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3° RELATÓRIO REFERENTE À DISCIPLINA DE FÍSICA EXPERIMENTAL – I Relatório montado pelos alunos dos cursos de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos: Isabel Hilda – 201721011-9 Maurício Mancini Jr. – 201702031-1 Thacilla Carolinne – 201702537-0 Vítor Patrício – 201721027-5 Professor orientador: Karol Amon Marx de Oliveira Departamento de Física Rio de Janeiro Abril 2018 EQUILÍBRIO ESTÁTICO DE UM PONTO: - Objetivo: Nosso objetivo através do experimento era o de testar e comparar três técnicas (regras) para provar o equilíbrio estático em um ponto através das Leis de Newton. - Fundamentos teóricos: Conforme estudado anteriormente, o conhecimento encerrado pela Mecânica está resumido nas três Leis do Movimento, enunciadas (em 1685) por Sir Isaac Newton como: 1ª Lei de Newton: A Lei da Inércia Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em linha reta, a menos que seja obrigado a mudar seu estado por forças impressas nele. 2ª Lei de Newton: A Lei fundamental da Mecânica A mudança do movimento é proporcional à força motriz impressa e se faz segundo a reta pela qual se imprime essa força. 3ª Lei de Newton: A Lei da Ação e Reação A uma ação sempre se opõe uma reação igual, ou seja, as ações de dois corpos um sobre o outro sempre são iguais e se dirigem a partes contrárias. • A condição de Equilíbrio Estático (velocidade NULA) de um PONTO consiste em que a SOMA (ou “RESULTANTE”) DAS N FORÇAS ATUANTES SOBRE O PONTO SEJA NULA. Matematicamente: Tal condição está contida no Enunciado da 1ª Lei de Newton, pois tal Lei define uma grandeza chamada “Força” como sendo o agente ao qual atribuímos a responsabilidade por promover alteração no estado de repouso ou de movimento retilíneo uniforme (MRU) de um corpo. Desta forma, se o corpo está em repouso ou em MRU, então este agente chamado “Força” deve ser nulo. Logo, ou NÃO existem “Forças” presentes, ou então a combinação das “Forças” presentes conduz a um efeito NULO. A força é uma grandeza vetorial, ou seja, para ser determinada não basta que seu valor, ou módulo, (associado a uma escala de medidas) seja conhecido. É imprescindível que se saiba também sua direção e o seu sentido. Para efetuar nosso estudo sobre o equilíbrio estático, não precisamos nos limitar a um caso unidimensional como o de um cabo-de-guerra. Na verdade, poderíamos avaliar a validade da 1ª Lei de Newton num caso com número ilimitado de vetores força tridimensionais (não necessariamente coplanares). Mas por questão de simplicidade, e sabendo que os vetores podem ser descritos em termos de componentes que são suas projeções em planos, vamos considerar um conjunto limitado de forças concorrentes e coplanares. Como avaliar neste caso a 1ª Lei de Newton? Diversos métodos são disponíveis para avaliar a resultante de um vetor Força, e se ao aplicarmos estes métodos utilizando valores medidos de três forças que mantém um ponto em equilíbrio e obtivermos um resultado nulo, então verificamos a condição que foi colocada matematicamente na fórmula à cima. Vejamos três destes métodos a seguir: • 1ª Regra: REGRA DO PARALELOGRAMO “O vetor soma de um par de vetores coplanares corresponde em módulo, direção e sentido à diagonal maior de um paralelogramo cujos lados são proporcionais aos módulos de cada vetor força do par, separados pelo mesmo ângulo que estes.” Veja a figura a seguir, em que F1 e F2 são forças: Demonstra-se por argumentos geométricos que: Construção de um paralelogramo a partir da representação gráfica de dois vetores F1 e F2. • 2ª Regra: REGRA DO TRIÂNGULO E TEOREMA DE LAMY