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Treinamento Boas Práticas Cozinha comercial Nutricionista Thaís T. dos Santos Berteges Quem é o manipulador de alimentos? Todas as pessoas que trabalham com alimentação são consideradas “manipuladores de alimentos”, ou seja, quem produz, coleta, transporta, recebe, prepara e distribui os alimentos. Manipulador de Alimentos O que fazer? Por que fazer? Esteja sempre limpo. Tome banho diariamente. Há micróbios espalhados por todo o nosso corpo. A maior quantidade está no nariz, na boca, nos cabelos, nas mãos (inclusive unhas), nas fezes, no suor e no sapato. Use cabelos presos e cobertos com redes ou toucas. Não use barba. Os cabelos devem ser mantidos presos para evitar que caiam sobre os alimentos. Você sabia que 1mm de cabelo pode conter até 50.000 micróbios? O uniforme deve ser usado somente na área de preparo dos alimentos. Troque seu uniforme diariamente, pois ele deve estar sempre limpo e conservado. Retire brincos, pulseiras, anéis, aliança, colares, relógio e maquiagem. O uniforme pode servir de transporte de micróbios patogênico para o interior da área de preparo dos alimentos, contaminando-os. Os adornos pessoais acumulam sujeira e micróbios, além de poderem cair nos alimentos Boas Práticas Manipulador O que fazer? Por que fazer? Lave bem as mãos antes de preparar os alimentos e depois de usar o banheiro, de atender o telefone e de abrir a porta. Na área de preparo, a pia para lavar as mãos não deve ser a mesma para a lavagem dos vasilhames. Mantenha as unhas curtas e sem esmalte. Lavar as mãos é uma das melhores formas de evitar a contaminação dos alimentos por micróbios patogênicos. A maioria das pessoas não gasta nem 10 segundos para lava ras mãos. Atenção: uma boa lavagem deve durar mais que 20 segundos. Preste atenção para não fumar, comer, tossir, espirrar, cantar, assoviar, falar demais ou mexer em dinheiro durante o preparo de alimentos. Como a grande quantidade de micróbios patogênicos é encontrada na boca, no nariz e nos ouvidos, fumar, tossir, espirrar, cantar, assoviar ou até falar demais podem contaminar os alimentos. Se estiver doente ou com cortes e feridas, não manipule os alimentos. Faça sempre os exames periódicos de saúde. A pessoa doente (com diarréia, vômito, gripe, dor de garganta ou conjuntivite) apresenta um alto número de micróbios patogênicos em seu corpo que pode facilmente contaminar os alimentos. Os machucados como cortes, feridas e arranhões também têm um alto número de micróbios patogênicos. Você lava a mão corretamente? Para lavagem correta das mãos siga os seguintes passos: 1. Utilize a água corrente para molhar as mãos; 2. Esfregue a palma e o dorso das mãos com sabonete, inclusive as unhas e os espaços entre os dedos, por aproximadamente 15 segundos; 3. Enxágüe bem com água corrente retirando todo o sabonete; 4. Seque-as com papel toalha ou outro sistema de secagem eficiente; 5. Esfregue as mãos com um pouco de produto anti-séptico. Lavagem correta das mãos Áreas frequentemente esquecidas Segurança Alimentar Objetiva garantir acesso ao alimento em quantidade e qualidade adequadas, de forma permanente; • Aproveitar ao máximo os nutrientes; • Preparar alimentos de forma que não ofereçam perigo à saúde. O que são perigos? Perigo é tudo aquilo que pode causar algum mal à saúde da pessoa. No caso dos alimentos, podem ser: Químicos Biológicos Químicos Físicos Mais perigosos O que são microorganismos? Os microrganismos, também chamados de micróbios, são seres vivos muito pequenos que: • Só podem ser vistos com um auxílio de um aparelho chamado microscópio; ou em colônias, quando existem milhões de microrganismos juntos. Fatores para microrganismos se desenvolverem Água Temperatura Nutrientes Oxigênio Onde estão os microorganismos? Onde estão os microrganismos? Doenças Transmitidas por alimentos (DTA) São doenças causadas pelo consumo de alimentos contaminados