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Tumor testiculo, penis e prostata

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TUMORES QUE ACOMETEM OS TESTICULOS 
- Tumores de células germinativas: + comuns. Podem ser malignos ou benignos. 
- Tumores do estroma gonadal: em geral são benignos 
 
Tumores de células germinativas 
• Tumores seminomatosos 
- Seminoma 
- Seminoma espermatocítico 
• Tumores não seminomatosos 
- Carcinoma embrionário 
- Tumor do saco vitelino (seio endodérmico) 
- Coriocarcinoma 
- Teratoma 
 
Tumores do estroma - cordão sexual 
- Tumor de células de Leydig 
- Tumor de células de Sertoli 
 
❖ Tumores de Células Germinativas 
Fatores ambientais (maior incidência em determinados locais) + Predisposição Genética 
 
Síndrome de disgenesia testicular (SDT) 
- Criptorquidia: está presenta em 10% dos pacientes que tem tumor de células germinativas 
- Hipospádia: abertura anormal da uretra 
- Qualidade inadequada de espermatozoides 
 
• Lesão precursora → neoplasia intratubular de células germinativas (ITGCN); 
- Não é implicada como lesão precursora dos tumores de saco vitelino, teratomas pediátricos e 
seminoma espermatocítico adulto. 
- Células germinativas primordiais anormais --> Progressão para seminomas ou tumores não 
seminomatosos 
 
Neoplasia Intratubular de Células Germinativas: 
- Citoplasma esbranquecido 
- Fatores de transcrição alterados: OCT3/4 e NANOG 
- Cópias adicionais 12p (isocromossomo): Invasividade 
- Mutações ativadoras c-KIT. 
 
➢ Seminoma 
Tipo MAIS COMUM de neoplasia maligna de células germinativas (50%) 
Incidência máxima: 3ª década de vida 
Os seminomas: 
- Contêm isocromossomo 12p 
- Expressam OCT3/4 e NANOG 
- Expressam mutações ativadoras c-KIT (25%) 
- 
Características macroscópicas: 
▫ Massas volumosas (10x o tamanho de um testículo normal) 
▫ Superfície de corte lobulada, homogênea, cinza-esbranquiçada, geralmente isenta de 
hemorragia ou necrose 
▫ Penetração do epidídimo, cordão espermático ou bolsa escrotal. 
 
Características microscópicas: 
▫ Células uniformes 
▫ Divididas em lóbulos por septos delicados de tecido fibroso 
▫ Septos podem apresentar quantidade moderada de linfócitos 
 
A célula do seminoma é: lembra muito as células precursoras 
− - Grande, redonda a poliédrica 
− - Citoplasma claro ou de aspecto aquoso 
− - Núcleo grande e central 
− - Um ou dois nucléolos proeminentes 
**Está proliferando células espermatogonicas 
 
Aproximadamente 15% dos seminomas contêm sinciciotrofoblastos (células que contribuem para 
formação da placenta) → produzem a Gonadotrofina coriônica humana (HCG) 
- HCG está levemente elevado. 
 
➢ Seminoma Espermatocítico 
• Tumor raro (1% a 2% de todas as neoplasias de células germinativas) 
• Incidência: acima de 65 anos de idade 
• Crescimento lento 
• Não faz metástase - Benigno 
 
Aspecto macroscópico: 
• Superfície de corte mole e acinzentada 
• Podem apresentar cistos mucoides 
 
Contêm três populações celulares: 
1. Células de tamanho médio, as mais numerosas, contendo um núcleo redondo e citoplasma 
eosinofílico 
2. Células menores com uma borda estreita de citoplasma eosinofílico semelhante aos 
espermatócitos secundários 
3. Células gigantes dispersas, uninucleadas ou multinucleadas. 
 
➢ Carcinoma Embrionário 
− Tumor maligno mais agressivo que os seminomas 
− Maior incidência: 20-30 anos 
 
Características macroscópicas: 
• Menor que o seminoma 
• Em geral não substitui o testículo inteiro 
• Superfície de corte pontilhada (focos de hemorragia ou necrose). 
• Se estende através da túnica albugínea para o epidídimo ou o cordão espermático. 
 
Características microscópicas: 
• Padrões alveolares ou tubulares. 
• Células: Aspecto epitelial 
- Grandes e anaplásicas 
- Núcleos hipercromaticos 
- Nucléolos proeminentes 
- *Figuras mitóticas e células gigantes tumorais são observadas frequentemente. 
- *Em contraste com o seminoma, as bordas celulares geralmente são indistintas e existe 
variação considerável no tamanho e na forma das células e dos núcleos 
 
➢ Tumor do Saco Vitelino 
− Maior incidência: lactentes e crianças até 3 anos 
** Neste grupo etário, apresenta um prognóstico muito bom. 
 