Sejam três forças que, aplicadas em um ponto P, o mantém em repouso. Simon Stevinus, em sua Regra do Triângulo, enunciou que: “Se três forças aplicadas em um ponto estão em equilíbrio, então suas intensidades são proporcionais aos lados de um triângulo, paralelos às direções destas forças”. Veja a Figura a seguir: Com base em considerações geométricas, temos o chamado “TEOREMA DE LAMY”: Note que são os valores das frações que são previstos terem valores iguais: 3ª Regra: REGRA DA DECOMPOSIÇÃO ORTOGONAL Neste procedimento decompomos os N vetores força em suas componentes ortogonais, segundo os eixos “X” e “Y”, tomando o eixo X como referência (vetor F i formando um ânguloα i com o eixo X), cujas somas, no equilíbrio mecânico, devem ser nulas: • Para as incertezas utilizaremos as expressões a seguir: - Montagem experimental: Para a montagem do experimento foi necessário que tivéssemos na bancada: um aparelho denominado “mesa de forças”, 3 fios, um transferidor para encontrarmos os ângulos, uma balança, uma base de suspensão: para sustentar as massas e peças de latão: cilindros com massa mensurável. - Procedimento experimental: Primeiramente selecionamos cilindros metálicos (cargas), medindo suas massas e registrando os valores. Sempre nos atentando ao cálculo das incertezas. Depois colocamos as cargas nos suportes e movemos as roldanas laterais até que o anel metálico ficasse centralizado. Neste momento houve o equilíbrio numa posição em que a gente pode ler os ângulos de separação. Notamos que os fios atados ao anel de metal, por estarem em equilíbrio estático com as massas que suspendem, apresentaram tensões Fi (i = 1, 2 ou 3) cujos valores em módulo são iguais aos pesos das respectivas massas suspensas. Logo: A primeira parte foi a respeito da análise do equilíbrio usando a regra dos paralelogramos: Para cada par de forças, usamos a “Regra dos Cossenos” e prevemos o valor da terceira força em equilíbrio. Comparamos os valores previstos com valores medidos em cada caso. Avaliamos as discrepâncias, mediante o desvio percentual médio: ATENÇÃO: Nosso equipamento torna admissível um desvio relativo de 15 %. A segunda parte foi a respeito da análise do equilíbrio usando a regra de Lamy. Utilizamos a “Regra dos Senos”. Primeiro calculamos as frações e depois comparamos os valores obtidos (não esquecendo as incertezas). A terceira parte foi a respeito da análise do equilíbrio por decomposição ortogonal. Empregamos a decomposição em componentes ortogonais em uma situação montada. - Dados: • Tabela 1: medidas obtidas utilizando a regra do paralelogramo • Tabela 2: medidas obtidas da análise da aplicação do Teorema de Lamy Tabela 3: medidas obtidas da análise por decomposição ortogonal - Resultados: • Resultado referente à regra do paralelogramo: Após conhecer as massas, foi possível medir com o auxílio da mesa de forças os três ângulos (1, 2, e 3) presentes. Cada medida foi realizada em triplicata, calculando, em seguida, as respectivas médias, conforme descrito na tabela 1. As massas foram observadas em grama, porém foi necessário realizar a conversão para kilograma (Kg), a fim de obedecer ao sistema internacional de medidas. As massas dos três suportes eram 18,0g; 18,4g e 18,5g, respectivamente, enquanto as três peças de latão tinham 10,0 g cada. Realizando a soma, ficou: m1 =28,0 g, m2=28,4g e m3=28,5g, que em Kg corresponde a 0,0280; 0,0284 e 0,0285 Kg, respectivamente. Utilizando o conceito da regra do paralelogramo, sabe-se que dispondo de dois vetores coplanares a soma entre eles é igual a um terceiro vetor resultante, correspondente a diagonal de