil, com uma estrutura,mobiliário e materiais adequados para desenvolver as atividades propostas, conforme o planejamento realizado pelos (as) professores (as).
Nosso projeto de Ação docente foi pensado e planejado de forma a atingir os objetivos para o tema escolhido pela professora, que foi introduzir a sequência didática sobre os animais usando as metodologias de ensino adequadas ao tema de forma lúdica, atrativa, com atividades dinâmicas, criativas e de fácil compreensão para as crianças. Conforme o planejamento, as atividades ocorreram sem contratempos e tudo foi realizado conforme o planejado, os (as) alunos (as) tiveram um bom aproveitamento e entenderam as atividades com facilidade ao realizar as mesmas de forma prazerosa. Sempre que eles tinham alguma dificuldade pediam ajuda para as estagiárias e demonstravam interesse na especialmente quando solicitávamos participação do grupo. Todas as crianças participavam, colaborando e interagindo entre si e com os (as) professores (as). Pudemos observar através das atividades realizadas que os (as) alunos (as) tiveram um bom aproveitamento sobre o conteúdo realizado.
Devido ao processo de ensino ter mudado e onde as crianças começam mais cedo nos anos iniciais do ensino fundamental, sente-se a necessidade de um preparo por parte dos (as) professores (as) e educadores (as) na formação e preparação pedagógica, no planejamento do que é preciso ensinar para que os alunos aprendam isso inclui o brincar, cuidar e educar, criando um ambiente mais lúdico e concreto, com experiências prazerosas e de socialização.
O processo de ensinar-aprender inclui as brincadeiras, a socialização, a troca de experiências, os relatos do que o aluno (a) já tem conhecimento, pois ele já possui uma bagagem esta deve estar aprimorada pela escola. Avaliar o trabalho pedagógico é muito importante, assim como buscar incluir a criança como parte integrante do processo.
A necessidade de motivar os (as) alunos (as) a gostarem de ler nos levou a trabalha nesse projeto com atividades que desenvolvessem a leitura das crianças, principalmente, através dos contos de fadas, que são adorados pelas crianças.
Para que as crianças aprendam os demais conteúdos (ciências, matemática, geografia, história, ensino religioso, etc.) elas precisam saber ler e entender o que estão lendo, para isso precisam ser incentivadas com atividades prazerosas.
A escrita e a leitura são objetos culturais, a criança mesmo antes de alfabetizada tem contato com várias formas de escrita, letreiros, anúncios, jornais, histórias contadas pelos pais, lista de supermercado, rótulos de embalagens, entre outros diversos meios de contato com a língua escrita. Estas formas de conhecimento podem ser aproveitadas em benefício do (a) educando (a). Quando a criança percebe aquilo que ela está aprendendo o processo se torna mais interessante e, por consequência, mais fácil de aprender. Em vista disso tem se pensado em uma alfabetização aliada ao letramento.
O desenvolvimento da leitura nos anos iniciais do Ensino Fundamental é um tema de pesquisa inesgotável. Diversas questões podem ser levantadas sobre como a criança se apropria da leitura ao ingressar na escola. Sabe-se que toda criança é capaz de aprender, principalmente quando são levada em consideração sua potencialidade.
Os alunos (as) chegam à escola com conhecimentos acumulados, e isso irá influenciá-los (as) em seu processo de aprendizagem em diversas brincadeiras, conversas e jogos etc. Portanto, o (a) professor (a) deve trabalhar com o lúdico de forma interativa e prazerosa.
Nosso objetivo geral foi relacionar a importância da leitura nos anos iniciais com as estratégias de ensino, pois, toda criança tem capacidade para essa aprendizagem, sem exclusão.
	Segundo Schotten (2006, p.55) “a teoria empirista que historicamente é a que mais vem influenciando as representações sobre o que é ensinar define a aprendizagem como a substituição de respostas erradas por respostas certas”.
	O professor precisa ter consciência de que utilizar o modelo empirista pode dificultar a aquisição da aprendizagem e ser apenas uma estratégia de memorização, então vai depender de como o agente irá trabalhar. A criança precisa compreender o sistema de leitura e escrita e o mais importante saber utilizar para seu desenvolvimento como cidadão.
