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Grupos: Conceitos e Teorias

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PROFESSORA: MAYARA SQUEFF
JANOVIK
 
ALUNAS: CARINE FLORES, CARLA
BERNARDES, GABRIELA MARCHEZAN,
RHAISSA VIEIRA 
ULBRA - GRAVATAÍ
2021/1
A compreensão inicial sobre o
que caracteriza um grupo vem
carregada das noções
sociológicas que o define. Este
por ser uma circunstância de
nossa convivência como
sociedade, se constitui como um
fator comum, seguindo nesta
ótica, podemos descrever que
grupos apresentam como
características ser um conjunto
de mais de uma pessoa, ter pelo
menos um objetivo em comum
(algo que lhes motive a estar no
mesmo lugar), que possuem
regras próprias para manter a
ordem e ser uma relação
recorrente, observamos que os
grupos mais comuns são, família,
trabalho, amigos, escolar e
religioso.
A disciplina trás para a
compreensão de “O que é um
grupo?” uma perspectiva mais
ampla e rica em detalhes do que
inicialmente descrevemos em
nossa opinião, que se constituía
pela visão sociológica do termo.
Para tanto, podemos iniciar nosso
aprofundamento utilizando de
conceitos sobre grupos que já
possuímos e então passar a
combinar o principal objeto de
estudo da psicologia, a psique
humana, e como esta torna mais
complexa sua concepção.
Portanto não somente
compreendemos quais são os
grupos, mas também suas
nuances o que lhes fortalece ou
separa, quais características são
importantes para sua
constituição, aspectos subjetivos
que tornam mais rico o seu
estudo, possibilitando que se
possa haver intervenções e
maneiras de agir dentro da
psicologia para as relações
grupais sejam mais saudáveis. A
partir daí viemos a inserir um
novo nicho no posto dos grupos
Os estudos acerca de grupos e
experiências conduzidas para
sua testagem proporcionaram a
comunidade conhecimentos
capazes de modificar e impor
melhorias (ou não) em suas
estruturas, tomamos por exemplo
a experiência em Rosária
produzida por Pichon-Rivière que
ao contar com uma estrutura
heterogênea na composição do
grupo veio a mostrar o quanto
nós como sociedade, podemos
nos beneficiar de uma interação
em grupos com diversidade em
seus membros.
A seguir aprofundamos a
conceitualização a cerca de
grupos através da ótica teórica
desenvolvida por Wilfred Ruprecht
Bion e Pichon-Rivière.
Temos a oportunidade de inserir
a concepção psicológica para o
que se determina grupo, sendo
esta construída pelo trabalho de
diversos estudiosos na área.
mais comuns, sendo este os
grupos terapêuticos.
 A contribuição de Bion para a psicanálise é mais do que um corpo
organizado de teorias psicanalíticas e de teorias da observação
psicanalítica. Além de ter produzido uma teoria sobre o funcionamento da
personalidade, uma teoria sobre o desenvolvimento da personalidade e
uma teoria sobre o trabalho clínico, Bion trouxe as contribuições de Freud e
de Melanie Klein para um registro compatível com a visão científica do
século XX.
 Bion iniciou sua trajetória em terapias grupais durante a segunda guerra
mundial, onde organizou e ministrou grupos na ala reabilitação de
combatentes militares, no hospital de Nothfield.
 Posteriormente, Bion trabalhou na clínica de Tavistock, onde continuou suas
análises grupais com os diversos grupos que ele organizou.
 Com forte influência das teorias freudiana e kleiniana, Bion desenvolveu
seu pensamento teórico a partir dos conceitos e estudos psicanalíticos.
Bion virou referência quando o assunto é processos grupais, ele formulou
diversos conceitos próprios para explicar sua teoria
Ele observou que no campo grupal duas “forças” coexistem: Uma de coesão
e outra de desintegração (do grupo).
 
