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Equideocultura PELAGEM SIMPLES: pelos e crinas de uma só cor, com a mesma uniformidade de coloração em todo o corpo, inclusive nos membros. BRANCO: pelos brancos em todo o corpo, inclusive nos membros! ALAZÃO: pelos de coloração aloirada até vermelho escuro, podendo ser queimada (tostado) em todo o corpo, inclusive nos membros! PRETO: pelos pretos em todo o corpo, inclusive nos membros! (BRILHA AZUL) BAIO AMARILHO OU PALOMINO: pelos amarelados em rodo o corpo, inclusive nos membros! PELAGEM COMPOSTA: pelos de uma só cor ou misturados em todo corpo, com crina, cola (rabo) e membros de cor diferente CASTANHO: pelos marrons (avermelhados) em todo o corpo, com crina, cola e membros pretos! BAIO: pelos amarelados em todo corpo, com crina, cola e membros pretos, fio do lombo preto (gateados, sombreamento na cernelha) TORDILHO: pelos brancos no fundo mesclado com pelos de outra pelagem predominante. A tonalidade dos pelos brancos é mais forte no sentido da cabeça para a cola. ROSILHO: pelos de pelagem características ao fundo, misturando com pelos brancos, a tonalidade dos pelos brancos é mais forte no sentido da cola a cabeça, as vezes, a cabeça é a da pelagem características. LOBUNO: pelos pardo acinzentados, com crina, cola e membros pretos, fio de lombo preto (pode ter gateado e sombreamento na cernilha) ZAINO: pelos castanhos escuros, com crina, cola e membros pretos. Diferenciar do preto. (BILHA AMARELO) PELAGEM CONJULGADA: malhas pintadas de contorno irregular brancas ou de outra cor qualquer. (preto, alazão, castanho...) PAMPA OVERO: possui frente branca no rosto, as manchas brancas do corpo não passa para o lado do corpo e não possuem calçado alto. PAMPA TOBIANO: possui manchas no corpo que passam para o outro lado do corpo, possuem calçamento alto (pelo menos 1 membro) e possui frente aberta. PAMPA TOVERO: possui frente aberto, possui calçamento alto e as manchas brancas não passam para o outro do corpo. APPALOOSA: muitas variedades e combinações de tipos de pelagens com manchas coloridos. APPALOOSA MANTADO: APPALOOSA NEVADO: APPALOOSA LEOPARDO: O leopardo possui pintas no corpo todo, inclusive nos membros! APPALOOSA PINTADO: O pintado não possui pintas no corpo todo! PELAGEM ALBINÓIDE: CREMELO: pelos brancos ou creme bem claro, crina e cola brancas, pela cor de rosa ou rosado por todo corpo, olhos azuis. PERLINO: pelos creme bem claro ou branco, pele rosa ou rosada, crina, cola e extremidades normalmente tem uma tonalidade mais escura, de cobre ou laranja, possuem olhos azuis. PELAGEM TIGRADO: REGRAS BÁSICAS DE PELAGEM: 1 – Quando os pais são ALAZÃO, o filho (produto) é obrigatoriamente de pelagem ALAZÃO 2 – Quando o filho (produto) é TORDILHO, o pai ou a mãe tem ser obrigatoriamente de pelagem TORDILHO. 3 – Quando for registrar um filho (potro) e o pai ou a mãe forem de pelagem TORDILHO, obrigatoriamente precisa olhar o OLHO E AS SOBRANCELHAS DO POTRO SÃO BRANCAS para descrever se é tordilho ou não! REGRAS BÁSICAS PARA RESENHA: 1 – Todo equino possui um REMOINHO na cabeça (testa-entre olhos), no lado direito e esquerdo do pescoço (crineira) REMOINHO: conjunto de pelos divergentes ou convergentes em torno de um ponto, onde os pelos mudam de direção! ESPINHA: ESTRELA: mancha branca na testa, regular (começar e terminar), independente o formato a qual se encontra - resenha descritiva: escrever as características do animal - resenha gráfica: desenhar as características do animal - representação na resenha de REMINHO: “X” - representação na resenha de ESPIGA: “---” = sempre em direção as orelhas - representação na resenha de ESTRELA: “O” ESTRELA COM LISTRA: ESTRELA COM LISTRA INTERROMPIDA: FRENTE ABERTA: BETA: pele despigmentada na região do lábio superior LADRE: pele despigmentada na região do lábio superior ACHURADOS: remoinho com pelos brancos Sinais de calçamento: o cavalo é dito calçado quando a cor branca aparece nos membros, bem delimitadas a partir da coroa do casco. A pele é rosada e despigmentada - Geralmente o casco é branco! CALÇAMENTO BAIXO: a pelagem branca vai até o boleto CALÇAMENTO MÉDIO: a pelagem branca vai até o meio da canela CALÇAMENTO ALTO: a pelagem branca passa a canela CALÇAMENTO IMCOMPLETO: não fecha o círculo nos quatro membros CALÇAMENTO IRREGULAR: CASCO RAJADO: só é exigido a pintura no passaporte MANCHA BRANCA: uma mancha que não tem nasceu da coroa do casco (simplesmente perdida no membro do animal) CASTANHA: 5º dedo atrofiado do animal MARCA NO ANIMAL (marca de nome ou número = identificação) Raças de Equinos: PURO SANGUE ÁRABE: Uma das raças mais puras e antigas do mundo Sua origem se deu no continente asiático Expandiu-se para a Polônia, Inglaterra e Américas (EUA) Brasil é um grande exportador desta raça Cabeça em formato triangular com perfil côncavo Olhos grandes, arredondas e salientes Nariz dilatado Ganacha arredondada CERNELHA DESTACADA E MUSCULOSA Boca pequena Pescoço alto e curvilíneo em sua linha superior Garupa horizontal Quando está em movimento, o rabo permanece levantado Animal elegante e de grande resistência Usado principalmente para hipismo rural, esportes hípicos e enduros PURO SANGUE INGLÊS: Tem origem no cruzamento do Árabe e Bérbere (extinto ultimamente), com éguas inglesas nativas A mistura de raças foi feita pela aristocracia britânica, que buscava um animal frágil e veloz Considerada uma raça melhoradora que entrou na formação das principais raças modernas de cavalos de esporte Presença de fronte ampla Narinas elípticas e dilatas Orelhas médias Cabeça com perfil reto Dorso reto e comprido Lombo curto Garupa e escápulas inclinadas Cernelha destacada e musculosa Canela curta Cavalo