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A2 Morfossintaxe e o ensino da Língua Portuguesa

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07/07/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6382572/ceef0bea-6d52-11e9-ad3e-0242ac11001e/ 1/7
Local: Sala 3 - TJ - Prova On-line / Andar / Polo Tijuca / POLO UVA TIJUCA 
Acadêmico: EAD-IL80024-20212A
Aluno: BEATRIZ DE ASSIS DE CARVALHO 
Avaliação: A2-
Matrícula: 20191302401 
Data: 18 de Junho de 2021 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 10,00/10,00
1  Código: 30034 - Enunciado:  Soneto de contrição, de Vinicius de Moraes Eu te amo, Maria, te amo
tantoQue o meu peito me dói como em doençaE quanto mais me seja a dor intensaMais cresce na
minha alma teu encanto. Como a criança que vagueia o cantoAnte o mistério da amplidão
suspensaMeu coração é um vago de acalantoBerçando versos de saudade imensa. Não é maior o
coração que a almaNem melhor a presença que a saudadeSó te amar é divino, e sentir calma... E é
uma calma tão feita de humildadeQue tão mais te soubesse pertencidaMenos seria eterno em tua
vida. Rio, 1938. (Fonte: MORAES, Vinicius. Livro de Soneto. São Paulo: Companhia das Letras,
2013. Formato Kindle.) O poema Soneto de contrição, de Vinicius de Moraes, é exemplo de como
as funções da linguagem, segundo terminologia sedimentada pelo trabalho de Roman Jakobson
(Linguística e Poética, In: JAKOBSON, Roman. Linguística e Comunicação. São Paulo: Cultrix,
1991), podem aparecer simultaneamente. Explique por que, nesse soneto, é possível reconhecer
cada uma das seguintes funções da linguagem, de acordo com suas características
linguísticas:  a) Função emotiva.b) Função conativa ou apelativa.c) Função poética.
Resposta:
Tratando-se de um poema é evidente a presença da função poética porque o texto possui uma
estrutura estética, recursos sonoros e rítmicos, além de apresentar outras figuras de linguagem.
Começando com a função emotiva que tem como característica a subjetividade e a expressão
dos sentimentos do emissor (eu lírico). A função conativa ou apelativa se faz presente porque o
emissor quer persuadir o destinatário do seu amor, apelando para as palavras bonitas a fim de
fazer com que Maria reconheça seus sentimentos.
Justificativa: Expectativa de resposta:a) Função emotiva: ênfase no emissor, como observamos a
partir da escolha de pronomes e verbos na primeira pessoa do singular, com menção a
sentimentos do sujeito da expressão. b) Função conativa ou apelativa: destaque inconteste do
receptor da mensagem, que aparece, logo no primeiro verso, por meio do vocativo “Maria” e por
pronomes na segunda pessoa do singular.c) Função poética: o poema é cuidadosamente
arquitetado, a partir de exímia seleção lexical, empreendida por um dos grandes autores
brasileiros do século XX.
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2  Código: 29804 - Enunciado:  “[...] Quero estar cheia de dor mas não quero a tristeza.Por algum
motivo fui parida incólume,entre escorpiões e chuva.” (PRADO, A. Códigos. In: _____. O coração
disparado. São Paulo: Nova Fronteira, 1978.)  Nos versos transcritos do poema Códigos, a
escritora Adélia Prado opta por omissão de vírgulas nos dois versos iniciais do excerto. Com base
no exemplo da escritora, assinale a afirmativa correta acerca do emprego de pontuação em
língua portuguesa: 
 a) A omissão das vírgulas deve ser considerada, nesse caso, como resultado da expressão
literária, pois não segue as regras mais aceitas no âmbito da norma culta.
 b) O conectivo “mas”, que introduz orações coordenativas adversativas, dispensa a vírgula
anteposta na maior parte dos contextos de uso, como é o caso do poema.
 c) O português considera obrigatória a omissão de vírgulas quando o emissor opta pela
inversão de elementos da oração, como, nesse caso, do adjunto adverbial “por algum motivo”.
 d) O adjunto adverbial  sem pontuação, “entre escorpiões e chuva”, segue regras da língua
portuguesa; entretanto, vale dizer que, nesses casos, o uso é facultativo. 
 e) O critério prosódico, na língua portuguesa, prevalece em relação ao critério sintático; ou
seja, as escolhas de Adélia Prado são comuns e refletem a norma culta.
