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PROTESE PARCIAL REMOVIVEL - RESUMO PROTESE PARCIAL REMOVIVEL - APOSTILA PPR - RESUMO PPR - RESUMO ODONTOLOGIA - PROTESE DENTARIA

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Prótese Parcial Fixa	Data: 20/03/2017
Preparo de coroa total em dentes posteriores
 Relembrando: Preparo de dente anterior – centrais, laterais e caninos. Na pratica de hoje faremos preparo do canino, que vai diferir do central em alguns aspectos:
1- Na incisal o central é reto, já no canino a incisal é lancelada/em forma de lança.
2- Se olharmos pela lingual, o central possui um cíngulo, o canino vai ter dois cíngulos. Então, quando formos entrar com a broca em forma de pêra (3168), ela não passará reta, ela vai fazer duas concavidades.
3- Vai ter primeira inclinação, segunda e terceira inclinação.
Lembram de convergência total? Convergência total frontal ou frontal-oclusal? Quando olho um dente por vestibular ou lingual, as paredes axiais tem que ter paralelismo, e o ideal é que esse paralelismo seja em torno de 6º (graus), se começo a inclinar demais, ela começa a ficar em cone, a peça ficará mais expulsiva. Então, quanto mais próximo de 6º melhor.
Dentes posteriores: molar e pré-molar.
Situação clínica: Preparar o molar e o primeiro pré, e faria uma fixa de três elementos onde o pôntico seria o segundo pré. Esse seria o ideal. Poderia fazer um implante, mas talvez o paciente poderia não ter osso ou condição de saúde para fazer implante.
Dente posterior na técnica da silhueta:
1º passo - Fazer o Sulco marginal cervical (mesma etapa do preparo em dente anterior). Ele vai me orientar a não colocar a broca depois da primeira inclinação de uma vez intrasulcular, seria meu guia. Em região vestibular vou colocar intrasulcular e em região lingual e lingoproximal vai ser supragengival.
Broca: 1014	Angulação: 45º
A região que eu não tenho dente, tenho o espaço protético, posso fazer canaleta cervical. OBS: Silhueta é sempre feita na mesial! Quando não tenho o dente adjacente.
Relembrando amiguinhos:
· Região vestibular, até metade das proximais ( consideradas de vestíbulo proximais), o sulco marginal cervical será a nível INTRASULCULAR. Depois que acabo o preparo.
· Região lingual, as disto vestibulares e a distal, são supra gengivais.
2º passo – Canaletas de orientação vestibular (1ª inclinação).
Entro 1,2 mm de espessura (mais ou menos a espessura da broca 3216/3217), na lingual podemos ate aprofundar menos; 0,6mm. A broca deve estar sempre na posição perpendicular ao plano oclusal ideal e não acompanha a anatomia do dente e nem o longo eixo do dente, porque o dente pode estar inclinado, principalmente molar.
Nunca inclinar a broca!
Visto de cima, com um olho só, posso visualizar a canaleta inteira e ainda o chanfro lá em baixo, que foi dado inicialmente com a canaleta cervical.
3º passo – Canaletas de 2ª inclinação
Vai até a ponta da cúspide. O ideal é sempre pegar a parte mais baixa e aponta da cúspide seguindo a inclinação da anatomia.
Quando eu olho por oclusal com um olho só, vou visualizar a 2ª inclinação, a parede axial que foi dada pela primeira inclinação e ainda vou ver o chanfro.
E na região do espaço protético, eu poderia fazer canaletas? Que tipo de canaleta seria? Somente de primeira inclinação. Então; nas proximais, quando estou próximo do espaço edentulo, posso fazer canaletas, desde que seja na mesial e deve ser feitas em primeira inclinação.
5º passo – Canaletas oclusais
(ele já passou do 3º para esse, não disse o 4º )
Então, eu acompanho a anatomia do dente, com profundidade de 1,5 a 2 mm. Quando eu tiver fazendo a união das canaletas, eu vou manter a anatomia pré-existente, a ponta de cúspide estará mais baixa, porém, todavia, entretanto, não
obstante, ela ainda estará com a região de sulco. Então, ainda será visualizado a ponta da cúspide. Feito em todas as áreas, menos na mesial.
A região de fundo do sulco principal, essa área terá que ser removida, e deverá ter cuidado pois poderá afundar com a broca, tendo assim um maior desgaste.
6º passo - União das canaletas
Deixar a superfície lisa, sem marcas de canaletas. Percebam o seguinte! Eu perpetuei as regiões, a ponta da cúspide, mesmo desgastando o dente. Na estrutura proximal, onde existe a crista marginal, no preparo, ela não pode ter crista marginal em preparo de dente posterior. Então, pergunta de prova!
EXISTE CRISTA MARGINAL EM PREPARO DE DENTE POSTERIOR? A resposta é NÃO!
Continuando, irei avaliar meu nível de desgaste, com a silhueta. Por isso que preparo com a mesial, pois é aqui onde consigo enxergar. A minha referencia vai ser toda a parte das cúspides distais.
Se aprofundarmos um pouco mais os preparos, a gente vai ter diferença em cúspide de contenção e de não-contenção também. Lembrar de oclusão. As VIPS são as cúspides que recebem maior carga, então, eu posso desgastar ela mais um pouco, e a que recebe menos carga eu posso desgastar menos.
Quando observo com um olho só o preparo, eu vejo o desgaste inteiro, o chanfro
todo aparecendo. Deve avaliar se está aparecendo todo o chanfro, se está a fissura lingual, ótimo, é sinal de que você não fez aquela “barriguinha”, que é o
erro da primeira inclinação. Eu acompanho a anatomia do dente, depois irei, escalonando as inclinações, aí eu perpetuei uma área mais retentiva que faz com que consiga ver o meu término inteiro. Vejo a parede axial, segunda inclinação e desgaste oclusal.
7º passo – Contato Proximal
Eu irei usar uma broca 3203, que é a ponta de lápis. Coloco então minha matriz de aço, para dentes posteriores, eu uso o porta matriz, protegendo o dente vizinho. Quando for fazer o desgaste, por conta da broca ser um pouco cônica, a parede ficará assim (imagem), vai dá um ângulo de convergência oclusal, que depois eu realinho com a broca 3216.
A ponta da broca 3216 me permite fazer o chanfrado. Tem que conseguir passar a broca inteira nas proximais, e ela tem que ficar retinha, perpendicular ao plano oclusal ideal.
	Figura 7: Parede proximal a ser removida. Fonte:
	
