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Respostas Casos clínicos: Caso 1: Paciente Marinilda, sexo feminino, 34 anos de idade, branca, compareceu ao ambulatório do Serviço de Cirurgia Buco-maxilo-facial do Hospital Gastroclínica, encaminhada com suspeita de cisto dentígero, apresentando pequeno aumento de volume no terço inferior direito da face, em região de molar, com evolução de cerca de dois anos, sem apresentar dor. Ao exame clínico intraoral observou-se aumento de volume na região entre os dentes canino e segundo molar, ambos do lado direito; outros sinais e sintomas estavam ausentes. Exames imaginológicos foram solicitados (imagem abaixo). Caso você fosse o cirurgião dentista de plantão no dia, o que considerar sobre a hipótese diagnóstica pela qual a paciente foi encaminhada? Dê outras duas hipóteses diagnósticas e discorra sobre essas três possibilidades (cisto dentígero e suas duas hipóteses alternativas). R- A paciente foi encaminhada coma hipótese diagnostica de cisto dentígero, que é o cisto odontogênico de desenvolvimento mais comum, se originando a partir da separação do folículo que circunda a coroa de um dente não erupcionado. Ele envolve a coroa de um dente incluso e está aderido ao dente. Em relação as outras duas hipóteses diagnosticas: AMELOBLASTOMA: é o tumor odontogênico mais comum que tem origem no epitélio odontogênico (ectoderma); é benigno com alto poder destrutivo e pode ser dividido em 3 subtipos. É um tumor ligado ao osso, porem o periférico pode ser em outro lugar e muito parecido com um granuloma piogênico. Se oriunda da proliferação de restos da lâmina dentaria. Pode estar associada ou não a um dente; ele se infiltra e espalha no próprio tecido. Tipo mais comum de tumor odontogênico de epitélio odontogênico, tem incidência de recidiva com uma prevalência relativa e crescimento benignos, lento, indolor e localmente invasivos. QUERATOCISTO: É um cisto odontogênico de desenvolvimento distinto que possui um grande potencial de crescimento comparado a maioria dos cistos odontogênicos, possuindo também um auto índice de recidiva e possível associação com a síndrome de do carcinoma nevoide celular. São mais comuns em uma faixa etária de 10-40 anos e ligeira predileção pelo sexo masculino. Surge a partir de restos da lâmina dentária e a mandíbula é mais acometida que a maxila, especificamente o envolvimento do corpo posterior e do ramo da mandíbula. Os mesmos são assintomáticos e crescimento na direção anteroposterior. Caso 2. Paciente, Josef Cristiano, sexo masculino, 38 anos, compareceu a clínica escola de odontologia da Unichristus para instalação de implante em região de 33 não irrompido. Os alunos do curso de especialização solicitaram os exames de imagem para o planejamento do caso. Ao exame radiográfico pode-se observar uma lesão radiolúcida unilocular na região lateral da raiz do elemento 34, erupcionado. Sendo você o cirurgião dentista que está atendendo a paciente, o que dizer para a paciente? Quais as hipóteses diagnósticas para o caso, diga pelo menos 3 hipóteses? Quais exames podem ser realizados no consultório, além da biópsia para inferirmos os possíveis diagnósticos? Responda todas essas perguntas falando o passo a passo do que deveria ser feito para poder se chegar a um diagnóstico. R- é necessário dizer para a paciente as possibilidades existentes de lesões juntamente com os exames de diagnostico que serão realizados e que o tratamento ocorrerá o mais rápido possível para o melhor estado da paciente. Os possíveis diagnósticos para esse tipo de lesão podem ser: 1. CISTO PERIODONTAL LATERAL. 2. QUERATOCISTO. 3. TUMOS ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE. Em relação a um outro exame que pode ser realizado em consultório odontológico refere-se a pulsão aspirativa, onde se posiciona uma agulha que através da aspiração se retira liquido do cisto e dependendo da cor se tem certa noção da lesão para que depois seja feita então uma biopsia onde se terá o resultado definitivo do histopatológico e a partir disso será feito um melhor plano de tratamento.
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