O processo grupal o local onde os anseios dos integrantes circulavam, e era
se utilizando dos mecanismos de defesa que os sujeitos se contrapunham a
isso, como uma forma de resistência.
O conceito de identificação era algo presente no processo grupal, assim
como a transferência e a contratransferência, sentimentos como amor,
ódio, admiração também são comuns (e necessários) no decorrer do
processo, e esses sentimentos são depositados por (ou pelos) sujeitos que
desempenham os Papéis, através da comunicação, seja verbal ou não
verbal.
O sujeito precisa se sentir pertencente ao grupo para que o mesmo consiga
caminhar em direção ao objetivo.
Esses dois níveis de funcionamento são totalmente opostos mas
coexistem, eles flutuam, interagem e se sobrepõem um ao outro de
acordo com o funcionamento do grupo.
E o outro regido pelo
princípio da fantasia, de
produtos do inconsciente 
(Grupo de Base)
Um regido pelo
princípio da realidade, 
de fatores conscientes
(Grupo de Operativo)
Os grupos estão sempre se movimentando em dois planos
diferentes:
Resistência à Mudança Medos Básicos:
Medo da Pe rda : medo que um p rocesso de mudança p rovoque pe rdas
daqu i l o que j á f o i sed i men tado no se r da pessoa . ans i edade dep ress i va .
Medo do A taque : t emor daqu i l o que es tá po r v i r (desconhec i do) 
 ans i edade pa rano i ca .
O g rupo ope ra t i vo i n teg ra duas d i mensões – reso l ução das d i f i cu l dades do
campo g rupa l , e também daqu i l o que su rge da i nd i v i dua l i dade de cada
membro ;
Ver t i ca l i dade : são as ca rac te r í s t i cas i nd i v i dua i s de cada membro e sua
h i s tó r i a pessoa l ;
Hor i zon ta l i dade : denomi nado r comum do g rupo consc i en te ou
i nconsc i en te .
Verticalidade - Horizontalidade
T raba l ho r e fe ren te ao pe r í odo i n i c i a l de um g rupo – p redomi nam os medos
bás i cos e há mu i ta r es i s t ênc i a à mudança .
Pré-Tarefa:
I nc l u i do i s âmb i tos de ação : 
É o momento de e l abo ração das 4 e tapas da f unção ope ra t i va :
EXP L I C Í TA : ta re fa de t raba l ho - o t raba l ho consc i en te – ap rend i zagem ,
te rapêu t i co , e tc . 
I MP L Í C I TA : e l abo ração dos medos bás i cos - é a mudança que se que r ope ra r
de aco rdo com os ob j e t i vo do g rupo – a e l abo ração dos medos bás i cos
( i ns i gh t) pe rm i te aos pa r t i c i pan tes o abandono das es te reo t i p i as , a
res tau ração de uma rede de comun i cação , uma re l e i t u ra do rea l e uma
adaptação a t i va à r ea l i dade
LOG Í ST I CA : de l i neamen to e Con te x tua l i zação do p rob l ema - Todos os r ecu r sos
u t i l i zados no p l ane j amen to ;
ESTRATÉG I A : como se consegue o r esu l tado espe rado (ob j e t i vo f i na l ) – t ra j e to
necessá r i o ;
TÁT I CA : f o rma de abo rda r o p l ano es t ra tég i co pa ra se consegu i r ê x i t o ;
T ÉCN I CA : p roced i men tos , r eg ras de ap l i cab i l i dade p rá t i ca .
Tarefa:
Tarefa operativa leva a construção de um Projeto;
Planejamento para o futuro;
O grupo é capaz de se propor objetivos que vão além das tarefas iniciais;
Momento em que detecta-se um amadurecimento do grupo;
Momento que também se percebe e se assume que o grupo deve chegar ao fim, pois houve a
conclusão da tarefa
Projeto:
Resolução da Tarefa:
Rupturas dos estereótipos: superação das condutas de resistência, dos dispositivos de
postergação da tarefa, formas de ser que o sujeito utiliza para esconder o seu eu verdadeiro;
Redes de comunicação: existe uma forma distorcida de comunicar-se que o sujeito utiliza quando
está sob estereótipos - a aprendizagem, o insight repara essas redes e o sujeito comunica-se
autenticamente;
Leitura crítica da realidade: a mudança gera uma outra forma de perceber o real, através de
perspectivas críticas e não passivas
Adaptação ativa ao real: adaptação de uma forma ativa e não passiva.
 O ato de observar é um dos meios mais frequentemente utilizados pelo ser humano para conhecer e compreender as pessoas,
as coisas, os acontecimentos e as situações. Observar significa aplicar atentamente os sentidos a um objeto para dele adquirir
um conhecimento claro e preciso. 
 Cada grupo social tem suas particularidades, e quando pensamos em uma intervenção, precisamos considerar isso,avaliando
como o contexto social e cultural desses usuários influenciou seu desenvolvimento humano integral e como isso repercute em
seu cotidiano, já que o sujeito é constituído pelos vínculos e relações sociais que tem durante a vida.
 Na observação participante o observador não está numa posição passiva, ele está inserido naquele contexto/grupo
observado, é preciso que ele se atente para o aspecto ético e para o perfil íntimo das relações sociais, ao lado das tradições e
costumes, o tom e a importância que lhes são atribuídos, as ideias, os motivos e os sentimentos do grupo na compreensão da
totalidade de sua vida, verbalizados por eles próprios, mediante suas categorias de pensamento. Assim, é preciso observar o
conjunto das regras formuladas ou implícitas nas atividades dos componentes de um grupo social. Também é necessário
observar como essas regras são obedecidas ou transgredidas e como ocorrem os sentimentos de amizade, antipatia ou
simpatia que permeiam os membros do grupo
 3 momentos da observação participante: Aproximação ao grupo e estabelecimento de uma relação de confiança; Análise e
coleta de dados e sistematização dessas informações. 
Mapeamento da rede de serviços (de caráter público ou privado) que atuam na comunidade,
para entender como é sua dinâmica de funcionamento, quais os serviços que prestam, onde
prestam e como são ofertados. (Exemplos de serviços: Escolas, UBS, CRAS, CREAS, CAPS, Igreja,
Centro espírita, AA, etc) 
Mapeamento do local onde ocorrem os grupos; visando compreender os motivos da
implementação dos grupos, onde são realizados, qual a população alvo etc.
Mapeamento da população alvo do grupo: Identificar os papéis de cada integrante do grupo
performa, as demandas dos usuários; as singularidades e diferenças de cada um; sua forma de
comunicação; a dinâmica grupal e a forma como eles se posicionam frente ás intervenções,
escutar os discursos dos usuários e hipotetizar sobre seus significados; o relacionamento e
entendimento que eles tem sobre a rede SUS e SUAS e sobre o processo de saúde-doença.
 
