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APS 6º PERIODO CURRICULO:DEFINIÇÕES E PRÁTICAS

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PEDAGOGIA 
CAMPUS GOIÂNIA - FLAMBOYANT
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Maria Eduarda Lima dos Santos
Goiânia, GO
2020
2
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PEDAGOGIA 
CAMPUS GOIÂNIA - FLAMBOYANT
CURRÍCULO: DEFINIÇÕES E PRÁTICAS
Maria Eduarda Lima dos Santos- RA:N261943
Trabalho apresentado como requisito para aprovação na disciplina projetos e práticas em ação pedagógica 5º e 6º período do Curso de Pedagogia da Universidade Paulista (UNIP) campus Goiânia-Flamboyant.
Orientadora:Profa. Samira Chahad
Goiânia, GO
2020
SUMARIO
INTRODUÇÃO	4
JUSTIFICATIVA	7
A IMPORTÂNCIA DO CURRÍCULO E DAS OPÇÕES CURRICULARES	7
O CURRÍCULO NOS ANOS DE 1920 A 1930	9
TEORIAS DE CURRÍCULO	11
OBJETIVOS GERAIS	12
OBJETIVOS ESPECÍFICOS	12
CONCLUSÃO	13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	15
INTRODUÇÃO
Muito se tem discutido, recentemente, acerca do currículo, vamos procurar entender um pouco sobre a história entre os anos de 1920 a 1930.
Houve um forte debate sobre a educação brasileira nesta década devido as transformações econômicas, sociais e políticas no Brasil e no mundo. Uma reflexão sobre a história da educação e consequentemente do currículo, tornou-se indispensável para a compreensão da visão do homem sobre a formação infantil e a formação dos professores.
As concepções pautadas no capitalismo americano entre os anos de 1920 a 1930 influenciaram no Brasil o currículo tecnicista. Nesse momento o país estava passando por transformações sociais e econômicas importantes que alcançaram as reformas educacionais (Moreira 2001). Essas mudanças foram inspiradas no pensamento de John Dewey, onde um dos intérpretes foi Anísio Teixeira e outros estudiosos, que estavam comprometidos na época com a reformulação das políticas educacionais. Entre as correntes de pensamentos acerca do currículo, fez-se presente um movimento de renovação da educação, intitulado por Escola Nova, com o intuito de privilegiar a criança como indivíduo, já que até então, a criança era considerada um adulto em miniaturae numa tentativa de romper com a escola tradicional, que visava a um ensino para a reprodução de conteúdo, para a transmissão de conhecimentos já sistematizados e acumulados pela humanidade. (MOREIRA, 1990).
A Escola Nova veio opor-se à visão tradicional da educação, tendo como precursor Anísio Teixeira, trazendo inovações no pensamento sobre o currículo, na perspectiva de organizá-lo, priorizando os interesses e as necessidades das crianças. Segundo afirmações de Moreira, (1990, p. 88) “[...] pela primeira vez disciplinas escolares foram consideradas instrumentos para o alcance de estabelecidos fins, ao invés de fins em si mesmas, sendo lhes atribuído o objetivo de capacitar os indivíduos a viver em sociedade.” A Escola Nova apresenta um prisma na aprendizagem dos alunos de modo ativo, segundo Romanowski (2007, p. 53):
O professor é visto como mediador para promover essa aprendizagem. O aluno é o centro do processo escolar; o professor é um facilitador, artista ou profissional clínico que deve empregar sua sabedoria, experiência e criatividade para agir na promoção das condições do desenvolvimento, para a aprendizagem dos seus alunos. A prática docente acontece na valorização das relações e dos processos cognitivos; o próprio professor é considerado um aprendiz.
No início de 1920, prevalecia o espírito higienista-educacional, que tinha em Miguel Couto seu representante. Planejava-se "libertar o povo da ignorância". O tema principal da alfabetização surgia como uma salvação da nação, como a solução para todos os problemas. O controle da ignorância era considerado como uma doença, e os analfabetos como seres que "não pensavam", a serem educados e preparados para transformarem-se em um novo cidadão, levando a um projeto autoritário de educação escolar.