de muita finura, beleza e classe Joelhos baixos Usado para corrida, salto, adestramento e concurso completo de equitação Equinos de tiro: TRAÇÃO Equinos de SELO ANGLO ÁRABE: Origem na França, a partir do cruzamento do puro sangue árabe com o puro sangue inglês Olhos grandes e expressivos Porte médio para grande Elegante, veloz, resistente, dócil e inteligente Cabeça de perfil retilíneo ou ligeiramente côncavo Usado para salto, adestramento e concurso completo de equitação, enduro e hipismo RAÇA PURA ESPANHOLA (ANDALUZ): Cavalo de sela mais antigo do mundo ocidental Origem na região ibérica Possui cabeça de perfil reto ou subconvexa Orelhas médias Pescoço forte e arredondado na sua linha superior Garupa arredondada com movimentos ágeis Animal dócil e fogoso Grande capacidade de aprendizado Usado para enduros e adestramento É considerado o eterno cavalo toureiro PURO SANGUE LUSITANO: Considerado uma das raças mais antigo do mundo Conhecido antigamente como bético lusitano, andaluz e finalmente lusitano Cabeça com perfil sub convexo Orelhas médias Pescoço arredondado em sua linha superior Animal dócil e ágil Usado para salto, enduro, adestramento, equitação de trabalho e alta escola BRASILEIRO DE HIPISMO: Surgiu no Brasil a partir da necessidade de se ter um animal próprio para prática de hipismo Formado com as mais importantes linhagens europeias de cavalode salto, adestramento e exemplares de puro sangue inglês Possui quartela curta Cernelha destacada Escápula inclinada Pescoço médio bem destacado do peito Cabeça média de perfil reto ou subconvexo Cavalo leve, ágil, de grande porte e de grande altura Possui excelente mecânica de salto e movimentos coordenados Animal muito inteligente Usado para salto, adestramento, concurso completo de equitação QUARTO DE MILHA (QM): Originou dos EUA, através do cruzamento dos cavalos nativos, mustangs com puro sangue inglês Cabeça pequena de perfil reto com fronte ampla Pescoço piramidal com linha superior reta Ganacha forte Orelhas pequenas Olhos grandes e bem afastado Usado para corrida curta, provas funcionais, liga com gado e trabalho Distância que este cavalo corre 402m / milha = 1608m (1/4 da milha = QM) PAINT HORSE: Origem nos EUA, a partir de animais que não eram mais registrados na American Quarter Horse devido a presença de muitas manchas brancas no corpo Mesmas características do quarto de milha, mas varia a pelagem e manchas espalhadas no corpo Cavalo versátil Tipos de paint horse: OVERO, TOBIANO, TOVERO = pampa Usado para corrida curta, provas e liga com gado Cruzamentos: - um égua ¾ + 1 caranhão puro = 3+4=7 7+1=8 7/8 - a partir da 5ª (31/32) geração no QM = já é considerado/registrado com Puro por cruza (PC) APPALOOSA: Origem nos EUA, a partir dos cavalos nativos = mustangs, mantados, salpicados de branco Usado antigamente pelos índios Começaram a ser usado por possuir uma pelagem exótica = nevado, leopardo, mantado, pintado Cruzamento de quarto de milha com puro sangue inglês Orelha pequenas Pescoço médio Olhos grandes, mostram muito a esclerótica branca Cabeça de perfil reto com fronte ampla Dorso e lombo curtos Garupa levemente inclinada Membros fortes Animal musculoso Usado para corrida curta, provas e liga com gado CRIOULO: Origem de Portugal e Espanha Antigamente cruzavam com os cavalos nativos Espalharam pelo continente sulamericano Cabeça de perfil reto ou convexo Olhos grandes e afastados Crinas grossas Orelha pequena Pescoço de comprimento médio, ligeiramente convexo na linha superior Peito amplo Cernelha não muito destacada Dorso curto Garupa levemente inclinada Membros fortes/musculoso Animal inteligente e resistente Usado para trabalho, passeio, liga com gado e provas MANGALARGA: Origem Brasil Cruzamento do Andaluz da coudelaria alter com éguas nacionais (trazidas pelos colonizadores) Separada em São Paulo e Minas Gerais = promovendo uma seleção diferenciada Raça mais antiga na América Latina Em São Paulo houve uma serie de infusão de diferentes sangues Cabeça de perfil reto Olhos grandes Dorso médio Garupa levemente inclinada Cernelha não muito destacada Quartela com mediana inclinação que lhe permite uma marcha trotada Usado para enduro, esportes e passeio MANGALARGA MARCHADOR: É uma cópia do mangalarga Em Minas Gerais foram mantidos os cruzamentos originais com pouca infusão de sangue, tendo como base principal o andamento que se constitui na marcha batida de tríplice apoio Cabeça de perfil retilíneo na fronte e sub-côncavo a retilíneo no chanfro Orelha média Olhos afastados, grandes e escuros Garupa horizontal Dorso e lombo curtos Pescoço piramidal, forte e ligeiramente arredondado na linha superior Andamento de marcha batida ou picada Usado para enduro, passeio e esportes CAMPOLINA: Raça marchadora nacional Origem em Minas Gerais (Brasil) Infusões de vários sangues foram feitas até se chegar ao campolina atual Seu idealizador foi Cassiano Campolina, que cruzou uma égua de bom tipo com um reprodutor ibérico Seu andamento é marcha batida ou picada Animal de grande porte Cabeça de perfil retilíneo na região da testa e retilíneo a subconvexo na região nasal Orelhas de tamanho médio Pescoço forte, comprido e rodado na sua linha superior Dorso e lobos médios Garupa levemente inclinadas Usado para passeio, enduros, tração e cruzamentos de muares marchadores PÔNEI: No Brasil surgiu no cruzamento da raça Shertland trazida da Inglaterra com animais trazidos da Argentina Origem na Mongólia (onde a alimentação era quase indisponível) pelo cavalo de Platô Animais rústicos Três raças brasileiras: PIQUIRA, BRASILEIRA, MINI-HORSE Animal de pequeno porte Ideal equitação (contato com crianças) BRETÃO: Origem na França No Brasil foi