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07/07/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6382572/ceef0bea-6d52-11e9-ad3e-0242ac11001e/ 2/7
Alternativa marcada:
a) A omissão das vírgulas deve ser considerada, nesse caso, como resultado da expressão
literária, pois não segue as regras mais aceitas no âmbito da norma culta.
Justificativa: Resposta correta:A omissão das vírgulas deve ser considerada, nesse caso, como
resultado da expressão literária, pois não segue as regras mais aceitas no âmbito da norma
culta.Correta. O emprego da pontuação em Língua Portuguesa é considerado obrigatório no
âmbito da norma culta da língua, tanto antes do conectivo “mas” como para isolar o adjunto
adverbial “por algum motivo”. Distratores:O português considera obrigatória a omissão de
vírgulas quando o emissor opta pela inversão de elementos da oração, como, nesse caso, do
adjunto adverbial “por algum motivo”. Errada. Pelo contrário, quando há um adjunto adverbial
formado por duas ou mais palavras, emprega-se a vírgula, conforme a norma culta da língua
portuguesa.O critério prosódico, na língua portuguesa, prevalece com relação ao critério
sintático; ou seja, as opções de Adélia Prado são comuns e refletem a norma culta. Errada. Pelo
contrário, o critério sintático prevalece em relação ao critério prosódico, de modo que Adélia
Prado faz opções que considera importantes sob a perspectiva da expressividade.O adjunto
adverbial  sem pontuação, “entre escorpiões e chuva”, segue regras da língua portuguesa;
entretanto, vale dizer que, nesses casos, o uso é facultativo. Errada. O adjunto adverbial longo
deslocado não é facultativo; de outro modo, o emprego da vírgula é considerado obrigatório na
língua portuguesa do Brasil em casos como esse.O conectivo “mas”, que introduz orações
coordenativas adversativas, dispensa a vírgula anteposta na maior parte dos contextos de uso,
como é o caso do poema. Errada. O conectivo “mas” pede o emprego de vírgulas anteposta,
separando duas orações coordenadas, sendo a primeira classificada como assindética e a
segunda sindética adversativa.
3  Código: 29254 - Enunciado:  O ensino de língua portuguesa deve centrar-se em sua valorização
social, nas reflexões sobre atividades destinadas à aprendizagem e na busca de alternativas
metodológicas. Esperamos que o professor, como agente desse processo, conduza o aluno no
caminho da realização pessoal. Afinal, quem não quer ter o domínio da fala e da escrita, em
qualquer situação de comunicação? É preciso que o professor também avalie seus conceitos e
métodos pedagógicos. Um dos fatores de desestímulo na sala de aula parte da seleção de textos.
Ainda hoje, alguns professores têm dúvidas se devem ou não adotar os textos literários em suas
aulas de língua portuguesa. O medo da leitura dos clássicos se reflete na postura de uma parcela
dos alunos, que demonstram aversão à prosa literária ou à poesia. Uma barreira se impõe,
impedindo oportunidades de aprendizagem linguística contextualizada com a história e a cultura
popular. [...] Cabe ao professor planejar e coordenar atividades de ensino que permitam a
produção de discursos, a determinação dos gêneros e as formas dos textos, bem como suas
análises. Se é possível entendermos cada gênero com suas peculiaridades, ambientado num
inter-relacionamento de grupos sociais, o ensino de língua portuguesa, assim, configurar-se-á
em instrumento de socialização, permitindo ao usuário a possibilidade de participação e
interação em qualquer atividade comunicativa. (COELHO, F. A. As perspectivas dos PCNs para o
ensino reflexivo da língua e da produção de textos. In: COELHO, F. A; PALOMARES, R. Ensino de
produção textual. São Paulo: Contexto, 2016. Adaptado.) A partir das informações do texto,
conclui-se que:
 a) Em virtude do pouco aproveitamento dos textos literários para o ensino, o
professor deverá enfatizar textos curtos, de fácil compreensão.
