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SUSTENTABILIDADE-NA-ETAPA-DA-CONSTRUÇÃO-E-DEMOLIÇÃO

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1 
X 
SUSTENTABILIDADE NA ETAPA DA CONSTRUÇÃO E 
DEMOLIÇÃO 
 
 
2 
NOSSA HISTÓRIA 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
SUMÁRIO 
1. Introdução ...................................................................................................................................... 4 
2. As etapas de uma edificação .......................................................................................................... 5 
3. sustentabilidade na construção em diferentes momentos ............................................................ 6 
1) Durante o desenvolvimento do projeto ..................................................................................... 6 
2) A sustentabilidade no canteiro de obras .................................................................................... 7 
3) A sustentabilidade continua na pós-ocupação do edifício ......................................................... 8 
4. IMPACTOS AMBIENTAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL ........................................................................... 9 
5. SUSTENTABILIDADE E A CONSTRUÇÃO CIVIL................................................................................ 10 
6. Ciclo de Vida de um Edificação ..................................................................................................... 12 
7. MEDIDAS SUSTENTÁVEIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL ........................................................................ 14 
7.1. Gestão de Materiais e Resíduos ................................................................................................... 18 
7.2. Geração e destinação de resíduos ................................................................................................ 20 
7.3. Reciclagem de resíduos ................................................................................................................ 21 
8. resíduos da construção civil ......................................................................................................... 22 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................... 31 
 
 
 
 
4 
1. INTRODUÇÃO 
Figura 1: Resíduos de construção. 
 
Fonte: https://grupomb.ind.br/mbobras/sustentabilidade/reciclagem-de-residuos-mais-
sustentabilidade-na-construcao-civil/ 
O planeta tem sido afligido cada vez mais com a ação do homem. Isso pelo fato 
de que com o passar dos tempos a exploração do meio ambiente vem aumentando 
cada vez mais. Segundo Valente (2009), a humanidade preocupou-se tão somente 
com a produção e consumo, superestimando a capacidade do planeta de assimilar a 
exploração dos recursos naturais, que as consequências acabaram surgindo com o 
aumento da poluição sonora, a degradação ambiental, o êxodo rural e o crescimento 
desordenado nas cidades que são presentes até hoje. Atualmente, os recursos 
naturais são uma preocupação mundial. Os recursos até agora pareciam ser infinitos 
para a sociedade, e a natureza poderia suportar quantidades ilimitadas de resíduos. 
Com o aumento das mudanças ecológicas, o homem vem procurando meios de 
amenizar esse impacto ambiental com práticas sustentáveis. Diversos são os fatores 
e fundamentos que demonstram a importância do uso da sustentabilidade na 
construção civil. Exemplo disso são canteiros de obras, que é possível observar o 
negligenciamento na questão ambiental. Sustentabilidade tem sido definida como 
habilidade de satisfazer as necessidades do presente e não comprometer assim as 
futuras gerações (HART; MILSTEIN, 2004). 
 
 
 
 
5 
2. AS ETAPAS DE UMA EDIFICAÇÃO 
Figura 2: Etapas da edificação. 
 
Fonte: https://www.aarquiteta.com.br/blog/10-etapas-de-uma-obra/ 
Ao longo de sua existência, um edifício passa por quatro etapas principais: 
 Planejamento da obra – Desde esta fase inicial, as práticas sustentáveis 
devem ser implementadas. O trabalho deve começar com a escolha do local 
da construção, levando em consideração o entorno e a dinâmica da região 
onde ele será inserido. 
 Implantação/Construção – Nesse momento coloca-se em prática o que foi 
pensado na fase de planejamento, inclusive as práticas sustentáveis. É nessa 
etapa que se tem as maiores chances de tornar um edifício eficiente. 
 Uso e manutenção – É a fase mais longa da vida útil do edifício. Esse 
momento também pode se valer de dispositivos para tornar o edifício mais 
ecológico. Falaremos mais sobre isso logo mais. 
 Demolição – Trata-se da última etapa da vida útil do edifício. Este momento 
deve ser marcado pelo aproveitamento de materiais, pela reciclagem e 
reutilização. Nesse aspecto, ganham pontos edifícios que utilizam sistemas 
construtivos que permitam tal reaproveitamento, como as estruturas metálicas, 
por exemplo. 
 
http://www.abcem.org.br/construmetal/2008/downloads/PDFs/27_Helena_Gervasio.pdf
 
 
6 
3. SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO EM DIFERENTES MOMENTOS 
Figura 3: Sustentabilidade nas etapas. 
 
Fonte: https://www.orcafascio.com/papodeengenheiro/x-praticas-sustentaveis-para-aplicar-na-
construcao-civil/ 
1) Durante o desenvolvimento do projeto 
 Um edifício, residencial, comercial ou institucional, deve durar no mínimo 50 
anos. Durante esse período é provável que as necessidades de seus usuários 
mudem. Daí a importância de pensarmos em soluções modulares e 
independentes, criando construções que possam ser facilmente remodeladas, 
ampliadas ou reduzidas. Tudo deve ser transformável. 
 O projeto de um edifício deve almejar conforto a seus usuários gerando o 
mínimo impacto possível. Jamais devem ser desconsiderados aspectos como: 
características do terreno, posição geográfica, insolação, altitude, paisagem 
natural e o entorno construído. 
 O uso racional de água e da energia deve ser prioridade em projetos que 
pretendem ser sustentáveis. Para você ter uma ideia da importância disso, 
segundo o Green Building Council Brasil, um projeto sustentável médio é capaz 
de reduzir 40% o uso de água, 35% a emissão de gás carbônico e 65% o 
desperdício. Isso quando comparado a um edifício equivalente projetado se 
qualquer preocupação ambiental. 
 Telhados ou coberturas verdes podem ser boas opções para edifícios urbanos 
ao facilitar a drenagem da água da chuva e fornecer isolamento acústico e 
térmico aos interiores. Esse tipo de solução também é bastante associada à 
diminuição da temperatura do micro e macro ambientes externo. 
http://www.gbcbrasil.org.br/
https://sustentarqui.com.br/dicas/vantagens-e-desvantagens-de-um-telhado-verde/
 
