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Exercício Avaliativo - Módulo 1_ Revisão da tentativa 2

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07/07/2021 Exercício Avaliativo - Módulo 1: Revisão da tentativa
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=1682404&cmid=26427 1/4
Painel / Meus cursos / Análise de Condutas Unilaterais Restritivas à Concorrência / Módulo 1 – Conceitos fundamentais de condutas unilaterais
/ Exercício Avaliativo - Módulo 1
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Iniciado em terça, 6 jul 2021, 19:46
Estado Finalizada
Concluída em quarta, 7 jul 2021, 02:10
Tempo
empregado 6 horas 24 minutos
Notas 8,00/8,00
Avaliar 20,00 de um máximo de 20,00(100%)
Duas empresas A e B atuantes no mercado X, cada uma delas com mais de 20% de participação de mercado,
praticam acordos de exclusividade com empresas que atuam no mercado Y revendendo os produtos fabricados
por A e B. A e B afirmam que a decisão de praticar acordos de exclusividade foi tomada individualmente e não
há evidência em contrário. Nesse caso: 
Escolha uma opção:
a. Tem-se a prática de uma conduta coordenada, uma vez que a conduta potencialmente anticompetitiva é
praticada por diferentes concorrentes.
b. Tem-se um conjunto de condutas unilaterais, uma vez que não há evidências de coordenação entre os
diferentes concorrentes que adotam a mesma conduta. 
c. Tem-se a prática de uma conduta horizontal, dado que envolve duas empresas que concorrem no
mesmo mercado relevante X.
d. Não há que se falar em conduta anticompetitiva.
Sua resposta está correta.
As práticas coordenadas, ou colusivas, envolvem acordos entre concorrentes para reduzir o nível de
concorrência no mercado. Já as condutas unilaterais são executadas por uma única empresa, de modo
autônomo, sem coordenação com outros agentes de mercado.
Para que uma conduta seja considerada colusiva, é indispensável que haja a coordenação entre agentes. Se
diversos agentes adotam condutas idênticas, mas não existe coordenação entre eles, temos um conjunto de
condutas unilaterais, e não uma conduta colusiva.
No caso acima, temos duas condutas unilaterais autônomas, uma vez que A e B decidiram, individualmente,
adotar a prática de acordos de exclusividade. Não há evidência de acordo entre as duas empresas na tomada
dessa decisão.
Além disso, pode-se dizer que cada uma das duas condutas autônomas constitui uma prática vertical, e não
horizontal. Isso porque o acordo de exclusividade envolve elos distintos de uma mesma cadeia – no caso
concreto, os mercados X (mercado de origem) e Y (mercado alvo).
Finalmente, diante da participação de mercado das empresas envolvidas (superior a 20%), a hipótese de
conduta anticompetitiva não pode ser automaticamente descartada. É necessário avaliar detidamente as
circunstâncias do caso concreto para então concluir sobre a licitude ou ilicitude da prática.
 
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/my/
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=1440
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=1440#section-1
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/view.php?id=26427
07/07/2021 Exercício Avaliativo - Módulo 1: Revisão da tentativa
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=1682404&cmid=26427 2/4
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Uma empresa A denuncia ao Cade o concorrente B por ter violado uma patente de titularidade de A. Segundo A,
a alegada prática de pirataria gerou vantagem competitiva indevida a B, resultando em distorções no mercado
em que as duas empresas concorrem. Nesse caso: 
Escolha uma opção:
a. Cade tem competência para investigar a suposta ocorrência de pirataria e aplicar sanções caso
configurada a violação de direito de propriedade industrial, uma vez que a suposta conduta tem o potencial
de gerar distorções à livre concorrência.
b. Cade não tem competência para atuar. O suposto desrespeito àsregras de propriedade industrial deve
ser apurado nos termos da legislação específica – Lei de Propriedade Industrial (Lei nº 9.279, de 1996). 
c. Uma das sanções que o Cade pode determinar é que o infrator ressarça a empresa prejudica pela
violação de propriedade intelectual.
d. Nenhuma das respostas acima.
Sua resposta está correta.
Nem toda conduta que tenha o potencial de gerar dano a um concorrente específico constitui infração à ordem
econômica. Os casos de lide privada como concorrência desleal, quebra de contratos, cláusulas leoninas de
contratos, entre outros, devem ser tratados em âmbito próprio – o Poder Judiciário. Da mesma forma, outros
tipos de respeito a regras específicas tais como inobservância de obrigações trabalhistas ou previdenciárias,
sonegação fiscal, desrespeito à propriedade intelectual (pirataria), entre outros, devem ser tratados nos foros
adequados. 
