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APS PRATICAS DE ENFERMAGEM 2

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Proposta: Uma das habilidades do enfermeiro no que se refere ao processo de trabalho assistir é a realização da coleta de dados, que inclui o exame físico. Nessa trajetória de aprendizado, é necessário o desenvolvimento contínuo das práticas que envolvem o exame físico, a anamnese e a propedêutica clínica, os quais subsidiam a propedêutica em enfermagem, que tem como objetivos: o respaldo à equipe de enfermagem diante da história clínica do paciente, o diagnóstico de enfermagem, a prescrição da assistência, a evolução e as anotações de enfermagem. Esse processo é sistemático e envolve a utilização de uma abordagem organizada para alcançar seu propósito maior – a qualidade dos serviços de enfermagem. 
Assim, a proposta consiste em 
	construir um roteiro para anamnese e exame físico que considere aspectos inerentes do paciente com febre amarela.
Anamnese: Para auxiliar no diagnóstico de FEBRE AMARELA faz-se necessário a investigação de alguns aspectos inerentes tais como:
	Sinais e sintomas (descrição pelo paciente para que possa ser entendido a forma da mesma,queixa atual e duração, para identificar caso suspeito );
	Se viajou/mora ou trabalha em áreas de risco ou com história da doença;
	Comorbidades ou doenças recentes;
	Se uso de medicamento atualmente ou algum tratamento recente;
	Se vacinado ou quando ultima vacinação;
	Idade, peso e altura para auxiliar na classificação de risco;
	Sexo, cor, estado civil, nacionalidade, tipo sanguineo e alergias para fins de identificação.
	Se gravidez no caso das mulheres tendo em vista que a vacina é contra indicada.No entanto, em situações em que o risco da infecção supera os riscos da vacinação, pode ser feita durante a gestação com prévia consultas médica para avaliação de risco benefício.
Exame Físico: Observar Sinais vitais com ênfase na temperatura corporal que é um dos sinais clássicos da febre amarela.A frequência cardíaca é relativamente baixa para o grau de febre (sinal de Faget).
	Cabeça e pescoço
Avaliação do nível de consciência,se sangramentos por nariz ou ouvidos.
Se Cefaleia holocraniana e/ou hemorragias em gengivas,hiperemia conjuntival .
A língua é caracteristicamente vermelha na ponta e nas laterais, com um revestimento branco no centro. Pode haver hepatomegalia dolorosa.
Se vômitos ou hematemese,vertigem.
	Sistema Respiratório
Se tórax simétrico com observação de expansibilidade,com avaliação de auscuta pulmonar.
Se dores nas costas ou dispnéia ou ate mesmo cansaço.
	Abdome
Avaliar a palpação e observar em especial atenção para presença de icterícia(em todo o corpo), grau de hidratação e se dor em regiões próximas aos órgãos geralmente acometidos em uma fase mais grave,com intuito tambem de identificar sinais de hemorragias gástricas ou abdominais.
	Membros
Avaliar perfusão periférica, características da pulsação, se mialgia, astenia ou artralgia principalmente em grandes articulações.
	O aluno também deverá destacar os exames laboratoriais necessários para fins diagnósticos e as alterações esperadas para esse caso.
Exames laboratoriais: utilizando-se métodos virológicos (isolamento do vírus em cultura de tecidos), identificação de antígenos virais e do RNA viral e métodos sorológicos - dosagem de anticorpos específicos pelo método de IgM-ELISA que captura anticorpos IgM em ensaio enzimático ou conversão sorológica em testes de inibição da hemaglutinação.
	Quando o paciente sobrevive, comparam-se os resultados sorológicos das amostras aguda e
convalescente.
	Nos casos fatais em que não se dispõe de sangue para sorologia e a pesquisa de vírus resultou negativa ou prejudicada deve-se procurar antígenos específicos pela técnica de imunohistoquímica em tecidos hepáticos ou evidenciar o genoma viral por RT-PCR do sangue (células e soro) e fígado.
Acompanhamento diário dos seguintes exames: hemograma, plaquetas, fatores de coagulação, sumário de urina e verificação das funções hepática (dosagem das aminotransferases, bilirrubina e gama GT) e renal (dosagem de uréia e creatinina).
Alterações nos exames laboratoriais: No hemograma, nos primeiros dias da doença,
há leucopenia com neutropenia e linfocitose, com valores de 3.000 a 4.000 células por cm3 de sangue.
	Em alguns casos o leucograma exibe 1.000 a 2.000 leucócitos/cm3.
À medida que o quadro progride se acentua a leucopenia, salvo nos casos em que ocorre infecção bacteriana. Aí, há inversão da tendência e o leucograma fornece contagens de 15.000 a 20.000 leucócitos. 
	A série vermelha usualmente se encontra normal, salvo nos casos com sangramento grave em que há queda do hematócrito e da hemoglobina.
	 As plaquetas usualmente se encontram com valores em torno de 50.000/cm3 de sangue, mas podem apresentar valores ainda menores, Nos casos mais graves onde alguns pacientes, mesmo apresentando níveis tão baixos de plaquetas, não sangram e outros com taxas entre 50.000 a 100.000 plaquetas apresentam hemorragias exuberantes, por vezes incoercíveis e responsáveis pelo óbito. Parece que nem sempre a gravidade da hemorragia associa-se ao número de plaquetas, mas aos problemas ligados à ativação do complemento e ao consumo dos fatores de coagulação, indicando que na febre amarela há coagulação intravascular disseminada.
	Diversos fatores de coagulação são consumidos e quando dosados apresentam-se alterados. Os mais consumidos durante a infecção amarílica são a protrombina, o fator VIII e a tromboplastina. Portanto, os tempos de sangria e de coagulação prolongam-se.
Ou seja, a febre amarela evolui com coagulopatia de consumo e coagulação intravascular disseminada como já mencionado acima.
	No sumário de urina se observa presença de bilirrubinúria, hematúria, mas o que mais chama a atenção é a proteinúria,as escórias nitrogenadas se acumulam e os valores séricos de uréia e creatinina aumentam cerca de 5 a 10 vezes os valores normais.
	Não surpreende o encontro de valores de proteína acima de 500mg/100ml de urina. A densidade medida na urina pode estar alterada.
	As aminotransferases sempre apresentam valores muito alterados, podendo atingir 5.000 U/cm3 ou mais. A ALT (TGP) se encontra menos alterada que a AST (TGO), e isso ocorre porque esta última também aumenta em decorrência de alterações musculares (músculos esqueléticos e coração), comuns na febre amarela. 
	A fosfatase alcalina e gama GT também se encontram alteradas, refletindo a grave lesão hepática provocada pelo vírus.
	Se contra-indica, entretanto, o uso de medicamentos que contenham em sua fórmula o ácido acetil-salicílico ou seus derivados pois eles podem agravar os fenômenos hemorrágicos.
FONTE:
	Artigo de Pedro Fernando da Costa Vasconcelos sobre FEBRE AMARELA;
	Artigo da Sociedade Brasileira de Infectologia filiada a Associação Médica Brasileira; (AMB) sobre FEBRE AMARELA.
	Google: 
www.nescon.medicina.ufmg.br 
 portalarquivos2.saude.gov.br 
https://patua.iec.gov.br/bitstream/handle/iec/246/Febre%20Amarela%20%EF%BB%BF.pdf?sequence=1&isAllowed=y 
O número da confirmação do envio é 5232ca90-fd63-439a-b651-bf46962f9bae

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