por perigos biológicos (bactérias, vírus, parasitos e fungos). Por exemplo: salmonelose, hepatite A, giardíase, gastroenterite etc. Doenças transmitidas por alimentos acontecem devido a: Falta de higiene de utensílios, mãos e equipamentos; Cruzamento entre alimentos crus e cozidos (principalmente na arrumação da geladeira); Uso de alimentos contaminados; Exposição prolongada dos alimentos a temperatura Público mais suscetível a DTA Crianças Idosos Gestante Pessoas com comorbidades Os alimentos mais envolvidos em casos de DTA são: • Pratos muito manipulados (empadão, salpicão etc.); • Preparações a base de maionese; • Pratos preparados de véspera quando mal conservados (feijoada, carne assada, cozido etc.); • Doces e salgados recheados. Principais sintomas de DTA • diarréia; • náusea; • vômito; • dor de cabeça; • dor abdominal; O QUE É UM SURTO? Quando duas ou mais pessoas comem o mesmo alimento e apresentam os mesmos sintomas : • febre; • formação de gases; • fadiga; • perda de apetite. Como controlar os perigos? Implantando as Boas Práticas (BP) As Boas Práticas são regras que, quando praticadas, ajudam a evitar ou reduzir os perigos. As Boas Práticas envolvem: • adequação e manutenção das instalações; • prevenção da contaminação por utensílios, equipamentos e ambientes; • prevenção da contaminação por colaboradores; • prevenção da contaminação pelo ar ambiente (ar condicionado, condensação etc.); • prevenção da contaminação por produtos químicos; • controle de pragas; • garantia da qualidade da água (ex: limpeza da caixa d’água); • cuidado com o lixo. Água Lavar utensílios e equipamentos Beber Lavar as mãos Preparar alimentos Portanto ela deve ser de boa qualidade, ou seja, sem gosto, sem cheiro, transparente e livre de microrganismos perigosos. Controle de Pragas Moscas, baratas, formigas, ratos, pássaros, gatos e outros animais podem representar grande risco. PORTANTO, NÃO É PERMITIDA A PRESENÇA DE ANIMAIS e pragas NAS áreas DE PREPARO MANIPULAÇÃO e ARMAZENAMENTO DE ALIMENTOS. Cuidados com o lixo O lixo acumulado na cozinha é uma fonte perigosa de microrganismos. Por isso: • É importante removê-lo diariamente, ou tantas vezes quanto forem necessárias durante o dia; • Ele deve estar sempre ensacado e em recipientes com tampa; • Quando removido dos ambientes, o lixo deve ser armazenado Higienização ( 2 etapas) Limpeza – remoção de sujeiras visíveis Desinfecção – retiramos as sujeiras que não vemos os microrganismos Higiene dos ambientes A higiene de ambientes (pisos, paredes, portas, ralos, janelas, banheiros etc.) deve ser feita da seguinte forma: Remover a sujeira; Lavar com detergente; Enxaguar; Retirar o excesso com auxílio de rodo; Desinfetar com solução clorada para ambientes Higienização dos ambientes Observações: • Começar pelo alto; • Higienizar tanques, ralos, vassouras, panos, rodo, entre outros; • Separar os materiais para lavar o chão dos que são usados para lavar pias. Frequência de limpeza Frequência de Limpeza O que deve ser limpo Diária ou de acordo com seu uso: Diária: Pisos, rodapés e ralos; pias; sanitários; cadeiras e mesas (refeitório); recipientes de lixo Logo depois do uso: equipamentos (liquidificador, batedeira), utensílios (talheres, tábuas de carne, descascador de legumes, etc.), bancadas, superfícies de manipulação Semanal Paredes; portas e janelas; prateleiras (armários); coifa; geladeiras; câmaras e freezers Quinzenal Estoque Mensal Luminárias; interruptores; tomadas; telas Semestral Reservatório de água Higiene dos utensílios É a higiene de pratos, talheres, panelas, tabuleiros etc. Retirar o excesso; Lavar com detergente; Enxagüar; Desinfetar com solução clorada para utensílios/equipamentos; Secar ao ar sempre que possível Higiene dos Equipamentos Retirar da tomada e desmontar; Lavar com detergente; Enxagüar; Desinfetar com solução clorada para utensílios/equipamentos; Secar ao ar; Remontar; Usar após 15 