Os conceitos de regra da razão e regra per se: 
Escolha uma opção:
a. São categorias distintas de ilícitos previstos explicitamente na Lei nº 12.529/2011.
b. São modalidades de análise baseadas na jurisprudência norte-americana e amplamente aplicadas pelo
Cade na apreciação de casos concretos. 
c. Não são aplicados pelo Cade na análise de condutas anticompetitivas, posto que não estão
expressamente previstos na Lei nº 12.529/2011.
d. São irrelevantes na prática decisória do Cade.
Sua resposta está correta.
Os conceitos de regra da razão e ilícito per se não são categorias distintas de ilícitos, mas sim métodos distintos
de análise. Esses métodos foram construídos ao longo da evolução da jurisprudência antitruste nos Estados
Unidos e se referem ao padrão de análise a ser utilizado no caso concreto.
A regra per se é aplicável a condutas que, segundo a experiência construída ao longo de vários julgamentos, são
deletérias à concorrência e não comportam defesa de razoabilidade.
Já a regra da razão é um método de análise aplicável a condutas que comportam defesa de razoabilidade e,
portanto, serão consideradas lícitas ou ilícitas conforme os efeitos líquidos dela decorrentes.
Ainda que a lei brasileira não fale expressamente em regra da razão e em regra per se, as duas modalidades de
análise são amplamente utilizadas na jurisprudência do Cade. 
O entendimento de que existem infrações por objeto e infrações por efeito deriva: 
Escolha uma opção:
a. da redação do caput do art. 36 da Lei nº 12.529/2011, cuja estrutura dual é semelhante à verificada no
direito concorrencial europeu. 
b. da distinção, verificada na jurisprudência norte-americana, entre regra da razão e regra per se.
c. não encontra respaldo na prática decisória do Cade.
d. um consenso acerca de quais infrações são ilícitas pelo objeto e quais são ilícitas pelos efeitos. 
 [CC1]As alternativas “a” e “b” não se conectam com o verbo “derivar” do enunciado. Sugiro a reformulação
das alternativas ou do enunciado. 
Sua resposta está correta.
O Cade tem consolidado o entendimento de que as infrações à ordem econômica têm um caráter dual em
razão da redação do caput do artigo 36 da lei nº 12.529. Essa estrutura guarda semelhanças com o direito
concorrencial europeu, já que o artigo 101 do Tratado de Funcionamento da Europa também contém esse
mesmo caráter dual.
É importante frisar que o entendimento acerca do binômio efeito/objeto ainda está em desenvolvimento na
jurisprudência do Cade, de forma que podemos encontrar interpretações divergentes na sua aplicação aos
casos concretos. 
07/07/2021 Exercício Avaliativo - Módulo 1: Revisão da tentativa
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=1682404&cmid=26427 3/4
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Diz-se que a análise de condutas unilaterais é uma análise baseada em efeitos. Isso significa que: 
Escolha uma opção:
a. A potencialidade de efeitos de restrição à concorrência é parâmetro suficiente para que uma conduta
unilateral seja considerada ilícita.
b. A potencialidade de eficiências para a empresa que pratica a conduta é parâmetro suficiente para que
uma conduta unilateral seja considerada lícita.
c. É preciso considerar não apenasas restrições concorrenciais decorrentes da conduta, mas também o
conjunto de eventuais benefícios decorrentes da prática, de forma a apurar seus efeitos líquidos sobre o
mercado e o consumidor. 
d. Se os efeitos anticoncorrenciais não se concretizarem no mercado, a prática não pode ser considerada
ilícita.
Sua resposta está correta.
A análise de condutas unilaterais no Brasil é uma análise baseada em efeitos, ou na potencialidade de que a
conduta produza efeitos anticoncorrenciais. Essa diretriz é exposta com clareza na Resolução nº 20/1999, do
Cade, em que se afirma que é preciso considerar não apenas os custos decorrentes do impacto, mas também o
conjunto de eventuais benefícios decorrentes da conduta, de forma a apurar seus efeitos líquidos sobre o
mercado e o consumidor.
Quanto à alternativa “d”, para que uma prática seja condenada, não é necessário aguardar que os efeitos
anticoncorrenciais se concretizem no mercado. Se há uma elevada potencialidade de danos, sem eficiências
suficientes para compensar esses efeitos negativos, a prática pode ser condenada. 