introduzido pelo exercício São Paulo expandiu com uma linhagem própria de Bretão Animal forte e robusto Cabeça proporcional ao corpo Pescoço curto e encurvado Corpo largo e grande Predominância: pelagem alazão Articulações pronunciadas Animal de trabalho, tração e lazer PECHERON: Origem na França Características parecidas com o Bretão, mas o Pecheron é mais elegante Predominância: pelagem tordilha Usados para lazer, trabalho e tração FRIESIAN: CLYDESDALE: Cavalos nascem sem rabo Os potros fazem caudactomia MARAJOARA: Ilha de Marajó Anemia Infecciosa Equina (quase 100%) Rústico e com cascos resistentes, enfrenta bem os campos alagadiços da ilha de Marajó. Apresenta um porte médio e proporcional, e musculatura definida. Seu temperamento é enérgico e ativo Local de quarentena dos animais que vinham do exterior PANTANEIRO: Pantanal Adaptados para climas alagados Porte médio e extraordinária sobriedade e resistência ao trabalho extremo e contínuo. Possuem uma extraordinária dureza dos cascos e capacidade de pasteio de forragens submersas, durante o período de cheia. NORDESTINO: Nordeste Sendo um animal de músculos fortes e cascos duros se mostra uma boa opção para a lida em fazendas. Trata-se de um cavalo de porte médio e estilo rústico que pode percorrer até 70 km por dia. O cavalo da raça Nordestino tem facilidade para se adaptar ao meio em que vive assim como as características da sua criação CAMPEIRO: Raça bem antiga, mas com conhecimento novo da raça Animais marchadores Andamento: Marcha em quatro tempos, isto é, apoios desencontrados, proporcionando reações suaves e consequente conforto ao cavaleiro. Marcha em todas as suas modalidades, exceto o trote e a andadura. Pelagens principais: Castanho, baio e tordilho, em todas as suas variações. Cabeça: fronte retilínea e subconvexa. O chanfro, de retilíneo a subcôncavo. Orelhas medianas e ativas. Olhos vivos. Pescoço: Delicado, mais comprido do que a cabeça, com implantação ao tronco bem definida, o que proporciona facilidade e leveza nos giros. Tronco: Forte, com costelas arqueadas, traduzindo boa estabilidade à montaria e ao cavaleiro. Garupa: ampla, suavemente inclinada, permitindo fácil arranque e sair imediatamente do alto para galope Membros: Fortes e delgados, bem aprumados. Aptidões: Pela característica de seu andamento, é indicado para passeio e lazer em longos percursos. É próprio para as lidas do campo, apresenta bom desempenho em esportes rurais, principalmente em disputas de laço. Chama a atenção por sua inteligência, docilidade e destreza. Tipo de andamento equino São as diferentes maneiras que o cavalo tem de se mover. PASSO: É o andamento natural, a quatro tempos, marcado pela progressão de cada par lateral de pés. Quando o deslocamento começa com a perna posterior esquerda, a sequência é: posterior esquerda, dianteira esquerda, posterior direita e anterior direita. No passo calmo, os pés de trás tocam o solo adiantedas pegadas feitas pelos pés da frente. No ordinário, os passos são mais curtos e mais elevados, e os pés de trás tocam o solo atrás das pegadas dos pés dianteiros. No alongado, os pés de trás tocam o chão antes das impressões dos pés da frente. No livre, todo o esquema é prolongado. É o andamento em que em momento algum o cavalo perde o contato direto com o solo. Os pés pisam no chão em intervalos regulares de forma que se ouvem 4 (quatro) batidas Passo é o andamento mais lento do cavalo. TROTE: É o andamento simétrico, a dois tempos, em que um par diagonal de pernas toca o solo simultaneamente e, depois de um momento de suspensão, o cavalo salta apoiado no outro par diagonal. Por exemplo: no primeiro tempo, o pé anterior esquerdo e o pé posterior direito pousam no solo juntos (diagonal esquerda). No segundo tempo, o pé dianteiro e o pé traseiro esquerdo pisam juntos (diagonal direita). No trote o joelho jamais avança à frente de uma linha imaginária perpendicular ao topo da cabeça do animal até ao solo. As estilizações supremas do trote são o piaffer, em que o cavalo, sem avançar fica batendo no chão, trotando parado, alternadamente, com os pés dianteiros e a passagem, em que ele se desloca para o lado, trocando os pés, sem avançar. É o andamento saltado, durante o qual o cavalo pisa alternadamente no solo, dois membros situados em diagonal. Este movimento em diagonal é de forma que se percebem apenas duas batidas. Trote é mais rápido que o Passo. CÂNTER (GALOPE CURTO): O Cânter é o andamento a três tempos, em que o cavalo avança com a perna dianteira direita quando gira para a direita e vice-versa. Quando o cavalo tenta virar para a esquerda avançando com a perna dianteira direita, portanto, a do lado de fora no movimento, esse avanço é chamado um ‘avanço falso’ ou cânter com a perna errada. A sequência de pisadas que dão as três batidas rítmicas no chão são, quando o movimento se inicia com a perna dianteira direita: posterior esquerda, esquerda diagonal (em que as pernas dianteiras e traseira esquerda, tocam o solo simultaneamente) e, por fim, perna dianteira direita – dita ’ de guia’. GALOPE (PLENO): Galope é o mais rápido dos quatro andamentos naturais. Descrito habitualmente como um andamento há quatro tempos, sofre variações na sequência de acordo com a velocidade. Com a perna dianteira direita na liderança, a sequência de pisadas é a seguinte: posterior esquerda, posterior direita, dianteira esquerda, dianteira direita, ao que se segue um período de suspensão total, em que todos os pés estão no ar. Um puro sangue inglês galopa a 48 km/h ou mais. O pé mais avançado toca no chão em linha como o nariz, mesmo que, estirada a perna ao máximo, o pé fique no ar à frente dessa linha. É o andamento rápido, em que o