 b) O professor de língua portuguesadeve desenvolver competências e habilidades dos
alunos, enfatizando a produção de gêneros textuais orais.
 c) O professor deve explorar fundamentalmente a análise e a interpretação de textos de
modo a desenvolver a produção e a compreensão do aluno nas diferentes situações
comunicativas.
 d) Para contextualizar o ensino de língua portuguesa, importa a análise dos gêneros textuais
pautada na estruturação coesiva do texto e dos elementos gramaticais.
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07/07/2021 Ilumno
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 e) Nas aulas de língua portuguesa, o professor deverá privilegiar o ensino da norma padrão,
escolhendo textos essencialmente literários para as atividades de interpretação.
Alternativa marcada:
c) O professor deve explorar fundamentalmente a análise e a interpretação de textos de modo a
desenvolver a produção e a compreensão do aluno nas diferentes situações comunicativas.
Justificativa: Resposta correta:O professor deve explorar fundamentalmente a análise e a
interpretação de textos de modo a desenvolver a produção e a compreensão do aluno nas
diferentes situações comunicativas.Essa afirmação está correta, pois reflete o propósito do autor
do texto. A partir da leitura atenta do texto de apoio, nota-se que há referência ao ensino
adequado a situações comunicativas com as quais o aluno poderá se deparar.  Distratores:Nas
aulas de língua portuguesa, o professor deverá privilegiar o ensino da norma padrão, escolhendo
para as atividades de interpretação textos essencialmente literários.No texto de apoio não há
essa afirmação. Segundo o autor, a escolha do texto é uma tarefa complexa para professores. Tal
escolha, no entanto, deve ser planejada com o objetivo de desenvolver nos alunos as
competências de produção e reconhecimento de textos .Para contextualizar o ensino de língua
portuguesa, importa a análise dos gêneros textuais pautada na estruturação coesiva do texto.No
texto de apoio, o autor faz referência aos gêneros textuais. Não há, entretanto, menção a um
direcionamento único para a estruturação coesiva do texto; ou seja, a análise dos gêneros
textuais deve ser mais ampla e abrangente em sala de aula.O professor de língua portuguesa
deve desenvolver competências e habilidades dos alunos, enfatizando a produção de gêneros
textuais orais.O autor do texto faz alusão ao desenvolvimento da fala e da escrita com o objetivo
de ampliar a atividade comunicativa do aluno. Não há ênfase na aprendizagem dos gêneros
textuais orais.Em virtude do pouco aproveitamento dos textos literários para o ensino, o
professor deverá enfatizar textos curtos, de fácil compreensão.Não é possível extrair essa ideia do
texto em análise. O autor não afirma que o texto literário tem baixo aproveitamento em sala de
aula, tampouco afirma que os textos devem ser curtos. O autor salienta a importância de se
repensar os métodos de abordagem textual, independentemente da seleção realizada pelo
professor (texto literário ou não literário).
4  Código: 29256 - Enunciado:  (Disponível em: https://www.humorpolitico.com.br/tag/inferno/.
Acesso em: 26 abril 2018. Adaptado). A partir da charge apresentada, avalie as afirmações a
seguir.I. Na primeira fala, o valor semântico da conjunção pode provocar duas possibilidades
distintas de sentido para a oração.II. Na segunda fala, sem alterar o sentido, é possível substituir
a locução conjuntiva por “tampouco”.III. Na segunda fala, ao substituir a locução conjuntiva “e
nem” por “mas”, o sentido da oração fica inalterado. É correto apenas o que se afirma em:
 a) I e III, apenas.
 b) II e III.
 c) II, apenas.
 d) I, apenas.
 e) I e II.
Alternativa marcada:
e) I e II.