 
7 
 A sustentabilidade exige o uso de materiais de construção de baixo impacto 
ambiental, que poupam recursos naturais e sejam duráveis.Exemplos nesse 
sentido são os revestimentos produzidos a partir da reciclagem de outros 
componentes, as tintas com índices mais baixosde compostos orgânicos 
voláteis (VOC), e os vidros de alto desempenho. 
 Com relação à seleção de fornecedores, o contratante deve sempre verificar a 
formalidade da empresa fabricante e fornecedora. Também vale dar atenção 
às questões sociais. A existência de um fornecedor na lista de empresas que 
utilizaram mão de obra infantil ou escrava, por exemplo, o desqualifica como 
fornecedor sustentável. 
2) A sustentabilidade no canteiro de obras 
 Uma obra ambientalmente correta deve dispor de um plano de sustentabilidade 
ambiental para o canteiro. Esse estudo deve contemplar os efeitos 
provenientes de atividades envolvendo a movimentação e o descarte de solo, 
erosão, sedimentação e assoreamento de cursos d’água. 
 O plano também deve buscar soluções para minimizar a geração de poeira e 
poluição do ar, a contaminação do solo e de cursos d’água, bem como a 
geração de ruído e de transtornos à vizinhança. 
 É fundamental reduzir a pressão sobre os aterros sanitários decorrente do 
descarte de resíduos. As construtoras devem priorizar a reciclagem e, quando 
possível, o reaproveitamento de materiais, tanto no próprio canteiro quanto por 
meio da adoção de logística reversa. 
 Uma ação inteligente e necessária é migrar de soluções construtivas artesanais 
(que envolvem alto grau de improviso e de desperdício) para sistemas 
construtivos industrializados. Menos desperdício = menos resíduo despejado 
em aterros. 
 Também deve ser objeto de planejamento a desmobilização correta das 
instalações provisórias. A ideia é permitir a desconstrução de componentes e 
a recuperação das áreas ocupadas. 
https://singep.org.br/5singep/resultado/664.pdf
 
 
8 
3) A sustentabilidade continua na pós-ocupação do edifício 
A eficiência de um edifício depende obviamente da sua concepção e 
construção. No entanto, durante o uso e a ocupação, é possível adotar uma série de 
práticas para melhorar a sustentabilidade da construção. Quer ver alguns exemplos? 
 A implantação de coletores solares térmicos e painéis fotovoltaicos são 
soluções para geração de energia. 
 Outras boas ideias são implantar sistemas de reúso de águas pluviais, criar 
áreas verdes que promovem biodiversidade e usar materiais ecológicos. 
 Um edifício pode ganhar eficiência energética a depender do fechamento 
(vidros e esquadrias mais estanques), da iluminação, dos elevadores e do 
sistema de ar-condicionado empregados. 
 Por fim, mas não menos importante, a gestão de um edifício deve buscar 
sempre promover o uso racional dos recursos naturais e a reciclagem de 
resíduos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
4. IMPACTOS AMBIENTAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Figura 4: Impactos ambientais das contruções. 
 
Fonte: https://www.engenheirocivillondrina.com.br/impactos-ambientais-na-construcao-civil-
obras/ 
A indústria da construção é determinada como um dos grandes da economia 
ele gera os maiores produtos geométricos mundiais, desta forma, sendo o setor que 
mais consome recursos naturais da economia (JOHN, 2000). Ainda de acordo com o 
autor, o consumo dos recursos naturais neste setor, varia segundo as regiões a partir 
de fatores como: 
 a) Quantidade de resíduos gerados; 
 b) Reconstituição de estruturas ou a vida útil das mesmas; 
c) Correção e manutenção referente a patologias construtivas; 
d) Perdas nas edificações; 
e) Método empregado. 
 O consumo dos recursos retirados da natureza é capaz de determinarem os 
maiores impactos ambientais no sistema ecológico, a racionalização é um recurso a 
ser estudo e aplicado neste setor. 
 
 
 
 
 
10 
5. SUSTENTABILIDADE E A CONSTRUÇÃO CIVIL 
Figura 5: Sustentabilidade e construção civil. 
 
Fonte: http://www.revistasacada.com.br/noticias/273/sustentabilidade-na-construcao-civil-
menos-impacto-ambiental-e-custo-beneficio-vantajoso.html 
A cadeia produtiva da construção civil tem uma nova agenda a cumprir. As 
mudanças climáticas e a escassez de recursos naturais exigem novas formas de 
organização empresarial e política. O modelo a ser buscado pelo setor é o do 
desenvolvimento humano, da inovação tecnológica e do uso e reuso equilibrado de 
recursos disponíveis, bem como da reciclagem. 
A transformação no setor da construção civil exige mudanças em termos de 
regulamentação, mercado, precificação de produtos e insumos e mensuração de 
lucros e perdas. Mudanças essas que se tornarão realidade na medida em que 
passarmos a encarar os desafios da cadeia produtiva da construção não mais sob 
uma lógica de custos, mas de oportunidades (SIMÃO, 2014). 
Para isto então as práticas sustentáveis têm o objetivo de alterar o paradigma 
da construção civil, e demonstrar as vantagens que podem trazer ao se aplicar os 
seus métodos e procedimentos. 
O conceito de sustentabilidade é derivado do debate sobre o desenvolvimento 
sustentável, cujo marco inicial é a primeira Conferência Internacional das Nações 
 