cavalo executa pequenos saltos que se percebe claramente. Há o galope da mão direita e da esquerda. Neste movimento percebe-se normalmente 3 (três) batidas. Galope é o andamento mais rápido do cavalo. Salto: É um andamento que se inicia com um galope normal, de tal forma que a fase de suspensão (salto) começa no momento que os membros deixam o solo. Os apoios dos membros anteriores se separam dos membros posteriores quando o movimento do salto. Salto por cima de um obstáculo não difere de salto executado num galope normal. Vacinação Não existe programa de vacinação padronizado para os equinos e é de responsabilidade do veterinário planejar um plano de acordo com as necessidades de cada criatório. “O protocolo pode variar conforme o tipo de criação, a localização geográfica do haras e devido a casos de surtos ou epidemias de doenças infectocontagiosas”. Com o aumento do número de provas e eventos equestres por todo o país, elevou-se a frequência de trânsito e aglomeração de animais e, consequentemente, a disseminação de doenças. Assim, é de grande importância a implantação de um programa de vacinação adequado para a prevenção das enfermidades. “As vacinas que utilizamos na rotina para equinos são: Raiva, Influenza, Tétano, Encefalomielite (dos tipos Leste e Oeste) e Rinopneumonite (aborto equino a vírus)”, elenca o veterinário. Esquema de vacinação utilizado em equinos: VACINA POTRO ADULTO ÉGUA PRENHE Tétano 1ª dose na desmama, 2ª dose depois de 30 dias Anual Anual Influenza 1ª dose na desmama, 2ª dose depois de 30 dias Anual Anual Encefalomielite 1ª dose na desmama, 2ª dose depois de 30 dias Anual Anual Raiva 1ª dose na desmama, 2ª dose depois de 30 dias Anual Anual Rinopneumonite 1ª dose na desmama, 2ª dose depois de 30 dias 1 dose a cada 6 meses 5º, 7º, 9º meses de gestação Observações: I. Animais que nunca foram vacinados: aplicar 2ª dose 30 dias após a 1ª; II. Nos potros, depois do esquema inicial, fazer reforço aos 12 meses de idade e, posteriormente, seguir o mesmo desenho dos equinos adultos; III. Nas éguas gestantes: uma dose de reforço (contra Tétano, Influenza e Encefalomielite) pode ser feita 30 dias antes do parto para aumentar os níveis de anticorpos no colostro e, consequentemente, para o potro nascer com imunidade maior contra tais doenças, IV. Em nossa rotina, além destas vacinas preconizadas para as éguas gestantes, fazemos tratamento preventivo contra aborto por Leptospirose, que consiste em duas aplicações do antibiótico Estreptomicina (12,5g) no 3º e no 6º meses de gestação. Um fator muito importante é com relação à manutenção das vacinas sobre refrigeração em temperatura adequada, tanto no armazenamento quanto no transporte, e durante a utilização. “As instruções devem seguir as recomendações do fabricante, pois se houver alguma falha nestes procedimentos pode ocorrer perda na eficácia”. No momento da vacinação, o cavalo deve estar livre de vermes e carrapatos. “Se vacinarmos um animal com algum desequilíbrio nutricional ou hormonal, a resposta à vacinação pode não ser eficiente e o equino continuará com risco de contrair a doença”, diz o profissional. Animais com febre, infecção ou virose também devem esperar completa recuperação para serem vacinados, pois estas condições podem diminuir o efeito da vacina. É de suma importância a implantação de programa de vacinação adequado em equinos para prevenção e controle de enfermidades. O proprietário deve estar ciente de que a vacina serve para minimizar os riscos da infecção, mas não é capaz de prevenir patologias em todas as circunstâncias. “A ideia de que a vacinação protege contra doenças deve ser acompanhada de um bom manejo sanitário e alimentar, ou seja, devemos trabalhar com o conceito de excelência nos cuidados básicos e não vacinar pura e simplesmente”. Aprumos Aprumos é a exata direção que têm os membros, com relação ao solo, de modo que o peso corporal do cavalo seja regularmente distribuído sobre cada um daqueles membros. O equilíbrio do cavalo é verificado sempre que uma vertical baixada de seu centro de gravidade cai dentro da base de sustentação, espaço este limitado pelas linhas que ligam as extremidades inferiores dos membros. Quando os membros são irregularmente aprumados, os pés sofrem ruína prematura e, prejudicam os andamentos e diminuem a resistência do animal. Para se avaliar corretamente o aprumo do cavalo, o animal deve estar em estação, sobre um terreno plano e horizontal e com o apoio completo dos membros formando um paralelogramo retangular. APRUMOS REGULARES: Membros Anteriores PERFIL – Deverá partir da articulação escápulo-umeral, na sua porção mais anterior e descer paralelamente ao membro, tocando o solo a cerca de 10 cm à frente da pinça do casco. Tirada do centro de sustentação da espádua sobre os membros anteriores, passar pelo meio do braço e tocar o solo pelo meio do casco como se o dividisse lateralmente em dois. (figura ao lado). FRENTE – Esta linha é uma vertical baixada da ponta da espádua ao solo. Dividir teoricamente o joelho, a canela, a quartela e o casco em partes iguais. Membros Posteriores VISTO DE PERFIL -baixada da ponta da nádega, tangenciando o jarrete, tocar o solo atrás dos talões. Baixada da soldra, toca o solo a cerca de 10 cm adiante do casco. É a linha baixada da articulação coxo-femural, quepassa pelo centro da perna e toca o solo, dividindo o casco pelo meio. VISTO DE TRÁS – baixada da ponta da nádega ao solo e dividir, a partir do jarrete, as regiões ao meio, ficandoentre os cascos uma distância igual a largura destes. APRUMOS ANORMAIS: Aprumos – Slide Entende-se por aprumos a exata posição que têm os membros, com relação ao solo, de modo que o peso corporal do