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Expansão marítima europeia e início da colonização do Brasil PD

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Simulado 10 questões
(ENEM)
a
b
c
d
e
(ENEM)
a
b
c
d
e
Questão 1
Os vestígios dos povos Tupi-guarani encontram-se desde
as Missões e o rio da Prata, ao sul, até o Nordeste, com
algumas ocorrências ainda mal conhecidas no sul da
Amazônia. A leste, ocupavam toda a faixa litorânea, desde
o Rio Grande do Sul até o Maranhão. A oeste, aparecem
(no rio da Prata) no Paraguai e nas terras baixas da Bolívia.
Evitam as terras inundáveis do Pantanal e marcam sua
presença discretamente nos cerrados do Brasil central. De
fato, ocuparam, de preferência, as regiões de floresta
tropical e subtropical.
PROUS, A. O Brasil antes dos brasileiros. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 2005.
Os povos indígenas citados possuíam tradições culturais
específicas que os distinguiam de outras sociedades
indígenas e dos colonizadores europeus. Entre as tradições
tupi-guarani, destacava-se
a organização em aldeias politicamente independentes,
dirigidas por um chefe, eleito pelos indivíduos mais
velhos da tribo.
a ritualização da guerra entre as tribos e o caráter
semissedentário de sua organização social.
a conquista de terras mediante operações militares, o
que permitiu seu domínio sobre vasto território.
o caráter pastoril de sua economia, que prescindia da
agricultura para investir na criação de animais.
o desprezo pelos rituais antropofágicos praticados em
outras sociedades indígenas.
Questão 2
TEXTO I
 
Andaram na praia, quando saímos, oito ou dez deles; e daí
a pouco começaram a vir mais. E parece-me que viriam,
este dia, à praia, quatrocentos ou quatrocentos e
cinquenta. Alguns deles traziam arcos e flechas, que todos
trocaram por carapuças ou por qualquer coisa que lhes
davam. [...] Andavam todos tão bem-dispostos, tão bem
feitos e galantes com suas tinturas que muito agradavam.
 
CASTRO, S. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre:
L&PM, 1996 (fragmento).
Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta de
Pero Vaz de Caminha e a obra de Portinari retratam a
chegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos textos,
constata-se que
a carta de Pero Vaz de Caminha representa uma das
primeiras manifestações artísticas dos portugueses em
terras brasileiras e preocupa-se apenas com a estética
literária.
a tela de Portinari retrata indígenas nus com corpos
pintados, cuja grande significação é a afirmação da
arte acadêmica brasileira e a contestação de uma
linguagem moderna.
a carta, como testemunho histórico-político, mostra o
olhar do colonizador sobre a gente da terra, e a pintura
destaca, em primeiro plano, a inquietação dos nativos.
as duas produções, embora usem linguagens
diferentes — verbal e não verbal —, cumprem a mesma
função social e artística.
a pintura e a carta de Caminha são manifestações de
grupos étnicos diferentes, produzidas em um mesmo
momento histórico, retratando a colonização.
(ENEM PPL)
a
b
c
d
e
(ENEM)
a
b
c
d
e
(ENEM PPL)
a
b
c
d
e
(ENEM)
a
b
c
d
e
Questão 3
Após as três primeiras décadas, marcadas pelo esforço de
garantir a posse da nova terra, a colonização começou a
tomar forma. A política da metrópole portuguesa consistirá
no incentivo à empresa comercial com base em uns
poucos produtos exportáveis em grande escala, assentada
na grande propriedade. Essa diretriz deveria atender aos
interesses de acumulação de riqueza na metrópole lusa,
em mãos dos grandes comerciantes, da Coroa e de seus
afilhados 
FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo:
EdUSP, 2002 (adaptado).
Para concretizar as aspirações expansionistas e mercantis
estabelecidas pela Coroa Portuguesa para a América, a
estratégia lusa se constituiu em
disseminar o modelo de colonização já utilizado com
sucesso pela Grã-Bretanha nas suas treze colônias na
América do Norte.
apostar na agricultura tropical em grandes
propriedades e no domínio da Colônia pelo monopólio
comercial e pelo povoamento.
intensificar a pecuária como a principal cultura capaz
de forçar a penetração do homem branco no interior do
continente.
acelerar a desocupação da terra e transferi-la para
mãos familiarizadas ao trabalho agrícola de culturas
tropicais.
desestimular a escravização do indígena e incentivar
sua integração na sociedade colonial por meio da
atividade comercial.
Questão 4
      Quando surgiram as primeiras notícias sobre a
presença de seres estranhos, chegados em barcos grandes
como montanhas, que montavam numa espécie de veados
enormes, tinham cães grandes e ferozes e possuíam
instrumentos lançadores de fogo, Montezuma e seus
conselheiros ficaram pensando: de um lado, talvez
Quetzalcóatl houvesse regressado, mas, de outro, não
tinham esse confirmação.
PINSKY, J. et. al. História da América através de textos. São
Paulo: Contexto, 2007 (adaptado).
 