 
11 
Unidas sobre o Ambiente Humano (United Nations Conference on the Human 
Environment), realizada no ano de 1972 na cidade de Estocolmo, Suécia. Dada a 
evolução do termo e conceitos a respeito de Desenvolvimento Sustentável, o termo 
sustentabilidade aplicado à construção civil ganhou ênfase, primeiramente na década 
de 1980, com o fundador do Wordwatch Institute, conceito este que se tornou um 
padrão mundial. 
Uma comunidade é sustentável quando satisfaz plenamente suas 
necessidades de forma a preservar as condições para que as gerações futuras 
também o façam. Da mesma forma, as atividades processadas por agrupamentos 
humanos não podem interferir prejudicialmente nos ciclos de renovação da natureza 
e nem destruir esses recursos de forma a privar as gerações futuras de sua 
assistência (CIB, 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
6. CICLO DE VIDA DE UM EDIFICAÇÃO 
Figura 6: Ciclo de vida. 
 
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/809099889295081267/ 
A fim de alcançar uma construção sustentável, métodos sustentáveis devem 
ser planejados e aplicados em todas as fases do ciclo de vida do edifício, já que as 
consequências ocorrem em cada edifício. O conceito de ciclo de vida permite avaliar 
as características ambientais de todas as fases da vida do produto, desde a extração 
das matérias-primas até a eliminação, do "berço ao túmulo". (OKADA, 2012). 
O ciclo de vida de um edifício passa por cinco fases básicas de concepção; 
projeto; Construção / uso; Uso / Emprego e Desconstrução / Demolição (CBIC, 2008). 
Cada fase está associada às consequências ambientais, sociais e econômicas e aos 
aspectos de sustentabilidade, que podem variar de acordo com a fase. 
Na fase de concepção, início do ciclo de vida do edifício, são realizados os 
estudos de viabilidade econômica, estudo de legislações, das condições naturais do 
terreno e da dinâmica da região (CBIC, 2008). Nela é definido o padrão da edificação, 
tendo os empreendedores e projetistas total liberdade de ação para buscar o melhor 
desempenho socioambiental da construção. 
Já na fase de planejamento, o projeto da empresa introduz diretrizes e 
capacidades de pesquisa de concepção da edificação. Portanto, todas as atividades 
das fases subsequentes são planejadas com ênfase particular no funcionamento 
sustentável do edifício. Projetos arquitetônicos, equipamentos de construção, 
vedações, estruturas, fundações e sistema de construção não são selecionados, que, 
 
 
13 
em particular, se concentra na conservação de energia e água, desenvolvendo 
sistemas sem autocontrole, melhorando a qualidade interna, materiais, equipamentos 
e componentes (SANTOS, 2009). Portanto, as decisões tomadas nesta fase são 
refletidas ao longo do ciclo de vida do projeto, o que pode trazer importantes 
benefícios econômicos durante a fase operacional do prédio para prever a 
longevidade. 
A implementação inclui a execução efetiva dos projetos desenvolvidos. As 
práticas sustentáveisdesenvolvidas durante a fase de planejamento devem ser 
seguidas, com especial atenção aos métodos e locais de construção, bem como aos 
aspectos de saúde e segurança dos trabalhadores. O objetivo é minimizar a produção 
de resíduos, gerenciá-los corretamente, utilizar modernas tecnologias de construção 
e materiais de processamento que não emitem poluentes (SANTOS, 2009). 
A utilização do edifício pelo ocupante é a fase mais longa do ciclo de vida e a 
que causa maior impacto ao meio ambiente. Depende fortemente das fases de 
planejamento e execução que influenciam diretamente as necessidades de 
manutenção, o consumo de recursos, como água e energia, a qualidade interna do 
meio ambiente e a geração de resíduos, em especial o esgoto e o lixo doméstico. 
Segundo Carvalho (2013), os edifícios sustentáveis têm custos operacionais iniciais 
mais elevados do que um edifício tradicional. No entanto, estes custos são os mesmos 
no primeiro trimestre do ano de vida, após o qual um edifício estável começa a ter 
custos operacionais mais baixos do que os edifícios convencionais. 
A fase final do ciclo de vida, relacionada à desconstrução/demolição da 
edificação deve incluir a gestão adequada de resíduos, dando prioridade à ordem de 
gestão: sem geração, redução, reutilização, tratamento e eliminação. A demolição 
geralmente envolve a mistura de vários materiais, contaminantes que inicialmente não 
representavam risco para o meio ambiente ou para as pessoas e impediam sua 
segregação. O objetivo da desconstrução é separar materiais, facilitar a reutilização e 
a reciclagem, o que ajuda a reduzir o uso de recursos naturais e a conservar a energia 
utilizada durante o processo de produção (SANTOS, 2009). Além disso, nesta fase, é 
necessário analisar os mesmos problemas da fase de construção envolvendo 
trabalhadores e um canteiro de obras. Segundo Ceotto (2008), durante a concepção 
e planejamento, as maiores oportunidades de intervenção no projeto de construção, 
 
 
14 
possibilitam que tenham os menores custos. Na fase de uso e operação, os custos 
são maiores e as opções de intervenção limitadas, com especial atenção à redução 
da sustentabilidade. 
É importante avaliar o ciclo de vida global do edifício, já que do ponto de vista 
do empregador é mais vantajoso reduzir custos nas fases de planejamento, projeto e 
construção, o que leva a custos ainda maiores durante a fase operacional. Para o 
usuário, os custos operacionais, manutenção, correções, ajustes e obrigações 
ambientais durante a fase de projeto são mais rentáveis (CBIC, 2008). Desse modo, 
apesar de acarretar maior gasto para o empreendedor, um edifício sustentável é um 
atrativo para a venda, tanto pelo lado econômico quanto pelo lado da propaganda 
sustentável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. MEDIDAS SUSTENTÁVEIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Figura 7: Medidas sustentáveis na construção. 
 