E um aspecto positivo é que segundo Piaget “A leitura construtivista entende o leitor como construtor de seu próprio conhecimento através das informações contidas nos textos” (PIAGET, 1981, p.67).
	Na concepção de Jean Piaget o aluno é agente ativo no processo de aprendizagem, não deve se dar a resposta, mas fazê-lo buscá-la. Pensando no aprendizado da leitura, o aluno conseguirá êxito nessa prática quando tiver interesse em aprender, mais um motivo para o professor utilizar fontes prazerosas de leitura.
Apesar de se privilegiar as atividades de leitura e escrita em sala de aula, elas não precisam ater-se a este único ambiente, outros locais da escola e também fora dela devem ser utilizados. Quando a leitura se torna uma prática constante o aluno pode ler onde se sentir mais confortável e concentrado.
	O (a) professor (a) precisa saber trabalhar com suas crianças, escolhendo para isso histórias interessantes, por meio das quais seja possível à criança participar, dar sua opinião, questionar e compreender o que a mesma pretende ensinar, auxiliando no caminho para suas descobertas, com significado e com prazer. 
2.1.3 Análise crítica e reflexiva da práxis pedagógica nos Anos Iniciais
Com a elaboração e execução do projeto de intervenção docente nos Anos iniciais pudemos adquirir uma experiência única e prazerosa, com uma interação e socialização com os (as) alunos (as), professores (as) e toda a equipe pedagógica da escola, foram muito importantes à execução das nossas ações nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, pois isso irá contribuir muito para nossa atuação como profissionais da educação.
As atividades realizadas foram todas bem desenvolvidas e conseguimos alcançar nossos objetivos dentro do planejamento realizado, pois os (as) alunos (as) entenderam com facilidade as atividades propostas e adquiriram um grande conhecimento.
 A maior dificuldade encontrada foi com (as) salas cheias de alunos. Eles estavam um pouco agitados e alguns realizavam as atividades com muita rapidez Isso fez com que, precisássemos estar preparadas com atividades interessantes e prazerosas.
Todos participavam das atividades em grupos e individuais, interagindo com os (as) colegas e professores (as). As crianças demonstraram interesse, curiosidade e prazer em aprender os conteúdos propostos. Nós pudemos aplicar o planejamento de uma forma criativa, dinâmica e com facilidade. 
A Educação exerce um papel fundamental na vida das crianças, pois hoje na vida corrida que o capitalismo nos impõe, as crianças estão cada vez mais cedo nas instituições de ensino e é onde passam o maior tempo de sua infância. Por isso, há uma grande necessidade de formação profissional preparada e comprometida com essa fase tão importante da nossa vida. 
O estágio curricular é uma disciplina que permeia o Curso de formação de Educadores e tem como objetivo superar a visão fragmentada do antigo estágio, que se resumia na observação, participação e regência, dificultando assim o conhecimento da realidade escolar. Realizar este estágio fez com que adquiríssemos consciência de que o ser humano tem um enorme potencial e que muito do seu desenvolvimento fundamenta-se pela capacidade de compreensão do mundo, portanto, tornando-se necessário uma escola que aposte nas possibilidades de seus educandos, que amplie sua percepção do mundo. 
 Nesse sentido nosso estágio desenvolveu-se de forma participativa nas atividades, buscamos nos instrumentalizar na teoria, na observação e na prática docente contribuindo com o fazer pedagógico da escola considerando que a escola é um todo inserido numa sociedade onde vivem pais, professores e alunos. 
 Compreendemos que a formação do professor no Curso de Pedagogia é simplesmente o primeiro momento,pois ser professor é estar em constante estudo e atualização profissional, assim nosso estágio foi muito proveitoso e nos deu embasamento propício para atuarmos como futuros professores.
