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1 www.grancursosonline.com.br
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Complicações no Pós-Operatório III
CENTRO CIRÚRGICO
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COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO III
EMBOLIA PULMONAR
• Embolo de gordura de ar ou de coágulo sanguíneo se desloca através da corrente 
sanguínea até o ramo de um vaso pulmonar (artéria e veias pulmonares) ocasionando 
obstrução parcial ou total.
Obs.: � às vezes, ocorre embolia quando se imobiliza o paciente, principalmente em cirurgias 
ortopédicas, como a prótese de quadril e de joelho.
Manifestações:
• Dor aguda no peito (comum na fase aguda);
• Dispneia;
• Diaforese;
• Ansiedade;
• Agitação;
• Alterações de nível de consciência podendo levar à morte.
Ações:
• Prevenção do quadro de TEP;
• Exame físico;
• Realizar exercícios ativos ou passivos (contrações musculares ajudam no retorno
• venoso);
• Utilizar meias compressivas;
• Controlar administração de medicamento (enoxaparina);
• Estimular a deambulação, mudança de decúbito em intervalos regulares.
COMPLICAÇÕES URINÁRIAS
• Infecção urinária é geralmente causada por falhas na técnica de sondagem vesical e 
refluxo da urina.
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Complicações no Pós-Operatório III
CENTRO CIRÚRGICO
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Manifestação:
• Hipertermia, disúria e alterações nas características da urina.
Ações:
• Higiene íntima adequada do cliente, bem como técnica asséptica na passagem da 
sonda e sempre utilizar extensões, conectores e coletores esterilizados com sistema 
fechado de drenagem.
Retenção urinária → efeito da anestesia, dor, pinçamento da sonda.
Obs.: � o paciente tem febre e dor ao urinar quando tem infecção urinária. A sonda estará 
fixada na região baixa do abdômen.
Ações
• Medicar o paciente contra a dor;
• Mudar de posição (se não houver contraindicação);
• Avaliar a presença de dobraduras e grumos nas extensões das sondas e drenos nas 
proximidades da bexiga.
Ações POI:
• Monitorar a diurese e o volume;
• Avaliar pelve do paciente e realizar bladderscan;
• Realizar sondagem de alívio, se necessário.
A própria dor ajuda a reter a urina, por isso se receita medicamentos para dor.
Recomenda-se evitar a sondagem, fazer técnicas comportamentais (compressa morna, 
tentar levantar o paciente da cama, ligar a torneira).
A partir disso, parte-se para o monitoramento com o bladderscan, quando disponível.
5m
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Complicações no Pós-Operatório III
CENTRO CIRÚRGICO
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COMPLICAÇÕES GASTRINTESTINAIS
Náuseas e vômito
Os efeitos colaterais dos anestésicos e a diminuição do peristaltismo ocasionam distensão 
abdominal, acúmulo de líquidos e restos alimentares no trato digestório; em consequência, o 
cliente pode apresentar náuseas e vômito.
Ações:
• Pacientes sem sonda nasogástrica devem ser colocados em decúbito lateral ou com 
a cabeça lateralizada para facilitar a drenagem do vômito pela boca.
• Pacientes com sonda nasogástrica, abrir a sonda e, mantendo-a aberta, proceder à 
aspiração para esvaziar a cavidade gástrica.
Ações POI:
• Fornecer dieta de prova e depois dieta leve;
• Administrar antiemético.
Obs.: � o plasil endovenoso foi contraindicado, desaconselhado, então são mais usados 
dramin e zofran.
Constipação intestinal
Diminuição do peristaltismo provocada pelo efeito colateral do anestésico, imobilidade 
prolongada no leito, quadro inflamatório, exposição e manipulação do intestino durante as 
cirurgias abdominais e o medo da dor. Como resultado, ocorre retenção de fezes acompa-
nhada ou não de dor, desconforto abdominal e flatulência.
Ações:
• Movimentação no leito, deambulação precoce, ingestão de líquidos e aceitação 
de alimentos ricos em fibras. A aplicação de calor na região abdominal e a orientação, 
ao paciente, para que degluta menos ar ao beber ou ingerir alimentos pode ajudar no 
retorno do movimento peristáltico e diminuir o acúmulo de gases;
• Promover sua privacidade para que possa eliminar os gases;
• Evitar opióides em excesso;
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Complicações no Pós-Operatório III
CENTRO CIRÚRGICO
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• Administrar medicações laxantes ou antiflatulentos.
Cirurgias do trato intestinal favorecem constipação intestinal. Além do uso de opióide, há 
a questão da imobilização no leito que colabora para a constipação. Existem medicamentos 
como o óleo mineral que ajudam a melhorar a constipação.
Cada paciente tem um tratamento para essa constipação.
