Buscar

Anatomia da Pelve

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

@claimafra – MED UFOB 
PAREDE ABDOMINAL 
Sem proteção óssea, sendo a coluna a única parte 
do esqueleto situada nessa região. Partes 
musculares promovem adaptações às alterações 
impostas na gravidez. 
- Camadas da parede abdominal: Pele, tecido 
celular subcutâneo, fáscia de camper, fáscia de 
sarpa, parede muscoloaponeurótica, bainha e 
músculo reto do abdome, músculo oblíquo externo, 
músculo oblíquo interno, fáscia transversal e 
peritônio parietal. 
- Regiões da parede abdominal 
 
- Função da parede abdominal: 
Proteção dos órgãos abdominais 
Auxílio à musculatura dorsal nos movimentos do 
tronco e na manutenção da posição ereta. 
Estabilização da pelve durante o movimento e 
repouso. 
Apresenta alta resistência com o mínimo de 
espessura. Três pares de músculos laminares 
(Oblíquo externo, interno e transverso) se 
sobrepõem na parede anterolateral, com suas fibras 
orientadas em sentidos opostos. 
 
Aqui são as origens e inserções do músculo e suas 
ações, mas não precisa decorar. 
 
- Bainha do reto do abdome: O reto do abdome é o 
músculo de maior extensão na formação da parede 
abdominal e, por apresentar diversos ventres 
musculares separados por intersecções tendíneas, é 
denominado músculo poligástrico. Tais intersecções, 
cuja função é prover mais força muscular, são um 
número de três ou quatro e localizam-se acima da 
cicatriz umbilical. 
REGIÃO VULVOPERINEAL 
É uma região losângica situada entre a sínfise púbica e 
o cóccix. É constituída pelos órgãos genitais externos e 
pelo assoalho pelvico e se divide em um trígono 
urogenital, anteriormente e um trígono anal, 
posteriormente. 
 
Órgãos genitais externos: 
Vulva: Altamente vascularizada. A coloração da vulva é 
determinada de acordo com a fase da vida da mulher. 
Na gravidez hpa o sinal de Jacquemier – vulva mais 
edemaciada e azulada – pesuntiva de gravidez. A 
mucosa vaginal se tona mais violácea (sinal de Kluge). 
Monte púbico: Elevação mediana anterior à sínfise 
púbica e constituída por tecido adiposo. 
Grandes lábios: Duas pregas cutâneas alongadas que 
delimitam entre si uma fenda. 
@claimafra – MED UFOB 
Pequenos lábios: duas pequenas pregas cutâneas 
localizada medialmente aos grandes lábios e revestidas 
por uma pele fina, lisa e úmida. 
Vestíbulo da vagina: Fenda logitudinal delimitada 
pelos peqenos lábios. Nele há as glândulas de Bartholin 
– responsáveis pela lubificação vaginal. 
Clítoris: Pequena projeção arredontada e possui uma 
glande e corpos carvenosos. 
Hímen: Membrana de tecido conjuntivo que recobre 
parcialmente o óstio da vagina. Rompimento 
geralmente durante a cúpula. 
Levantador do ânus: É uma lâmina muscular composta 
pelos feixes puborretal, puboccocígeo e ileococcígeo. 
O músculo isquiococcígeo tem forma de leque e auxilia 
o levantador do ânus em susa funções de sustentar as 
vísceras pélvicas e no ato de defecar. O diafragma 
pélvico não fecha totalmente a pelve, pois em sua 
porção medial há um espaço ovalado, denominado 
hiato urogenital, pelo qual passam a uretra, a vagina e 
o reto. 
 
ASSOALHO PÉLVICO: 
É composto pelo diafrágma pelvico e urogenital pela 
fáscia endopélvica. 
Diafragma pélvico: é localizado superiormente ao 
diafragma urogenital, é constituído pelos músculos 
levantador do ânus e isquiococcígeo, com susas 
respectivas fáscias. 
Diafragma urogenital: Localiza-se abaixo do diafragma 
pélvico, mais precisamente inferior ao hiato urogenital; 
é formado pelo músculo transverso superficial do 
períneo e por suas fáscias superior e inferior, e pelos 
músculos bulpoesponjoso, isquiocavernoso e esfíncter 
externo do ânus. 
 
ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS 
Ovários: Estruturas peritonizadas, exceto o terço 
inferior na inserção do mesovário, que os fixa ao 
ligamento largo do útero. São fixados à parede 
laterossuperior do útero pelo ligamento próprio do 
ovário e à parede abdominal posterior por pregas 
peritoneais. Os vasos ovarianos atingem os ovários 
pelo ligamento suspensor do ovário, também 
denominado infundíbulo pélvico. 
Fossa ovariana 
Tamanho variável (idade e status hormonal) 
Localização é deterimnada pela: posição do útero, 
distenção da bexiga e ocasionalmente pelo 
preenchimento retal. 
Tubas uterinas: As duas tubas possuem um óstio 
externo que se abre na cavidade abdomina e é 
responsável pela captação do oócito e um interno 
(óstio uterino), que se comunica com a cavidade 
uterina. São mucomembranosas divididas em porção 
intramural, ístimica, ampular e infundibiular. 
 
A gravidez ectópica é mais comum na região ampular. 
Alguma doença pode provocar alteração no músculo, o 
que pode gerar a gravidez ectópica. 
Útero: na mulher não grávida o útero localiza-se na 
cavidade pélvica, entre a bexiga e o reto. No estado 
pré-gravídico, os diâmetros do útero são: 7cm no eixo 
longitudinal, 5 cm no transverso e 2,5 no sentido 
anteroposterior. (Podem mudar de paciente para 
paciente) 
@claimafra – MED UFOB 
Dividido em fundo, corpo, istmo e cérvix (colo do 
útero). 
Ligamentos uterossacros – porção superoposterior da 
cérvix que possuem a função de fixar o colo uterino à 
região sacral. 
Ligamentos cardinais ou cervicais laterais – na parte 
alta de cada lado (paramétricos): Se estendem até a 
parede lateral da pelve e tem a função de fixar o útero 
na porção mediana da pelve. 
0BS: Na histerectomia, são cortados esses ligamentos 
e isso pode levar prolapso da bexiga e do reto. Por isso 
estudam-se a histerectomia parcial, para manter o colo 
e os ligamentos. 
Ele é constituído por uma massa muscular lisa 
(miométrio), envolto em sua maior parte pelo 
peritônio (perimétrio). O miométrio é composto por 
três camadas mal definidas, dispostas em sentido 
longitudinal, circular e espiral, com a finalidade 
principal de facilitar seu desenvolvimento durante o 
período gestacional e a expulsão do concepto durante 
o parto. 
Variação do útero com a idade, até a puberdade a 
proporção é 1/1 de colo para útero. Mas na idade 
adulta a proporção passa de 2/1. 
 
POSIÇÕES UTERINAS: 
 
PAREDE UTERINA: 
- Serosa: Formada pelo peritînio. 
- Miométrio: subdividido em 3 zonas – camada interna 
(hipoecogênica); Zona média (mais espessa e mais 
ecogênica); Camada externa (separada da 
intermediária, através do plexo de artérias e veias). 
- Endométrio: Espessura e ecogenicidade variáveis – 
fase menstrual, idade, paridade, terapiia de reposição 
hormonal. 
- Colo uterino: Estende-se em direção posterior e 
inferior, a partir do istmo, projetando-se através da 
parede vaginal. Canal endocervical: linha ecogênica 
(cistos de noboth) – bolinhas anecoicas no colo. 
Vagina: Órgão tubuçar (com uma cavidade virtual), 
ímpar e mediano, que vai do colo uterino ao vestíbulo 
da vagina. Mede de 8 a 10cm e possui duas origens 
embriológicas: a porção mais interna origina-se dos 
ductos de Muler; e a mais externa, do seio urogenital. 
A maior porção da vagina encontra-se acima do 
diafragma pélvico. 
SUPRIMENTOS VASCULAR, LINFÁTICO E NERVOSO DA 
PELVE FEMININA: 
Recebem suprimento sanguíneo arterial a partir de 
duas artérias uterinas e duas ovarianas. 
 
