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FIBROMIALGIA – MEDICINA UFCSPA Muita dor muscular. Acomete mulheres, na proporção de 9:1, entre 35 e 55 anos. Prevalência de 2 a 3% na população. A fisiopatologia é desconhecida. Pesquisas mostraram que alterações do sono poderiam comprometer a saúde muscular. Outros estudos sugerem que as dores podem ser decorrentes de um hipofluxo sanguíneo no tálamo. Embora haja algumas hipóteses, com um certo nível de evidência, a fisiopatologia ainda não está definida, costumando divergir dependendo da fonte. •Manifestações Clínicas: dor musculoesquelética crônica por mais de 3 meses. Dor normalmente se associa com fadiga, parestesia (extremidades), síndrome do intestino irritado, depressão (25 a 60%), ansiedade, cefaleias (característica de enxaqueca [50%] ou cefaleia tensional). Paciente, ademais, tem péssima qualidade de sono. •Exame físico: tem o objetivo de excluir outras doenças reumatológicas. Tender points: pontos que doem e são sensíveis à digitopressão. O toque deve ser feito com a ponta do polegar, causando intensa dor muscular. Essa dor nos tender points já foi critério diagnóstico. Não é mais pela dificuldade do examinador de achá-los. Pode-se encontrar, ainda, nódulos musculares (pontos de consistência aumentada). Geralmente se localizam nos tender points. O paciente, além disso, pode apresentar hipersensibilidade em algumas regiões do músculo. •Diagnóstico: não há exames confirmatórios. Os exames servem, meramente, para afastamento de outras doenças. ►Um dos dois sintomas tem que estar presente (equivale 1 critério) ►Dor generalizada > 7 significa dor em mais de sete lugares diferentes ►Os 3 critérios precisam estar presentes Tender points •Tratamento: é importante fazer atividades físicas aeróbicas diariamente. Quanto a medicamentos, amitriptilina, ciclobenzaprina, duloxetina, gabapentina e pregabalina se configuram como opções.
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