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Moldagem Preliminar para Prótese Total MOLDAGEM: é o conjunto de atos clínicos que visa a reprodução das formas bucais utilizando materiais e moldeiras apropriadas, sem promover grande deformações, com o fim de obter um molde que represente o negativo das estruturas de interesse. Reproduzir a estrutura bucal. MOLDE: é a reprodução negativa dos tecido da área chapeável em uma dada posição, registra no momento da reação final do material moldador. MODELOS: é a reprodução positiva obtida a partir de um molde. Por sua vez, são copias das formas bucais com todos os seus relevos, obtidos pelo preenchimento do molde com material adequado. Moldagem: A moldagem perfeita é aquela que deforma intencionalmente a fibromucosa, copiando fielmente a área chapeável, conforme as necessidades (reversível – não pode ser definitiva, onde vai ser incorreto) do caso. TAMAKI As moldagens em prótese total são divididas em dois tipos: 1º preliminar ou anatômica (modelo de estudo – fazer avaliações, plano de tratamento), e 2º funcional ou secundária (em cima do modelo de estudo, que vai ser individual, mais específica). ATENÇÃO: fatores como a escolha incorreta da técnica e do material de moldagem, da manipulação inadequada dos materiais e da inabilidade do operador, contribuirão para a falta de adaptação da prótese. Objetivos da moldagem anatômica: Reproduzir da área chapeável, avaliar as inserções musculares que vem terminar na zona de selado periférico, saber se há ou não necessidade de cirurgias pré-protéticas e obter o modelo de estudo sobre o qual será confeccionada a moldeira individual. Os materiais de moldagem mais utilizados nesta função são o hidrocolóide irreversível (alginato) e a godiva em placa; Introdução: Em 1900, os irmão GREENE, utilizaram a godiva como o primeiro material de moldagem a reproduzir com detalhes as partes anatômicas; ALDROVANI em 1946, afirmou que a reprodução dos tecidos da área chapeável representa um dos pontos mais importantes da moldagem. GODIVA: Material a base de resina termoplásticas; Vantagens e desvantagens (alta temperatura): Moldar rebordos edentados inferiores severamente reabsorvidos; Não possui capacidade de afastar a musculatura inserida no rebordo (material rígido); Tende a comprimir e a deformar mais os tecidos que outros materiais. Requisitos do material de moldagem: Ser fluido bastante para adaptar aos tecidos bucais e ao mesmo tempo ter viscosidade suficiente para ficar contido na moldeira que o leva à boca; Na boca, transformar-se em borrachóide em tempo não muito longo, 7 minutos seria o tempo total de presa; Atingida a presa, não deve distorcer ou rasgar quando removido, mantendo-se dimensionalmente estável para ser vazado. Remover da boca só quando tomado presa. Alginato: Indicações: obtenção de modelos de estudo preliminares (serve de molde) e para construção de moldeira individual para a confecção de uma segunda moldagem mais precisa. Precauções: Quando o recipiente previamente agitado é aberto, um poeira de finas partículas de sílica ficam suspensa, tornando-se um risco a saúde para o profissional e para o paciente, em que este poderá desenvolver silicose (fibrose pulmonar) ou hipersensibilidade pulmonar se auto negligenciar por longo tempo. Deve-se espatular o alginato na quantidade correta para que não haja excesso de material podendo escorrer para a garganta do paciente. Alginato: Fácil manipulação; Reproduzir menores deformações aos tecidos de revestimento de rebordo; Baixo custo (não exige equipamentos); Boa fidelidade de cópia; Conforto para o paciente. Materiais Utilizados: EPI’s 2 cubas (1 para alginato e 1 para gesso); Alginato Dosadores de pó e líquido Espátula flexível para o alginato; Cera 7 Jogo de moldeiras de estoque (pré-fabricada); Desinfetante para alginato (hipoclorito de sódio 1%) Babador odontológico Alginato tem 2 tipos: de presa normal e o com presa rápida (plus); Moldagem superior: 3 medidas de alginato com 3 medidas de água “um copinho”; Primeiro coloca a água e depois o pó – o tempo de manipulação reduz. Manipula até uma consistência lisa e homogênea. 