Disciplina, higiene e alfabetização compunham as bases de uma visão política ainda muito indefinida e que correspondia a uma primeira resposta às necessidades de uma nova ordem econômica, modelada pela indústria e pela vida urbana (Gondra, 2003).
A contradição que foi se projetando, até se evidenciar nos anos 1930, esteve entre essa abordagem sanitária do analfabetismo e da educação e a visão que chamaremos aqui de autenticamente liberal. Essa contradição apareceu de forma figurativa na expressão "pensar o Brasil", cunhada por Vicente Licínio Cardoso, que a propôs como lema para a sua geração e a utilizou como base em seus trabalhos durante os anos 1920 (Carvalho, 2000). A expressão aqui mencionada de “pensar” pode ser reconhecida como “entender” o Brasil, na situação de modificá-lo ou de “sarar” o país da doença identificada para a qual foi descoberta o remédio.
Resta toda a obra de familiarizar a criança com os aspectos fundamentais da civilização, habituá-la ao manejo de instrumentos mais aperfeiçoados de cultura e dar-lhes segurança de inteligência e de crítica para viver em um meio de mudança e transformação permanentes (Teixeira, 1997, p. 85).
Anísio Teixeira indignou-se com a identificação de viés higienista e curativo e a repercussão que teve no pensamento educacional da época vêm sendo tema de estudos. Carvalho (1988, 2000) levanta a hipótese de que tenha sido justamente o americanismo de Anísio o responsável pelo afastamento do modo dominante de conceber a educação e a causa educacional nesse período, gerando um movimento em favor de uma educação mais formativa e de modo democrático.
Ele resumiu as mudanças necessárias em quatro itens descritos a seguir: (1) 
(a) A ampliação da escola em suas responsabilidades, assumindo assim sua posição, que anteriormente era da família juntamente com a sociedade, devido as grandes transformações ocorridas.
(b) O novo critério social de democracia onde todos de forma ampla como cidadão tem o direito de participar da vida em comunidade, não somente como mão de obra, daí a necessidade de se qualificar para exercer seus direitos
(c) Com a avanço da ciência, nasceu a necessidade de mudança de antigos conceitos e método criando conhecimentos e se ajustando a eles.
(d) Uma concepção nova esclareceu que educação não é simplesmente preparação para a vida, mas a própria vida em permanente desenvolvimento, de sorte que a escola deve-se transformar em um lugar onde se vive e não apenas se prepara para viver (Teixeira, 1997, p. 89).
A escola ampliou os seus deveres até participar de todos os deveres do lar, assumindo a responsabilidade de dar às crianças todas as condições que lhe asseguram – ou lhe deviam assegurar – na família, a continuidade e a integridade de uma ação formadora completa. Educação e não instrução apenas. Condições de vida e não condições de ensino somente. Mas nem por isso a escola substitui integralmente o lar. Esse continuará e, para continuar, deve também ser refundido em suas bases intelectuais e sociais, como já o foi nas suas bases econômicas (Teixeira, 1997, p. 65).
Com base nesses quatro itens, procedeu à reorganização da Direção Geral da Instrução Pública do DF, que, pelo decreto nº 3763 de 1º de fevereiro de 1932, criou 13 Inspeções Especializadas, entre elas, obras sociais escolares, Peri escolares e pós-escolares; educação de saúde e higiene escolar; educação física; música e canto orfeônicos. Criou ainda a Biblioteca Central de Educação, a Filmoteca e o Museu Central de Educação.
JUSTIFICATIVA 
O currículo é de suma importância para o bom desenvolvimento das atividades escolares, pois é através deste documento norteador que temos um vislumbre da educação.
Diversas mudanças ocorreram no Brasil na década de 20 e 30, que acarretaram uma profunda reflexão sobre o papel do currículo nas instituições escolares, tais mudanças ocorreram após os estudiosos da área perceberem que o currículo precisava ser ativo levando os alunos a se tornarem sujeitos reflexivos no ambiente a qual estavam inserido.
Tornando então necessário que os professores compreendessem tais transformações, fazendo-se entãocapazes de realizar o papel de mediação, que neste período ganhou bastante espaço.