 
15 
 
Fonte: http://henriquecastilho.com.br/blog/construcao-sustentavel/ 
Várias medidas podem ser tomadas para promover a sustentabilidade do edifício 
em cada um dos doze princípios necessários para desenvolver uma estrutura 
sustentável. Segundo Garrido (2010). As medidas mais econômicas são aquelas que 
oferecem o máximo benefício ambiental, enquanto aquelas que têm menos eficiência 
são as mais caras para o meio ambiente. 
A introdução de práticas sustentáveis deve começar na fase de planejamento da 
obra, a partir da seleção da área e da vistoria, a fim de garantir uma adequada 
interligação do prédio com o meio ambiente. A avaliação das obrigações ambientais 
da estação é necessária para impedir a construção ou tomar medidas corretivas em 
locais contaminados por usos anteriores ou fontes próximas de poluição. Ao escolher 
um canteiro de obras, a prioridade deve ser dada às áreas urbanizadas com infra 
estrutura estabelecida e serviços básicos acessíveis na área, manutenção das áreas 
naturais existentes e restauração de habitats. Para implementar as condições 
ambientais, é necessária a drenagem local, saneamento, abastecimento de água, 
coleta de lixo, eletricidade, estradas, transporte coletivo e outros. (LOPES, 2013) 
A gestão da construção em termos de sustentabilidade é importante para a 
construção ambiental. Prevenção de erosão, sedimentação de cursos de água e 
formação de poeira, ou seja, proteção do solo, prevenção de partículas arrastadas 
pela chuva ácida e cursos do vento e chuva ou poluição da água e prevenção da 
poluição do solo, o material de partículas transportadas pelo ar é uma prática que deve 
ser projetada e aprovada no local da obra. Para isso, existem algumas medidas de 
 
 
16 
controle: cercar o canteiro, pulverizar a água antes e durante a operação e evitar cavar 
quando a velocidade do vento estiver alta (LOPES, 2013). As interferências nas 
proximidades devem ser reduzidas ao mínimo, com manutenção e limpeza de 
estradas, redução de ruído, respeito ao tempo de trabalho e outras ações que 
reduzam a violação da harmonia ambiental. 
Durante a construção, há também um amplo movimento de veículos para o 
transporte de matérias-primas e componentes para a obra, a poluição do ar e o uso 
de grandes quantidades de combustíveis fósseis para viagens. Planejar a logística e 
usar recursos próximos ao local de trabalho pode atenuar essas conseqüências. 
(LEITE, 2011). 
 O uso eficaz de materiais através da redução de resíduos e reutilização de 
resíduos deve ser considerado uma estratégia durante a fase de construção. É 
importante avaliar o uso de materiais que não excedam o número necessário. Embora 
a distribuição adequada de resíduos seja importante, deve ser dada prioridade aos 
processos de redução de emissões e, portanto, medidas a serem desenvolvidas para 
a conversão de resíduos em matérias-primas e, finalmente, pela adoção de medidas 
de combustão em fornos de cimento e uma gestão que reduz perdas (RIOS, 2014). 
De acordo com as diretrizes da Lei Nacional de Resíduos Sólidos nº 12.305/2010, a 
resolução CONAMA nº 307/2002, que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos 
para resíduos (Brasil, 2002), é necessário ter responsabilidade pelo meio ambiente e 
uma redução dos custos de remoção e desnecessários despesas com a compra de 
materiais. 
Uma obra com boas características ambientais é caracterizada pela gestão 
adequada de resíduos, mesmo durante o uso do edifício. A operação da construtora 
é criar um local para reciclagem e separação de resíduos para coleta seletiva no 
edifício, onde há um compartimento ventilado e com fornecimento de água, 
correspondente aos padrões brasileiros. Os usuários devem manter latas de lixo 
gerais e recicláveis e descartar adequadamente os resíduos para que possam ser 
coletados pela empresa de limpeza municipal. 
A pesquisa para otimizar o uso da água é um dos pré-requisitos para reduzir o 
impacto do setor da construção no meio ambiente. A gestão adequada da água em 
edificações sustentáveis pode ser alcançada por meio de equipamentos, sistemas e 
 
