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AULA 13 RECURSO ESPECIAL (1)

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PRÁTICA SIMULADA V
RECURSO ESPECIAL
CASO CONCRETO
Em 27/02/2011, XYZ Alimentos S.A., companhia aberta, ajuizou ação para responsabilizar seu ex-diretor de planejamento, "M", por prejuízos causados à companhia decorrentes de venda, realizada em27/09/2005, de produto da Companhia a preço inferior ao de mercado, em troca de vantagem pessoal. Em sua defesa, "M" alegou que não houve a realização prévia de assembleia da companhia que houvesse deliberado o ajuizamento da demanda e que as contas de toda administração referentes ao exercício de 2005 haviam sido aprovadas pela assembleia geral ordinária, ocorrida em 03/02/2006, 
CONTINUAÇÃO
Cuja ata foi devidamente arquivada e publicada na imprensa oficial no dia 05/02/2006, não podendo este tema ser passível de rediscussão em razão do decurso do tempo. Em sede de recurso, a 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí reconheceu os fatos de que (i) não houve a prévia assembleia para aprovar ajuizamento da ação; e de que (ii) as contas de ?M? referentes ao exercício de 2005 foram aprovadas em uma assembleia, em cujas deliberações não se verificou erro, dolo, fraude ou simulação incorridos ou perpetrados por quem dela participou. No entanto, manteve a condenação do ex-diretor que havia sido imposta pela sentença da 1ª instância, que 
CONTINUAÇÃO
Entendeu prevalecer, no caso, o art. 158, I, da Lei n.6.404/76, sobre qualquer outro dispositivo legal desta Lei, sobretudo os que embasam os argumentos de "M".Assim, na qualidade de advogado de "M" e utilizando os argumentos por ele expendidos em sua defesa,diante do acórdão proferido pelo Tribunal, elabore a peça cabível. Para tanto, suponha que o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí possua apenas o total de 10 varas cíveis, duas câmaras cíveis e nenhuma vice-presidência.
RECURSO ESPECIAL – ART. 105,III CF/88 E LEI N.13.256/2016
CONCEITO: Recurso Especial é o meio utilizado para contestar, perante o Superior Tribunal de Justiça, uma decisão proferida por um Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal, desde que a decisão recorrida contrarie um tratado ou lei federal, ou ainda lhes negando vigência; julgue válido um ato de governo local contestado .
PODE SER UTILIZADO TAMBÉM QUANDO TRATAR DE CONTRARIEDADE À MEDIDA PROVISÓRIA, DECRETOS AUTÔNOMOS E REGULAMENTOS EDITADO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
CONTINUAÇÃO
ELE PODE SER UTILIZADO QUANDO HOUVER DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL ENTRE TRIBUNAIS DISTINTOS NA INTERPRETAÇÃO DAS LEIS. VALE RESSALTAR SÚMULA 203 STJ.
Não cabe recurso especial contra decisão proferida por órgão de segundo grau dos Juizados Especiais” (Súmula n. 203-STJ).
O PRAZO – 15 DIAS – CONFORME PRECEITUA O ART. artigo 1030 do CPC/15 estabelece que, uma vez interposto o recurso especial e/ou extraordinário, o recorrido deve ser intimado para responder no prazo de 15 dias. (vi) realizar o exame de admissibilidade do recurso especial e/ou do recurso extraordinário, nos termos no inciso V do artigo 1.030 do CPC/15.6 de set. de 2018.
CABIMENTO – ART. 105. III DA CF/88
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do 
Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: 
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
CONTINUAÇÃO
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE :
1 – EXAURIMENTO OU ESGOTAMENTO DAS VIAS RECURSAIS, CONFORME PRECEITUA A CF/88 EM SEU ART. 105, III, POIS OS RECURSOS EXCEPCIONAIS SÓ PODEM SER UTILIZADOS EM ÚLTIMA E ÚNICA INSTÂNCIA.
A PARTE DEVERÁ RECORRER DA MATÉRIA IMPUGNADO NO TRIBUNAL INFERIOR.
A EXCEÇÃO É PARA A FAZENDO PÚBLICA QUE PODERÁ QUESTIONAR NO RESP MESMO SEM PASSAR PELA INSTÂNCIA INFERIOR.
CONTINUAÇÃO
2 – TEMPESTIVIDADE- O PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO SÃO DE 15 DIAS ÚTEIS – ART. 1009, PARÁGRAFO 5º DO CPC.