1 – Posição do paciente e operador: Paciente sentado perpendicular ao solo. Inferior: fica na frente do paciente, com as duas mãos na moldeira. Paciente pouco inclinado Superior: fica atrás do paciente, com as suas mãos na moldeira. Paciente perpendicular ao solo 90. Deve colocar na boca do paciente e ficar segurando até presa. Tocar a região posterior. 2 – Seleção da moldeira de estoque: Bacia mais rasa (desdentados); Cabo biangulado (moldar melhor o freio labial); Considerar o tamanho, especificamente a largura, como principal critério de seleção da moldeira. Testa na boca do paciente, deve ter um espaço, largura, elas tem 3 tamanhos (51,53 e 55 inferiores. 52,54,56 superiores) o número menor são mais largos e maiores são estreitos. 3 – Individualização da moldeira: Pode usar utilidade ou cera periferia, que vai colocando ao redor da moldeira, até região posterior. Ajuda a conter o alginato na moldeira, ele leva alginato até o fundo de sulco, auxiliando a moldagem dessa região. 4 – Carregamento e introdução da moldeira à boca: Manipular o alginato: superior 3:3 e inferior 2:2 Carrega a moldeira e introduz na boca. Inserir moldeira, na diagonal e vai rotacionando a moldeira e introduzindo ela. Primeiro para evitar escoamento, primeiro adapta a região posterior e depois a anterior, para o excesso do material desça, ele vai para anterior, fica fácil de remover. 5 – Introdução da moldeira à boca e centralização da moldeira: Assentamento da moldeira superior, da posterior para anterior; moldar o freio labial. Assentamento da moldeira inferior, da anterior para posterior; o excesso vai para trigoretromolar ajudando moldar essa região. 6 – Tracionamento das inserções e compressão/estabilização/assentamento. Lábio puxa pra baixo e inferior para cima, sem esquecer de centralizar o cabo 7 – Remoção e exame do molde: Realizado em um só golpe para evitar deformações no mole. Não fazer lateralidade que pode causar deformações. A superior pede pra dizer A, pega o cabo e traciona para cima, o ar vai entrar e vai descolar/ pode ir com a seringa triplica e joga o jato de ar. Inferior, joga jato se ar, entre a moldeira e mucosa e dá um puxada no cabo, quebra o selamento e solta Avaliar a presença de bolhas. Não pode ter bolha na área chapeável. 8 – Desinfecção do molde: 1 lava com água corrente, depois colocar hipoclorito de sódio a 1%, deixar de 5 a 10 min. O molde não pode ficar solto (sinérese e imbebição). Pode colocar o molde em uma caixa umedecedora ou colocar papel úmido, até vazar. Seca com jato de ar, para não deformar. Depois vasa com gesso, pedra 100g para 30ml de água. Importante saber: A água deve ser colocada antes na cubeta para que se tenha um completo molhamento das partículas de pó. Caso contrário, aumentará o tempo para que se tenha uma mistura homogênea; A espátula deve ser flexível para que comprima as partículas na parede da cubeta. Deve-se realizar uma espatulação vigorosa afim de que todo pó deve ser dissolvido resultando obrigatoriamente numa massa lisa e cremosa, que não se solta facilmente da espátula. O tempo de espatulação é entre 45 segundos a 1 minuto dependendo das normas do fabricante. Alterando a proporção água/pó ou o tempo de espatulação, reduzirá a resistência ao rasgamento e/ou sua elasticidade; Quanto mais alta for a temperaturada água, mais rápido será o tempo de presa (ou seja, a cada 10° C aumentados, ocorre redução de 1 minuto no tempo de presa). A temperatura confiável é entre 20° C. Ganho de tempo.
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