Ao concluir o Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Pedagogia da UDESC, percebemos que o estágio é a base que nós, como futuros professores precisamos para conviver com a realidade escolar, sendo assim os estágios de observação são de extrema relevância para a formação do docente. E esse contato direto com o futuro ambiente de trabalho possibilita ao futuro professor, a integração entre os conhecimentos acadêmicos e a prática docente. Além de familiarizar-se com os principais problemas enfrentados por alunos, professores e funcionários. E por fim, consideramos que os estágios foram experiências muito enriquecedoras e contribuíram de forma significativa para a nossa formação.
2.2 O PERCURSO DO ESTÁGIO EM OUTROS ESPAÇOS EDUCATIVOS
2.2.1 Leitura de contexto e caracterização do campo em outros espaços educativos
O núcleo Avançado de Ensino Supletivo- NAES de Ponte Serrada, SC, situa-se na Rua Julio Coletti, s/nº Bairro Berté, telefone (49) 34350037, criado em 12.03.98 pela portaria nº 207 – SE através do Convenio Nº 10424/98.
Neste período do desenvolvimento do estágio, pode-se observar que as salas de aula são compostas por 25 a 28 alunos com idade de 18 a 65 anos. No período noturno na escola estagiada atende as séries iniciais e séries finais do Ensino Fundamental. Segundo a pedagoga o aluno vai desenvolvendo seus valores, suas ideias, construindo uma visão de mundo e de si mesmo. Nesta perspectiva, a sala de aula prioriza ações lógicas, que visa tornar o aluno um agente participativo e intelectual. 
Pode-se perceber que a professora atua de forma contextualizada favorecendo aos alunos avançarem nos estudos, cujos recursos se diversificam. E, concebe o ensino como uma disciplina igual as demais, podendo ser melhorada nos aspectos estruturais ao ser adaptado a realidade dos alunos. 
Durante o Estágio Curricular Supervisionado em conversa com a pedagoga pôde-se observar que a educação é concebida como processo em construção, onde alunos e professores se tornam companheiros do conhecimento. Havendo assim a necessidade de uma relação agradável entre alunos e professores, pois, ampliam as oportunidades de aprendizagem, tornando a sala de aula um local agradável.
Visando assim a melhoria no processo educativo busca estabelecer uma relação agradável, cuja participação ocorre de forma democrática no processo educativo em busca da oferecer um ensino de qualidade a população. Hoje o NAES busca encontrar formas e ações viáveis para enfrentar concretamente a questão da educação do trabalhador que é cidadão, aproveitando as contradições que o processo pedagógico capitalista apresenta e tenta romper o seu círculo de dominação, pois é uma política de maior relevância a ser assumida coletivamente pelos trabalhadores e pelos intelectuais comprometidos com esses interesses. A escola oferece ao estudante condições para que possa assumir o direito à cidadania em uma sociedade que se constrói a partir de decisões coletivas, amparadas pelas instituições estabelecidas. Busca transformar o homem em agente educador e agente transformador do processo.
2.2.2 Elaboração e proposição do projeto de gestão em outros espaços educativos
A história da educação brasileira apresenta um marco importante, diz respeito aos programas que visam oportunizar possibilidades de reingresso ou mesmo ingresso aos bancos escolares a todos que não o fizeram em idade própria. Essa educação de Jovens e Adultos é reconhecida com maior visibilidade a partir da Constituição de 1988, reconhecida como Constituição Cidadã, da LDB nº 5.692/71.
Nos dias de hoje essa modalidade de ensino está sendo tratada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9394/96, como direito subjetivo e aplicável a qualquer outra modalidade educativa, embora tenha sido tratada sem importância por muito tempo. 
A EJA representa uma possibilidade de efetivar um caminho de desenvolvimento a todas as pessoas, de todas as idades, permitindo que jovens e adultos atualizem seus conhecimentos, mostrem habilidades, troquem experiências e tenham acesso às novas formas de trabalho e cultura (UNESCO apud LIONCIO, 2009).
Porém, nessa atenção especial voltada aos jovens e adultos, que por alguma razão estiveram ausentes dos bancos escolares por um longo tempo, há uma importante consideração a se fazer que seja o reconhecimento deste jovem como um sujeito, cuja história não é a mesma de outros jovens de sua faixa etária. 