A dúvida apresentada inseria-se no contexto da chegada
dos primeiros europeus à América, e sua origem estava
relacionada ao
domínio da religião e do mito.
exercício do poder e da política.
controle da guerra e da conquista.
nascimento da filosofia e da razão.
desenvolvimento da ciência e da técnica.
Questão 5
De fato, que alternativa restava aos portugueses, ao se
verem diante de uma mata virgem e necessitando de terra
para cultivo, a não ser derrubar a mata e atear-lhe fogo?
Seria, pois, injusto reprová-los por terem começado dessa
maneira. Todavia, podemos culpar os seus descendentes,
e com razão, por continuarem a queimar as florestas
quando há agora, no início do século XIX,tanta terra limpa
e pronta para o cultivo à sua disposição.
SAINT-HILAIRE, A. Viagem às nascentes do rio S.
Francisco [1847]. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo:
EDUSP, 1975 (adaptado).
No texto, há informações sobre a prática da queimada em
diferentes períodos da história do Brasil. Segundo a análise
apresentada, os portugueses
evitaram emitir juízo de valor sobre a prática da
queimada.
consideraram que a queimada era necessária em
certas circunstâncias.
concordaram quanto à queimada ter sido uma prática
agrícola insuficiente.
entenderam que a queimada era uma prática
necessária no início do séc. XIX.
relacionaram a queimada ao descaso dos agricultores
da época com a terra.
Questão 6
    Porque todos confessamos não se poder viver sem
alguns escravos, que busquem a lenha e a água, e façam
cada dia o pão que se come, e outros serviços que não são
possíveis poderem-se fazer pelos Irmãos Jesuítas, máxime
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as
confissões e tudo mais. Parece-me que a Companhia de
Jesus deve ter e adquirir escravos, justamente, por meios
que as Constituições permitem, quando puder para nossos
colégios e casas de meninos.
LEITE. S. História da Companhia de Jesus no Brasil.
Rio de Janeiro Civilização Brasileira. 1938 (adaptado)
 
O texto explicita premissas da expansão ultramarina
portuguesa ao buscar justificar a
propagação do ideário cristão.
valorização do trabalho braçal.
adoção do cativeiro na Colônia.
adesão ao ascetismo contemplativo.
alfabetização dos indígenas nas Missões.
(ENEM PPL)
a
b
c
d
e
(ENEM)
b
c
d
e
a
(ENEM)
a
b
c
d
e
(ENEM)
a
b
c
d
e
Questão 7
A imagem retrata uma prática cultural brasileira cuja raiz
histórica está associada à
liberdade religiosa.
migração forçada.
devoção ecumência.
ativadade missionária.
mobilização política.
Questão 8
Quando os portugueses se instalaram no Brasil, o país era
povoado de índios. Importaram, depois, da África, grande
número de escravos. O Português, o Índio e o Negro
constituem, durante o período colonial, as três bases da
população brasileira. Mas no que se refere à cultura, a
contribuição do Português foi de longe a mais notada.
Durante muito tempo o português e o tupi viveram lado a
lado como línguas de comunicação. Era o tupi que
utilizavam os bandeirantes nas suas expedições. Em 1694,
dizia o Padre Antônio Vieira que “as famílias dos
portugueses e índios em São Paulo estão tão ligadas hoje
umas com asoutras, que as mulheres e os filhos se criam
mística e domesticamente, e a língua que nas ditas
famílias se fala é a dos Índios, e a portuguesa a vão os
meninos aprender à escola.”
TEYSSIER, P. História da língua portuguesa . Lisboa:
Livraria Sá da Costa, 1984 (adaptado).
A identidade de uma nação está diretamente ligada
à  cultura de seu povo. O texto mostra que, no período
colonial brasileiro, o Português, o Índio e o
Negro  formaram a base da população e que o
patrimônio linguístico brasileiro é resultado da
contribuição dos índios na escolarização dos brasileiros.
diferença entre as línguas dos colonizadores e as  dos
indígenas.
importância do padre Antônio Vieira para a literatura de
língua portuguesa.
origem das diferenças entre a língua portuguesa e  as
línguas tupi.
interação pacífica no uso da língua portuguesa e da
língua tupi.
Questão 9
Em geral, os nossos tupinambás ao ver os franceses e os
outros dos países longínquos terem tanto trabalho para
buscar o seu arabotã, isto é, pau-brasil. Houve uma vez
um ancião da tribo que me fez esta pergunta: “Por que
vindes vós outros, mairs e perós (franceses e
portugueses), buscar lenha de tão longe para vos
aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?”
LÉRY, J. Viagem à Terra do Brasil. In: FERNANDES, F.
Mudanças Sociais no Brasil. São Paulo: Difel, 1974. 
O viajante francês Jean de Léry (1534-1611) reproduz um
diálogo travado, em 1557, com um ancião tupinambá,  o
qual demonstra uma diferença entre a sociedade europeia
e a indígena no sentido
do destino dado ao produto do trabalho nos
seus sistemas culturais.
da preocupação com a preservação dos
recursos ambientais.
do interesse de ambas em uma exploração
comercial mais lucrativa do pau-brasil.
da curiosidade, reverência e abertura cultural
recíprocas.
da preocupação com o armazenamento de
madeira para os períodos de inverno.
Questão 10
  Pude entender o discurso do cacique Aniceto, na
assembleia dos bispos, padres e missionários, em que
exigia nada mais, nada menos que os índios fossem
batizados. Contestava a pastoral da Igreja, de não
interferir nos costumes tribais, evitando missas e
batizados. Para Aniceto, o batismo aparecia como sinal do
branco, que dava reconhecimento de cristão, isto é, de
humano, ao índio.
MARTINS, J. S. A chegada do estranho. São Paulo: Hucitec,
1993 (adaptado).
 
O objetivo do posicionamento do cacique xavante em
relação ao sistema religioso externo as tribos era
flexibilizar a crença católica e seus rituais como forma
de evolução cultural.
acatar a cosmologia cristã e suas divindades como
orientação ideológica legítima.
incorporar a religiosidade dominante e seus
sacramentos como estratégia de aceitação social.
prevenir retaliações de grupos missionários como
defesa de práticas religiosas sincréticas. 
reorganizar os comportamentos tribais como
instrumento de resistência da comunidade indígena.
 
 
 
 
 
1. B 
2. C 
3. B 
4. A 
5. B 
6. C 
7. B 
8. E 
9. A 
10. C 
Caso queira a resolução completa de alguma 
questão, deixe um comentário!

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