Características macroscópicas: 
• Tumor não encapsulado e ao corte transversal apresenta aspecto homogêneo, amarelo-
esbranquiçado, mucinoso. 
 
Características microscópicas: 
• Rede rendada de células cuboides ou achatadas. 
• Podem ser visto estruturas semelhantes aos seios endodérmicos (corpos de Schiller-Duval) - 
(centro mesodérmico com um capilar central e uma camada de células visceral e parietal). 
• Presença de AFP (α-fetoproteína) nas células tumorais. É altamente característica 
*O saco vitelínico que produz as primeiras hemácias, que são ricas em AFP 
 
➢ Coriocarcinoma 
− Tumor altamente maligno 
− Forma pura é rara 
 
Características macroscópicas: 
- Tumores pequenos (raramente maiores que 5 cm de diâmetro) 
- Detectados apenas como um pequeno nódulo palpável: tem alta taxa replicativa, mas a 
angiogênese não acompanha, então as células não são nutridas adequadamente e vão 
morrendo 
- Não causam aumento testicular 
- Hemorragia e necrose são comuns 
 
Características microscópicas: Dois tipos celulares: 
- Sinciciotrofoblástos: são grandes e possuem muitos núcleos hipercromaticos irregulares ou 
lobulares e um citoplasma vacuolado eosinofílico abundante 
- Citotrofoblástos: são mais regulares e tendem a ser poligonais, com bordas distintas e 
citoplasma claro; crescem em cordões ou massas e possuem um núcleo único, razoavelmente 
uniforme. 
- **↑ Produção de HCG 
 
➢ Teratoma 
− Tumor composto por vários tecidos 
Forma Misto: qualquer idade 
Forma Pura: lactentes e crianças --> benigno 
 
Características macroscópicas: 
• Tumor grande (5 - 10 cm): cresce rápido pq tem capacidade de diferenciação grande dos 3 
folhetos embrionários 
• Heterogêneo: são compostos por vários tecidos, (áreas solidas, cartilaginosas e císticas) 
 
Características microscópicas: 
• São compostos por uma coleção caótica e heterogênea de células diferenciadas (tecido 
neural, feixes musculares, ilhas de cartilagem, agrupamentos de epitélio escamoso, estruturas 
semelhantes à glândulas, epitélio brônquico e partes da parede intestinal) todos embutidos 
em um estroma fibroso. 
• Os elementos podem ser maduros ou imaturos. 
 
➢ Tumores mistos 
• Aproximadamente 60% dos tumores testiculares são compostos por mais de um padrão “puro”. 
 
Misturas comuns incluem: 
− Teratomas, carcinomas embrionários e tumores do saco vitelino; 
− Seminoma com carcinoma embrionário; 
− Carcinoma embrionário com teratoma (teratocarcinoma). 
** Na maioria dos casos o prognóstico é agravado pela inclusão de um elemento mais agressivo 
 
Manifestações clinicas 
• Nódulo ou edema de um único testículo (palpável) 
• Dor surda ou sensação de peso na pelve, região perianal ou escroto. 
 
Metástase: tem mais manifestações clínicas 
▫ Linfadenomegalia cervical 
▫ Tosse ou dispneia 
▫ Dor lombar 
▫ Caquexia 
▫ Náuseas e vômitos 
▫ Hemorragia intestinal 
**`Para fazer a biopsia: faz a retirada total do testículo acometido, não se tira fragmento ou faz pulsão 
por agulha, pq como ele tem poder metastático grande, ele pode fragmentar e se disseminar 
 
VIAS DE DISSEMINAÇÃO 
A disseminação linfática é comum a todas as formas de tumores testiculares. 
• 1º - Linfonodos para-aórticos retroperitoneais 
• 2º - Linfonodos mediastinais e supraclaviculares. 
 
Disseminação hematogênica: Pulmões Fígado Cérebro Ossos Via de disseminação 
 
Hormônios e Enzimas Secretadas 
• AFP: tumores do saco vitelino 
• HCG: coriocarcinoma 
• Lactato desidrogenase: correlacionada à massa de células tumorais e fornece uma ferramenta 
para avaliar a carga tumoral. 
 
Estadiamento dos Tumores Testiculares 
TABELA - TNM 
• Estágio I: tumor confinado ao testículo, epidídimo ou cordão espermático. 
• EstágioII: disseminação à distância confinada aos linfonodos retroperitoneais abaixo do 
diafragma. 
• Estágio III: metástases além dos linfonodos retroperitoneais ou acima do diafragma. 
 