 
17 
projetos controlados por demanda que promovam o consumo informado e a 
minimização de resíduos e também permitam a reciclagem e a reutilização da água 
por meio da colheita e reciclagem, uso de água da chuva e água, tratamento de águas 
residuárias (ANA; FIESP; SINDUSCON-SP, 2005). Desta forma, são utilizados 
dispositivos de economia de água, como torneiras com arejadores e medidores de 
vazão, ações duplas e pequenos tanques sanitários. Particularmente importante é o 
projeto, que utiliza materiais de alta qualidade e sua implementação é realizada 
corretamente para garantir a operacionalidade do equipamento e, portanto, evitar 
vazamentos e rompimentos nas tubulações. (VALENTE, 2009). 
A qualidade do local interno é um dos princípios da edificação sustentável. A 
qualidade do ar e o ambiente de conforto acústico associados a esta base não 
prejudicam a saúde e segurança dos usuáriose não os levam ao bem-estar (LEITE, 
2011). Portanto, os moradores precisam criar um ambiente saudável para controlar a 
descarga de poluentes no prédio usando materiais que não emitem gases tóxicos, 
incluindo corantes e resinas orgânicas naturais para pisos, limpezas e pisos, 
manutenção de higiene, especialmente em condicionadores de ar. Além disso, a 
tarefa do projetista é proporcionar ao consumidor o bem-estar dos recursos naturais, 
como vegetação, elementos do projeto e dispositivos naturais com níveis de 
temperatura e ruído suficientes. 
Entre os elementos da construção podemos chamar edifícios autos suficientes 
disponíveis para o vento, usando ventilação natural e iluminação solar da radiação 
solar, para controlar a freqüência dos raios e o aumento excessivo da temperatura. 
(TÉCHNE, 2009). 
 A escolha correta dos materiais deve levar em conta não apenas o componente 
em si, isto é, se corresponde a uma aplicação específica, mas também a toda a cadeia 
de produção. O Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), criado em 
2007 e cujo objetivo é implementar conceitos e práticas de construção sustentável 
(MOTTA, AGUILAR, 2009), desenvolveu uma ferramenta que auxilia em seis fases de 
seleção e fornecedores. 
De acordo com o CBCS, uma inspeção formal da empresa de entrega é exigida 
por uma entidade legal e a presença de uma aprovação ambiental válida da unidade. 
A qualidade do produto é outro ponto de atenção, pois os produtos de baixa qualidade 
 
 
18 
não proporcionam desempenho suficiente e exigem uma reposição rápida, o que gera 
custos e desperdícios. O mesmo se aplica aos produtos com uma força menor que a 
vida útil da edificação. É importante confirmar que existem relatórios técnicos que 
demonstram a produtividade e a longevidade dos produtos orgânicos (SILVA, 2012). 
Estudar a responsabilidade do ambiente corporativo também para evitar a publicidade 
ambiental equivocada que é necessária, e deve confirmar a consistência e relevância 
dos requisitos de desempenho ambiental dos produtos. 
As ações em geral promovem uma boa qualificação da edificação e também a 
promoção da sustentabilidade, agregando valor ao empreendimento e a empresa 
responsável pela sua realização. 
 
7.1. GESTÃO DE MATERIAIS E RESÍDUOS 
Figura 8: Gestão de resíduos. 
 
Fonte: http://henriquecastilho.com.br/blog/controle-residuos-construcao-civil/ 
Segundo Côrrea (2009), materiais e resíduos devem ser tratados 
conjuntamente, no que se refere a sustentabilidade, uma vez que é necessário 
selecionar e utilizar corretamente os materiais a fim de reduzir a quantidade de 
resíduos gerados. Dentre os diversos benefícios provenientes da especificação 
correta do sistema construtivo podem ser citados: 
a) Redução de custos com gestão de resíduos: Consiste na redução do desperdício e 
custo decorrente da aquisição de novos materiais; 
 
 
19 
b) Redução de reclamações por parte dos clientes: Uma vez que o sistema construtivo 
foi bem definido, diminuem as chances de ocorrência de alguma patologia no 
empreendimento ocasionado por causa de erros na concepção do projeto. Isto 
aumenta a satisfação do cliente e pode melhorar, também, a imagem da empresa. 
c) Aumento da durabilidade do empreendimento: Se o empreendimento escolhe 
matéria prima mais durável para ser empregada na construção, o ciclo de vida pode 
ser aumentado, permitindo maiores intervalos entre manutenções. 
d) Aumento da vida útil de aterros sanitários: A redução da quantidade de resíduos 
sólidos gerados não sobrecarrega os aterros sanitários tão rapidamente. 
 e) Ganhos para a sociedade: Ao comprar itens locais, estimula-se a economia local 
e reduz a poluição causada pelo transporte dos materiais. 
Para decidir quais os materiais serão utilizados no empreendimento, a equipe 
de projeto deve levar em conta os seguintes aspectos, para que o empreendimento 
seja realmente sustentável: 
a) Custo: Devem ser levantados os custos de cada sistema construtivo 
possível. É sugerido que sejam observados não apenas os custos durante a 
construção, mas também na fase de uso e operação. Neste quesito já é notada uma 
preocupação com o futuro usuário do empreendimento. 
 b) Durabilidade: Segundo a NBR 15575, a estrutura de um edifício deve ter 
uma vida útil mínima de 50 anos, então o projeto deve especificar materiais e sistemas 
construtivos que apresentem uma vida útil semelhante e com flexibilidade para 
atender as necessidades dos futuros usuários, assim como facilitar a futura 
requalificação e reabilitação dos materiais. 
 c) Qualidade e proximidade dos fornecedores: Os fornecedores devem cumprir 
as diferentes legislações vigentes, tanto ambientais quanto trabalhistas e seus 
produtos devem ser de qualidade (conforme normas técnicas, de desempenho ou de 
programas setoriais de qualidade, como o PBQP-H). De preferência, devem ser 
escolhidos fornecedores próximos ao local do empreendimento, para estimular a 
economia local e minimizar a emissão dos veículos transportadores. 
 
 
20 
d) Quantidade e periculosidade dos resíduos gerados: Os resíduos devem ser 
analisados e quantificados para um melhor entendimento da perda de material, do 
custo com transporte e da disposição dos resíduos em aterros comuns ou especiais, 
de acordo com a necessidade. Se o empreendedor desejar um cálculo mais preciso, 
ele deve observar a legislação local e solicitar um mapeamento dos possíveis 
depósitos de resíduos da região. 
e) Modularidade: Além de tomar cuidado na seleção dos materiais, sua 
utilização deve ser planejada para evitar desperdícios, com coordenação modular. 
Para isso, devem-se dimensionar corretamente os ambientes, além de compatibilizar 
os projetos, os componentes e os sistemas construtivos, previamente, para evitar 
excessos e desperdícios. 
 