minutos ou guardar em local limpo Como preparar asolução clorada Para utensílios/equipamentos/ambientes Uma colher de sopa de água sanitária (com 2% de cloro) para um litro de água limpa ou 100 ml água sanitária (com 2% de cloro) para 10 litros de água limpa. Lembretes • A desinfecção com a solução clorada pode ser feita borrifando a superfície, ou deixar o utensílio de molho por 2 minutos; • só reutilizar 15 minutos depois; • após o uso de panos de cozinha, lavá-los e fervê-los. Como preparar os alimentos com higiene O que fazer? Por que fazer? Lave as mãos antes de preparar os alimentos e depois de manipular alimentos crus (carnes, frangos, peixes e vegetais não lavados). As carnes cruas e os vegetais não lavados apresentam micróbios patogênicos que podem ser transferidos aos alimentos prontos por meio das mãos dos manipuladores. O alimento deve ser bem cozido, em altas temperaturas de forma que todas as partes do alimento atinjam no mínimo a temperatura de 70ºC. Para ter certeza do completo cozimento, verifique a mudança na cor e textura na parte interna do alimento. Deve-se cozinhar bem as carnes, pois temperaturas superiores a 70°C destroem os micróbios. Para carnes bovinas e de frango tome cuidado para que as partes internas não fiquem cruas (vermelhas). Os sucos dessas carnes devem ser claros e não rosados. O que fazer? Por que fazer? Evite o contato de alimentos crus com alimentos cozidos. Além disso, lave os utensílios usados no preparo de alimentos crus antes de utilizá-los em alimentos cozidos. CUIDADO! As carnes cruas e os vegetais não lavados também podem transmitir micróbios patogênicos aos alimentos prontos por meio dos utensílios (talhares, pratos, bacias, tabuleiros). Isso é chamado de contaminação cruzada. Um exemplo desse tipo de contaminação é cortar frango cru e usar a mesma faca, sem lavar, para fatiar uma carne assada. Contaminação Cruzada O que fazer? Por que fazer? Durante a utilização dos óleos e gorduras pode haver alterações no cheiro, sabor, cor, formação de espuma e fumaça. Esses sinais indicam que o óleo deve ser trocado imediatamente. Quando os óleos e as gorduras são utilizados por um longo período, são formadas substâncias tóxicas que podem causar mal à saúde. Essas substâncias dão um sabor e cheiro ruins ao alimento e, geralmente, produzem muita fumaça e espuma Frituras – conservação do óleo Descongelamento O que fazer? Por que fazer? Os alimentos congelados e refrigerados não devem permanecer fora do freezer ou geladeira por tempo prolongado. No caso de alimentos preparados serem armazenados na geladeira ou no freezer, esses devem ser identificados com: - nome do produto; - data de preparo; - prazo de validade. Não descongele os alimentos à temperatura ambiente. Utilize o forno de microondas se for prepará-lo imediatamente ou deixe o alimento na geladeira até descongelar. As carnes devem ser descongeladas dentro de recipientes. Os micróbios patogênicos multiplicam- se rapidamente em temperatura ambiente. Durante o descongelamento, a carne produz sucos que podem contaminar outros alimentos com micróbios patogênicos. De olho na temperatura! Entre 10 e 60ºC é a faixa que ocorre maior multiplicação de microrganismos! TEMPERATURA DOS ALIMENTOS Educação Nutricional O que muda com a covid -19? Nuvens do Saber Boas Práticas Embalagem primária Embalagem secundária Distanciamento Social Seletivo Distanciamento Social Bloqueio Total (Lockdown) Desinfecção Higienização Distanciamento social ampliado Hipoclorito de Sódio Nuvens do Saber Isolamento Quarentena Limpeza Saneantes Insumo INFORMAÇÕES ALIMENTAÇÃO X COVID-19 Na perspectiva sanitária, NÃO HÁ evidências epidemiológicas do risco da transmissão da COVID-19 por alimentos. Entretanto, o contato com superfícies e utensílios contaminados pode ser um aspecto importante na transmissão do novo coronavírus (SARS-Cov-2). Considerando a Lei nº 