3 – PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA – AS QUESTÕES DEVEM SER VENTILADA OU PREQUESTIONADAS – EXIGÊNCIA DO PRÓPRIO REQUISITO DA CF/88.
4- REPERCUSSÃO GERAL – OU SEJA A QUESTÃO DEVERÁ SER DE RELEVÂNCIA DA LEI FEDERAL.
5 – VIOLAÇÃO DO NORMA CONSTITUCIONAL OU DE UM PRECEITO CONSTANTE EM LEI FEDERAL.
CONTINUAÇÃO
6 – COMPROVAÇÃO DA DIVERGÊNCIA – O ACÓRDÃO NÃO PODERÁ DAR A LEI FEDERAL INTERPRETAÇÃO DIVERSA DA QUE A LEI ATRIBUI. DEVERÁ SER FEITO A PROVA DA DIVERGÊNCIA QUESTIONADA, COM DESCRIÇÃO DE EMENDAS JUNTANDO TODAS AS PEÇAS NECESSÁRIAS.
RESOLUÇÃO CASO CONCRETO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PIAUI.
PROCESSO N XXX
M (QUALIFICAR) POR SEU ADVOGADO, INFRA-ASSINADO, COM ESCRITÓRIO NA RUA XXX, VEM, NOS AUTOS DA AÇÃO DE RESPONSABILIDADE QUE LHE MOVE XYZ ALIMENTOS S/A EM NÃO SE CONFORMANDO COM A RESPEITÁVEL DECISÃO DE FLS. INTERPÔR 
RESOLUÇÃO CASO CONCRETO
RECURSO ESPECIAL
PARA O EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
OUTROSSIM REQUER APÓS AS FORMALIDADES DE ESTILO, A REMESSA DOS AUTOS AO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
TERMOS EM QUE.
PEDE DEFERIMENTO
LOCAL E DATA
ADVOGADO.
2ª PARTE CASO CONCRETO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
RAZÕES DO RECURSO ESPECIAL
RECORRENTE:
RECORRIDO
PROCESSO N.
EGRÉGIO TRIBUNAL
NOBRES JULGADORES
CONTINUAÇÃO
1 – DA TEMPESTIVIDADE.
O PRESENTE RECURSO ESTÁ CLARAMENTE TEMPESTIVO, UMA VEZ QUE FOI PROTOCOLADO EM XXX DENTRO DO PRAZO DE 15 DIAS ELENCADO NA LEGISLAÇÃO PRÓPRIA.
2 – DO REGULAR PAGAMENTO DAS CUSTAS 
CONTINUAÇÃO
2 – DA REPERCUSSÃO GERAL
CONFORME DISPÕE O ART. 105, III DA CF/88, O RECORRENTE VEM DEMONSTRAR QUE A QUESTÃO DISCUTIDA NOS AUTOS POSSUI REPERCUSSÃO GERAL APTA A ENSEJAR A ADMISSIBILIDADE DO APELO ESPECIAL DESSA CORTE.
NO CASO EM APREÇO É NÍTIDA A REPERCUSSÃO GERAL DIANTE DO INTERESSE ECONÔMICO E JURÍDICO QUE ULTRAPASSAM QUESTÕES SUBJETIVAS DA CAUSA, TENDO EM VISTA O NÃO ACOLHIMENTO DA LEI 6404/76 E SEU ENTENDIMENTO EQUIVOCADO DA MATÉRIA EM CURSO.
CONTINUAÇÃO
3 – PREQUESTIONAMENTO
VERIFICA-SE QUE O VENERANDO ACÓRDÃO SE MANIFESTOU EXPRESSAMENTE SOBRE A QUESTÃO CONSTITUCIONAL EM RELAÇÃO A LEI FEDERAL DEBATIDA NO RECURSO DE APELAÇÃO, DIANTE DO QUE SE CONCLUI QUE SE ENCONTRA PREENCHIDO O REQUISITO LEGAL DO PREQUESTIONAMENTO.
CONTINUAÇÃO
4 – DO CABIMENTO
É CABÍVEL O PRESENTE RECURSO NOS TERMOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 105, III DA CF/88, VERIFICA-SE QUE O EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA AO MANTER EM ULTIMA INSTÂNCIA A DECISÃO PROFERIDA PELO D. MAGISTRADO DE PRIMEIRO GRAU EM DESCOMPASSO COM A LEI FEDERAL, ABRIU PRECEDENTE QUE AUTORIZA A INTERPRETAÇÃO DO PRESENTE RECURSO ESPECIAL NA FORMA DA LEI, NO CASO EM QUESTÃO É NÍTIDA A VIOLAÇÃO DOS ARTIGOS 286,287, 159 E 134 DA LEI 6404/76.