um paralelogramo, segundo a imagem 1. Imagem 1- soma de vetores conforme a regra do paralelogramo O ângulo entre eles corresponde ao · As medidas das massas possibilitouo cálculo da força (F) e da incerteza ( F) para cada uma delas, conhecendo a gravidade ,conforme as equação a seguir: • Resultado referente à regra do triângulo e o Teorema de Lamy: Para os cálculos que envolvem a aplicação do Teorema de Lany, foram utilizadas 3 massas e a partir delas, experimentalmente utilizando uma mesa de forças, foram encontrados seus respectivos ângulos denominados de Ɵs. Esse teorema consiste através dos dados fornecidos conforme a Tabela 2. Encontrar a força correspondente a cada massa analisada, considera-se que estão em um ponto de equilíbrio, podendo ser relacionados as massas e seus respectivos ângulos. Para determiná-la a relação do teorema apresentado na fundamentação teórica, as forças foram calculadas separadamente e comparadas posteriormente, conforme os cálculos a seguir. A razão igual as 3 forças, resultando em um ponto de equilíbrio f1=f2=f3 fi=Fi/senƟi, dada a relação de equilíbrio F1/senƟ1= F2/senƟ2=F3/senƟ3 Para o cálculo da primeira força, considerou-se F1=m.g, utilizando suas respectivas incertezas, sendo a balança m±0,05.10-3Kg (convertida para Kg) e gravidade 9,879±0,001N/m². F= m.g = (m.g) ± (mδg+ gδm), substituindo os valores, temos: F1= (28,0.10 -3Kg).(9,879N/m²) ± (28,0.10-3Kg.0,001N/m²+9,879N/m².0,05.10- ³Kg)= F1=0,2766±0,0005N f1=F1/senƟ1=0,2766N/sen(120,7°)=0,3217N. Para a resolução do cálculo da força de f1, utilizou-se a seguinte fórmula: δfi= (Fi|cosƟi|δƟi+sen(Ɵi).0,0005)/(sen(Ɵi))². Substituindo os valores para f1, os valores de Ɵ utilizados no cálculo das incertezas de fs, utilizou-se os ângulos complementares aos respectivos encontrados, pois como são ângulos maiores que 120°, ao substituir na fórmula na expressão do cosseno, por estar no segundo quadrante, obteria um valor negativo na incerteza final, assim, para Ɵ1médio utilizou o complementar de 120,7°, sendo 59,3° na aplicação da fórmula. E a incerteza de Ɵ foi convertida para radianos sendo 0,5° que é aproximadamente 0,009 radianos δf1=(0,2766|cos(59,3°)|.0,009+sen(120,7°).0,0005)/(sen(59,3°))²=0,002N, assim obtemos f1=0,3217± 0,002N. As mesmas considerações para f1, foi utilizada para f2 e f3, conforme verifica-se a seguir: F2= (28,4.10 -3Kg).(9,879N/m²) ± (28,4.10-3Kg.0,001N/m²+9,879N/m².0,05.10- ³Kg)= F2=0,2806±0,0005N Os ângulos complementares de Ɵ2médio=125° é 55° e Ɵ3médio=113,7° é 66,3° F2=F2/senƟ2=0,2806N/sen(55°)=0,3425N. δf2=(0,2806|cos(55°)|.0,009+sen(55°).0,0005)/(sen(55°))²=0,002N, assim obtemos f1=0,3425± 0,002N. para f3: F3= (28,5.10 -3Kg).(9,879N/m²) ± (28,5.10-3Kg.0,001N/m²+9,879N/m².0,05.10- ³Kg)= F3=0,2816±0,0005N F3=F3/senƟ3=0,2816N/sen(66,3°)=0,3075N. δf3 =(0,2816|.cos(66,3°)|.0,009+sen(66,3°).0,0005)/(sen(66,3°))²=0,002N, assim obtemos f3=0,3075±0,002N. Para verificar se os valores obtidos experimentalmente para os cálculos das forças através da determinação dos ângulos Ɵs, estão condizentes com as forças encontradas pela equação da força-peso, utilizou-se uma fórmula de desvio percentual médio para compreender a discrepância pelo método aplicado no Teorema de Lany. d(%)= |(Valor medido-Valor previsto)/Valor medido|x100% Substituindo a força 3, medida na mesa de força e prevista pela equação da força-peso, o obtém-se: d(%)= |(0,3075-0,2816)/0,3075|x100%= 0,0842, aproximadamente d(%)=8,42%. Entende-se que, a discrepância em percentual médio dos valores encontrados para as forças experimental e teórica estão dentro do limite aceitável para o aparelho de