❖ Tumores do Estroma – Cordão Sexual 
➢ Tumores do Células de Leydig 
*Célula de Leydig produz testosterona 
− Maioria dos casos ocorre entre 20 e 60 anos. 
− Elaboram: andrógenos, estrógenos (pq a testosterona pode virar estrogenio) e até mesmo 
corticosteroides 
− Causam: Tumefação testicular e Ginecomastia 
*Em crianças, efeitos hormonais, manifestados a precocidade sexual --> características dominantes 
− É benigno 
 
Macroscópico: 
• Nódulos circunscritos 
• Menos de 5 cm de diâmetro 
• Superfície de corte homogênea 
• Coloração marrom-dourada. 
 
Microscópico: 
• Células neoplásicas são semelhantes as células de Leydig normais. 
• Grânulos lipídicos, vacúolos ou o pigmento lipofuscina no citoplasma 
• Cristaloides de Reinke ocorrem em aproximadamente 25% dos tumores 
 
➢ Tumores do Células de Sertoli 
• Hormonalmente silenciosa e se apresenta como uma massa testicular 
• É benigno 
 
Macroscópica: 
• Nódulos firmes e pequenos 
• Superfície de corte homogênea cinza esbranquiçada a amarela 
 
Microscopia: 
As células tumorais são organizadas em trabéculas que tendem a formar estruturas semelhantes a 
cordões e túbulos 
 
 
TUMOR BENIGNO PENIS 
➢ TUMOR BENIGNO – CONDILOMA ACULMINADO 
- É uma DST, causado pelo papilomavírus humano (HPV). - Tipos 6 e 11 
- Está relacionado à verruga comum e pode ocorrer em qualquer superfície mucocutânea 
úmida da genitália externa em qualquer sexo. 
- Os condilomas acuminados tendem a recorrer, porém apenas raramente progridem para 
cânceres in situ ou invasivos 
 
➢ TUMOR MALIGNO 
•Carcinoma in situ 
- Doença de Bowen 
- Papulose de Bowen 
 
•Carcinoma Invasivo 
- Carcinoma de células escamosas 
 
✓ Doença de Bowen 
• Associada a infecção por HPV 16 
• Carcinoma in situ 
• Preferencialmente idosos 
• Qualquer localização da mucosa ou da pele do pênis (tende a envolver a pele do eixo peniano 
e o escroto). 
*No decorrer de anos, a doença de Bowen pode se transformar em um carcinoma de células 
escamosas infiltrativo em aproximadamente 10% dos pacientes. 
 
✓ Papulose Bowen 
• HPV 16 
• Presença de múltiplas lesões pápulas marrom-avermelhadas. 
• pênis ou períneo 
• Ocorre em adultos sexualmente ativos - Jovens (20-30 anos) 
*Clinicamente, difere da doença de Bowen pela idade mais nova dos pacientes e pela presença de 
múltiplas lesões (ao invés de solitárias) 
*A papulose bowenoide virtualmente nunca se desenvolve para um carcinoma invasivo e em muitos 
casos regride espontaneamente. 
 
✓ Carcinoma de células escamosas 
• Associado com higiene genital + HPV 16 e 18: O DNA do HPV pode ser detectado em 
aproximadamente 50% dos pacientes 
• 40 – 70 anos 
• Preferencialmente na glande 
• Fator de proteção: circuncisão 
• Crescimento lento 
• Metástase: 
- Linfática – linfonodos inguinais 
- Hematogênicas – tardias 
 
Padrões macroscópicos: lesões papilares e planas. 
- As lesões não são dolorosas até que sofram ulceração secundária e infecção 
 
Padrões histológicos: tanto as lesões papilares quanto as planas representam carcinomas de células 
escamosas com graus variáveis de diferenciação. O carcinoma verrucoso é uma variante bem 
diferenciada exofitica do carcinoma de células escamosas que possui baixo potencial maligno. Estes 
tumores são localmente invasivos, mas raramente sofrem metástases 
 
 
CANCER DE PRÓSTATA 
•Local: 70% dos casos, o carcinoma da próstata surge na zona periférica 
- em uma localização posterior, onde pode ser palpável no exame retal. 
•Tipo histológico: Adenocarcinoma Câncer de Próstata 
 
A extensão local envolve mais frequentemente o tecido periprostático, as vesículas seminais e a base 
da bexiga urinária, o que pode resultar em obstrução ureteral na doença avançada. 
 