Entende-se que a saída do aluno da escola muitas vezes não se trata de um ato voluntário, mas uma imposição sofrida pelo estudante, muitos são os fatores que podem proporcionar este abandono, entre os quais, dificuldade de aprendizagem, falta de motivação para aprender, necessidade ou escolha de optar por trabalhar, trabalho infantil, gravidez precoce, dependentes de drogas, bem como, aqueles que não tiveram nem mesmo a oportunidade de frequentar uma escola.
Quando retornam á escola esses jovens e adultos muitas vezes sofrem vários impactos que a vivência de escolarização tardia gera em suas vidas, levando-os à evasão na EJA. Portanto, na concepção de Freire (1996), construir uma educação de Jovens e Adultos que produza processos pedagógicos, considerando quem são os sujeitos, implica pensar sobre as possibilidades de transformar a escola que os atende em uma instituição aberta, que valorize os interesses, conhecimentos e expectativas; que favoreça a participação, que os respeite como cidadãos e não somente como objeto de aprendizagem.
Pensando acerca dessa problemática, o presente estudo tem como tema estudar os métodos de ensino aprendizagem do EJA. Sabedores que a teoria sempre se diverge em alguns pontos quando o assunto é colocado em prática, pensamos buscar dados em uma instituição que faz esse tipo de trabalho, um Centro de Educação de Jovens e Adultos, com a intenção de enriquecer a descrição do tema.
O tema escolhido para trabalhar no espaço não formal foi: Métodos de ensino aprendizagem, onde temos como objetivo geral, bem como, investigar quais são as metodologias que os professores atuantes utilizam para fazer com que a alfabetização adulta torne-se prazerosa e de bons resultados. 
Elaboramos o planejamento do projeto onde foi exposta a instituição educacional, onde fizemos a execução do mesmo, tendo como proposta de ação o seguinte:
Segundo Gil (2010) a pesquisa é definida de acordo com a área de conhecimento que se pretende aprofundar, a finalidade, o nível de explicação e os métodos dotados.
Para desenvolver essa prática será utilizada a tipologia de observação. De acordo com Tafner e Silva (2012, p. 37) a prática “contribui para a solução de problemas detectados, tornando visível a aplicabilidade de determinado conteúdo e estabelecendo uma reciprocidade entre os conhecimentos teóricos e práticos apreendidos nas disciplinas”. 
A investigação dos dados foi feita por meio de uma observação, onde se primou em identificar os métodos de ensino do professor atuante, assim como perceber como os alunos se comportam em sala de aula, aproveitando, pudemos também conhecer melhor o funcionamento e a estrutura de um Centro de Educação de Jovens e Adultos, e como se dá o processo de ensino aprendizagem. 
Com o intuito de proporcionar um texto embasado em fatos reais, optamos nos prender em dados coletados em uma instituição visitada, além de compará-los com as pesquisas bibliográficas.
2.2.3 Análise reflexiva da elaboração e proposição do projeto de gestão em outros espaços educativos
O processo de ensino e aprendizagem para a alfabetização é de suma importância, pois para uma educação de qualidade é necessário que todos estejam empenhados e preparados para que a alfabetização e letramento de jovens e adultos aconteçam de uma forma lúdica, prazerosa e criativa. 
Ao realizar o Estágio Curricular Supervisionado no NAES foi possível ver e estudar o real objetivoda instituição que é a garantia de oferta da Educação Básica para os Jovens e Adultos na Rede Pública Estadual de Ensino, que vise uma formação crítica e emancipadora para conquista da cidadania por meio do acesso aos diferentes saberes, assegurando:
 − Formação humanista e inclusiva que garanta o desenvolvimento afetivo, intelectual, social, cultural e político dos alunos numa perspectiva de conquista da cidadania; 
− Garantia aos alunos do NAES um Ensino de qualidade e que atenda às características do/a educando/a respeitando sua disponibilidade de tempo e condições sócios culturais;
 − Comprometer-se enquanto modalidade educacional com a formação de cidadãos democráticos, mediante o ensino dos direitos humanos, o incentivo a participação social ativa e crítica, a erradicação de preconceitos culturais e discriminação, por meio de uma educação intercultural; 
− Garantir uma cultura de questionamentos nos espaços educacionais, contando com o mecanismo de reconhecimento da validade da experiência dos alunos; 
− Priorizar ações educativas específicas que oportunizem o acesso, a permanência e o êxito dos alunos no espaço escolar; 
− Sensibilizar e conscientizar a comunidade escolar no sentido de reconhecer que as pessoas com dificuldades de aprendizagem, possuem um potencial diferenciado e que todos são capazes de enfrentar desafios e superá-los, de acordo com o próprio ritmo.