Justificativa: Resposta correta:I e II. São essas as afirmações corretas.Em I, há dois sentidos
interpretativos possíveis: a conjunção 'e' com valor aditivo e a conjunção 'e' com valor
adversativo. Em II, a locução conjuntiva 'e nem' pode ser substituída por 'tampouco', pois
ambas têm o mesmo valor semântico: aditivo. Distrator:A opção III está incorreta, pois, ao trocar
a locução conjuntiva aditiva 'e nem' por 'mas' o valor da oração se altera; no texto original o
personagem mostra-se feliz por dois motivos: não ser preso e não ir para o inferno. Com a
conjunção adversativa 'mas', o valor apresentado é de oposição à ideia anterior.
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07/07/2021 Ilumno
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5  Código: 29872 - Enunciado:  “Manifestantes sem-teto entram em confronto com PMs em
protesto contra Copa.” (Fonte: Gaúcha Zero Hora, 27 mai. 2014. Disponível em:
<https://gauchazh.clicrbs.com.br/geral/noticia/2014/05/manifestantes-entram-em-confronto-
com-a-pm-em-protesto-contra-a-copa-em-brasilia-cj5vltac30hj3xbj0j7nhpy2x.html>. Acesso em:
10 mai. 2018.) O gênero manchete de jornal, por sua concisão, pode conduzir a leituras ambíguas
do texto do ponto de vista morfossintático, como é o caso do exemplo dado. Identifique a
alternativa de reescrita mais adequada a esse contexto linguístico, considerando que os
elementos mais importantes da manchete devem permanecer presentes:
 a) “Manifestantes sem-teto em protesto contra a Copa entram em confronto com PMs.”
 b) “Manifestantes sem-teto contra Copa entram em confronto com PMs em protesto”.
 c) “PMs protestam contra a Copa e são interrompidos por sem-teto em manifestação.”
 d) “PMs entram em confronto com os sem-teto em manifestação contra a Copa”.
 e) “Os PMs contra Copa entram em confronto com os sem-teto em manifestação”.
Alternativa marcada:
a) “Manifestantes sem-teto em protesto contra a Copa entram em confronto com PMs.”
Justificativa: Resposta correta:“Manifestantes sem-teto em protesto contra a Copa entram em
confronto com PMs” . A alternativa de reescrita tira os principais elementos de ambiguidade,
deixando claro que os sem-teto faziam o protesto. Distratores:Errada: “PMs protestam contra a
Copa e são interrompidos por sem-teto em manifestação.” A alternativa reconhece que os PMs
seriam o sujeito da ação de manifestar, o que não é o caso.Errada: “Manifestantes sem-teto
contra Copa entram em confronto com PMs em protesto”. A alternativa mantém uma
ambiguidade, sugerindo que os PMs estariam em protesto, e não os sem-teto.Errada: “PMs
entram em confronto com os sem-teto em manifestação contra a Copa”. A alternativa coloca os
PMs como sujeito da ação de entrar em confronto, o que não seria o caso abordado na
matéria.Errada: “Os PMs contra Copa entram em confronto com os sem-teto em manifestação”. A
alternativa coloca os PMs como agentes do protesto contra a Copa, o que não é o caso mostrado
na matéria.
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6  Código: 29323 - Enunciado:  Texto 1 (Fonte:
<http://veredasdalingua.blogspot.com/2014/12/questoes-com-quadrinhos-10-testes.html>
Acesso em: 28 abril de 2018.) Texto 2 (Fonte: <https://brainly.com.br/tarefa/13688645> Acesso
em: 28 abril 2018.) Texto 3Algumas vezes, o verbo não se refere a uma pessoa determinada, ou
por se desconhecer quem executa a ação, ou por não haver interesse no seu conhecimento.