•Fatores de risco: 
- História familiar positiva 
- Raça negra 
- Mutação de gene BRCA 1 / BRCA 2 
- Idade (idoso maior chance) 
 
•Screening 
- ≥ 50 anos 
- ≥ 45 anos + fator de risco (história familiar, raça negra) 
- *> 75 anos: só rastreia se a expectativa de vida for > 10 anos. 
 
Screening: 
 Toque retal + PSA 
- TOQUE RETAL --> suspeito • 
- PSA --> ? 
→ BIOSPIA POR USG TRNSRETAL 
 
REFINAMENTO DO PSA: 
 Velocidade de crescimento anual do PSA: > 0, 75 ng/mL/ ano 
 Densidade > 0,15 
 Relação fração livre/ total < 25% 
--> Nesses casos faz biópsia 
 
A tendência nos últimos anos, é não ficar olhando apenas para valores absolutos de Psa. Ainda 
mais com PSA BOURDERLINE: 3.8 – 3.9, QUE NÃO SÃO SUFICIENTES PARA INDICAR UMA 
BIOPSIA. 
Então agnt comeca a olhar outras características do PSA. 
Que são chamados de: estratégia de refinamento do PSA. 
Ex: psa: 3.9, o seu valor absoluto não indicaria, pq não é superioir a 4, mas é bourderline, ta 
quse la.. Ai vc imagina, esse cara tem hj em 2020 3, mas ai em 2017 ele fez e o PSA era de 0,9, 
então aumentou muito. Então uma estratégia que usa é a variação da velocidade de 
crescimento anual do PSA: > 0,75ng/ml/ano, está crescendo rapidamente. 
Pode olhar para a densidade do PSA, acima de 0,15 a tendecia tbm é querer fazer a biopsia. 
E tbm olhar o porcentual da fração livre < 25% . 
O PSA circula no sangue ou sozinho (livre) ou complexado a proteínas plasmáticas,quando o 
PSA vem do câncer. Geralmente o CA libera PSA complexado a proteínas plasmáticas então 
quando o PSA está elevado pelo CA tem muito mais PSA complexado a proteínas do que livre, 
por isso a fração livre < 25% aumenta a possibilidade de malignidade. 
 ESSAS ESTRATÉGIAS DE REFINAMENTOS GERALMENTE SÃO UTILIZADAS PARA VALORES DE 
PSA BOURDELINE. 3.8, 3.6, vamos olhar uma outra caracteristica do PSA?? Que se vier 1 delas 
aumentada vc pode indicar a biopsia por USG trasnretal PRA confirmar ou afastar a 
malignidade 
 
FEZ BIOPSIA --> ADENOCARCINOMA 
• ESTADIAMENTO: 
- PSA 
- GLEASON 
- TNM 
 
•PSA: 
- < 10: BAIXO RISCO 
- 10 – 20: INTERMEDIÁRIO 
- > 20 – ALTO RISCO 
 
•Score Gleason: 
- ≤ 6 - diferenciado: BAIXO RISCO 
- 7 - intermediário: MÉDIO RISCO 
- 8-10 – indiferenciado: ALTO RISCO 
 
•TNM: 
✓ (T) Localmente: Reto, bexiga, vesícula seminal 
- •T1= lesão pequena, até toque retal é negativo 
- •T2= nódulo ao toque retal, câncer esta restrito a glândula 
- •T3= começou a invadir estruturas vizinhas (ainda da pra salvar) 
- •T4= não da mais para salvar, pegou vesícula, bexiga,reto (fora de possibilidade cirúrgica 
curativa). 
✓ (N) Linfonodos: Obturadores 
- Fazer: RNM / linfadenectomia pélvica 
✓ (M) Metástase: Osso– Lesões são osteoblásticas. 
- Cintilografia óssea 
 
 
 
METASTASE: 
Para onde são enviados, principal sitio é OSSO, e as lesões são BLASTICAS, sempre é 
osteolitica (buraco no osso), só tem 2 condições que fazem metástase de tipo blastica: 
- Prostata 
- Mama 
Lesão ostea blastica = branca, tem aumento da produção da síntese de matriz óssea, não é 
buraco no osso (o osso vai ficando cada vez mais branco). 
METASTASE 
-Disseminação Hematogenica ➔ metástase a distancia: órgão q + freqüentemente recebe 
metástase: ossos. 1º -Pelve 2º Coluna lombar 
-Metástase víscera: - Fígado – Pulmão. 
-Metástase paradoxal: tumor sólido tem certa ordem no envolvimento de órgãos por 
metástase hematogenica, ex: câncer de colon → metástase pro fígado depois pulmão. Mtu 
difícil câncer de colon com metástase pulmonar sem antes TU hepático. Tem ordenação de 
metástase isso é normal. 
PARADOXAL : existe um plexo venoso que drena próstata chamado de plexo venoso de 
“Batson” → ele corre a coluna vertebral, se tiver células tumorais disseminando para esse 
plexo venoso de batson, posso ter metástase para o SNC sem antes passar pelo fígado e 
pulmão. Chamamos isso de metástase PARADOXAIS. 
 