13.666/2018, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e que determina a inserção do tema Educação Alimentar e Nutricional(EAN) nos currículos do ensino fundamental emédio, as atividades de EAN devem ser mantidas, resguardando-se todas as recomendações e procedimentospara a segurança sanitária da comunidade escolar. A Resolução nº 06/2020 recomenda ainda que as ações de EAN devem integrar o processo de ensino e aprendizagem, perpassando de maneira transversal o currículo escolar, na abordagem do tema alimentação e nutrição e no desenvolvimento de práticas e habilidades que promovam modos de vida saudáveis, na perspectivada SAN. RECOMENDAÇÕES GERAIS • Orientar diariamente os escolares sobre as normas adotadas pela escola para a alimentação, quanto à higienização de mãos (consultar protocolo 9) e ao uso de máscaras no momento da refeição (consultar protocolo16) • Esclarecer as dúvidas dos escolares relacionadas às formas de contágio e à alimentação, o ato de se alimentar e o ambiente em que a refeição é realizada, ressaltando a importância das orientações das autoridades de saúde quanto à higienização de mãos e ao uso correto de máscaras; • Esclarecer sobre as medidas adotadas para a produção de alimentos seguros frente à COVID-19, em específico sobre a saúde dos manipuladores, práticas de manipulação, higienização, armazenamento, preparação e consumo dos alimentos; • Esclarecer os escolares sobre a necessidade de adaptação das atividades de EAN, tendo em vista as recomendações de higienização das mãos, uso de máscaras e manutenção do distanciamento como procedimentos importantes para a segurança de todos; O GRUPO TÉCNICO ORIENTA QUE AS BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DOS ALIMENTOS NO AMBIENTE ESCOLAR DEVAM SEGUIR AS RECOMENDAÇÕES QUE JÁ CONSTAM NA LEGISLAÇÃO VIGENTE. MEDIDAS SANITÁRIAS ADICIONAIS PARA O ENFRENTAMENTO À COVID-19 SÃO RECOMENDADAS E O GT ADOTOU A ESTRUTURA DE ORGANIZAÇÃO DE ITENS DA RESOLUÇÃO Nº 216/2004 (ANVISA), ALÉM DE NORMAS TÉCNICAS E PROTOCOLOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS PARA A CONSTRUÇÃO DOS PROTOCOLOS E INSTRUÇÕES DE TRABALHO APRESENTADOS A SEGUIR • Fixação de cartazes com orientações sobre a prevenção à COVID-19 em locais visíveis; • Manutenção de todas as áreas ventiladas, inclusive refeitórios e salas de aulas; • Disponibilização de local acessível para a higienização das mãos com água corrente, sabonete líquido, papel toalha descartável e não reciclado, coletor de resíduo (lixeira) dotado de tampa e acionado sem contato manual; e fornecer, como alternativa complementar, solução para higienização de mãos à base de álcool em gel 70%; • Orientação sobre o correto uso das máscaras; • Organização da entrada dos alunos para que não haja aglomeração, mantendo a distância preconizada pelos órgãos reguladores em todos os ambientes, internos e externos. Atentar para alunos que dependam de acompanhamento ou cuidados especiais; • Aumento da frequência de higienização das áreas comuns e das superfícies de grande contato, por exemplo: corrimãos, sanitários, mesas, maçanetas, entre outros (consultar protocolo 2A). Recomenda-e a frequência mínima de uma vez ao dia ou na troca de turnos escolares; Algumas orientações gerais são apresentadas para auxiliar a comunidade escolar no planejamento de ações antes da retomada das aulas: • Verificação do estoque de produtos vencidos ou com alteração nas suas características e realização do descarte, se necessário; • Verificação da temperatura de funcionamento dos equipamentos refrigerados (câmaras, freezers e geladeiras) e demais equipamentos à quente; • Organização do estoque no sistema PVPS (primeiro que vence, primeiro que sai) para otimização de uso dos itens próximos da validade; • Verificação da disponibilidade de sabonete, álcool em gel 70% e papel toalha descartável e não reciclado em quantidade suficiente para adequada higienização das mãos com abastecimento