7.2. GERAÇÃO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS 
Figura 9: Destinação de resíduos. 
 
Fonte: https://www.aecweb.com.br/revista/materias/residuos-da-construcao-civil-devem-ter-
destinacao-e-gestao-adequada/6592 
 
Tipologia construtiva utilizada, as técnicas construtivas existentes, os materiais 
disponíveis em cada região e índices de perdas de materiais mais significativos, são 
elementos influenciados na composição de em um resíduo de construção civil (LEITE, 
2001). 
 Para Vieira e Dal Molin (2004), com a análise da composição de resíduos de 
construção, é notável um elevado volume de concreto, material cerâmico e 
 
 
21 
argamassa, independentemente da região, estado e até mesmo país em que foram 
gerados. 
Cidades brasileiras de médio e grande porte, as taxas de geração desses 
resíduos resultantes da construção civil variam entre 400 e 700 kg/habitante/ano 
(OLIVEIRA; OLIVEIRA; FERREIRA, 2008). Com o recolhimento de entulho formado 
com os resíduos clandestino disposto de forma irregular em centros urbanos, são 
gastos aproximadamente em média R$ 2.000.000,00 (BLUMENSCHEIN, 2007). 
Alternativas para a destinação ambientalmente correta dos resíduos de 
construção civil, não são bem vistas pelos municípios e empresas privadas 
(EVANGELISTA et. al., 2010). Uma opção para designar o resíduo de forma 
sustentável, é a reciclagem em obra na produção de areia e brita, reduzindo os 
resíduos gerados e diminuição do entulho em canteiro de obras (SOUZA et. al.,2004). 
7.3. RECICLAGEM DE RESÍDUOS 
Figura 10: Reciclagem de resíduos. 
 
Fonte: https://constructapp.io/pt/as-vantagens-da-reciclagem-de-residuos-da-construcao-civil/ 
 A prática de reciclagem de resíduos é uma alternativa utilizada desde o pós 
Segunda Guerra Mundial, com seu ponto de partida na Alemanha expandindo aos 
demais países europeus, Japão e Estados Unidos onde as instalações de reciclagem 
de resíduos de construção civil consolidaram através de normas e políticas 
estabelecidas (PINTO, 1999). 
 
 
22 
 Em contrata partida, no Brasil a reciclagem de resíduos da construção civil 
ainda énovidade. Pinto (1999) relata em seus estudos o uso de “masseiras-moinho” 
nos anos 80, um equipamento de pequeno porte que facilita a moagem de resíduos 
menos resistentes para a reutilização, sendo esta prática atrasada e utilizada de forma 
reduzida comparada a outros países, ainda que no Brasil a construção civil utilize. 
Em decorrência da defasagem do uso da reciclagem, o uso de agregados 
reciclados em larga escala ainda não é propagado entre os municípios brasileiros. 
Uma pequena parcela de municípios tem procurado adotar a política com a 
reutilização de resíduos sólidos, transformando-os em agregados reciclados (LEVY, 
2001). 
Em Minas Gerais, foi estabelecido um amplo plano de gestão com três usinas 
de reciclagem de entulho (MINAS GERAIS, 2006). Em alguns municípios paulistas 
como Campinas, Guarulhos, Americana, Ribeirão Preto e São Carlos, além dos 
estados como, Maceió, Brasília, Aracaju e Salvador também apresentaram soluções 
para a destinação adequada do resíduo de construção civil, (EVANGELISTA, 2009). 
Utilizando equipamentos móveis, a reciclagem pode ser promovida em 
instalações permanentes ou até mesmo no canteiro de obras, expandindo a execução 
dos processos de britagem e peneiramentos no próprio local de produção dos 
resíduos e de utilização do agregado reciclado logo que são processados, reduzindo 
os custos de agregados naturais, a destinação em aterros, os custos de transporte, 
energia e desgaste com estradas e equipamentos (GOONAN, 2000). 
 Com propriedades físicas e químicas, o entulho é uma opção ideal como 
material de construção. Em resíduos de construção civil uma grande variedade de 
componentes são formadas, com elevadas proporções de amostras heterogêneas, 
dificultando seu aproveitamento pela indústria (VIEIRA; DAL MOLIN, 2004). 
 
8. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Figura 11: Classe dos Resíduos. 
 
 
23 
 
Fonte: http://www.sjp.pr.gov.br/secretarias/secretaria-meio-ambiente/servicos/empresas-
transportadoras-de-residuos-de-construcao-civil/ 
Conforme resolução da CONAMA 307/2002 resíduos da construção civil são 
definidos como: “os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de 
obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, 
tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, 
colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento 
asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de 
entulhos de obras, caliça ou metralha.” 
A resolução divide os resíduos em quatro classes. São elas: 
Classe A: resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados 
Resíduos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos 
provenientes de terraplanagem; resíduos de componentes cerâmicos (tijolos, blocos, 
telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; resíduos de processo de 
fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meio 
fio etc.) produzidas nos canteiros de obras. 
Classe B: resíduos recicláveis para outras destinações 
Plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso. 
**Classe C: Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou 
aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação. 
** 
**Classe D: Resíduos perigosos oriundos do processo de construção ** 
http://www2.mma.gov.br/port/conama/processos/18018FE8/PropResol_EMENDAS_2oGT.pdf
 
 
24 
Tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde 
oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações 
industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham 
amianto ou outros produtos nocivos à saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. VANTAGENS DAS AÇÕES SUSTENTÁVEIS 
Figura 12: Vantagens de ações sustentáveis na construção civil. 
 