A IMPORTÂNCIA DO CURRÍCULO E DAS OPÇÕES CURRICULARES
Desde os primórdios de sua criação o ambiente escolar é um espaço vivo, repleto de interações de diferentes sujeitos e através destas interações ele se transforma se modifica e se consolida enquanto Escola.
Esta instituição deve propiciar um ambiente formativo aos alunos, ou seja, um ambiente que seja capaz de transformar o momento de aprendizagem em um momento prazeroso com significado e principalmente atrelado a realidade dos educandos.
Toda escola, independentemente do segmento em que atue, ou da proposta que assuma, deve preocupar-se em estruturar e consolidar um ambiente formativo. O ambiente formativo é também um ambiente saudável, acolhedor, que busca atender às diferentes necessidades e desejos de todos aqueles que por ali circulam e atuam, não apenas favorecendo as trocas e descobertas, mas, sobretudo, impulsionando os processos de apropriação e de produção de sentidos e significados.
(LEITE, 2013, P.01)
Para consolidar este processo de forma mais significativa e principalmente estruturada surge então à necessidade da elaboração de um documento que norteasse todo o processo educativo. Assim surge a idéia do Currículo.
Se buscarmos no Dicionário Aurélio será possível perceber que currículo é definido como: Reunião das disciplinas de um curso: currículo de Letras. Com o constante avanço na área da educação, a definição de currículo também avançou, atualmente, ele é definido como:
O currículo não é um conceito, mas uma construção cultural. Isto é, não se trata de um conceito abstrato, mas que tenha algum tipo de existência fora e previamente à experiência humana. É, antes, um modo de organizar uma série de práticas educativas. (GRUNDY, 1987 SACRISTÁN,2000 p.14 ).
Desta forma o currículo trata-se de uma articulação de saberes, Libâneo (2004) afirma que existe ensino porque existe cultura, e o currículo é a seleção e a organização dessa cultura. Assim a escola consegue realizar seu papel social através do currículo, pois o mesmo orienta as práticas educativas que serão realizadas na escola a partir do que é produzido na sociedade.
Tornando então o currículo uma peça fundamental no processo de solidificação entre APRENDIZADOESCOLAALUNOCULTURA. Pois ele é o responsável por humanizar o processo educativo, aproximando os saberes à realidade dos alunos, principalmente quando relacionados à cultura da sociedade que a escola está inserida. Um claro exemplo são os conteúdos que abordam temas regionais, pois os mesmos recebem grandes variações de acordo com a localidade da escola. O currículo torna a escola sensível.
O CURRÍCULO NOS ANOS DE 1920 A 1930
Os anos de 1920 a 1930 foram fortemente marcados pelas constantes transformações econômicas, políticas e sociais enfrentadas no país, desta forma no ano de 1932 surgiu o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, liderados por Anísio Teixeira, Lourenço Filho e Fernando de Azevedo.
 Os Manifestos são sempre a formalização de um rito de transição, sua intenção é fazer uma declaração pública de doutrinas ou propósitos de interesse geral, marcar uma mudança, inaugurar um novo momento.
 (XAVIER.2002, p. 3)
A constituição do Manifesto ocorreu em um momento de reestruturação da educação brasileira, ele colaborou para que fosse garantida a criação de um ensino primário público, gratuito e obrigatório. Seu principal objetivo era acarretar melhorias para a educação. 
Segundo Teixeira o modelo educacional até então vigente não apresentava oportunidades para que o aluno formasse seu caráter, bem como não obtinham informações sobre a realidade de cada individuo, como sua terra, sua gente, sua posição social. Tornando então a educação ofertada extremamente superficial.
Neste período então a discussão sobre escola, currículo e cultura começam a ganhar espaço, e os seus interesses conflitantes começam a serem evidenciados. Uma escola elitizada na qual somente a cultura da elite era valorizada começa a ser questinada.
Mas no interior mesmo do que é tido por legítimo no seio da cultura, isto é, na cultura considerada como patrimônio intelectual e espiritual merecedor de ser preservado e transmitido, acontece também de fato que a educação escolar não consegue jamais incorporar em seus programas e seus cursos senão um espectro estreito de saberes, de competências, de formas de expressão, de mitos e de símbolos socialmente mobilizadores (FORQUIN, 1993, p. 16).
