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LIBRAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA 
Rita Andrades dos Santos
RESUMO
O artigo tem como objetivo fazer uma reflexão a respeito do ensino da matemática para alunos surdos. Em seguida o ensino da matemática e as percepções docentes relacionadas ao seu fazer pedagógico, discutindo a maneira de proceder do educador quando se depara em sala de aula com educandos surdos. E por fim as novas tecnologias como facilitadoras do ensino e aprendizagem com podemos destacar os aplicativos educacionais com ferramentas em libras no ensino da matemática.
Palavras-chave: Educando ; Matemática ; Tecnologia 
INTRODUÇÃO
Os educandos com necessidades especiais antigamente era possibilitado um acesso restrito, pois eram considerados incapazes, na realidade estavam apenas com uma inteligência presente, mas bloqueada pelo tempo que permanecesse e com a devido à ausência de um recurso didático e profissionais capacitados para esses educando a despertasse a inteligência e o interesse nas salas de aula e na sociedade, para chegar aos fins de desenvolvimento da capacidade intelectual e social nesse desse educando.
Os educandário podem e devem ser o início da ressocialização em turma regular do ensino é um processo longo e deve ocorre forma cautelosa, pois esse educando tem que se sentirem acolhidos no educandário e respeitados pelos demais educando.
 A integração dos educandos surdos através de ferramentas e recursos tecnológicos, com as ações e projetos pedagógicos, que valorizem a sua identidade, respeite as suas especificidades, como um cidadão apto a se desenvolver e tornar-se consciente e crítico de sua posição na sociedade. 
Atualmente vem tendo um crescimento dos educandos com surdez nos educandário regular, podemos ressaltar esse crescimento devido as novas tecnologia que os educadores tem acesso para uma melhor comunidade com as demais pessoas e a sociedade. 
As novas tecnologias principalmente em matemática tem como objetivo superar as dificuldades que esses educandos enfrentam e contribuir para desenvolver as possibilidades de aprendizado, do surgimento da autoestima, do seu crescimento intelectual, aumentando assim a possibilidade deles de se expressar e sentir que faz parte desse contexto e pode exercer seus direitos e sua cidadania.
DESENVOLVIMENTO
Os educadores consideram a matemática uma disciplina que apresenta menor dificuldade para educando com deficiência auditiva, eles destacam como um empecilho da aprendizagem para esse educando quando ocorre na interpretação do enunciados, os educandos surdos assim como os ouvinte em várias situações alcançam sucesso em matemática, normalmente o alcançam também em outras disciplinas. Já com os educandos surdos não acontece com mesma frequência com os eles não é raro encontrar educandos que obtêm sucesso em matemática e fracassam em outras disciplinas.
A disciplina de matemática e considera por vários educadores como sendo uma disciplina de maior facilidade de aprendizagem para educando surdo por ter a estrutura mais próxima e semelhante a LIBRAS do que a Língua Portuguesas.
Segundo Cukierkorn, 1996, p. 109 "ter como um dos objetivos a apreensão de uma forma de linguagem (a linguagem matemática formalizada), e pelo fato desta ter em confronto com a linguagem oral (ou mesmo gestual), uma maior precisão na sua ‘gramática’, permite que esta área obtenha resultados mais satisfatórios".
O ensino da matemática apesar de ser mais acessível ao educando surdo tem como obstáculo que é em relação as políticas educacionais de inclusão e principalmente a educação matemática é que os educadores carecem de material didático e capacitação que lhes permita adequar a metodologia utilizada em sala de aula para atender aos educando surdos.
Uma metodologia adequada para desenvolver pré-requisitos necessários ao repertório do educando, como podemos citar a aprendizagem de conteúdos básicos como a ordenação ou produção de sequências numéricas, a qual possibilitará o desenvolvimento de processos complexos como a contagem e assim evitar dificuldades futura de aprendizagem do educando surdo nas operações aritméticas básicas as quais podem ser geradas a partir de relações numéricas e de quantidade inadequadas. 
Segundo Gessinger (2001), os professores de matemática devem oferecer situações de ensino e aprendizagem em que os alunos possam construir conceitos matemáticos. Podem utilizar jogos, por exemplo, pois além do caráter lúdico, despertam atenção por serem prazerosos e auxiliam a criança a agir e se comunicar, no caso, em matemática.
Os jogos e as brincadeiras são instrumentos pedagógicos que devem ser utilizados nos educandários, pois, além de favorecer o desenvolvimento e crescimento do educando surdo, possuem maior influência na comunicação e independência, assim tornando-os cidadãos dispostos a enfrentar diversos desafios. Com base nisso, é significativo ressaltar que a interação dos educandos se torna maior facilitando assim o processo de ensino aprendizagem.
É considerável buscar estratégias que apoiem o ensino da matemática em sala de aula, procurando tornar as aulas mais dinâmicas, motivadores e menos cansativas, aspectos pedagógicos ideais para a construção da aprendizagem adequada, para o ensino das operações matemáticas aos educandos surdos e ouvintes.