cavalo seja regularmente distribuído sobre cada um daqueles membros. É a posição anatômica onde os membros seguem em equilíbrio e o seu centro de apoio está na mesma linha vertical do seu centro de gravidade. É a relação natural das partes ósseas e das articulações dos membros dos equinos. A correção de aprumo significa mudança permanente do conformação e não pode ser feita em cavalos maduros. Essas tentativas de correção em equinos adultos causam manqueiras imediatas, assim, como, defeitos permanentes em longo prazo. Correção deve ser feita em até 6 meses de idade. Consequências: Desgaste irregular e excessivo de articulações Lesões de tendão Lesões musculares Fratura óssea Desgaste irregular de casco Baixo desempenho atlético Hereditariedade Vista lateral: Para verificar o aprumo correto da vista lateral deve se traçar uma linha imaginária Anteriores: a partir do centro da paleta, percorrendo o membro até o talão Posteriores: a linha deve sair paralelamente à nádega acompanhando jarrete, canela e o boleto. Vista Cranial: Partir do centro de sustentação da escápula sobre os membros anteriores, passa pelo meio do braço e tocar o solo pelo meio do casco como se dividisse lateralmente em dois Vista Caudal: Baixada da ponta da nádega (isqueo) ao solo e dividir, a partir do jarrete, as regiões ao meio, ficando entre os cascos uma distância igual à largura destes. Anteriores vista lateral: Ideal: Sobre-si ou debruçado: Acampado: Ajoelhado: Transcurso: Posteriores vista Lateral: Ideal: Sobre-si: Acampado: Curvilhado ou sickle: Anteriores vista Cranial: Ideal: Mãos para fora: Mãos para dentro: Joelhos para dentro: Joelhos para fora: Tudo para dentro ou zambiro: Tudo para fora ou Cambaio: Joelhos para dentro e canela para fora ou mãos de banquinho: Posteriores vista Caudal: Ideal: Jarrete aberto: Jarrete fechado: Jarrete de vaca: Angulação de Casco: Anteriores: 40º a 45º Posteriores: 50º a 55º Manejo de Haras Há milhões de anos atrás, os cavalos viviam soltos, selvagens e selecionados naturalmente (os mais fortes sobreviviam); o surgimento do ser humano proporcionou a domesticação dos equinos. A partir daí começaram a surgir os criadores (pessoas que trabalham com a criação dos animais), tem procurado o máximo da sua eficiência e performance, assim também como melhores resultados e diminuição dos riscos relacionados a criação. Um bom manejo no local de cavalos (haras) vai ajudar a ter estes resultados esperados da criação! Manejo sanitário Manejo nutricional Manejo reprodutivo Manejo sanitário: Aspectos sanitários relacionados a equideocultura: I. Enfermidades parasitárias II. Enfermidades infecciosas III. Higiene e saúde - prevenção é melhor do que saber cuidar! I. Enfermidades parasitárias: alta carga parasitária pode ocasionar cólica equina e o animal pode falecer - endoparasitas: interno do animal Controle parasitológico periódico (importantíssimo para saber qual a incidência dos endoparasitos nos animais) - MAC MASTER (conta ovos por grama das fezes do animal) = máximo 300 ovos por grama nos cavalos - vermífugos a cada 60 dias (teoria) = animal infesta o verme na ingestão do pasto, há a liberação dos ovos, estes ovos que faz a contagem, tornam-se larvas (L1, L2, L3) = este ciclo dura em torno 60 dias - utilizar um princípios ativos eficiente/fábrica confiável - começar a vermifugação a partir do primeiro mês de vida (pois existe infestação trans-placentária e matar o potro) Tipos de vermífugo: 1. Estrongelídeos (vermes redondos) Benzimidazóis: Mebendazole Fenbendazole Oxibendazole Thiabendazole Albendazole Não benzimidazóis(lactona macrociílicas): Família da Avermectinas: Ivermectinas Abamectinas: (exceção = não pode ser dada para bezerros menores de 4 meses = pois pode causar reação neurológica) Moxidectina ** os equinos não apresentaram ainda resistência a esta droga, os bovinos já! ** pode ocorrer rodízio de drogas para não causar resistência Ivermectina + praziquantel também existe no mercado 2. Cestódeos (vermes chatos) Pirimidinas: pamoato de pitantel Praziquantel Triclorfon (neguvon) = não tem muita eficácia com os estrongelídeos e nem com os cestódeos, mas grande ação com os oxiurus (anus) ÚNICO VERMÍFUGO QUE NÃO PODE SER DADO PARA ÉGUA PRENHE Normalmente os vermífugos é dado via oral nos equinos, mas agora produziram forma líquida Pode dar um vermífugo injetável de bovino com o mesmo princípio ativo (eficiente) para um equino? Não se deve! Tem eficácia sim do vermífugo contra o parasita interno, mas faz um estrago na mucosa da boca, esôfago, estômago e intestino do animal!! - aborto nas éguas prenhas - animais lacrimejarem de dor Valor de eficiência grande! Corre o risco desta droga não ter eficácia Quais são os cuidados que devemos ter para dar um vermífugo para um cavalo?? - não precisa ser em jejum, mas não pode ter nenhum alimento na boca do animal - cabeça levantada para ver se o animal engoliu o vermífugo ** quando sã secretados nas fezes, a infestação está muito grande! ** corre o risco de obstruir os vasos que irrigam o intestino (mesentério) e causar cólica - ectoparasitas: externo do animal Carrapato: - Amblyomma cajennense (carrapato estrela) babesiose - Anocentor nitens (carrapato da orelha) erliquiose - banho de carrapaticida Pulga (acidentes = feno estocado com cães dormindo em cima e dava de alimento cheio de pulgas para o cavalo) Sarna (não é comum, provável que seja fungo!) Berne = larva da mosca (os equídeos possuem pele fina, pode ser que hora que apertar o berne, ele morre dentro do animal, causando um abcesso por ser um corpo estranho e provocar uma infecção; deixar ele fica bem maduro e retirar com uma pinça) Miíase = larva da mosca (pomada cicatrizantes e repelentes