A escola tradicional era então o modelo educacional vigente neste período, marcado pelo extremo autoritarismo por parte dos professores, por conteúdos expostos somente através da fala do professor, no qual o aluno não exercia um papel ativo.
Tal situação acarretou um cenário de busca por melhorias, por parte de vários defensores da renovação educativa no Brasil, colocaram-se favoráveis à reorganização da escola, adequando-a então, as necessidades da sociedade contemporânea, o que implicava na defesa do aumento dos estudos científicos nos programas, modificações na quantidade de aulas dedicadas aos estudos clássicos, na divisão do curso secundário em dois ciclos e sua adequação às características de seu alunado (SILVA, 2009).
Surge então o movimento Escola Nova, que buscava privilegiar a criança como indivíduo, transformando até então a idéia estabelecida de que as crianças eram adultos em miniaturas.
A partir deste momento surge então a discussão de que o professor deveria adaptar o currículo, para se tornar um facilitador da aprendizagem, prezando pelo desenvolvimento psicológico do educando. Segundo Silva (2012), os conteúdos começam a ter um significado, na medida em que começaram a serem trabalhadas de diversas formas, com trabalhos em grupos, jogos, experiências, entre outros, tornando o aluno, como sujeito ativo e participativo no processo ensino-aprendizagem.
[...] os alunos são levados a aprender observando, pesquisando, perguntando, trabalhando, construindo, pensando e resolvendo situações problemáticas apresentadas, quer em relação a um ambiente de coisas, de objetos e ações práticas, quer em situações de sentido social e moral, reais ou simbólicos (LOURENÇO FILHO, 1978, p. 151).
Desta forma no decorrer dos anos 30, o currículo escolanovista ganhou ainda mais força a partir do Manifesto dos Pioneiros (1932), em que a educação secundária se torna um fator fundamental da Reforma Francisco de Campos.
Assim algumas normativas oram estabelecidas como: estudos regulares, bem como a seriação e a frequência obrigatória (SOUZA, 2009). Nessa perspectiva, os estudos científicos se fizeram ainda mais presentes, havendo também uma divisão equilibrada de matérias de estudos literários e científicos.
O professor então deve adequar o currículo em função de seus alunos, ele deve fazer com que este processo vise o aprendizado de forma que o aluno amadureça e principalmente aprenda através das experiências.
TEORIAS DE CURRÍCULO
Segundo Santos (2003), as principais diferenças no modo de argumentação e raciocínio das teorias de currículo são enquanto a neutralidade do próprio no processo formativo do aluno.
A primeira delas são as Teorias Tradicionais, foram às primeiras teorias curriculares que surgiram, estas teorias buscam ser neutras, desta forma acabam reforçando situações sociais e econômicas da forma como as mesmas já estão estabelecidas socialmente, não visando trazer uma grande transformação estrutural para a sociedade através do conhecimento.
[...] associadas com a institucionalização da educação de massa; a formação de uma burocracia estatal encarregada dos negócios ligados à educação; o estabelecimento da educação com um objetivo próprio de estudo científico; a extensão da educação escolarizada em níveis cada vez mais altos a segmentos maiores da população;as preocupações com a manutenção de uma identidade nacional, como resultado das sucessivas ondas de imigração; o processo de crescente industrialização e urbanização. (SANTOS, 2003, p.22)
Nesta perspectiva o currículo consistiaem uma questão de organização que ocorria de forma mecânica e burocrática. Pois nesta visão o currículo deveria proporcionar habilidades para o exercício de uma ocupação profissional na vida adulta.
Já as Teorias Críticas surgiram como oposição as Teorias Tradicionais, elas se preocupavam em desenvolver conceitos que permitissem compreender, com base na cultura social, ligando então a cultura ao processo de aprendizagem.Assim o currículo não poderia ser neutro.