O professor que trabalha com a Educação de Jovens e Adultos, não tem apenas o dever de organizar os conteúdos, chegar à sala e expor para aquelas pessoas que estão ali, cheios medos e expectativas, os assuntos referentes a cada disciplina. A EJA necessita de adaptações para a realidade dos jovens e adultos, estes, que provavelmente já sofreram muito na sociedade e que está ali para tentar mudar o seu futuro.
A bagagem trazida por essas pessoas no convívio escolar é muito singular, cada uma vai aprender de um jeito, no seu tempo, fazendo associações que se tornem mais fáceis de gravar, e o professor está ali para facilitar o entendimento de cada uma, adaptando o material, e procurando infantilizando os temas e os alunos.
Profissionais que trabalham nessa área, em algumas situações podem se sentir um pouco inibidos em fazer seu trabalho, afinal, ter uma turma de pessoas já adultas, com experiência de vida, é muito diferente de uma sala de aula com crianças, que ainda tem uma imensidão de coisas para aprender. Mas, apesar das dificuldades, o trabalho que é realizado na instituição observada é maravilhoso, percebe-se no brilho do olhar das pessoas que estão ali, e a satisfação, cada passo conquistado é uma vitória.
Acreditamos que muitos foram os avanços no que diz respeito à alfabetização de jovens e adultos, ao longo dos anos, e hoje é muito mais simples concluir o ensino básico. Algumas coisas ainda podem ser melhoradas, como talvez a qualificação do profissional que atua nessas instituições, ou os espaços físicos; apesar disso estamos dando cada vez mais passos largos para um país mais letrado. 
2.3 O PERCURSO DO ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
2.3.1 Leitura de contexto e caracterização do campo na Educação Infantil
O princípio básico deste trabalho teve como objetivo mostrar que o importante não é a busca por fundamentos desconhecidos, mas sim, aperfeiçoar o que já se tem como proposta, ou seja, que se faça valer na prática verdadeiramente as leis da educação e a proposta pedagógica da escola. 
A educação infantil atende as crianças de zero a seis anos de idade, esta etapa é muito importante para as crianças em seu início de desenvolvimento, tornando-se um direito a sua permanência em creches e pré-escolas, pois os (as) cuidadores (as) necessitam trabalhar para o sustento de seus filhos. Ao longo do tempo a educação vem aprimorando seus conhecimentos diante dos modelos pedagógicos, visando um melhor método de ensino atento às diversas necessidades sociais e econômicas dos alunos. A Educação Infantil busca atender em tempo integral com estruturas, métodos e professores capacitados.
Neste capítulo apresentaremos uma síntese da intervenção docente realizada no Centro de Educação Infantil Tereza Ferronatto Fávero, na turma do Maternal II, que atende 20. O CEI está localizado em Ponte Serrada, no Bairro Berté, Rua Ari Rossi S/N. Por ser uma escola pequena, seu espaço é organizado de forma que os alunos desfrutem de maneira produtiva do seu aprendizado. A escola se localiza no meio comercial contendo alunos de várias classes sociais, ao redor da escola o espaço é pequeno, pois falta lugar para as crianças realizarem as atividades ao ar livre como, por exemplo: a educação física.
O CEI Tereza Ferronatto Fávero atende atualmente 80 crianças de 04 meses a quatro anos de idade, e tem um quadro com 13 funcionários.