Dizemos nesses casos que o sujeito é indeterminado. Quando o sujeito não vem expresso na
oração nem pode ser identificado, põe-se o verbo: ou na 3ª pessoa do plural, ou na 3ª pessoa do
singular, com o pronome se.  (Fonte: CUNHA, C; CINTRA, L. Nova gramática do português
contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon, 2014.) Os textos 1, 2 e 3 apresentam a mesma temática:
o sujeito. Nesse contexto, avalie as afirmações a seguir.I. O sujeito indeterminado, conforme texto
3, pode se apresentar de diferentes maneiras. Em todas elas, o verbo assume um papel central na
construção da oração.II. O termo “dois tipos de pessoas”, no texto 1, concorda com existem, pois
assume a função de sujeito desse verbo.III. As três orações do quadrinho 1, no texto 2,
apresentam a mesma predicação verbal, por esse motivo, nos três casos, os respectivos sujeitos
são classificados comoindeterminados.  É correto o que se afirma em:
 a) II e III.
 b) II, apenas.
 c) I e II.
 d) III, apenas.
 e) I e III.
Alternativa marcada:
c) I e II.
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07/07/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6382572/ceef0bea-6d52-11e9-ad3e-0242ac11001e/ 5/7
Justificativa: Resposta correta:I e II. São essas as afirmações corretas.Em I, a afirmação está
correta. No caso do sujeito indeterminado, o verbo poderá se comportar de diferentes formas,
bem como poderá apresentar predicações distintas, conforme dito no Texto 3. É válido salientar
que esse tipo de sujeito pode ser utilizado para ocultar a intenção do enunciador, como por
exemplo: Dizem que a família do prefeito está falida. Em II, o verbo 'existem' é pessoal e
apresenta sujeito determinado 'dois tipos de pessoas'; decorre, nesse sentido, a concordância
verbal entre os elementos. Além disso, é importante salientar que o sujeito está colocado após ao
verbo; tal fato, no entanto, não altera a classificação do termo (sujeito). Distrator:Em III, há um
erro na afirmação. As duas primeiras orações apresentam sujeito indeterminado e a terceira
oração apresenta sujeito simples. Na verdade, as duas primeiras orações apresentam a mesma
predicação (verbo transitivo indireto), mas a terceira oração apresenta, quanto à predicação, um
verbo transitivo direto. Por isso, em 'Vende-se casas', o verbo deveria concordar com o sujeito
determinado (simples) – 'casas'. Respeitada a concordância verbal, a oração deveria ser redigida
da seguinte forma: Vendem-se casas.
7  Código: 29760 - Enunciado:  Leia o poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade: João
amava Teresa que amava Raimundoque amava Maria que amava Joaquim que amava Lilique não
amava ninguém.João foi para os Estados Unidos. Teresa para o convento,Raimundo morreu de
desastre, Maria ficou para tia,Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandesque não
tinha entrado na história. (Fonte: ANDRADE, C. D. Quadrilha. In: _____. Alguma Poesia. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1973. p. 19.) Para a Linguística Contemporânea, aceitabilidade não se
confunde com gramaticalidade. Considerando essa afirmação, escolha a alternativa que
apresenta discrepância entre aceitabilidade e gramaticalidade, sendo passível de
problematização:
 a) Drummond apresenta uma série de fatores tipicamente agramaticais; apesar de aceitos e
adequados à norma culta da língua, os exemplos desafiam porque não pertencem ao português.
 b) Drummond discute os limites de uma expressão literária não adequada à norma culta,
pois o texto apresenta elementos típicos de variedades populares do português praticado no
Brasil.
 c) Todas as estruturas do poema Quadrilha são consideradas aceitáveis, gramaticais e
adequadas à norma culta do português, pois são encontradas em contextos conversacionais
típicos.
 d) Drummond recupera estruturas da língua portuguesa que, em nenhuma circunstância,
seriam consideradas gramaticais, aceitáveis e adequadas à língua praticada no Brasil.
 e) Drummond emprega estruturas gramaticais e adequadas ao português do Brasil; do
ponto de vista da aceitabilidade, entretanto, elas podem ser questionadas, pois apresentam
recursividade.
Alternativa marcada:
e) Drummond emprega estruturas gramaticais e adequadas ao português do Brasil; do ponto de
vista da aceitabilidade, entretanto, elas podem ser questionadas, pois apresentam recursividade.