OBJETIVOS GERAIS
Fazer com que o processo formativo do aluno seja significativo, de forma que todo o aprendizado esteja atrelado a sua realidade, experiências e vivências. Norteador do trabalho do pedagogo na instituição escolar, alinhado com os interesses do aluno, da comunidade e da sociedade o documento referido objetiva uma construção social do conhecimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Proposta de organização de uma trajetória de escolarização;
· Indicação tanto de conteúdos quanto de formas de trabalho;
· O currículo escolar que garante como se pode, ao mesmo tempo, levar para a sala de aula a cultura local, o estudo de problemas da realidade e a aplicação do conhecimento;
· Para a gestão de conhecimento no ambiente educacional, o currículo escolar é o referencial;
CONCLUSÃO
Precedidos que o espaço escolar e suas interações e modificações constroem o saber e a aprendizagem, e considerando que escola precisa para uma melhor formação de seus alunos, construir um ambiente, prazeroso, estruturado e seguro. 
O surgimento do conceito inicial de currículo escolar, parte da necessidade de que o processo de formação educacional para que possa ser melhor direcionado e estruturado, existisse algo físico e documental que formalizasse os eixes e parâmetros a serem seguidos. O currículo em suas evoluções e desenvolvimento passa a assumir função social dentro do contexto escolar, sendo este uma ponte entre o sabor, a cultura social da comunidade escolar e a realidade social na qual os alunos ali abarcados vivenciam. 
Nas décadas de 20 e 30, a discussão acerca da educação brasileira, tomou espaço em meio à manifestações e mudanças sociais, já não bastava o modelo educacional existente que além de privilegiar apenas as classes altas, não dispunha de uma formação educacional voltada para o crescimento dos alunos, enxergavam ali, os alunos como a versão menor de um adulto.
A soberania do professor em sala de aula era inquestionável e os alunos, eram meros reprodutores de conteúdo, não havendo espaço para questionamento e nem participações ativas nas discussões em sala de aula. Nesse contexto de mudanças e adequações, e estudos realizados, passasse a criação do modelo “Escola Nova”, enxergando assim o aluno como ser pensante.
E nesse contexto de que o professor precisa voltar o currículo e seu desenvolvimento, algo que agregue não somente os conteúdos didáticos básicos estabelecidas, mas também o de conseguir gerar vínculo e valor com a realidade de seus alunos, para que assim o ensino/aprendizagem torne-se mais efetivo e prazeroso.
Tem-se ainda a observância sobre as teorias do currículo, abordando as tradicionais voltadas para um modelo engessado, com foco em como desenvolver o aluno para a vida profissional e as críticas, que contrapõe o modelo tradicional voltado para o contexto social e a contextualização do ensino com o meio em que o aluno vive, focando no processo de ensino/aprendizagem.
Conclui-se, portanto, que o currículo escolar, além de ter definido parâmetros e estruturado o modelo de ensino escolar, precisa estar atrelada a realidade dos alunos, para que se perca o conceito de escola para reprodução, memorização e busca por formação profissional e a veja dentro do contexto social em que seus alunos estejam inseridos, primando pela busca pelo saber e aprimoramento dos processos científicos e pedagógicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DAMASCENO, MESQUITA- Ana Maria Damasceno, Maria Eny Pereira Santos Mesquita. CONTRIBUIÇÕES NORTEADORAS DO CURRICULO NO CONTEXTO ESCOLAR. IX ANPED SUL Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul, 2015
FORQUIN, Jean-Claude. ESCOLA E CULTURA: AS BASES SOCIAIS E EPISTEMOLOGICAS DO CONECIMENTO ESCOLAR. Trad. Guacira Lopes Louro. Porto Alegre, Artes médicas, 1993. 
JESUS, CORRÊA, PALÁCIOS- Carina Nogueira de Jesus, Josiane Caroline de Souza Salomão Corrêa, Keila Cristina Medeiros Palácios– CURRÍCULO NO BRASIL: DÉCADA DE 1920-1930- Mato Grosso do Sul, 2015
SILVA, A. P. Da. O EMBATE ENTRE A PEGAGOGIA TRADICONAL E A EDUCAÇÃO NOVA: POLÍTICAS E PRÁTICAS EDUCACIONAIS NA ESCOLA PRIMARIA CATARINENCE (1911-1945). IX ANPED SUL Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul, 2012
YOUNG- Michael Young- TEORIA DO CURRÍCULO: O QUE É E POR QUE É IMPORTANTE- São Paulo,2013

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