CONTINUAÇÃO
5 – DO MÉRITO
O PRESENTE PROCESSO USURPA AS LEI DE COMPETENCIA FACE A INTERPRETAÇÃO EQUIVOCADA DA LEI 6404/76, QUE DISPÕE: 
art. 286. A ação para anular as deliberações tomadas em assembléia-geral ou especial, irregularmente convocada ou instalada, violadoras da lei ou do estatuto, ou eivadas de erro, dolo, fraude ou simulação, prescreve em 2 (dois) anos, contados da deliberação.
CONTINUAÇÃO
Art. 287. Prescreve:
II - em 3 (três) anos:
b) a ação contra os fundadores, acionistas, administradores, liquidantes, fiscais ou sociedade de comando, para deles haver reparação civil por atos culposos ou dolosos, no caso de violação da lei, do estatuto ou da convenção de grupo, contado o prazo:
1 - para os fundadores, da data da publicação dos atos constitutivos da companhia;
2 - para os acionistas, administradores, fiscais e sociedades de comando, da data da publicação da ata que aprovar o balanço referente ao exercício em que a violação tenha ocorrido;
3 - para os liquidantes, da data da publicação da ata da primeira assembléia-geral posterior à violação.
SEGUIR
CONTINUAÇÃO
 Art. 159. Compete à companhia, mediante prévia deliberação da assembléia-geral, a ação de responsabilidade civil contra o administrador, pelos prejuízos causados ao seu patrimônio.15de dez. de 1976
Art. 134. Instalada a assembléia-geral, proceder-se-á, se requerida por qualquer acionista, à leitura dos documentos referidos no artigo 133 e do parecer do conselho fiscal, se houver, os quais serão submetidos pela mesa à discussão e votação.
§ 3º A aprovação, sem reserva, das demonstrações financeiras e das contas, exonera de responsabilidade os administradores e fiscais, salvo erro, dolo, fraude ou simulação (artigo 286).
CONTINUAÇÃO
158. O administrador não é pessoalmente responsável pelas obrigações que contrair em nome da sociedade e em virtude de ato regular de gestão; responde, porém, civilmente, pelos prejuízos que causar, quando proceder: I - dentro de suas atribuições ou poderes, com culpa ou dolo; II - com violação da lei ou do estatuto.15 de dez. de 1976
INICIALMENTE ESCLARECE QUE HOUVE VIOLAÇÃO E MÁ INTERPRETAÇÃO DA LEI 6404/76 QUE É CLARA QUANTO A RESPONSABILIDADE DO ADMINISTRADOR DE S/A.
CONTINUAÇÃO
PORTANTO O JUIZO A QUO E O TRIBUNAL DE JUSTIÇA RECONHECERM A EXISTÊNCIA DA ASSEMBLÉIA E A APROVAÇÃO DAS CONTAS DO RECORRENTE SEM IMPUTAR ALGUM TIPO DE ERRO, DOLO NA ASSEMBLÉIA REALIZADA.
FRISA-SE AINDA QUE COMO NÃO HÁ VIOLAÇÃO NO EXERCÍCIO DE MANDO DO RECORRENTE, O MESMO NÃO PODE SER CONDENADO E RESPONSABILIZADO POR TAIS ITENS.
ALÉM DO ACIMA EXPOSTO CONFIGURA-SE NITIDAMENTE A PRESCRIÇÃO DA MATÉRIA EM CURSO.
CONTINUAÇÃO 
CONFORM DISPÕE A LEGISLAÇÃO VIGENTE O PRAZO PARA ANULAR A ASSEMBLÉIA SERIA DE 2 ANOS. A AÇÃO FOI PROPOSTA EM 27/02/2011, APÓS O DECURSO DO PRAZO.
DA DOUTRINA
DA JURISPRUDêNCIA.
7 – DO PEDIDO
DIANTE DO EXPOSTO REQUER QUE SEJE DADO PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL EM CURSO COM O CONSEQUENTE RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO TANTO PARA A NULAR A DELIBERAÇÃO DA ASSEMBLÉIA QUE APROVOU AS CONTAS DO 
CONTINUAÇÃO
DO RECORRENTE QUANDO A CONDENAÇÃO PARA RESPONSABILIZA-LO PELOS PREJUÍZOS CAUSADOS À COMPANHIA.
TERMOS EM QUE.
PEDE DEFERIMENTO
LOCAL E DATA
ADVOGADO.

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