na ferida do animal) Fungo (condição básica: umidade e calor) II. Enfermidades infecciosa: - prevenção melhor que tudo!! Vacinas Quais as principais enfermidades que devemos prevenir vacinando os equinos?? - vacinas começam a vacinar com 4 meses (o sistema imunenão está maduro/pronto para estas enfermidades) - potro se infecta antes, pois não houve a prevenção correta na mãe do animal (anticorpos vão todos para o colostro) - após a 1ª dose, reforço em 30 dias - vacina na égua: terço final da gestação, mas não tem a necessidade se você ter um controle regular da vacina na égua Tétano (bactéria libera toxina) Influenza equina (gripe) Encefalomielite equina Adenite equina (garrotilho) = estreptococos equus Leptospirose (urina do rato) Raiva Herpesvirose equina (causa aborto equino à vírus e rinopneumonite) = 3º, 5º e 7º meses de gestação para cada gestação Rhodococus (enfermidade que acomete os potros de até 3 meses de vida) = vacina argentina!! III. Higiene e Saúde: Do animal: Pelos (se os pelos estiverem opacos, animal pode estar doente) Cascos (broca, defeitos de aprumos, laminite) = casqueamento Orelhas (carrapatos) Narinas (sempre limpa para que não possa provocar bloqueio nasolacrimal) Crina (carrapato) Rabo Do habitat: Pasto Piquete sem buraco, galho, lata, arame... Baia Cocho (arredondado para não machucar o animal) Babesiose: cai na corrente sanguínea e destrói as hemácias (ruptura) ** as cercas devem ser de madeiras lisas (sem ferpas), com arame liso ou farpado (muito bem feita para que não haja acidentes) Água: Limpeza frequente (cavalo adulto ingere 20 a 30 litros de água) Não colocar cocho muito grande e sim fazer a limpeza e troca de água diariamente!! Manejo nutricional: 1. Concentrado proteico (ração) – pode fazer ou comprar a ração, mas precisa estar balanceada!! Proteínas: para adultos 12 a 14% (potro: 18 a 21%) = depende da exigência do cavalo Cálcio Fósforo Valores de energia (potros não podem ter muita energia na ração, pois causa epifisite = crescimento dos ossos); (égua prenha não precisa de muita gordura) Matéria fibrosa: auxilia na digestão dos alimentos Umidade Vitaminas Aminoácidos Minerais Tipos de ração: - farelada: pode causar problemas respiratórios em equinos - perenizada: em grãos mais em cilindros (sem pele) - extrusada: em grãos (parece de cachorro) - misturadas: grãos + aveia + milho - laminados: só achata o alimento (comum em aveia e milho) - melaçada: com melaço de cana (animais mais atletas que precisam de mais energia) 2. Boa mineralização/sal comum (patologia: cara inchada) Sal específico para cavalos Diferentes de bovinos Relação de quantidade correta de fosforo e cálcio (abaixo de 1:1 reduz a absorção de cálcio = desbalanceamento) Cara inchada: aumento de volume na matriz óssea no rosto do cavalo (tem como resolver, mas o prognostico não é certeza se volta ao normal) Cavalo não pode lamber o sal proteinado bovino: tem ureia (é toxica para cavalo) Toxica também para cavalo: moenzina 3. Fibra de boa qualidade: Feno = capim desidrato (pode molhar) Alfafa seca/desidratada Verde fresco 4. Suplementação vitamínica: Crescimento dos potros; Aumento da condição corpórea; Para pelos e cascos; Vitamina C para articulação; Calmantes; Hemorepositores, etc... 5. Local de estocagem dos alimentos: Estrado para ficar acima do chão Evitar animais contaminados (rato, insetos) = leptospirose causa aborto!! Evitar a umidade Não relar as rações/feno na parede 6. Como devemos alimentar os equinos? Sal mineral: liberado (autolimitante) Concentrado proteico: 1% do peso vivo na manutenção Concentrado proteico: 1,5% do peso vivo quando o animal tem exigência Fibra: 1% do peso do vivo na manutenção Fibra: 1,5% do peso vivo quando o animal tem exigência **** O concentrado precisa ser divido em partes (até 3kilos de ração de uma vez, então se o cavalo pesa 600kg – 6 kg divido em 2 ou 3 vezes ao dia) Manejo reprodutivo: Estação de monta: - período favorável para que tenhamos o máximo de eficiência/performance/melhores resultados/menos riscos - agosto a janeiro (primavera/verão) - égua é poliéstra estacionária: durante uma estação/período ovula várias vezes - vários cios - condições favoráveis: alimentação, raios solares, ovulações regulares, concentrações de nascimentos - indivíduos: Garanhão: reprodutor, fisiologicamente atinge a maturidade sexual aos 3anos de idade Égua: reprodutora, fisiologicamente atinge a maturidade sexual aos 3anos de idade ** na prática, o macho está pronto para se reproduzir quando os testículos descerem para a bolsa escrotal ** na prática, a égua a partir de 2 anos os óvulos já podem ser coletados para ser usado nas biotecnologias da reprodução e fecundados, isso sem prejudicar o desenvolvimento da égua Rotina da estação de monta: Rufiação: é o contato direto entre um macho inteiro (não castrado – possui libido) e a égua, para demonstrar se a mesma está em um período favorável à reprodução = cio (provável se vai ovular) - pode ser feito por um próprio garanhão (ideal não estar 100% livres – ter uma cerca no meio por exemplo = segurança para os dois animais) - animais de pequeno porte - animais sem muito valores comerciais - éguas falhadas: diariamente (são éguas que na estação de monta passada não emprenharam) - potras de 1ª cobrição: diariamente (1º período de monta) - éguas paridas: a partir do 5º dia pós parto (a égua depois que parir, demora de 5 a 7 dias para voltar a ter cio) Cio: período favorável à reprodução - produção/amadurecimento dos óvulos - sinais de cio: Cauda erguida Agacha nos posteriores (melhor angulação para a penetração do cavalo) Urinando frequentemente (hormônio estrógeno contrai a bexiga) Contrações da vulva Vulva hiperêmica (mais vermelha) Duração do cio: 5 a 7 dias Intervalo de cios: 22 dias Controle folicular: palpação da égua para tentar ver em qual período ela vai ovular Cio silencioso: égua entra no cio e não apresenta nenhum sinal, pela falta de estrógeno (fisiologicamente produziu e amadureceu o óvulo e ovula no final cio) Cio do potro: cio que logo depois que égua parir, 5º dia começa a rufiar, pois ela já pode entrar em um novo cio (involução uterina – os hormônios ligados neste processo = 48 horas 70% do útero está involuido) Cio de encabelamento: Nos protos o crescimento ósseo para quando atingem 2 anos e meio Milho e aveia = energia e fibra e pouca proteína - animais adultos sim e potro cuidado Resumo: - quando a égua entra no cio, o hormônio ESTRÓGENO que demostra os sinais do cio - quando a égua emprenha, quem mantem a gestação é o hormônio PROGESTERONA - progesterona é produzida até o 4º mês de gestação no corpo lúteo (ovário) - a partir do 4º mês passa a ser produzida na placenta - para essa mudança na produção no local da progesterona, precisa ter uma diminuição da progesterona pelo corpo lúteo e a placenta começar a aumentar esta produção - se a diminuição do corpo lúteo cair rapidamente e a placenta não consegue equilibrar rápido, a hipófise da égua identifica este grau muito baixo e faz fedbak negativo (entra no período favorável a reprodução), libera na corrente sanguínea o estrógeno e a égua começa a apresentar sinais de cio Cobertura: arrumar um garanhão para cobrir a égua 1) Local da monta - não ser em baias - local aberto e sem coisas pertos para não ter risco (buraco, arame...) 2) Contenção da égua - cuidado dobrado se tiver potro com a égua!!! (Segurar o potro na frente da mãe e longe da monta) - cabresto, pito ou cachimbo - polainas amarradas nos posteriores amarradas juntos aos posteriores - enfaixar o rabo (para não entrar crina ou sujividades na vagina) - lavar a vulva antes - firmar a égua (pois o garanhão pode machucar,emburrar a égua) 3) Como levar o garanhão para a égua - educar o cavalo para ser garanhão: - a maioria das montas é do lado esquerdo - cabresto - encaminhar até a égua em ângulo de 45º - antes da monta, deixa eles se cheirarem, namorar (do focinho até a vulva) - verificar a ereção do pênis - se necessário: auxiliar na monta - tomar cuidado com ferradura 4) Verificar se o garanhão ejaculou - falta de sêmen/espermatozoide - contração da musculatura da garupa (fica sanfonando) - movimentação da cauda dos garanhões - após o desmonte o pênis deve estar relaxado e glande dilatada Manejo de cobertura à campo: No período de cio quantas coberturas deve se fazer sem a palpação e o intervalo? - sêmen ejaculado (fresco/natural): dura em média em torno de 48horas no útero da égua - cio é entre 5 a 7 dias - depois de ovulado o sêmen fica 8 horas no terço médio da tuba uterina - ovulação da égua que ocorre no final do cio dura em torno de 24horas (antes do término do cio) - na prática: deve se fazer 3 coberturas em dias alternados (uma única monta) Tecnologia de reprodução: Inseminação artificial Transferência de embrião (em média de 8 dias da ovulação para transferir para a égua receptora) Depois da cobertura: Diagnostico de gestação: - ultrassonografia (14º após a ovulação, já vê se está prenha) = reto - palpação retal (25º após a ovulação, já vê se está prenha) = reto Gestação: - 11 meses Parto: - égua na maioria das vezes cria à noite (defender o potro de possíveis predadores) - próximo ao parto: o úbere fica mais arredondado, aumenta o dobro do tamanho, o ventre fica maior - na última semana: a garupa fica relaxada e a vulva maior e mais relaxada - nos dias que antecedem o parto a gotas de leite nos tetos Está errado esta imagem, pois as cordas não podem ser amarradas assim (lateralmente) Assim aumenta o risco, pois pode enrocar a pata do garanhão nas cordas quando acabar o momento de monta! As cordas precisam ser amarradas cruzadas (pé esquerdo amarada no lado direito e vice versa, em forma de X Potro: - uma hora depois do parto, o potro precisa ficar de pé e procurar o teto para mamar o colostro - se não ficar de pé até uma hora, possui indícios de patogenia de neonatos - cuidar da respiração para não ficar sufocado com a placenta - cordão umbilical rompe perto do abdômen do potro - precisa queimar o umbigo de iodo forte ou produtos específicos - queimar até cair o umbigo (média em 7 dias) - precisa fazer defecação (a 1ª defecação chama mecônio) - 1ª mamada: colostro (6 horas, 12 horas já não tem colostro) - desmame: 4 a 6 meses Origem e Evolução Esses animais ajudaram a romper barreiras, aproximar enormes distâncias e conectar diferentes povos. Além disso, abasteceram civilizações inteiras com suplementos essenciais à sobrevivência. A origem e evolução do cavalo revela que esses animais foram capazes de desenvolver magníficas habilidades de sociabilidade e convivência, ao ponto de criar um laço histórico com o ser humano. E isso permitiu a sobrevivência de ambas as espécies. No entanto, nem sempre esse animal foi chamado de “cavalo”. O primeiro termo latino usado para denominar essa espécie animal foi “equus”. O latim tardio popularizou o termo “caballus”, que tem raízes celtas e significa “cavalo castrado”. Quanto ao termo “égua”, utilizado para denominar as fêmeas, ele deriva de “equa”, feminino de “equus”. A princípio, acreditava-se que os cavalos domésticos pertencessem a uma espécie diferente da dos seus parentes selvagens. Por isso, em meados de 1758, Lineu incluiu os cavalos domésticos na espécie Equus caballus, enquanto que os cavalos selvagens já eram classificados dentro da espécie Equus ferus. Posteriormente, a ciência demonstrou que os cavalos selvagens