	Figura: Vista vestibular da metade do dente
	
	Lanza, 2011.
	
	preparado.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Figura: vista proximal preparada. Fonte: Pegoraro,
2004
8º passo - Acabamento
Posso usar brocas 3216 F e FF, que são as de linhazinha vermelha e amarela.
Convergencia oclusal total= Mesial e distal com 6 graus no total. Sendo que, na inclinação são 3 graus aqui e 3 graus ali (acredito que seja as inclinações da canaleta axial). O total de convergência oclusal é 6.
Tem algumas próteses que até aceitam um grau de inclinação maior, mas não fogem muito do padrão.
DETALHE: Conceber a anatomia das cúspides, tirando só a crista marginal pois ela não irá existir.
PERGUNTA: Por que na região vestibular é intrasulcular e a lingual é supra gengival?
RESPOSTA: Porque na área lingual ela não é estética. Quando você visualiza o término do preparo, é melhor para você. Se não estiver bem adaptado na lingual, de cara você vê. Na intrasulcular, você tem que ir com a sonda e as
vezes fica até falha. Voce tira o raio-X para ver as proximais, para ver a adaptação intra-sulcular. Na supra gengival não. Se errou, manda voltar pro laboratório. Na intra-sulcular você ainda tem o risco de infiltração marginal mais fácil, na supra-gengival não, você consegue eliminar a placa.
Na vista por cima você consegue visualizar todo o chanfro aparecendo, e visualizo as inclinações.
DÚVIDAS: No caso do elemento já apresentar uma restauração em amálgama, quando fosse fazer o preparo, é necessário retirar a restauração?
RESPOSTA: Quando a gente tem restaurações antigas e você vai trabalhar em cima delas, há duas situações. Ou a restauração está boa, foi feito há um bom tempo, aí você fará a coroa total em cima, ou você repete a restauração com outro material. O ideal talvez seria trocar o amalgama por uma resina, até mesmo por ionômero de vidro modificado. Mas se o amalgama estiver bem feito, no ato do preparo ele não soltar, você faz em cima dele. Não é pre-requisito trocar sempre. O ideal seria ionômero modificado por resina, pois vai ter uma melhor adesão, uma melhor proteção.
Acaba que o preparo acaba sendomais fácil do que nos incisivos porque em todas as faces se pode fazer canaletas, e no incisivo a lingual não tinha, tendo que ter um bom sendo na hora desgastar na área do cíngulo.
Em molares se houver erro, tem como concertar. Em pré-molares, é bastante diferente. Isso já será cena dos próximos capítulos...
AGUARDEM...
https://www.youtube.com/watch?v=dos9ZO2d1Q8 – Link video

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