Uma empresa controla 25% de determinado mercado relevante. É possível afirmar que: 
Escolha uma opção:
a. A empresa possui poder de mercado, uma vez que controla parcela superior a 20% do mercado
relevante em questão.
b. A empresa possui posição dominante, já que controla parte substancial de mercado relevante. No
entanto, não é possível concluir, com base apenas nessa informação, se a empresa detém ou não poder de
mercado. 
c. Considerando os parâmetros da Lei nº 12.529/2011, a empresa não possui posição dominante.
d. Considerando os parâmetros da Lei nº 12.529/2011, a empresa não possui poder de mercado.
Sua resposta está correta.
Busca-se verificar se a empresa que praticou a conduta detém posição dominante– ou seja, se a empresa
controla parte substancial do mercado relevante.
O controle de uma parcela substancial do mercado pode indicar que a empresa detém poder de mercado. Diz-
se que uma empresa tem poder de mercado quando tem a capacidade de agir com certa indiferença em
relação aos demais competidores, cobrando preços acima do nível que seria verificado em um mercado
competitivo. Uma empresa com poder de mercado tem capacidade de distorcer, unilateralmente, as condições
concorrenciais do mercado.
É importante perceber, no entanto, que nem sempre uma empresa que controla parte substancial de mercado
detém poder de mercado. Assim, diz-se que a posição dominante é uma condição necessária, mas não
suficiente para a existência de poder de mercado. 
07/07/2021 Exercício Avaliativo - Módulo 1: Revisão da tentativa
https://mooc38.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=1682404&cmid=26427 4/4
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Ao receber uma denúncia de conduta, o Cade: 
Escolha uma opção:
a. Imediatamente instaura procedimento preparatório de inquérito administrativo para apuração de
infrações à ordem econômica (PP) para avaliar se a conduta denunciada constitui ou não matéria de
competência da autarquia.
b. O Tribunal Administrativo do Cade realiza uma avaliação inicial. Caso verifique que se trata de questão
que demanda aprofundamento da investigação, o caso será encaminhado para a Superintendência-Geral.
c. Realiza uma avaliação inicial em uma unidade específica responsável pela triagem de casos de conduta,
no âmbito da Superintendência-Geral. A partir dessa avaliação, decide-se que a denúncia deve ser
arquivada, nos casos de questão claramente privada, ou se deve ser investigada por alguma das
coordenações setoriais da Superintendência-Geral. 
d. Imediatamente instaura processo administrativo para imposição de sanções administrativas por
infrações à ordem econômica (PA).
Sua resposta está correta.
As denúncias de condutas anticompetitivas são recebidas pela Superintendência-Geral do Cade, que é o órgão
responsável pela investigação.
Na Superintendência existe uma coordenação específica responsável pela triagem de casos de condutas. Caso a
denúncia tenha por objeto uma questão claramente privada que foge à competência do Cade, a coordenação
de triagem de condutas arquivará a denúncia e comunicará ao denunciante os motivos do arquivamento. Por
outro lado, caso se entenda que a conduta demanda investigação mais aprofundada, a coordenação de triagem
encaminhará o caso para alguma das coordenações setoriais da Superintendência, de acordo com o setor
econômico afetado pela conduta. Na coordenação setorial responsável, será avaliada a pertinência de
instauração de PP, IA ou PA, a depender do tipo de evidência disponível. 
Ao concluir que uma conduta possui efeitos líquidos negativos sobre a concorrência, a Superintendência-Geral
do Cade: 
Escolha uma opção:
a. Remeterá os autos ao Tribunal Administrativo do Cade, recomendando a condenação da empresa
infratora ou a celebração de Termo de Compromisso de Cessação. 
b. Aplicará as sanções cabíveis, conforme previsto nos artigos 37 e 38 da Lei nº 12.529. Caso discorde das
conclusões da Superintendência, a empresa representada poderá recorrer ao Tribunal Administrativo do
Cade.
c. Poderá celebrar Termo de Compromisso de Cessação independente de manifestação do Tribunal,
hipótese na qual o processo administrativo permanecerá suspenso até o integral cumprimento do acordo
por parte da empresa.
d. Determinará o arquivamento do processo.
Sua resposta está correta.
Constatada uma infração à ordem econômica, a Superintendência pode recomendar a condenação, indicando
as medidas e sanções que considerar pertinentes; contudo, a decisão final de sancionar ou não uma empresa
cabe apenas ao Tribunal do Cade.
Da mesma forma, a Superintendência pode receber e negociar proposta de Termo de Compromisso de
Cessação de Conduta, recomendando ao Tribunal que o acordo seja celebrado; porém, o TCC só será
efetivamente celebrado se homologado pelo Tribunal. 
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