Justificativa: Resposta correta:Drummond emprega estruturas gramaticais e adequadas ao
português do Brasil; do ponto de vista da aceitabilidade, entretanto, elas podem ser
questionadas, pois apresentam recursividade. Correta. Segundo Carlos Mioto, no nível da
competência, essas estruturas são possíveis; entretanto, no nível da performance, a chance de
ocorrerem é mínima (MIOTO, C.; SILVA, M. C. F.; LOPES, R. Novo manual de sintaxe. São Paulo:
Contexto, 2013. p. 18). Distratores:Drummond recupera estruturas da língua portuguesa que, em
nenhuma circunstância, seriam consideradas gramaticais, aceitáveis e adequadas à língua
praticada no Brasil. Errada. As estruturas do poema “Quadrilha” são consideradas gramaticais,
pois atendem a regras da língua, por exemplo, às relativas ao encaixamento de sintagmas. Os
demais elementos podem ser questionados, pois a chance de ocorrerem em situação de
comunicação é mínima.Drummond discute os limites de uma expressão literária não adequada à
norma culta, pois o texto apresenta elementos típicos de variedades populares do português
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07/07/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6382572/ceef0bea-6d52-11e9-ad3e-0242ac11001e/ 6/7
praticado no Brasil. Errada. No poema “Quadrilha”, de Carlos Drummond de Andrade, não há o
emprego de elementos típicos de variedades populares. Pelo contrário, o poeta emprega a
norma culta do português do Brasil. Apresenta, sim, recursividade, evitada pela limitação da
memória, por exemplo.Drummond apresenta uma série de fatores tipicamente agramaticais;
apesar de aceitos e adequados à norma culta da língua, os exemplos desafiam, pois não
pertencem ao português. Errada. O poema “Quadrilha”, de Carlos Drummond de Andrade, é
facilmente reconhecido como pertencente ao português. Entretanto, o texto apresenta
recursividade, fator que costuma ser evitado pelos falantes na medida em que as orações podem
não ser devidamente compreendidas.Todas as estruturas do poema Quadrilha são consideradas
aceitáveis, gramaticais e adequadas à norma culta do português, pois são encontradas em
contextos conversacionais típicos. Errada. As estruturas do poema Quadrilha, de Carlos
Drummond de Andrade, não podem ser consideradas aceitáveis, apesar de serem visivelmente
gramaticais (reconhecemos que pertencem ao português) e apresentarem adequação à norma
culta da língua portuguesa do Brasil.
8  Código: 29329 - Enunciado:  Texto 1 "Os PCN de Língua Portuguesa de ensino médio afirmam,
sem maiores detalhes, que toda análise gramatical deve considerar o texto como base. Já os de
ensino fundamental, de forma mais detalhada, preconizam um ensino de língua portuguesa
pautado no uso (prática de escuta e de leitura de textos e prática de produção de textos orais e
escritos) e na reflexão sobre a língua e a linguagem (prática da análise linguística). Com relação a
esta, sugerem o trabalho com os seguintes aspectos linguísticos no 3º e 4º ciclos: variação
linguística (modalidades, variedades, registros), organização estrutural dos enunciados, léxico e
redes semânticas, processos de construção de significação, modos de organização dos discursos.
Ainda segundo o mesmo documento, com a prática de análise linguística, espera-se que os
alunos construam um conjunto de conhecimentos sobre o sistema linguístico relevantes para as
práticas de escuta, leitura e produção de textos, apropriem-se de instrumentos procedimentais e
conceituais necessários para a análise/reflexão linguística e reconheçam as especificidades das
variedades do português." (SANTOS, L.W; RICHE. C.R.; TEIXEIRA, C.S. Análise e produção de
textos. São Paulo: Contexto, 2015.) Texto 2  "Toda língua natural (aquela que uma criança
geralmente aprende no convívio familiar) apresenta variações, ou seja, uma diversidade de usos
a que correspondem uma diversidade de modos de expressão e características gramaticais e de
vocabulário: há diferença e oscilação de usos na pronúncia, no gênero dos nomes, na expressão
da intensidade, nas construções etc. Diferenças como estas são normais em qualquer língua
natural. A primeira lição que devemos extrair desse fato é que, se essas diferenças existem, é
porque são funcionais, servem não só como meio de entendimento entre seus usuários, mas
ainda como manifestação da identidade cultural e social. Compreender a diferença, ser capaz de
analisá-la e saber lidar com ela nas relações interpessoais é um grande passo para uma bem-
sucedida política de ensino da leitura e da produção escrita na língua materna."  (AZEREDO, J. C.
