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Evolução da Ciência Econômica

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Aspectos da evolução da Ciência
Econômica
Da� origen� at� 1750: � fas� pr�-científic� d�
economi�
●Antiguidade grega:
-A economia era um conjunto de preceitos
adaptados a problemas particulares;
-Tinha ideias econômicas fragmentárias em
estudos filosóficos e políticos, não tendo um
pensamento econômico independente.
-De modo geral, tinham apenas conhecimentos
práticos de administração doméstica
●Antiguidade romana:
-Não houve pensamento econômico geral e
independente
-Embora a economia de troca fosse mais
intensa em Roma, suas preocupações
limitavam-se à política, contribuição à
economia foi quase nula.
●Idade Média:
-De caráter prático, também era dependente,
passara a ser orientado pela moral cristã ao
invés da subordinação à filosofia ou à política,
na Antiguidade Clássica
-Novo impulso no comércio mediterrâneo
-A Igreja procurou “moralizar” o interesse
pessoal, reconheceu a dignidade do trabalho
(manual e intelectual), condenou as taxas de
juros, buscou o “justo preço”, a moderação dos
agentes econômicos e o equilíbrio dos atos
econômicos
-Surgiu uma atividade econômica regional e
inter-regional, com feiras periódicas
●Mercantilismo (1450-1750)
-Adicionou a economia um cunho empírico, de
administração pública para aumentar a
riqueza da nação e do príncipe(em Portugal
houve a proibição da saída de metais preciosos
e da entrada de mercadorias estrangeiras)
-A Reforma, em especial a por Calvino e pelos
puritanos anglo-saxões, exaltavam a atividade
econômica, condenavam a ociosidade,
justificavam os empréstimos a juros, a busca
do lucro, o sucesso nos negócios etc
—Exaltação teológica da vida material em
relação ao ascetismo(padrão de vida)
-O descobrimento de metais preciosos do Novo
Mundo, provocou o deslocamento do eixo
econômico mundial: o centro comercial
marítimo não se limitava mais ao
Mediterrâneo, estendeu-se ao Atlântico e ao
Mar do Norte (Londres, Amsterdã, Lisboa etc.).
-Atribuiu muito valor ao metal precioso; via a
produção apenas para enriquecimento do
Estado, sem se preocupar com o bem-estar
dos indivíduos;
-Encarou o comércio internacional de maneira
unilateral e agressiva, o lucro de um país é o
prejuízo de outro
-Política colonial: exploravam a colônia ao
máximo (retirando metais, especiarias,
matérias-primas), e impediam o
desenvolvimento de qualquer atividade
econômica que pudesse fazer concorrência à
metrópole
A criaçã� científic� d� Economi�: d� 1750 � 1870
●O Quadro econômico de Quesnay (1758) e a
Riqueza das nações de Adam Smith (1776)
marcaram, a reação contra o tratamento
assistemático e disperso dos problemas
econômicos e a atividade econômica passou a
ser tratada cientificamente
●A Fisiocracia (1760 a 1770)
-Doutrina da ordem natural: o universo é
regido pela Providência Divina por leis
absolutas, imutáveis e universais, desejadas
para a felicidade dos homens que por meio da
razão, poderão descobrir essa ordem
-Crítica: Alguns autores consideram as teorias
de Quesnay sobre o Estado e a sociedade
meras reformulações da doutrina escolástica
que satisfaziam aos nobres e à sociedade e
com certa tendência teológica. É, mais uma
“seita”de filósofos- economistas do que uma
escola econômica falavam de interdependência:
ideia da troca de bens
●Escola Clássica/ Economia Política (1723-1790)
-Smith confiava no egoísmo inato dos homens
e na harmonia natural de seus interesses: todo
indivíduo se esforça, em seu próprio benefício,
assim o constante esforço do homem é um
instrumento poderoso para melhorar sua
própria condição
-Deus (ou a natureza) implantou no homem
certos instintos, o de “trocar”, mais a tendência
de ganhar mais dinheiro e de subir
socialmente, conduzem o trabalhador a
produzir o que a sociedade precisa e a
enriquecer a comunidade.
-Favorável aos operários e aos trabalhadores
agrícolas, opondo-se aos privilégios e à proteção
estatal que apoiavam o “sistema mercantil”
-Crítica: Stuart Mill e Marx, afirmaram que o
instrumental teórico dos clássicos baseava-se
em pressupostos que não se afirmavam como
a “harmonia de interesses” e da ordem natural
e providencial
-Solução de Stuart Mill: argumentou que a
distribuição da renda podia sofrer manipulação
humana e preconizou políticas de promoção do
bem-estar geral, mas sobretudo voltadas para
a classe trabalhadora;
- Marx, por sua vez, criticou-o por tentar
harmonizar a economia política do capital às
exigências do proletariado (que possui apenas o
seu poder de trabalho) e essas exigências não
podiam mais ser ignoradas
●O marxismo (1818-1883)
- Analisou a acumulação do capital, a
distribuição da renda, as crises econômicas
- Marx: “O valor da força de trabalho é
determinado, como no caso de qualquer outra
mercadoria, pelo tempo de trabalho necessário
à produção, e consequentemente à reprodução,
desse artigo em especial”
- O capitalismo tende a separar as classes
sociais de modo sempre crescente: com o
avanço tecnológico, um número cada vez maior
de trabalhadores é rebaixado em suas técnicas,
passando a realizar operações de rotina e
tarefas repetitivas
- Muitos autores afirmam que a contribuição
de Marx à análise econômica é um
prolongamento da Escola Clássica, acusam o
“complô do silêncio” dos “economistas
burgueses” em torno da obra de Marx, por
causa de sua sociologia da revolução, que quer
a derrubar a ordem capitalista.

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