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Exame neurológico

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ANOTAÇÕES DE AULA (30/08/19): Exame Neurológico 
 
ANAMNESE 
* HDA → Data de início, modo de instalação (aguda/insidiosa), evolução cronológica dos sintomas, exames e 
tratamentos realizados com os respectivos resultados, estado atual do enfermo. 
* O encontro de determinado sintoma, induz o examinador a pensar nas suas causas mais prováveis e, a partir 
dessas hipóteses, poderá aprofundar objetivamente suas indagações. 
EXAME FÍSICO 
1. Atitude: 
2. Fácies:
a). Acromegálica 
b). Síndrome de Cushing 
c). Mixedema 
d). Aumento de Parótida 
e). Síndrome Nefrótica 
f). Doença de Parkinson - (Popularmente chamada de 
“cara de paisagem” / “Fácie amímica”→ O paciente 
não consegue expressar as emoções.) 
EX: Paciente que faz uso crônico de corticoide; 
EX: Paciente etilista (tem aumento de parótida); 
3. Equilíbrio Dinâmico (Marcha): 
Pede - se ao paciente que ele caminhe. Enquanto isso, vai se acompanhando esse paciente e observando se ele 
apresenta alguma limitação para caminhar. 
- Marcha Anserina: pode ser característica, por 
exemplo, de doenças musculares congênitas. 
- Marcha Parkinsoniana: marcha de passos curtos, 
paciente tem lentidão no movimento. 
- Marcha Miopática: além da marcha anserina, o 
paciente pode ter quedas enquanto caminha. 
- Marcha Cerebelar / Atáxica: há um aumento do 
polígono de sustentação. 
- Marcha Espástica: típica dos pacientes que têm, por 
exemplo, sequela de AVC, paralisia cerebral. 
(Característica em situações em que há hipertonia). 
- Macha Foot drop: paciente com “pé caído” → Pode 
indicar lesão do nervo fibular comum. 
- OBS: A criança com paralisia cerebral pode ter a 
Marcha em Tesoura - (Sinal de Lesão Piramidal)
4. Equilíbrio Estático (Romberg): 
Permite evidenciar possíveis condições, como uma doença de cerebelo, doença vestibular... 
Pelo teste de Romberg, pede - se que o paciente em pé, fique parado. Para sensibilizar a manobra, pede - se que ele 
feche o olho. Se houver alguma patologia cerebelar ou vestibular, o paciente vai apresentar desequilíbrios/ 
oscilações do corpo. 
5. Nervos craniano (Assunto da outra aula) 
6. Tônus / Trofismo: 
- Hipotonia: central / periférica 
- Hipertonia 
→ INSPEÇÃO, PALPAÇÃO, MOVIMENTAÇÃO PASSIVA, BALANÇO PASSIVO DAS ARTICULAÇÕES. 
OBS: Sempre comparar/ observar lados homólogos. 
EX: Se o paciente tem uma atrofia grave, por exemplo, fez uma lesão de Plexo Braquial quando nasceu, esse 
paciente pode apresentar o braço caído e atrofiado → (observando - se, nesse caso, uma síndrome periférica). 
7. Força Muscular: 
É importante para, por exemplo, definir se o paciente está PLÉGICO (ou seja, não tem contração muscular nenhuma 
→ situação notada em fase aguda de AVC). 
OBS: Quanto mais subcortical a lesão cerebral, mais assimétrica será a alteração de força (exemplo, paciente com 
plegia em membro superior, mas com alguma força em membro inferior). 
GRADUAÇÃO DE FORÇA: 
0 - Sem contração muscular; 
1 - Contração sem movimento; 
2 - Movimento que não supera a gravidade 
3 - Supera a gravidade, porém sem vencer resistência; 
4. Vence pequena resistência; 
5. Força normal, vence resistência. 
 8. MANOBRAS DEFICITÁRIAS: 
→ Braços estendidos - Paciente deve fazer a extensão dos braços, mantendo os olhos fechados → (paciente parético 
pode fazer a queda do braço ou pode fazer discreta rotação interna do membro). 
→ Mingazzini 
→ Barré 
→ Raimiste: paciente em decúbito dorsal, braços “elevados ao lado do corpo”. Solicita - se que o paciente feche o 
olho. (Caso, haja algum déficit de força, o braço pode cair sobre o corpo). 
OBS: Se for perguntado: “Qual a manobra que se utiliza para sensibilizar em caso de dúvida de déficit motor de 
membro superior?” (Manobra de Raimist) / “Qual a manobra que se usa para sensibilizar em casos de dúvida de 
déficit em membro inferior? (Manobra de Barré)”. 
 