 
25 
 
Fonte: https://cte.com.br/blog/inovacao-tecnologia/construcao-sustentavel/ 
Pelo ponto de vista financeiro, os empreendedores sempre questionaram os 
altos custos envolvidos em um projeto verde. Entretanto, além da redução dos custos 
de operação mais do que compensarem o investimento inicial, percebe-se que o 
adicional de custos da construção sustentável vem caindo rapidamente no Brasil. 
Ademais, com o aumento da produtividade, fomentado pela adoção de técnicas e 
recursos mais modernos, as construtoras encurtarão o prazo de execução, ganhando 
em custo (GBC BRASIL, 2017). 
Os benefícios mais importantes que os edifícios verdes oferecem estão 
relacionados com o clima e com o ambiente natural. Os edifícios verdes não só 
reduzem ou eliminam impactos negativos sobre o meio ambiente, usando menos 
água, energia ou recursos naturais, mas também o impactam positivamente, gerando 
sua própria energia ou estimulando o crescimento da biodiversidade. Na prática, estas 
vantagens surgem a partir do uso eficiente de recursos naturais, da redução das 
emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa, do uso de materiais de construção 
com baixo impacto ambiental, da reciclagem e do emprego de técnicas sustentáveis 
de gestão e produção. Segundo o Green Building Council (2017), os edifícios 
certificados gastam até 30% menos em energia, liberam 35% menos de CO2, reduzem 
o consumo de água entre 30% e 50% e o uso e desperdício de recursos naturais em 
até 60%. 
É importante entender, também, que a redução das emissões de gases nocivos 
ao meio ambiente, principalmente o CO2 (principal gás causador de mudanças 
climáticas), é reconhecida como um dos benefícios mais importantes decorrentes do 
 
 
26 
consumo reduzido de energia. Praticamente todas as medidas analisadas pelos selos 
ambientais incentivam a diminuição da emissão de gases e materiais poluentes. Tanto 
a adoção de sistemas de reciclagem de materiais, o incentivo no uso de bicicletas e a 
redução no consumo de energia mitigam o lançamento de agentes contaminantes. A 
emissão de CO2 e de SO2 está diretamente relacionada à fabricação de cimento, à 
produção de energia, ao transporte de materiais e a diversas outras causas que são 
exponencialmente mitigadas pela adesão das certificações sustentáveis. 
Os edifícios sustentáveis reduzem o consumo de água potável a partir de várias 
estratégias, incluindo instalações hidráulicas mais eficientes, aproveitamento de 
águas pluviais, armazenamento em telhados verdes, tratamento e reciclagem de 
águas servidas no local e o uso de plantas nativas ou tolerantes à seca no paisagismo. 
O consumo de água em um edifício é frequentemente dividido em três categorias: uso 
em instalações internas (por exemplo, pias, vasos sanitários e chuveiros), uso em 
irrigação externa e uso em processos (refrigeração, equipamentos hospitalares, 
lavanderia ou uso industrial etc.) (KATS, 2010). Reduções no consumo de água e no 
escoamento de águas pluviais oferecem benefícios adicionais ao aliviar a pressão 
sobre os sistemas de água e ao reduzir os impactos à ecologia e à saúde humana, 
causados pelo esgotamento de cursos d’água e pelo transbordamento dos sistemas 
de águas pluviais e esgoto. 
Igualmente importante, é a questão do gerenciamento do uso e desperdício de 
materiais processados e recursos naturais. Neste contexto, gerenciar resíduos 
significa minimizar ou eliminá-los sempre que possível e reutilizar materiais. 
Apoderando-se dos recursos naturais, a construção civil é, entre todas as atividades 
produtivas, a maior geradora de resíduos. O economista e mestre em tecnologia 
ambiental Elcio Carelli, da empresa Obra Limpa, afirma que 60% do total de resíduos 
produzidos nas cidades brasileiras têm origem na construção civil (OBRA LIMPA, 
2017). Os principais impactos sanitários e ambientais relacionados ao consumo de 
materiais e geração de resíduos são aqueles associados às deposições dos entulhos 
(comprometimentodo tráfego e da drenagem urbana, favorecimento da multiplicação 
de vetores patogênicos e poluição do solo e águas), esgotamento dos recursos 
naturais, consumo de energia e produção desenfreada de CO2. 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. APLICAÇÃO DE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Figura 13: Práticas sustentáveis na construção civil. 
 
 
28 
 
Fonte: https://www.institutodaconstrucao.com.br/blog/sustentabilidade-na-construcao-civil-
um-futuro-promissor/ 
A teoria corrobora com a ideia de que práticas sustentáveis de manejo e 
descarte de resíduos são imprescindíveis para a manutenção do equilíbrio e do 
desenvolvimento social e econômico de qualquer sociedade, embora dúvidas e 
questionamentos pairem no sentido de desqualificar a funcionalidade e usualidade, 
na vida real, de algumas propostas. Devido a tais questionamentos, surge o conceito 
de sustentabilidade na construção civil, alegando que a mesma só pode ser 
considerada apta ou eficaz depois de testada e aplicada, afim de que se prove de 
forma categórica sua usabilidade, garantida mediante resultados positivos e benéficos 
ao meio ambiente, comprovadamente científicos e técnicos. 
Com a dimensão da produção de cana de açúcar no Brasil, com safra de 
2016/2017 atingindo 657,18 milhões de toneladas, não há um único processo que 
destine a cinza gerada no processo de queima a utilização sustentável em nível 
apropriado, o que obriga que o produto da mesma seja descartado impropriamente, 
prejudicando o meio ambiente e privando a melhoria no setor da construção civil. 
Lima et al. (2010, p. 88) discorre no sentido de que “[...] o último resíduo gerado 
pela cadeia da cana-de-açúcar são as cinzas da queima do bagaço, geradas na ordem 
de 25 kg de cinza para cada tonelada de bagaço”. Nesse quesito, a indústria 
canavieira, centrada na produção de açúcar e álcool é, atualmente, uma das indústrias 
mais desvalidas de meios e mecanismos, tanto de controle quanto de diminuição de 
danos causados pela degradação e inutilização prática do produto de sua finalidade 
(LIMA et al., 2010). 
 