e domésticos pertenciam à mesma espécie. As diferenças de fisionomia e personalidade eram motivadas pelos processos de evolução diferentes e adestramento específico. É por isso que atualmente todos os cavalos estão reunidos na mesma espécie e recebem o nome científico de Equus ferus caballus. Os primeiros relatos da criação e domesticação do cavalo datam de meados do ano 3500 a.C., na região que hoje pertence ao Cazaquistão. As pesquisas arqueológicas permitiram supor que o primeiro antepassado do cavalo viveu há mais de cinquenta milhões de anos. Eohippus (ou Hyracotherium): Assim é conhecido o mais antigo antepassado do cavalo. Na verdade, a reconstrução de seu esqueleto o torna mais parecido com um pequenino cão. Seu corpo tinha entre vinte e quarenta centímetros de altura. Ele tinha um rosto curto e as cavidade dos olhos estavam centralizados no rosto. Esses fósseis foram encontrados no estado norte-americano do Oregon e nos sedimentos do Eoceno do estado de Wyoming, nos Estados Unidos. Supõe-se que ele tenha aparecido pela primeira vez há mais de 55 milhões de anos e tenha se espalhado pela América do Norte e Eurásia. Mesohippus Seu nome significa “cavalo intermediário” (ou “cavalo do meio”). Supõe-se que representou a transição da espécie primitiva ao cavalo moderno. A partir dele aparecem os dentes com coroas altas que lhe permitem pastar ervas, folhas e brotos, e com isso começam a apresentar um melhor estado de saúde. Os fósseis foram encontrados no Canadá e nos estados norte- americanos do Colorado, Nebraska e Dakota. Eles viveram há aproximadamente 37 milhões de anos. Miohippus O surgimento do Miohippus marca a primeira ramificação horizontal da árvore genealógica do cavalo. Isso significa que começa a acontecer a diversificação das raças. Ocuparam de maneira vasta territórios no Oligoceno, sobretudo, a região da Flórida e Oeste dos Estados Unidos. Eles viveram há mais de 32 milhões de anos. Parahippus Conservavam características primitivas, como os três dedos nas patas, mas apresentaram uma importante mudança de habitat. Supõe- se que surgiram há mais de 24 milhões de anos. Merychippus É o primeiro antepassado que apresenta uma aparência semelhante à do cavalo moderno. Embora as patas continuassem tendo três dedos, o rosto e as mencionadas patas já eram alargados. O que representou a possibilidade de migrarem por longas distâncias e aperfeiçoarem as técnicas de pastoreio para alimentação. Pliohippus É considerado o avô do cavalo. Ramificou-se de maneira ampla, dando origem a diversas raças que ocuparam todo o continente. Eles viveram entre seis e doze milhões de anos atrás. Dinohippus É o parente direto do gênero Equus, que engloba cavalos, zebras e asnos. Os fósseis foram encontrados na América do Norte, mas supõe- se que ocuparam também a Europa, Ásia e América do Sul. Eles viveram entre cinco e treze milhões de anos atrás. Equus Foi o único gênero da família dos equinos que sobreviveu graças à sua capacidade adaptativa. Supõe-se que o primeiro espécime surgiu há cinco milhões de anos. Foram encontrados fósseis em todos os continentes, com exceção da Austrália e Antártica. O Equus acompanhou a humanidade em guerras, migrações, cultivos, esportes, viagens, e terapias médicas há mais de 3,5 mil anos. Ele representa a adaptação mais bem-sucedida no processo de origem e evolução deste belo animal. Dentição Os dentes são elementos principais pra conseguir determinar, com segurança, a idade aproximada, dos cavalos. A avaliação da idade é importante pois, muitos animais não tem registro oficial e, são negociados a base da idade aproximada.O cavalo adulto possui 40 dentes e a égua 36, normalmente, assim distribuídos: 12 incisivos 6 superiores 6 inferiores 4 caninos, em geral ausentes na fêmea 24 molares distribuídos igualmente nas duas arcadas. O potro, macho ou fêmea, apresenta apenas 24 dentes, todos caducos. 12 incisivos 12 molares Esqueleto da queixada do cavalo Os dentes de leite são menores e mais brancos que os dentes permanentes e possuem um colo ou linha de estrangulamento em seu terço médio. Com o desgaste, devido à mastigação, os dentes também mudam seu arco incisivo que, visto de perfil, é arredondado no animal jovem e vai se tornando alongado à medida que o animal envelhece. 1º período – Erupção dos caducos Pinças – até o fim da 1ª semana Médios – no fim do 1º mês Cantos – no 6º mês, alcançando o nível dos demais até o 10º mês A partir dos 2 anos de idade os animais passam a fazer a troca dos dentes de leite pelos permanentes 2º Período – Rasamento dos caducos Pinças – com 1 ano Médios com 1 1/2 anos Cantos – com 2 anos Pinças – surgem aos 2 1/2 anos e estão crescidos aos 3 Médios – surgem aos 3 1/2 anos e estão crescidos aos 4 Cantos – surgem aos 4 1/2 anos e estão crescidos aos 5 4º Período – Rasamento dos definitivos Pinças – aos 6 anos Médios – aos 7 anos Cantos – aos 8 anos 5º Período – Arredondamentos Pinças – aos 9 anos Médios – aos 10 anos Cantos – entre 11 e 12 anos 6º Período – Triangularidade Pinças – aos 14 anos Médios – aos 15 anos Cantos – entre 16 e 17 anos Neste período, poderá se notada novamente a “cauda de andorinha” e caracteriza- se também pelo nivelamento de todos os incisivos. A partir daí então, os dentes vão se tornando biangulares e fica cada vez mais difícil calcurar a idade do animal. 7º Período – Biangularidade Pinças – aos 18 anos Médios – aos 19 anos Cantos – aos 21 anos Um defeito grave de dentição, em consequência da posição incorreta dos maxilares, observado com frequência em nossos pôneis é o chamado “prognatismo”, que pode ser inferior ou superior, onde as arcadas não se ajustam.
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