Com base na LDB 9.394/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e no Plano Municipal de Educação – Eixo Temático Educação Infantil, construímos a nossa proposta de intervenção no CEI.
O Projeto Político Pedagógico da instituição é o fruto de uma construção coletiva forjada pela comunidade escolar que junta, reflete, analisa, questiona e definido os rumos e as prioridades.
A escola visa oportunizar uma maior interação entre as crianças, desenvolvendo atividades que contribuam e instiguem a curiosidade das crianças, estimulando-as em todos os aspectos: cognitivo, preceptivo-motor e afetivo. Objetiva, com isso, dar possibilidades de desenvolvimento amplo, tornando-as cidadãs capazes de interagir na sociedade.
Nesse sentido, a instituição de educação infantil tem papel fundamental na vida das crianças. Compete a toda equipe pedagógica propiciar um ambiente acolhedor onde às crianças sintam-se protegidas, estimuladas e desafiadas a aprender. 
 Cabe à Educação Infantil cumprir de forma competente a sua função social e que a passagem por ela resulte na apropriação de conhecimentos e habilidades significativas não só para participar da sociedade, mas ser atuante e determinante no processo de transformação.
O Centro de Educação Infantil escolhido para a realização do estágio se destaca pelas atividades bem planejadas, que possibilitam o desenvolvimento das crianças, integrando as atividades pedagógicas com a realidade das mesmas tornando, assim, um desenvolvimento mais significativo na aprendizagem.
O Projeto Político Pedagógico do CEI traz o compromisso político juntamente com a competência técnica e pedagógica dos educadores, fazendo com que as crianças desenvolvam suas capacidades de maneira cognitiva.
A educação tem por função criar condições para um bom desenvolvimento de todas as crianças. Para que o PPP ganhe vida é preciso uma atuação dos profissionais do CEI que envolva capacidade de ordem física, afetiva, ética, estética, relação interpessoal e inserção social.
2.3.2 Elaboração e execução do projeto de intervenção docente na Educação Infantil 
A nossa pesquisa – ação envolveu a turma do Maternal II, do Centro de Educação Infantil Tereza Ferronatto Fávero localizada em Ponte Serrada, no Bairro Berté, Rua Ari Rossi S/N. Nosso objetivo era promover atividades, jogos e brincadeiras que desenvolvessem o interesse das crianças e auxiliassem na expressão da criatividade de cada um, tendo como tema: O lúdico na Educação Infantil e o título: Jogos nas Salas de Aula.
A prática docente requer uma relação muito próxima entre as crianças e o professor. Na elaboração e execução do projeto de intervenção docente na Educação Infantil pudemos perceber a importância de se trabalhar com metodologias no processo de desenvolvimento da criança na Educação Infantil, pois é através de atividades lúdicas e criativas que a criança desenvolve suas mais variadas habilidades, como, andar, correr, falar, cantar, dançar, etc.O lúdico deve estar sempre presente nas atividades realizadas no dia a dia das crianças nas creches, pois muitas delas ficam nas escolas o dia todo devido à necessidade dos pais que precisam trabalhar. As atividades lúdicas e criativas são muito importantes. As histórias contadas, músicas, brincadeiras e jogosestimulam a imaginação das crianças, levando-as a um mundo de magia.
O professor deve também planejar seus conteúdos e estar atento às diversidades que existem nas salas de aulas, nas dificuldades de cada criança. Planejar faz parte da docência e é imprescindível na Educação Infantil.
O professor deve estar preparado para atender todas as necessidades das crianças, cada uma em sua faixa etária, e buscar sempre novos conhecimentos para aprimorar os saberes já existentes. Vivemos em um mundo de constantes mudanças e o professor deve acompanhar, porque as crianças têm uma bagagem enorme de conhecimentos, e o dever dos professores é aprimorar e melhorar os conhecimentos já existentes, para que a criança tenha um pleno desenvolvimento do seu processo de ensino e aprendizagem.
Nesse sentido, nosso estágio desenvolveu-se de forma participativa. Dessa forma, buscamos nos instrumentalizar na teoria, contribuindo com o fazer pedagógico da escola.