força que é de 15%. • Resultado referente à decomposição ortogonal: Para a análise utilizando essa técnica é necessário primeiramente, definir um Eixo X e um eixo Y, ortogonais entre si, para que se possa medir os ângulos formados entre as Forças 1, 2 e 3 (α1, α2 e α3, respectivamente). Obtendo as medições de cada eixo em triplicata, sendo que, cada medida feita dentro das triplicatas cabia a um dos membros do grupo realizar, sem revelar aos outros membros as medidas ate que todas as três fossem feitas, dessa forma as medições poderiam ser mais confiáveis e seriam menos tendenciosas. Tendo os ângulos medidos e as forças calculadas utilizando a força peso como a força exercida por cada massa utilizada e de seus suportes, sobre os fios: Os erros das forças foram então calculados usando a equação de propagação de erros para o caso de multiplicação. Com a Força agora calculada e os ângulos medidos basta que calcule- se a componente de cada uma das forças para ambos os eixos. As componentes em X são calculadas usando a Força multiplicada pelo valor do cosseno do ângulo; 𝐹𝑖𝑥 = 𝐹𝑖 cos 𝛼𝑖 Onde: Fix é a componente da força no eixo X Fi é a força peso aplicada no fio α é o ângulo medido até o eixo X Para o cálculo das componentes em Y utiliza-se da mesma técnica porém, não se faz mais uso da função cosseno, mas sim da função seno para este cálculo. 𝐹𝑖𝑦 = 𝐹𝑖 sin 𝛼𝑖 Onde: Fiy é a componente da força em Y Fi é a força aplicada ao fio α é o ângulo medido até o eixo X Essa relação para achar as componentes vem das relações do triangulo, onde o cateto oposto (a componente em Y) é igual ao seno do ângulo multiplicado pela hipotenusa (Força Aplicada) e o cateto adjacente (a Componente em X) é igual ao cosseno do ângulo multiplicado pela força aplicada. Para então calcular as Forças resultantes em X e em Y foi feito para cada umas dessas forças o somatório das componentes em cada eixo, ou seja, a soma de todas as componentes em X é a resultante em X, e a soma de todas as componentes em Y é a resultante em Y. Os erros para essas resultantes eram calculados utilizando as seguintes fórmulas: 𝛿𝐹𝑅𝑥 = ∑(𝐹𝑖|sin(𝛼𝑖)| 𝑛 𝑖 𝛿𝛼𝑖 + |cos(𝛼𝑖)|𝛿𝐹𝑖 𝛿𝐹𝑅𝑦 = ∑(𝐹𝑖|cos(𝛼𝑖)| 𝑛 𝑖 𝛿𝛼𝑖 + |sin(𝛼𝑖)|𝛿𝐹𝑖 *α deve ser expresso em termos de radianos* Considerando que as massas utilizadas eram apoiadas em uma base foi necessário somar a massa da base com a massa colocada sobre ela: M1 :10,0 + 18,0 = 28,0g M2: 10,0 + 18,4 = 28,4g M3: 10,0 + 18,5 = 28,5g Para calcular a força peso correspondente para cada uma das massas foi necessário utilizar a massa e multiplica-la pela aceleração da gravidade. Foi utilizado como valor da gravidade 9,879 m/s2 com uma incerteza de ±0,001 m/s2 Fi: Mi*G Exemplo: F1 = (28,0*10 -3Kg)*(9,879 m/s2) F1 = 0,276612 N ± 0,0005N É importante também lembrar da propagação das incertezas, que nesse caso segue a regra da multiplicação. δF1 = M1*δg + g*δM1 δF1 = 28,0*10 -3*0,001 + 9,879*0,05 δF1= ±0,00052195N que aproximado para um algarismo significativo é : ± 0,0005 Como a balança utilizada para pesar as bases de apoio, tinha uma incerteza de ±0,05g é necessário que seja somada a massa este erro. Onde: G é a aceleração da gravidade Mi é a massa colocada no fio Fi é a força peso gerada Tendo todos os cálculos feitos os resultados obtidos foram: Massas ± 0,05g Força 28,0 0,27661200 ± 0,0005N 28,4 0,28056360 ± 0,0005N 28,5 0,28155150 ± 0,0005N É necessário ressaltar que para o cálculo das forças deve-se utilizar as massas em Quilogramas, ou seja, multiplica-se o valor em grama por 10-3. Para realizar o cálculo das componentes ortogonais da força deve-se utilizar as relações trigonométricas