URETERES 
Estreita relação com o colo uterino e vagina; Em 
condições normais – viabilizada apenas a sua porção 
distal. Jatos ureterais (junção uretero-vesical) e cálculo 
da JUV. 
 
ANATOMIA DA PELVE ÓSSEA 
- Pelve óssea: A bacia é dividida em pelve maior e pelve 
menor, sendo chamada de bacia obstétrica. A pelve 
maior e a menor são separadas pela linha inominada, 
uma margem óssea encurvada que vai do promontório 
sacral até a margem superior da sínfise púbica. Assim, 
a linha terminal delimita a abertura superior de pelve 
menor, ou bacia obstétrica. 
@claimafra – MED UFOB 
 
Constituição pélvica: Quatro ossos – Sacro, cóccix, 
pubis e 2 ossos ilíacos. 
Articulação pélvica: Articulam-se por meio da sínfise-
púbica, articulação sacroilíacae sacrococcígea. 
 
Diâmetros da bacia: 
- Bacia maior: Limitada pelas fossas ilíacas internas e 
posteriormente pela coluna vertebral. O limite anterior 
se faz com os músculos da parede anterior do abdome. 
(Diâmetro transverso e anteroposterior). 
- Transversos: Biespinha – estende-se da espinha líaca 
anterossuperior de um lado ao lado oposto medindo 
24cm; O diâmetro bricrista vai do ponto mais alto da 
crista ilíaca de um lado até o lado oposto, medindo 28 
cm. 
- Diamentro anteroposterior: Sacropúbico externo ou 
conjugata externa (baudelcoque) – estende-se da 
fosseta situada abaixo do processo espinhoso da última 
vértebra lombar (L5) até a borda superior da sínfise 
púbica e mede 20cm. 
TIPOS DE BACIA: Há 4 tipos – ginecoide, antropoide, 
androide e platinoide. 
Negras tendem a ter o tipo de bacia antropóide (mais 
chance de parte normal). 
 
A ginecóide é o tipo de bacia mais comum entre as 
mulheres. 
ESTREITOS DA BACIA: Regiões que podem dificultar a 
passagem do feto. 
- Superior: limite superior da pelve obstétrica. A forma 
pode variar de acordo com o tipo de bacia. 
- Médio: terço inferior do sacro, espinha isquiática e 
borda inferior da SP. 
- Inferior: Margem inferior da sínfise púbica, ramos 
isquiopúbicos, ligamentos sacroespinhosos 
(sacrociáticos), ponta do cóccix. 
AVALIAÇÃO CLÍNICA 
Estreito superior: Medida do conjugado verdadeiro ou 
obstétrico: Promontório até o ponto retrossinfisário de 
Crouzat. Introduz o dedo da sínfise púbica até onde 
consegue chegar (pra ter uma ideia da conjugada 
verdadeira – tinha que ter no mínimo 11cm para ter 
parto normal). Isso acontecia antigamente. 
Estreito médio: Pelvigrafia interna: tocava espinhas 
isquiáticas proeminentes. 
Estreito inferior: Palpar as espinhas da paciente para 
ver se fechava 90º o ângulo subpúbico >90 facilita o 
parto. 
Pelvimetria: Pode ser interna ou externa, podendo ser 
realizada com pelvímetros, cujo uso está praticamente 
abandonado, ou por uso do toque mensurador. Essa 
prática está praticamente abandonada. Mas, resume a 
medicda do diâmetro bituberoso do estreito inferior e 
mede pelo lado de fora com fita métrica (Pelvimetria 
externa). 
 
@claimafra – MED UFOB

Outros materiais