dos dispensers; • Verificação da frequência de reabastecimento dos dispensers e papeleira, sempre que necessário; • Verificação do funcionamento das lixeiras com acionamento por pedal e distribuição nos pontos de utilização; • Verificaçãoda quantidade de utensílios para atender à alimentação nos turnos de distribuição, de forma a garantir que a higienização seja realizada adequadamente (consultar protocolo 2B) Algumas orientações gerais são apresentadas para auxiliar a comunidade escolar no planejamento de ações antes da retomada das aulas: Protocolos Protocolo 1:EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS Protocolo 2: HIGIENIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS PROTOCOLO 2A: HIGIENIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS, EQUIPAMENTOS E SUPERFÍCIES SEM CONTATO COM ALIMENTOS PROTOCOLO 2B: HIGIENIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS, EQUIPAMENTOS E SUPERFÍCIES COM CONTATO COM ALIMENTOS PROTOCOLO 3: HIGIENIZAÇÃO DE MAMADEIRAS,COPOS DE TRANSIÇÃO, CHUPETAS, LATAS E RECIPIENTES DE LEITE Protocolos PROTOCOLO 4: ABASTECIMENTO DE ÁGUA PROTOCOLO 4A: HIGIENIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA PROTOCOLO 4B: BEBEDOUROS E SIMILARES PROTOCOLO 5: MANEJO DOS RESÍDUOS PROTOCOLO 6: MANIPULADORES PROTOCOLO 7: SAÚDE E HIGIENE DOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS PROTOCOLO 8: CONDUTA E ETIQUETA RESPIRATÓRIA DOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS Protocolos PROTOCOLO 9: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PROTOCOLO 11: USO DE LUVAS E MÁSCARAS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA PROTOCOLO 12: FORMAÇÃO DOS GESTORES E MANIPULADORES DE ALIMENTOS PROTOCOLO 13: MATÉRIAS-PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS PROTOCOLO 13A: FORNECIMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS PROTOCOLO 13B: TRANSPORTE DAS MATÉRIAS-PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS PROTOCOLO 13C: RECEBIMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS PROTOCOLO 13D: ARMAZENAMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS Protocolos PROTOCOLO 14: PREPARAÇÃO DOS ALIMENTOS PROTOCOLO 14A: HIGIENIZAÇÃO DOS ALIMENTOS PROTOCOLO 14B: PREPARO DOS ALIMENTOS PROTOCOLO 15: TRANSPORTE DO ALIMENTO PREPARADO PROTOCOLO 16: EXPOSIÇÃO AO CONSUMO, DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO DO ALIMENTO PREPARADO OUTRAS SITUAÇÕES NO AMBIENTE ESCOLAR Protocolo 1:EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS manipuladores de alimentos que devem possuir lavatórios e estar supridos de produtos destinados à higienização das mãos, tais como: sabonete líquido inodoro antisséptico ou sabonete líquido inodoro e produto antisséptico e toalhas de papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro para secagem das mãos. As lixeiras devem ser dotadas de tampa e acionadas sem contato manual. Também devem existir lavatórios exclusivos para a higienização das mãos, em posições estratégicas em relação ao fluxo de preparo dos alimentos e em número suficiente, de modo a atender todas as áreas de preparação, distribuição e consumo. Os lavatórios devem possuir sabonete líquido inodoro antisséptico ou sabonete líquido inodoro e produto antisséptico, toalhas de papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro de secagem das mãos e lixeira acionada sem contato manual. Afixar cartazes indicando o procedimento correto de higienização das mãos (consultar protocolo 9). No ambiente escolar, priorizar o aumento da ventilação, porém sem descuidar dos mecanismos de prevenção da entrada de pragas na cozinha (portas e janelas teladas) Protocolo 2: HIGIENIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS Para aumentar a segurança da comunidade escolar, as instalações, equipamentos, móveis e utensílios devem ser frequentemente higienizados antes e após o início das atividades. Os produtos químicos utilizados