previamente apresentadas. F1X = Cos(α1)*F1 F1X = Cos(20)* 0,27661200 F1X = 0,2599303 N Para calcular as componentes em Y a conta é semelhante porém ao invés de utilizar o Cosseno utiliza-se o seno. Os resultados obtidos foram: Força Componente em X Componente em Y 0,27661200 ± 0,0005N 0,2599303 ± 0,05N -0,0946069 ± 0,1N 0,28056360 ± 0,0005N -0,1913439 ± 0,1N -0,2051912 ± 0,1N 0,28155150 ± 0,0005N -0,0776061 ± 0,1N 0,2706447 ± 0,04N É importante ressaltar que em grandezas vetoriais sinais negativosrepresentam apenas que elas apresentam sentido contrário ao sentido de crescimento das medidas e também que há uma incerteza nos ângulos, que devem ser descritos em radianos, de 0,5 o ou 0,009 radianos. Para calcular a resultante para cada uma das componentes é necessário apenas realizar a soma de cada uma das componentes do mesmo eixo. FRX = F1X + F2X + F3X FRX = 0,2599303 +(-0,1913439) +(-0,0776061) FRX = 0,009019771 ± 0,3 N A incerteza nesse caso é calculada somando todas as incertezas. Os resultados obtidos foram: Resultante em X -0,009019771 ±0,3 N Resultante em Y -0,029153431 ± 0,3 N Esses valores são os valores medidos experimentalmente, mas agora assumindo o equilíbrio entre as forças, ou seja, as resultantes tem que ser zero pode-se usando duas das três forças prever o valor da terceira. O cálculo da força prevista é feito de forma que As resultantes em X e Y sejam zero: 0 = ∑(𝐹𝑖|sin(𝛼𝑖)| 𝑛 𝑖 𝛿𝛼𝑖 + |cos(𝛼𝑖)|𝛿𝐹𝑖 0 = ∑(𝐹𝑖|cos(𝛼𝑖)| 𝑛 𝑖 𝛿𝛼𝑖 + |sin(𝛼𝑖)|𝛿𝐹𝑖 Após isso se utiliza duas das forças medidas pra achar a terceira Utilizando a F1 e a F2 será calculada a F3: Para que a resultante seja zero as componentes de F3 precisa ser igual em modulo as componentes de F1 somadas as componentes de F2, porém, precisam ter sentido oposto, ou seja: -(F1X + F2X) = F3X(previsto) -(F1Y + F2Y) = F3Y(previsto) F3X(previsto) = -(0,2599303 +(-0,1913439)) F3Y(previsto) = -(-0,0946069 +(- 0,2051912)) F3X(previsto) = -0,06858634 N F3Y(previsto) = 0,299798103N O valor obtido para F3X e F3Y: Força prevista Componente em X -0,06858634 ± 0,150745766N Componente em Y 0,299798103 ± 0,225883391N Para calcular o desvio que há nesse método deve-se fazer um simples uso de fórmula: 𝐷 = | |𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎| − |𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑎| |𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎| | ∗ 100 Sendo a Força medida a força obtida a partir da massa multiplicada pela aceleração da gravidade e a prevista a que foi achada usando duas outras forças. Os resultados obtidos foram: Desvio % Componente X 11,62 Componente Y 10,77 Com isso nota-se que o desvio do previsto pelo medido é uma desvio aceitável, pois ambos os resultados estão com valores abaixo de 15% de desvio. - Observações finais: Ao final de nosso experimento pudemos observar que o que tornaria ele mais interessante seria o uso de massas diferentes. No nosso caso, utilizamos massas iguais, o que tornou nosso experimento meio óbvio. Então, indicamos para as pessoas que venham a repetir esse experimento que utilizem massas distintas, para que o experimento fique menos óbvio e mais interessante. Lembrando que o uso de massas iguais não tem por consequência o erro do experimento, apenas torna-o mais previsível do que se fosse feito com o uso de massas distintas. - Referência bibliográfica: Apostila de Prática: “Equilíbrio estático de um corpo (2D)” NEVES, Marcelo Azevedo; “Proposta de ensino de Força peso e Aceleração da Gravidade para o ensino médio com uso de sensores da PASCO” WAGNER, G. LIGUORI, G.;
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