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Adm em Enfermagem Amanda Bueno 1 DIMENSIONAR É: “Calcular ou preestabelecer as dimensões ou proporções de uma grandeza” -Adequação quantiqualitativa do quadro de profissionais de uma Instituição. Competência do Enfermeiro Função gerencial privativa -Prover e manter pessoal de enfermagem qualificado e em número suficiente; -Prestação assistência com qualidade e segura -Garantir continuidade vigília Inexistência de comprovação - remete a práticas tradicionais de gerenciamento todos os pacientes são assistidos como se demandassem indistintamente a mesma quantidade de cuidados, padronizada... Comprovação da real necessidade – assistência diferenciada, individualizada, pautada em evidências cientificas. DESAFIOS -Como saber de quem eu cuido? -Como medir o tempo que necessito para cuidar dos meus clientes? -A equipe de enfermagem consegue executar todos os cuidados que o cliente necessita? -O Enfermeiro Sistematiza todos os pacientes? A Resolução COFEN n.° 311/2007, a qual dispõe sobre o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, é responsabilidade e dever de todos os trabalhadores de enfermagem. (assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência) Desenvolvimento -Científico -Tecnológico -Aumento da Expectativa de Vida -Ações para a promoção, manutenção e/ou recuperação do bem-estar e da saúde dos indivíduos. O Mundo Contemporâneo Velocidade das Inovações Tecnológicas e das Transformações Sociais -Avanços nas técnicas médicas e na genética prometem prolongamento razoável da vida -Era do Conhecimento -Computadores inteligentes e interativos propiciam maior agilidade entre pessoas e serviços disseminando conhecimento Análise que Antecede ao Dimensionamento de Pessoal -Identificar as atividades que não requerem a capacitação profissional da enfermagem. Identificar: - Índice de absenteísmo -Taxa de rotatividade Indispensável DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL(DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL) Redesenhar os Processos de Trabalho da Enfermagem SAE SPC Resolução Cofen n° 380/2009 Forma de determinar o grau de dependência de um paciente em relação à equipe de enfermagem, objetivando estabelecer o tempo despendido no cuidado direto e indireto, bem como o quantitativo de pessoal, para atender as necessidades bio-psico-sócio-espirituais do paciente. Adm em Enfermagem Amanda Bueno 2 RESOLUÇÃO COFEN 293/04 Sistema de Classificação de Pacientes - SPC Para Classificar os pacientes da Unidade de internação, a Resolução COFEN 293/04, utilizou o Método de Escore. CLASSIFICAÇÃO Tipos de Cuidado Pontuação Cuidados Mínimos Até 17 Cuidados Intermediários De 18 a 28 Cuidados Semi Intensivos De 29 a 39 Cuidados Intensivos De 40 a 50 Classificação Tipos de Cuidado Pontuação Cuidados Mínimos Até 15 Cuidados Intermediários De 16 a 25 Cuidados Semi Intensivos De 26 a 35 Cuidados Intensivos De 36 a 45 MÉTODO DE PERFIL SIMPLES Paciente de Cuidado Acamado Grau de Dependência Sinais Vitais (Risco de Morte) Mínimos Não Independente Estáveis Intermediário Sim Parcial Estáveis Semi Intensivo Sim Total Estáveis Intensivo Sim Total Intáveis-Risco NAS – (NURSING ACTIVITIES SCORE) Mensurar Carga de Trabalho da Enfermagem = UTI -Contém 23 intervenções assistenciais divididos em sete grandes categorias. Cada intervenção recebe um escore em porcentagem, e