na higienização devem ser obrigatoriamente registrados ou notificados na Anvisa e conter as instruções no rótulo, forma de utilização e categoria de uso, conforme Resolução RDC nº 59, de 22 de dezembro de 2010. A consulta à regularidade de saneantes pode ser feita clicando aqui. É recomendado que sejam adquiridos produtos á prontos para o uso, sem a necessidade de diluição ou mistura, exceto a diluição em água, rotineiramente recomendada pelo fabricante. Caso não atenda essa recomendação, a diluição e a mistura dos produtos não Os lavatórios devem possuir sabonete líquido inodoro antisséptico ou sabonete líquido inodoro e produto antisséptico, toalhas de papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro de secagem das mãos e lixeira acionada sem contato manual. Afixar cartazes indicando o procedimento correto de higienização das mãos (consultar protocolo 9). No ambiente escolar, priorizar o aumento da ventilação, porém sem descuidar dos mecanismos de prevenção da entrada de pragas na cozinha (portas e janelas teladas). devem ser realizadas nas dependências da unidade escolar, seguindo as normas sanitárias vigentes, sendo necessária a manipulação por profissionais especializados. Em relação ao álcool como saneante, pode ser encontrado nas formas em gel ou líquido, sendo etílico ou isopropílico a 70%. Sua finalidade é a desinfecção de objetos e superfícies potencialmente contaminados pelo vírus (maçanetas, corrimãos, mesas, telefones, botões de elevadores, teclados, mouses, etc.). Recomenda-se que o álcool utilizado para desinfecção de mãos seja específico para esse fim, por possuir componentes hidratantes. Ele é diferente do álcool utilizado para higienização de ambientes e superfícies. Essa informação pode ser facilmente verificada no rótulo dos produtos. PROTOCOLO 2A: HIGIENIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS, EQUIPAMENTOS E SUPERFÍCIES SEM CONTATO COM ALIMENTOS • Higienizar as mãos (consultar protocolo 9); • Verificar se o equipamento está desligado da corrente elétrica antes de iniciar a higienização; • Retirar resíduos sólidos com auxílio de uma espátula, pano seco ou papel toalha; • Esfregar com esponja, água e detergente neutro; • Enxaguar ou retirar o detergente neutro com pano úmido; • Passar um pano limpo para secar; • Aplicar hipoclorito de sódio a 0,1% ou solução clorada 1000 ppm (2 1/2 colheres de sopa de água sanitária diluídas em um 1 litro de água) ou álcool líquido a 70% com borrifador diretamente nas superfícies, equipamentos ou utensílios ou com pano multiuso, limpo e seco. Esta etapa deve ser realizada com os utensílios, equipamentos e superfícies já secos. Caso contrário, irá demorar muito tempo para que o hipoclorito de sódio a 0,1% ou a solução clorada ou o álcool a 70% seque naturalmente; • Deixar secar naturalmente ou, após aplicar o saneante, aguardar pelo menos 15 minutos para utilizar os utensílios, equipamentos e superfícies. Preparo da solução clorada PREPARO DA SOLUÇÃO CLORADA 1000 PPM 2 1/2 COLHERES DE SOPA* DE ÁGUA SANITÁRIA = 40 ML DE ÁGUA SANITÁRIA DILUÍDAS EM 1 LITRO DE ÁGUA Frequência: uma vez ao dia ou mais vezes, caso seja necessário; • Cuidado ao higienizar equipamentos eletrônicos: o uso frequente de álcool a 70% pode ressecar a superfície desses equipamentos; • Realizar a desinfecção das mesas e cadeiras após cada troca de aluno; • Os objetos frequentemente tocados, por exemplo, interruptores de luz, maçanetas, corrimãos, mesas de escritório, telefones e teclados podem ser desinfetados com álcool a 70% ou saneantes de uso doméstico; • No caso de superfícies como pisos e paredes, entre outras, use luvas descartáveis para realizar a limpeza e desinfecção. As luvas devem ser descartadas após o uso e orienta-se a higienização das mãos imediatamente; • É orientado que os ambientes estejam sempre bem Ventilados e arejados.
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