 . Consideramos nosso estágio muito proveitoso, pois nos proporcionou um maior embasamento para atuarmos como futuros professores.
No estágio conseguimos entender o que se passam na Educação Infantil, as crianças proporcionaram instantes, momentos e horas de muito aprendizado e amor.
Assim passaram-se algumas de nossas experiências. A convivência era de imensa gratificação, onde pediam para que repetíssemos tais brincadeiras, envolvendo o lúdico. Portanto com amor em comum, concluímos com atividades de interação com a dança da cadeira. Já apresentavam facilidade, mesmo aqueles que tinham certa dificuldade. Eles se dedicaram e consequentemente obtivemos bons resultados. 
.
2.3.3 Análise crítica e reflexiva da práxis pedagógica na Educação Infantil
No desenvolver do nosso projeto de intervenção docente pudemos perceber a importância de se trabalhar com metodologias no processo de desenvolvimento da criança na Educação Infantil, pois é através de atividades lúdicas e criativas que a criança desenvolve suas mais variadas habilidades, como, andar, correr, falar, cantar, dançar, etc.
Sendo assim, a creche ou pré-escola tem um papel muito importante para o desenvolvimento das crianças, pois permite que aprendam brincando.
O brincar é necessário para o pleno desenvolvimento de uma criança, á adaptação de bebês e crianças pequenas na creche ou pré-escola é um processo que merece especial atenção. Além disso, no brincar, a criança vive diferentes papéis e pode representar ativamente as suas vivências.
Dessa forma, é preciso avaliar a interação direta dos pais e professores no brincar com a criança, pois o brincar proporciona a confiança e o domínio das atividades lúdicas de tal forma que o prazer imediato que a criança sente no brincar, se estenda e se transforme em prazer de viver.
Verifica-se então, a necessidade de uma visualização e exploração maior das brincadeiras no contexto escolar e familiar, para que se compreenda melhor a complexa dinâmica de se educar crianças. As brincadeiras ocupam um papel importante dentro do mundo das práticas educativas, demonstram e desempenham a função principal nas relações entre as famílias. Esse brincar é essencial para a vida da criança, pois estabelece uma conexão entre o mundo imaginário e o mundo real.
É um processo necessário, para que a criança possa aprender a lidar com as situações presentes na família, na escola, com os amigos, aprimorando as relações pessoais, com ela e com os outros.
Devemos atentar para a importância e o significado do brincar no processo do desenvolvimento emocional da criança reconhecendo e proporcionando mudanças de comportamento fazendo surgir novas formas de respostas e de ação às solicitações do meio em que as crianças vivem, pois ao se relacionarem, aprendem a conviver com seus pares. Frente a este cenário, fica evidente que precisam construir um solido do brincar para crianças pequenas e desenvolver habilidades que as capacitem abrir espaço e o poderem priorizar o brincar. 
3 CONTRIBUIÇÕES DOS CAMPOS DE ESTÁGIOS COMO ESPAÇO DE FORMAÇÃO DOCENTE	
Encerrando nosso Estágio Curricular Supervisionado percebemos a relevância desta caminhada para aquela que irá ocorrer a partir da entrega deste documento. Com todo embasamento teórico que tivemos durante o curso, nos deparamos com momentos de frustrações e alegrias, como em qualquer outra área, mas é agora que percebemos que a graduação terminou e podemos analisar toda a caminhada que tivemos durante este processo de formação de 4 anos.
 Com tudo isto é que vislumbramos muitas inquietudes e somente a prática em consonância com a teoria poderá nos oferecer respaldo para enfrentá-las. Sabemos o quanto é importante à teoria como também a prática, mas compreendemos que nenhuma delas é tão importante quanto às duas juntas. 
Aprendemos a observar os educandos de maneira ampla não somente como crianças que freqüentam a escola, mas analisar toda a sua trajetória de vida. Tarefa essa desafiadora, pois implica no conhecimento e esforço de compreender e entender o outro, com as suas dificuldades e facilidades. 