Ensino de Português:fundamentos, percursos, objetos. Rio de Janeiro: Zahar,
2007.) Considerando os textos 1 e 2, redija um texto dissertativo-argumentativo que aborde os
seguintes aspectos: a) Diferenças entre ensino de gramática e análise linguística.b) O sentido
social e cultural da língua.
Resposta:
No atual ensino de gramática nas escolas, os alunos são induzidos a memorizar o uso correto das
nomenclaturas e regras apresentadas no conteúdo. Na gramática, a língua dentro de sua
estrutura é considerada invariável. No entanto, na linguística, a língua é  interacional e sofre
mudança por parte dos seus falantes. Com isso, a reflexão sobre a análise linguística não
acontece ou não atinge o efeito esperado dentro da sala de aula.
O ensino da norma culta na gramática é regulamentado, apresentando regras e não dando
abertura para aprofundar o conteúdo a fim de gerar maior conhecimento para os discentes.
Enquanto a análise linguística permite que os alunos entendam o sentido do conteúdo através
da reflexão textual, produção textual, até que por fim, inserir em seu cotidiano.
2,50/ 2,50
07/07/2021 Ilumno
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O professor deverá juntar a gramática, produção textual e leitura em suas aulas para que seus
discentes se aprofundem no conteúdo da análise linguística de forma proveitosa e frutífera. Eles
precisam entender a importância da matéria na cultura da língua, assim como, para melhorar a
competência da leitura e da escrita da sua língua materna, o português. É papel do docente fazer
com que os alunos reflitam sobre o uso da linguagem e da língua seja no sentido social ou
acadêmico.
Justificativa: Expectativa de resposta:Na elaboração do texto dissertativo-argumentativo, será
preciso levar em conta os aspectos sugeridos: a) diferenças entre ensino de gramática e análise
linguística; b) o sentido social e cultural da língua.Um ensino voltado estritamente para a
aprendizagem de gramática pode ser bastante limitador na formação do aluno. Com o objetivo
de desenvolver as competências do discente, sobretudo a fala e a escrita, é preciso pensar a
língua como uma atividade interativa, que ocorre entre sujeitos interagentes e, por isso, está
sujeita a variações. Uma aula baseada na análise linguística deverá levar em conta a relação
íntima entre as aulas de gramática, produção textual e leitura. À vista disso, é fundamental que o
professor priorize os efeitos de sentido produzidos por enunciados e textos, em vez de priorizar
formas prescritas pela norma padrão da língua, como ocorre em uma aula centrada no ensino de
gramática. Nessa seara, cabe ao professor dar preferência ao texto, privilegiando o trabalho com
os gêneros textuais. Tal trabalho não deverá abolir as atividades orientadas para o ensino dos
itens gramaticais, ao contrário, será preciso integrar texto e gramática, com o objetivo de mostrar
que as escolhas linguísticas estão a serviço dos interlocutores. A utilização dos recursos de
natureza linguística e gramatical é de suma importância para a elaboração de textos/discursos
não só coesos e coerentes, mas, sobretudo, para a construção de textos críticos com potencial
argumentativo. Nesse sentido, é fundamental levar em conta que a língua é um meio coletivo de
expressão e tem uma função primordial: proporcionar comunicação/interlocução social entre os
pares de uma comunidade. É natural, portanto, que os usuários da língua deixem timbradas suas
marcas identitárias, já que a atividade verbal supõe interação, ou seja, requer um interlocutor,
uma ação conjunta, de entendimento recíproco. Surgem desses contextos de contato social as
variações linguísticas, as quais devem ser consideradas pelos docentes e discentes, pois resultam
das interações verbais — reais — de uma língua viva. Cientes dessas variações e suas motivações,
os alunos poderão ampliar a consciência linguística, reduzindo, assim, o preconceito linguístico.

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