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Hérnias abdominais Mais comum em crianças – defeito congênito o Tratamento conservador: tendência ao fechamento espontâneo até 4 anos o Tratamento cirúrgico se: 1. Hérnia inguinal indireta concomitante 2. > 2cm 3. Associado a DVP (derivação ventrículo-peritoneal) 4. Não fechamento aos 4-6 anos Em adultos: defeito adquirido por aumento da pressão intra- abdominal (ascite, gestação). F>M o Tratamento conservador: maioria o Tratamento cirúrgico se ascite volumosa ou sintomático. Hérnia que ocorre na linha alba entre cicatriz umbilical e apêndice xifoide. Tratamento: descolamento do conteúdo e redução Hérnia em área de cicatriz prévia Deiscência de camada músculo-aponeurótica, mantendo pele e subcutâneo. FR: técnica incorreta de fechamento, infecção de sítio cirúrgico, hematoma, seroma, desnutrição, idade avançada, corticoide, obesidade, alta pressão intra- abdominal Entre a borda lateral do M. reto do abdome e linha de Spiegel (semi-lunar) Sobre ou abaixo da linha arqueada de Douglas (Apenas 1 folheto) Intraparietal: precisa avaliação por imagem Acontecem nos triângulos lombares Superior = Grynfelt (abaixo da 12ª costela) Inferior = Petit (acima da crista ilíaca) Anatomia: Orifícios da Fáscia transversalis: Anel inguinal interno/profundo: início do canal ingluinal Canal femoral: orifício duplo Anel inguinal extenro/superficial Ligamento inguinal: espessamento no final da aponeurose. Canal Inguinal: - Anel inguinal interno (lateral, posterior e superior) Anel inguinal externo (medial, anterior e inferior) - Conteúdo do canel inguinal: Alças intestinais Peritôneo Gordura pré- peritoneal Fáscia transversalis M. transverso e M. oblíquo interno Parede posterior do canal inguinal: 1. Fáscia tranversalis 2. M. transverso 3. M. oblíquo interno Parede anterior do canal inguinal: Aponeurose do m. oblíquo interno Homem: funículo espermático (m. cremaster, vasos deferentes, plexo pampiniforme, ramo genital do n. genitofemoral, conduto peritôneo-vaginal obliterado) Mulher: ligamento redondo do útero. Hérnia Inguinal Indireta É a hernia mais comum e é mais comum ocorrer na infância. Se anuncia através do canal inguinal Interno Causada por defeito congênto de persistência do conduto peritôneo vaginal, podendo fazer hérnia inhuino-escrotal quando desce. Hérnia Inguinal Indireta Se anuncia no triângulo de Hesselbach (ligamento inguinal, veias epigástricas inferiores e borda lateral do m. reto do abdome) Causada por defeito adquirido de enfraquecimento na parede posterior (fascia transversalis) Hérnia Inguinal Indireta x Hérnia inguinal direta >Vasos epigástricos inferiores: Medial: Direta (trigono de Hesselbach) Lateral: indireta (anel inguinal interno) >Maior risco de encarceramento: Indireta, porqe pode passar pelo canal inguinal >Ao exame físico: Toca na poupa do dedo ao toque do anel inguinal externo = DIRETA Toca na ponta do dedo = INDIRETA (Fechamento + tardio) Hérnia Femoral Se anuncia abaixo do ligamento inguinal Mais comum em mulheres (10:1) – a mais comum e mulheres é a indireta Maior risco de encarceramento Classificação NYHUS; TRATAMENTO: Redutível: cirurgia eletiva Encarcerada: redução manual + cirurgia eletiva Quando não reduzir: 1. Estrangulada 2. >6h 3. Sinais de obstrução (distensão, vômitos) 4. Irritação peritoneal, hipertermia, hipotensão Técnicas operatórias: >Cirurgia anterior: cirurgia aberta – herniorrafia anterior + reforço da parede posterior Shoudice: sutura dos músculos um entre outro – menos recidiva e menos complicações ós operatórias Licheinstein: tela livre sobre tensão – sutura ao longo do ligamento inguinal McVay boa para hérnia femoral (ligamento de cooper) – reforça tendão conjunto até ligamento de cooper, tamponando canal femoral >Cirurgia porterior: Indicada se recidiva ou bilaterais. Técnica: Stoppa (tela bilateral – disseca espaço pré-peritoneal) >Videolaparoscopica: Sempre utiliza tela e sempre por via posterior – menor risco de complicações pós-op Indicações: 1. Primárias e unilaterais 2. Bilaterais 3. Recidiva Técnica: o TEP: Totalmente extra-peritoneal – disseca pré-perito por via nfraumbilical – mantem períneo integro o TAPP – transabdominal pré-peritoneal Anatomia: 1. Triângulo das diretas: acima do trato ileopúbico e medial aos vasos epigástricos inferiores 2. Triangulo das indiretas: lateral aos vasos epigástricos inferiores e acima do trato ileopúbico 3. Femoral: abaixo do trato ileopúbico e medial aos vasos deferentes. 4. Triangulo de Doom: sangra (entre vasos deferentes e vasos espermáticos) 5. Triângulo da dor: entre vasos espermáticos (medial) e trato ileopubico (lateral) - inervação Hérnia de Richter: pinçamento da borda antimesentérica – comum na hernia femoral Hérnia de Littré: Divertículo de Meckel Hérnia de Amyand: apêndice vermiforme em hérnia inguinal Hérnia de Garangeot: Apêndice em hérnia femoral Hérnia de Pantalon: Mista
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