Serrazina (1999, p. 43) “saber o que são hoje as competências matemáticas essenciais a todos os cidadãos”. 
Educador tem o papel é localizar ou criar sucessivas zonas de desenvolvimento proximal para consolidá-las é necessário identificar os conceitos matemáticos espontâneos dos educando, pois a partir do momento em que os próprios conhecimentos começarem a fazer parte do processo de aprendizagem, se estabelecem relações entre os conceitos que se têm e os que irão surgiu no decorrer da aprendizagem. 
A tecnologia desempenha um papel de grande importância, pois são usados alguns softwares que auxiliam no ensino dos surdos como exemplo os matemáticos, mencionamos o Geogebra, também o SignWriting, que é um sistema de escrita para língua de sinais. 
Nesses software expressa as configurações de mãos, os movimentos, as expressões faciais e os pontos de articulação da língua de sinais e também o dicionário de LIBRAS, os tradutores eletrônicos de LIBRAS, que são ferramentas muito importantes, auxiliando no aprendizado dos educandos. 
Para os educandos surdos o uso destas tecnologias é um fator que vem possibilitar a inclusão em muitas atividades de vida social e educacional, que anteriormente não eram possíveis, mas que visam minimizar as barreiras da comunicação entre os surdos e ouvintes. 
Em relação aos conteúdos matemáticos, se sabe que são muitas as dificuldades apresentadas pelos educandos nos mais variados níveis escolares, mas principalmente os surdos demonstram problemas de assimilação destes conhecimentos, pois geralmente as aulas de matemáticas são desenvolvidas de modo tradicional, onde basicamente, usa- se, o giz, quadro negro, o livro didático, e aula quase na sua totalidade expositiva dialogada.
Por tanto devemos estar sempre a par da novidade digital que permite autonomia, por colaboração na manipulação das informações que ganham sentido por meio das ações de cada indivíduo que deixa de ser mero receptor para tornar-se também emissor de informações.
As expectativas do educandos com surdez, uma conquista que se vislumbra no espaço escolar, como melhoria na qualidade de vida, pois quando o educando surdo tem uma educação especializada e orientada com programas que enriquecem e facilitam seu aprendizado, é presenteado com acesso às novas tecnologias adaptadas para facilitarem no seu ensino da linguagem e códigos específicos para a comunicação e sinalização.
Para  Rosa e Cruz (2001), a partir de uma pesquisa, afirmam que as tecnologias de comunicação e informação, em especial o uso da Internet, constituem mais uma ferramenta que potencializa a ação do surdo em sua relação com o mundo. Os surdos podem, por exemplo, sozinhos, interagir com a informação que é buscada na Internet, diferente do que ocorria coma maioria das tecnologias tradicionais. 
 Rosa e Cruz (2001), a partir de uma pesquisa, afirmam que as tecnologias de comunicação e informação, em especial o uso da Internet, constituem mais uma ferramenta que potencializa a ação do surdo em sua relação com o mundo. Os surdos podem, por exemplo, sozinhos, interagir com a informação que é buscada na Internet, diferente do que ocorria com a maioria das tecnologias tradicionais. 
A internet tem sido uma grande aliada do surdo, pois nela podemos encontrar textos que, por conter imagens, produzem efeitos visuais que facilitam a compreensão, além disso ela oferece a possibilidade da escrita em sinais e veicula informações em sites em língua de sinais gestual e assim surdos se comunicam através de sites de conversas e relacionamento. 
O educador aliada das novas tecnologias deve incorporar conteúdo, estratégias e métodos para produzir conhecimento e facilitar o ensino e aprendizagem, estimulando esse educando a pensar, pesquisar, analisar e refletir sobre as questões e as mudanças que ocorrem diariamente no mundo, tal qual ter a informação, é saber trabalhar com ela, ter as habilidades necessárias para a sociedade do conhecimento em que vivemos.
Com a aquisição do conhecimento dessas abordagens, que visam privilegiar o educando e oferecer a oportunidade de aumentar a compreensão de conceitos complexos, de estimular a imaginação e a criatividade, que visa o aprendizado, gera o desenvolvimento dos processos mentais superiores.
Conforme Leopoldo, 2004, p.13"As novas tecnologias surgem com a necessidade de especializações dos saberes, um novo modelo surge na educação, com ela pode-se desenvolver um conjunto de atividades com interesses didático-pedagógica." 
Com a aquisição do conhecimento dessas abordagens, que visam privilegiar o educando e oferecer a oportunidade de aumentar a compreensão de conceitos complexos, de estimular a imaginação e a criatividade, que visa o aprendizado, gera o desenvolvimento dos processos mentais superiores.
O celular, o computador, o tablet, etc, as interações visuais, possibilitam a criação coletiva de um conhecimento compartilhado, estimulando a socialização através de trabalhos coletivos e grupais, possibilita a utilização dos softwares educativos e aplicativos direcionados a grupos de características diferenciadas, bem como, incentiva a cooperação exercitando o respeito ao grupo. 