Sede
• Provocada pela ação inibidora da atropina, perdas sanguíneas e de líquidos pela cavi-
dade exposta durante o ato operatório, sudorese e hipertermia.
Ações
• A equipe de enfermagem deve observar a presença de sinais de desidratação (altera-
ção no turgor da pele e da PA e diminuição da diurese), manter a hidratação por via oral 
e, nos clientes impossibilitados de hidratar-se por via oral, umidificar os lábios e a boca, 
realizar higiene oral e manter hidratação endovenosa.
COMPLICAÇÕES VASCULARES
Hemorragia
• Primária: se relaciona com o processo cirúrgico.
• Intermediária: primeiras 12 horas de pós-operatório.
• Secundária: até 24 horas após a cirurgia.
• Interna: se faz para o interior de uma cavidade.
• Externa: a localização do sangramento é visível, o sangue se exterioriza.
Manifestações: Taquicardia, taquipneia, cianose de extremidade, hipotensão e choque.
Obs.: � a hemorragia externa será percebida pelo curativo e pode gerar um débito maior no 
dreno. O que mostra que a hemorragia está intensa é uma descompensação hemo-
dinâmica.
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Complicações no Pós-Operatório III
CENTRO CIRÚRGICO
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Ações – Hemorragia
• Controlar SSVV e saturação de O2;
• Posicionamento adequado de acordo com possibilidade;
• Supressão do sangramento (compressão dos vasos ou tecidos quando possível);
• Cateterismo vesical para monitorar DU;
• Administrar medicamentos e soluções incluindo hemoderivados;
• Coleta e amostra de exames (Hb, Ht).
Choque
• Estado de inadequação circulatória grave (condições orgânicas e fisiológicas que 
impossibilitam a manutenção do débito cardíaco capaz de atender às necessidades 
metabólicas do organismo).
• Choque hipovolêmico: relacionado a grande hemorragia;
• Choque séptico: Infecção;
• Choque Cardiogênico: insuficiência cardíaca;
• Choque neurogênico: alterações neurológicas e vasodilatação periférica;
• Choque anafilático: alergia a medicações.
O choque é uma complicação de maior gravidade, não é qualquer sangramento que gera 
um choque. Somente grandes sangramentos.
O choque séptico ocorre quando a infecção demanda alterações hemodinâmicas.
Pacientes idosos correm mais risco de sofrer choque cardiogênico. A força cardíaca fica 
prejudicada.
O neurogênico é mais raro, pois acontece com pacientes com lesão medular.
Manifestações:
• Importante hipotensão arterial, baixo débito cardíaco (exceto no choque séptico);
• Hipoperfusão tecidual importante hipóxia;
• Baixo débito urinário (oligúria);
• Taquicardia (inicial) e bradicardia (achados no choque tardio);
• Pulso filiforme;
• Alterações importantes do nível de consciência.
20m
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Complicações no Pós-Operatório III
CENTRO CIRÚRGICO
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Ações:
• Decúbito dorsal ao nível da cabeça ou pés elevados;
• Permebilidade das vias aéreas;
• Avaliar dinâmica ventilatória;
• Realizar rigoroso balanço hidríco;
• Monitorizar sinais vitais;
• Manter cliente aquecido.
INFECÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA
Presença de secreção purulenta que varia de clara inodora a pus espesso com odor 
fétido, com a presença ounão de necrose nas bordas da ferida.
Prevenção:
• Preparo pré-operatório adequado, utilização de técnicas assépticas, observação dos 
princípios da técnica de curativo e alerta aos sinais que caracterizam a infecção.
• Cuidados com os curativos durante o banho e efetuar a troca sempre que estiverem sujos.
DEISCÊNCIA
Abertura total ou parcial da incisão cirúrgica provocada por infecção, rompimento da 
sutura, distensão abdominal, ascite e estado nutricional precário do cliente.
Ação:
• Curativo conforme necessidade com lavagem ou irrigação do local com solução fisioló-
gica, podendo haver a necessidade de o cliente revisar os pontos cirúrgicos,
Obs.: � todos os curativos com saída de secreções (purulenta, sanguinolenta) devem ser do 
tipo fechado. Nos casos de sangramento, indica-se o curativo compressivo.
Obs.: � a deiscência tem a ver com a ruptura dos pontos da sutura. Às vezes não se faz uma 
deiscência simples, pode-se fazer fístulas, uma comunicação de um órgão com outro 
órgão vizinho.
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Complicações no Pós-Operatório III
CENTRO CIRÚRGICO
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Obs.: � a deiscência não é uma complicação incomum, e pode surgir secundariamente à uma 
infecção. Por isso é necessário um cuidado intenso para evitar complicações locais, 
do próprio sítio cirúrgico.
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Fernanda Andrade Toneto Barboza. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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