9. Sensibilidade: 
- Tátil: pode - se tocar o paciente com um chumaço de algodão (sempre fazer tudo comparativamente; nunca 
esquecer de fazer o exame homologamente). 
- Térmica: pode - se usar tubos de ensaio/ soro fisiológico aquecidos para encostar no paciente. Dessa forma, de ir se 
interrogando ao paciente “se está frio” ou “se está quente”. 
- Dolorosa: (fazer suaves estímulos dolorosos; cuidar para NÃO machucar o paciente). 
10. Reflexos Superficiais: 
→ CUTÂNEO PLANTAR (L5-S2) 
 - Flexor - (situação normal / esperada) 
 - Extensor (Sinal de Babinski) - ocorre a hiperextensão do hálux e abertura em leque dos outros dedos. (O 
normal deveria ser a flexão do hálux) → O recém-nascido, até que começa a caminhar, ainda tem o reflexo cutâneo 
plantar extensor (não representando condição patológica). Porém, esse reflexo cutâneo plantar extensor só pode 
estar presente de forma não patológica até o momento em que a criança começa a andar. 
Em situações patológicas, quando houver o sinal de Babinski, isso representa lesão no sistema piramidal! 
OBS: O nome do reflexo é Cutâneo Plantar; Babinski é o reflexo cutâneo plantar patológico!!! 
o Sucedâneos de Babinski: 
Devem ser realizados caso não si consiga desencadear o cutâneo plantar adequadamente. 
- Openhein - (“Arranha a tíbia”. Se houver o reflexo cutâneo plantar positivo/ Babinki, observam - se os dedos 
extendidos”). 
- Gordon (“Apertar a panturrilha pelas laterais”. Também terá que extensão dos dedos do pé, caso haja Babinski). 
- Schaefer (“Apertar o tendão calcâneo”). 
- Chaddock (testa - se principalmente em crianças. “Realiza - se a procura do reflexo pela lateral do pé” / “Arranha - 
se a lateral do pé”). 
 
→ CUTÂNEOS-ABDOMINAIS (T6-T12) 
Faz - se um estímulo no abdome com um objeto de ponta romba à nível da linha que transpassa a cicatriz umbilical. 
Diante do estímulo, observa - se um discreto desvio da cicatriz umbilical para o lado em que se estimulou. 
 
 
→ CREMASTÉRICOS (L1-L2) 
O paciente deve estar em decúbito dorsal. Usa - se um objeto de ponta romba, fazendo um estímulo na região 
medial da coxa da direção distal para proximal. Observa - se, então que o testículo sobe. 
 
→ PALMOMENTUAL 
11. Reflexos Miotáticos ou Profundos: 
Numa lesão piramidal, o sistema piramidal é responsável por freiar os reflexos profundos. 
Reflexos Normais são de grau 2. 
*** GRADUAÇÃO: 
 . 0 = quando se tem arreflexia 
 . 1 = quando se tem hiporreflexia 
 . 2 = Reflexos normais 
 . 3 = quando se tem uma hiperreflexia 
 . 4 = hiperreflexia significativa (ou seja, “provoca estímulo de um lado e o outro também demonstra 
resposta”). 
→ TRICIPTAL (C6-C8) 
→ BICIPITAL (C5-C6) 
→ ESTILORRADIAL (C5-C6 e C7-C8-T1) 
→ CUBITOPRONADOR (C6-T1) 
→ FLEXOR DOS DEDOS (C7-C8-T1) 
→ PATELAR (L2-L4) 
*** Manobra de Jendrassik: manobra para facilitar a obtenção do reflexo. (Manobra relevante para “distrair” o 
paciente enquanto tenta se obter o reflexo patelar). 
 
 
→ AQUILEU (L5-S1) 
▪ Reflexos Axiais da Face: 
= São reflexos primitivos (o recém-nascido tem)! 
- Oro-orbicular 
- Mandibular 
*** Reflexos que NÃO devem estar presentes: 
- Reflexo Palmomentoniano: estimulo à palma da mão com retração da boca. 
- Reflexo Oro-orbicular 
- Reflexo Mandibular 
- Reflexo Orbicular-Palpebral 
→ CLÔNUS: 
ATENÇÃO: Se o examinador desconfiar que há uma hiperreflexia, testam - se os reflexos profundos, o cutâneo 
plantar, vê -se se há Babinski e, por fim, também se testa o CLÔNUS. Se o paciente tiver hiperreflexia, o pé 
demonstrará uma série de movimentos/ contrações musculares involuntárias. (O Clônus é mais facilmente 
demonstrado pela dorsiflexão forçada do tornozelo; que revela, nos casos de hiperreflexia, uma série de 
movimentos rítmicos de pequena e moderada amplitude). 
 
12 . Coordenação/ Propriocepção: 
- Índex-nariz: paciente sentado, pede - se para que ele estenda os braços e leve os dedos indicadores 
alternadamente ao nariz (um conseguinte ao outro). Primeiro, pede - se que o paciente realize a prova como olho 
aberto e depois com o olho fechado. Possíveis alterações de coordenação, podem representar, por exemplo, lesões 
cerebelares. 
 
- Calcanhar-joelho: 
 
Indicam lesões neurodegenerativas! 
- Stewart - Holmes (Rechaço) 
 
- Diadococinesia 
- Eudiadococinesia 
- Disdiadococinesia 
OBS: Outra maneira de se ver a coordenação dos membros inferiores é pedir que o paciente caminhe em linha reta. 
13 . Sinais de Irritação Meníngea: 
Presentes em situações como meningite, condições em que haja hemorragia intracraniana. 
- Rigidez de Nuca 
- Kernig 
- Brudzinski 
- Laségue 
(Sinal de Lasègue é muito comum em paciente que tem lesão de hérnia de disco). 
OBS: A diferença para se pensar que uma síndrome seja periférica por lesão de raiz e que não seja uma meningite, 
por exemplo, é que no caso de irritações meníngeas, Lasègue será bilateral; se for o caso de uma lesão localizada 
radicular, por exemplo, Lasègue será unilateral.

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