a somatória destes reflete o tempo de enfermagem despendido no cuidado de um paciente num período de 24 horas. Princípio: (Quanto mais grave é o estado do paciente, maior o número de intervenções terapêuticas e maior o tempo despendido pela enfermagem) RESOLUÇÃO COFEN 293/04 § 6° - O cliente especial ou da área psiquiátrica, com intercorrência clínica ou cirúrgica associada, deve ser classificado um nível acima no SCP, iniciando-se com cuidados intermediários. § 7° Para berçário e unidade de internação em pediatria, caso não tenha acompanhante, a criança menor de seis anos e o recém-nascido (RN) devem ser classificados como necessidades de cuidado intermediário = 5,6 h § 9° Ao cliente crônico com idade superior a 60 anos, classificado pelo SCP com demanda de assistência intermediária ou semi-intensiva deverá ser acrescido de 0,5 às horas de Enfermagem especificadas no art. 4°. Intermediários – 5,6 horas + 0,5 = 6,1 horas Semi-Intensivos – 9,4 horas + 0,5 = 9,9 horas -Art. 5º - A distribuição percentual do total de profissionais de Enfermagem, deve observar as seguintes proporções e o SCP: Cuidado % Enfermeiro % Técnico/Auliar de Enfermagem Mínimo e Intermediário 33 a 37% 67 a 63 % Semi Intensivo 42 a 46 % 58 a 54 % Intesivo 52 a 56 % 48 a 44 % Adm em Enfermagem Amanda Bueno 3 (Parágrafo único - A distribuição de profissionais por categoria deverá seguir o grupo de pacientes de maior prevalência.) -Art. 9º - O quadro de profissionais de enfermagem da unidade de internação composto por 60% ou mais de pessoas com idade superior a 50 (cinqüenta) anos, deve ser acrescido de 10% ao IST. -Art. 10 - O Atendente de Enfermagem não foi incluído na presente Resolução, por executar atividades elementares de Enfermagem não ligadas à assistência direta ao paciente, conforme disposto na Resolução COFEN nº 186/1995. Tipo de Assistência Horas de Enfermagem Assistência mínima 3,8 h Assistência intermediária 5,6 h Assistência Semi Intensiva 9,4 h Assistência Intensiva 17,9 h QUADRO - CÁLCULO DE HORAS DE ENFERMAGEM NECESSÁRIAS PARA ASSISTIR PACIENTES, NO PERÍODO DE 24 HORAS, COM BASE NO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES CONSIDERANDO -Índice de segurança técnica – IST – 15% nunca inferior -Jornada semanal de trabalho – JST Considerar 20, 24, 30, 32,5, 36 e 40 horas -Período de tempo de: 4, 5, 6 e 8 horas - PT UNIDADE DE INTERNAÇÃO -Cálculo do Quadro de Profissionais ( QP ) -Onde THE (total de horas de enfermagem) (Utilizar sempre a taxa de ocupação) CONSIDERANDO -Constante Marinho – Km – cálculo Onde: DS = dias da semana = 7 JST = jornada semanal de trabalho (20, 30, 36, 40 horas) IST = Índice de segurança técnica = 15% = 1.15 PORTANTO, KM É UMA CONSTANTE CONFORME QUADRO ABAIXO: JORNADA SEMANAL DE TRABALHO - JST Km 20h 0,4025 24h 0,3354 30h 0,2683 32,5h 0,2476 36h 0,2236 40h 0,2012 44h 0,1829 *Formulas Tradicionais Onde: QP = quadro de pessoal; DS = dias da semana; JST = Jornada semanal de trabalho. IST = Índice de Segurança Técnica % = taxa de ocupação. * proposta pela Liga Nacional de Educação em Enfermagem dos Estados Unidos e Associação Americana de Enfermagem THE = {(PCM x 3,8) + (PCI x 5,6) + (PCSI x 9,4) + (PCIt x 17,9)} QP = Km x THE Km = DS x IST JST QP = Nº LEITOS (%) x HS ENF X DS + IST JST Adm em Enfermagem Amanda Bueno 4 EXEMPLO Qual a necessidade de pessoal de enfermagem para uma unidade assistencial com 24 