TRATAMENTO 
• LOCALIZADA --> HÁ CHANCEDE CURA 
- Prostatectomia radical +/- linfadenectomia 
- Radioterapia 
- Vigilância ativa (se baixo risco ≤ T2 + PSA < 10 + Gleason ≤ 6) 
* faz RM, biópsia, PSA periodicamente, se alguma coisa mudar, muda a conduta 
 
• Metastático - AUMENTAR SOBREVIDA DO PACIENTE 
- Terapia de deprivação androgênica: - orquiectomia bilateral - agonista GnRH 
se resistente: antiandrogênios 
QT 
 
 
MINTI 
Os métodos de imagem mais utilizados na avaliação dos órgãos do sistema reprodutor masculino, são 
a ultrassonografia (US) e a ressonância magnética (RM) 
 
Cânceres de origem epitelial (adenocarcinomas) constituem mais que 95% dos tumores prostáticos e 
originam-se, sobretudo, da zona periférica da próstata. 
As principais indicações para realização da ultrassonografia endorretal nos pacientes com câncer ou 
quando há suspeita de câncer de próstata sáo: a presença de exame de toque retal anormal; 
marcadores prostáticos séricos com valores aumentados; sinais ou sintomas que sugiram doença 
metastática; avaliação e controle de tratamento de câncer prostático e para guiar biópsias. 
 
O primeiro passo do exame ultrassonográfico, é obter uma impressáo da forma e do tamanho da 
glândula, analisando-se os efeitos de massa como assimetria localizada, aumento na altura da zona 
periférica, interrupção localizada ou abaulamento da cápsula anatômica, ou deslocamento das 
estruturas adjacentes. 
 
A TC é utilizada principalmente na avaliação de doença avançada para detecção de linfonodomegalias 
e de metástases a distância (sobretudo ósseas). Não deve ser empregada no estadiamento local da 
doença, pois, apresenta baixa resolução de contraste na pelve, resultando em baixa sensibilidade para 
demonstrar extensáo extraprostática da lesáo e invasáo das vesículas seminais. 
A RM permite a avaliação da próstata com resolução espacial e, de contraste superior aos outros 
métodos. Os recentes avanços nas técnicas em conjunto com uma maior experiência na interpretação 
do exame, auxiliam na detecção do câncer de próstata clinicamente significativo e aumentam a 
confiança na detecção de doenças benignas e de neoplasia de baixa agressividade. 
 
PI-RADS 
A classificação PI-RADS no câncer de próstata, é utilizada para classificar pacientes em grupos de risco. 
Ela é baseada nas imagens feitas pela ressonância nuclear magnética (RNM) que, atualmente, é o 
melhor exame para visualizar a anatomia da próstata. Pode localizar a lesão suspeita. Além disso, pode 
mostrar a extensão extra capsular do câncer, comprometimento linfonodal e metástase óssea. Assim, 
pode mostrar detalhes que, se alterados, aumentam a chance para detectar o câncer de próstata. 
Portanto, a RNM pode diagnosticar e avaliar a extensão da doença (estádio clínico). 
 
- PI-RADS 1 – Muito baixo: é altamente improvável que o câncer clinicamente significativo 
esteja presente; 
- PI-RADS 2 – Baixo: é improvável que o câncer clinicamente significativo esteja presente; 
- PI-RADS 3 – Intermediário: a presença de câncer clinicamente significativo é equivocada; 
- PI-RADS 4 – Alto: é provável que o câncer clinicamente significativo esteja presente; 
- PI-RADS 5 – Muito alto: é altamente provável que o câncer clinicamente significativo esteja 
presente; 
 
Os métodos de imagem mais utilizados na avaliaçáo dos órgãos do sistema reprodutor masculino, sáo 
a ultrassonografia (US) e a ressonância magnética (RM). Atualmente, com o desenvolvimento de 
técnicas avançadas de RM, esse método tem assumido um papel de destaque na avaliaçáo do câncer 
de próstata e, na avaliação do comprometimento da invasão local e estadiamento dos demais tumores 
do sistema reprodutor masculino. 
	TUMORES QUE ACOMETEM OS TESTICULOS
	TUMOR BENIGNO PENIS
	CANCER DE PRÓSTATA

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