 
29 
Visando a segurança, meio ambiente e economia, estudos comprovaram que 
a substituição parcial do cimento Portland pela cinza do bagaço de cana supre todos 
os quesitos necessários para ser viável. 
Agopyan et al. (1998) conclui que “A substituição de clínquer por cinza de 
bagaço de cana-de-açúcar na produção de concretos pode auxiliar a indústria 
cimenteira a atingir três objetivos: aumentar a produção de cimento para atender a 
demanda mundial; diminuir a emissão de carbono; reduzir os custos. ” Sendo assim 
teoricamente, a substituição parcial resultaria em processos econômica e 
ambientalmente viáveis para a construção civil (AGOPYAN et al., 1998 apud 
REZENDE et al., 2017). 
Posteriormente, com o avanço do estudo Agopyan (2011) explica que “estudos 
relacionados à aplicação da cinza do bagaço de cana-de-açúcar como aditivo mineral 
possibilitam a produção de concretos com maior resistência e durabilidade e a 
redução de custos e de impactos ambientais negativos decorrentes da disposição dos 
resíduos”. O que corrobora na utilização dos resíduos produzidos a partir da queima 
do bagaço de cana e cria uma nova categoria de concreto maior resistência, 
durabilidade e economia (AGOPYAN, 2011 apud REZENDE et al., 2017). 
Nessa mesma vertente, existem outros estudos que utilizam materiais como a 
cinza da casca de arroz em argamassas entre outros, todos têm em comum os três 
pilares que sustentam a construção civil: segurança, meio ambiente e economia. 
Mesmo tendo métodos para diminuir a exploração dos recursos naturais por meio da 
substituição dos produtos da queima do bagaço de cana, necessita-se de medidas 
que reutilizem esse material que será desperdiçado durante a obra e inutilizado após 
o tempo de vida útil da construção. 
 Junior et al. (2007) explica que os RCD’s são em sua maioria constituídos por 
sobras de argamassa, alvenaria, cerâmica, concreto, tijolo, gesso, metais, madeira 
etc., sendo na grande maioria materiais que não reagem quimicamente, o que torna 
difícil a reutilização dos mesmos sem passar por processos de redução até retornarem 
ao estado de agregados e assim serem reutilizados efetivamente (JUNIOR et al., 
2007, p. 446 apud BRASILEIRO; MATOS, 2015). 
 
 
30 
 É possível notar o crescimento de estudos para criar novas medidas que sejam 
ambiental e economicamente viáveis sem comprometer a segurança da obra, essas 
ações são decorrentes do crescimento populacional incessante, que necessita de 
espaço para se expandir, os avanços tecnológicos abrem as portas para a qualidade 
de vida, com isso a construção civil se especializou num ritmo frenético, porém os 
recursos naturais não acompanham a velocidade com que a exploração acontece. 
Uma das medidas encontradas para reduzir a quantidade de RCD foi a 
substituição dos agregados na pavimentação do tipo concreto asfáltico, segundo 
Brasileiro e Matos (2015), esse tipo de pavimentação possui um valor em peso acima 
de 90% da sua mistura que corresponde a agregados de diversas granulometrias, e é 
nesse aspecto que a substituição de agregados naturais por agregados reciclados 
acontece (BRASILEIRO; MATOS, 2015, p. 185). 
 “No Brasil, Frota, Menta e Nunes substituíram o seixo (agregado graúdo) da 
mistura asfáltica por agregados reciclados produzidos na cidade de Manaus, AM. 
Realizaram três misturas, sendo uma com seixo e outras duas com agregado reciclado 
em diferentes proporções [...]. Notaram que as misturas com agregado reciclado 
necessitam de uma maior quantidade de ligante, o que já era esperado, pois estes 
materiais apresentaram maior porosidade do que os convencionais. O teor ótimo de 
ligante para a mistura apenas com seixo foi de 5,5%, enquanto para as outras misturas 
contendo agregado reciclado foi de 6,4 e 6,5%, respectivamente, para as misturas [...]. 
Os autores concluíram que as misturas contendo agregado reciclado são 
tecnicamente viáveis, porém refletem um maior custo em função do maior consumo 
de ligante” (FROTA; MENTA; NUNES, 2003 apud BRASILEIRO; MATOS, 2015). 
A substituição parcial na pavimentação do tipo concreto asfáltico dos RCD’S 
reciclados, comprovam que a medida é tecnicamente viável, porém existe um 
acréscimo no valor da obra advindo da quantidade de ligante extra que é necessário 
para as misturas com RCD reciclado devido a sua maior porosidade, a taxa excedente 
de ligante não é alarmante e considerando a situação do meio ambiente e as melhoras 
que serão provocadas com a implantação dessa medida e outras a questão 
econômica é um valor simbólico a se pagar. 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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32 
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