leitos de paciente nos diferente turnos, sendo que 16 são pacientes com cuidados intermediários e 08 com cuidados mínimos cuja ocupação da unidade é de 90% e a jornada de trabalho da equipe de enfermagem é de 36 horas semanais. Solução 90% de 16 leitos = 14,4 = 14 C.INT 90% de 08 leitos = 7,2 = 7 C. MIN QP = Km x THE THE = {(7 x 3,8)+(14 x 5,6) - THE = 105 QP = 0,2236 X 105 = 23, 47 QP = 23 profissionais , sendo 08 Enfermeiros e 15 Tec./Aux.Enfermagem FÓRMULA TRADICIONAL IST = 15% ---1,15 (Res. 293) QP = 23,47 ------------- QP = 23 EXEMPLO Em uma unidade com 36 leitos, distribuídos em 21 pacientes com cuidados mínimos e 15 pacientes com cuidados intermediário, qual será a necessidade de pessoal de enfermagem para as 24 hs sabendo que a taxa de ocupação é de 80% e a JST de 36 Hs. QP = Km x THE Km = DS x IST JST THE = {(PCM x 3,8) + (PCI x 5,6) + (PCSI x 9,4) + (PCIt x 17,9)} Taxa de ocupação 80% -21 pacientes cuidados mínimos x 80% = 16,8 -15 pacientes cuidados intermediário x 80% = 12 Km = DS x IST ===== Km = 7 x 1.15 ------Km = 0,2236 JST 36 THE = {(16,8 x 3,8) + (12 x 5,6) + (PCSI x 9,4) + (PCIt x 17,9)} QP = 0,2236 x 131,04 = 29,30 ------- QP = 29 Distribuição por categoria:- Pacientes prevalentes é de cuidados mínimos Enfermeiros = 33% = 9 Técnicos ou Auxiliares de Enfermagem = 20 SITIOS FUNCIONAIS UNIDADES ESPECIAIS Locais onde são desenvolvidas atividades especializadas por profissionais de saúde: - Ambulatório; - Pronto Socorro; - Central de Material; - Centro Cirúrgico; - Hemodiálise; (Portaria 82/00 – MS) - UTIs; (Portaria 3432/98 –MS) - Psiquiatria; (Portaria 251/02 – MS) - etc... KM (20) = 0,4025; KM (24) = 0,3354; KM (30) = 0,2683; KM(32,5) = 0,2476; KM(36) = 0,2236; KM(40) = 0,2012. MARINHO QP = Nº LEITOS (x OCUP.) x HS ENF. x DS + IST JST QP= (14 x 5,6) + (7 x 3,8 x 7) (dias) + 15% === QP = 735 + 15% 36 hs 36 Adm em Enfermagem Amanda Bueno 5 CÁLCULO – UNIDADE ESPECIAL Sítios Funcionais – tridimensional: -Atividades -Período de tempo -Local ( ou área operacional) Considerar ainda: Período de tempo de 6 horas (M, T, N1 e N2 M = Período de trabalho de 6 horas (7 às 13 hs) T = Período de trabalho de 6 horas (13 às 19hs) N1 = Período de trabalho de 6 horas ( 19 às 1 hs) N2 = Período de trabalho de 6 horas (1 às 7 hs) Constante Marinho – Km Onde: PT = Período de trabalho IST = índice de segurança técnica JST = jornada semanal de trabalho Km com valores conhecidos conforme tabela abaixo JST/DIA 30h 32,5h 36h 40h 4 h 5 h 6 h 8 h 0,1533 01916 0,2300 0,3066 0,1415 0,1769 02123 0,2830 0,1277 0,1597 0,1916 0,2555 0,1150 0,1437 0,1725 0,2300 Cálculo da quantidade de Profissionais de enfermagem para Unidades especiais Onde: Km = utiliza valores já calculados TSF = total de sítios funcionais EXEMPLO DE CÁLCULO PARA UNIDADES ESPECIAIS – CENTRAL DE MATERIAL -Calcular o quadro de Enfermagem para uma Central de Material, com os serviços: Expurgo, Preparo, Esterilização, Distribuição e Arsenal. Sabe-se ainda que a JST é de 36 hs/semanais e 6 hs/dia. CENTRAL DE MATERIAL CÁLCULO PARA CENTRAL DE MATERIAL FÓRMULAS: Considerar: carga horária diária 6 hs e Jornada de trabalho 36 hs semanais. Km = P x 1.15 ==== 6 x 1.15 = 0,1916 JST 36 QPE = Km x SF ====== 0,1916 x 30 = 5,7 = 06 QPM = Km x SF ====== 0,1916 x 199 = 38,1 - 38 Km = PT x IST JST QP QP (SF) = Km(SF) x TSF(SF) = Km(SF) x TSF
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