Ao elaborar o nosso projeto de intervenção docente, por vezes ficou evidente o medo de assumir uma classe por algumas tardes, sentimento que logo passou depois de percebermos a afinidade, o carinho e o interesse que a turma de crianças nos oferecia. 
 Sabemos que o que realizamos faz parte da nossa formação, porém, temos a consciência de que isto não é o fim, mas apenas um degrau de nossa longa escada.
	O contato direto com o futuro ambiente de trabalho possibilita a integração entre os conhecimentos acadêmicos e a prática docente. Além de permitir familiarizar-se com os principais problemas enfrentados por alunos, professores e funcionários.
Depois de realizarmos este estágio fez com que adquiríssemos consciência de que o ser humano tem um enorme potencial e que muito do seu desenvolvimento fundamenta-se na capacidade de compreensão do mundo, portanto, torna-se necessário uma escola que aposte nas possibilidades de seus educando, que amplie suas percepções de mundo. 
O nosso estágio se desenvolveu de forma participativa. Nós buscamos nos instrumentalizar na teoria e na observação, contribuindo com o fazer pedagógico. 
 Compreendemos, através da realização de estudos, que a graduação em Pedagogia é simplesmente o primeiro momento de uma formação que exige de nós constante estudo e atualização profissional.
.
CONCLUSÃO
Com a realização do Estágio Curricular Supervisionado pudemos adquirir uma experiência única e prazerosa, através da interação e socialização com os alunos, professores e toda a equipe pedagógica da escola, o que contribuiu muito para a nossa atuação como profissionais da educação. As atividades realizadas foram todas bem desenvolvidas e conseguimos alcançar nossos objetivos dentro dos planejamentos realizados.
 Os processos de alfabetização são de suma importância, pois para uma educação de qualidade é necessário que todos estejam engajados e preparados para que a alfabetização e o letramento aconteçam de uma forma prazerosa e criativa, já que as crianças estão vindo pra a escola cada vez mais cedo com a aprovação da Lei nº 11.274 de nove anos do Ensino Fundamental que teve inicio, de 6 de fevereiro de 2006.
Por vezes, as crianças se ficam desmotivadas e sem vontade de aprender e o processo de alfabetização se tornar enfadonho Para que isto não aconteça é necessário que os professores estejam preparados e engajados a ensinar e aprender. Além disso, é preciso estar sempre em busca de novos conhecimentos e metodologias atrativas, criativas e inovadoras, para que o processo de alfabetização e letramento seja cada vez melhor e oportunize uma boa aprendizagem das crianças. 
O estágio foi uma etapa importante, pois possibilitou colocar em prática os conhecimentos teórico-metodológicos adquiridos no decorrer do curso de graduação, nos mais diversos componentes curriculares. Pode-se, assim, afirmar que essa etapa contribuiu para o crescimento e desenvolvimento profissional do professor estagiário, possibilitando a construção de um educadorqualificado, consciente, capaz de promover a mediação do processo ensino e aprendizagem de forma responsável e comprometida.
Com a realização do estágio, teve-se o contato direto com o campo de trabalho, o qual se pretende atuar, sendo que o mesmo proporcionou a construção de novos conhecimentos a partir da interação entre professora, estagiária, alunos e todos os demais envolvidos no processo.
A prática pedagógica necessita ser transformadora, no sentido de instigar os alunos a sempre querer mais, inovar os conhecimentos, com realização de leituras de gêneros variados de maneira dinâmica, contextualizando os textos de diferentes maneiras, instigando os alunos para buscar novas leituras. 
O trabalho realizado com o estágio buscou proporcionar uma prática transformadora, sendo que se alcança o objetivo proposto quando se realiza um trabalho em conjunto com professores, assistentes pedagógicas e alunos, os quais convivem muito tempo em um mesmo espaço, trocando ideias, reformulando outras e construindo, no cotidiano escolar, novos saberes.
Destaca-se, aqui, que nas atividades propostas, todos participavam com entusiasmo, criando hipótese por meio de experiências do cotidiano, bem como a visão de mundo que elas possuem. A imaginação nas atividades era notável, pois se envolveram emocionalmente nas atividades e brincadeiras.
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