 
 
Dispositivo teórico utilizado para orientar o profissional na coleta de dados advindos da observação,
que posteriormente vai servir para o planejamento da intervenção. O mapeamento é realizado
através da análise e escuta do contexto em que o grupo se encontra, com o objetivo de conhecer e
compreender tudo o que a ele está implicado.
 Áreas principais para o profissional mapear:
Item 1 Item 2 Item 3 Item 4 Item 5
25 
20 
15 
10 
5 
0 
 
 Para realizar a intervenção com o grupo o pesquisador deve analisar a o contexto sociocultural
do alvo da intervenção, tentando identificar os conflitos e tensões existentes naquele grupo. 
 A pesquisa-intervenção possui como finalidade identificar e compreender a raiz do sofrimento
que afeta o indivíduo, para então propiciar um movimento de acolhimento, cuidado e promoção
de vida e saúde mental.
 Devido a sua metodologia, na pesquisa-intervenção, o pesquisado se utiliza das teorias para
idealizar e planejar ações que promovam uma mudança concreta, uma otimização na
realidade social, e isso é feito a partir da análise do seu contexto sócio-histórico-político.
 Uma característica da pesquisa-intervenção é a participação social efetiva e constante tanto
dos integrantes do grupo estudado, quanto do próprio pesquisador, pois ao mesmo tempo em
que o pesquisador está estudando o contexto, está testando suas ideias por meio das
intervenções, portanto, o próprio pesquisador faz parte deste estudo, o que requer habilidades
de reflexão crítica, pró atividade e observação por parte do pesquisador, o que me lembra a
ideia do construtivismo, onde o sujeito altera o meio ao mesmo tempo em que o meio altera o
sujeito.
SAMPAIO, Jáder dos Reis. A “Dinâmica de Grupos” de Bion e as Organizações de Trabalho. Universidade Federal de Minas
Gerais. Acesso em 11/04/2021. Disponivel: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttex&pid=s0103-
65642002000200015
Queiroz, D. Vall, J. Souza, A. Vieira, N. Observação participante na pesquisa qualitativa: Conceitos e aplicações na área da saúde
Acesso em 29/05/202. Disponivel:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2020779/mod_resource/content/1/Observa%C3%A7%C3%A3o%20Participante.pdf
Rocha, Marisa L. Pesquisa-Intervenção e a Produção de Novas Análises. 
Acesso em 29/05/2021. Disponivel: https://drive.google.com/file/d/15mETebz3EB6Rv4mXzyJAStEbn_6A7rR4/edit 
BION, Wilfred R. Experiências com Grupos. Rio de janeiro, Imago, 1970. 
BERSTEIN, M. Contribuições de Pichón-Rivière à psicoterapia de grupo. In: OSÓRIO, L.C. Grupoterapia hoje. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1986.

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