Pellanda (2006, p.181) que defende na inclusão; “o fato mais importante é ter a coragem e o empenho para transformar o ideal em realidade, apesar dos desafios e barreiras que surgem no decorrer do caminho.”
Os educandários devem assumir o conceito de educação inclusiva propõe no currículo e na metodologia com a utilização das novas tecnologias, tendo como objetivo a inserção do educando na sociedade e na obtenção do conhecimento e da comunicação, onde apresenta recursos relevantes para o processo de aprendizagem e para a participação na sociedade com cidadão. 
A consciência dos educadores deve ser alinhada na capacitação com formação continuada, aprimorar-se para contribuir na qualidade no ensino, tratando os princípios da atenção à diversidade com afetividade e a sensibilidade necessária.
Devemos ressaltar a elaboração de recursos e matérias didáticos, tendo como base uma abordagem bilíngue, requer atenção para que haja uma conexão entre as duas línguas em questão possuem características distintas é necessário para a comunicação do educando surdo com os demais e também a elaboração de propostas de adaptação de na matriz curricular.
A iniciativa de elaboração de um material didático voltado para educando surdos é importante, representa mais uma conquista e mostra que o educando surdo e a língua de sinais estão a cada dia, mesmo lentamente, conquistando espaço no campo da educação. 
Devemos destacar que a “educação para todos” tem que visar à participação integrada de todos os educandos nos estabelecimentos de ensino regular, reestruturando o ensino para que este leve em conta a diversidade dos educandos e atente para as suas singularidades.
CONCLUSÃO
Conclui se que os educandos surdos vêm lutando por igualdade na educação principalmente em escolas regulares, lutam por compreensão dos seus direitos enquanto cidadãos da sociedade. Métodos de adequação, princípios de igualdade são valores que devem ser trabalhados em sala de aula, e mais precisamente com os educadores, pois é através deles que o educando se sente integrado, e verdadeiramente incluído. 
É necessário entender que o surdo não é deficiente, e sim uma pessoa que se comunica de forma diferente, que tem uma expressão e cultura própria o educador tem a na sua função de ensinar deve atender as especificidades de seus educandos, especialmente no ensino da matemática deve sempre considerar as suas características linguísticas a forma como os mesmos assimilam as ideias do mundo a sua volta e os seus aspectos culturais. 
Portanto é necessário que se reflita sobre a prática para mobilizar metodologias que proporcionem um melhor processo de ensino-aprendizagem. Incluir não é permitir queo educando com necessidades especiais frequentem escolas regulares, mas dar aos profissionais da educação, condições para trabalhar de forma coerente e pedagógicamente, com um método realmente inclusivo.
Nesse contexto as novas tecnologia surgem para minimiza essas deficiências, e contribui para a comunicação, inclusão e socialização bem como do aprendizado auxiliando na busca da valorização do cidadão, considerando assim as novas tecnologias trazem benefícios para todos, com seus recursos e ferramentas, vem a somar a esforços para suprir esse vazio silencioso. 
o aluno surdo deve ser motivado, estimulado a realizar, criar, a pensar em novas oportunidades, analisar e refletir sobre as perspectivas para sua vida, o professor será o mediador desse processo não apenas o transmissor do conhecimento, mas sim o colaborador, o incentivador do conhecimento, trabalhando a afetividade, considerada importante para o aluno adquirir confiança e segurança sua aprendizagem. 
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REFERÊNCIAS
CUKIERKORN, M. M. O. B. A Escolaridade Especial do Deficiente Auditivo: Estudo Crítico Sobre os Procedimentos Didáticos Especiais. 1996. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1996. 
GESSINGER, Rosana M. Alunos com Necessidades Educacionais Especiais nas Classes Comuns: relatos de professores de Matemática. 2001. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, PUC-RS, Porto Alegre.
ABRANTES, P; SERRAZINA, L; e OLIVEIRA, I. A Matemática na Educação Básica: Reflexão Participada sobre os Currículos do Ensino Básico. Lisboa: ME–DEB, 1999. 
ROSA, Andréa da Silva & CRUZ, Cristiano Cordeiro. Internet: Fator de Inclusão da Pessoa Surda. Revista Online da Biblioteca Joel Martins. Campinas, v2, n3, p. 38-54, jun. 2001. Disponível em: https://brapci.inf.br/index.php/res/download/79223. Acesso em 03 de julho de 2021.
LEOPOLDO, Luís Paulo- Novas Tecnologias na Educação: Reflexões sobre a prática. Formação docente e novas tecnologias. LEOPOLDO, Luís Paulo- Mercado (org.). - Maceió, 2002. 
PERLIN, Gládis. Identidades surdas. In: SKLIAR, Carlos (Org.). A Surdez: um olhar sobre as diferenças. 2ª. ed. Porto Alegre: Mediação, 2001, p. 51-73; Editora Mediação, 1998.

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