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Avaliação em Larga Escala na Educação Brasileira

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA
ELAINE CRISTINA M. PEREIRA OLIVEIRA
201703177908
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
AVALIAÇÃO EM GRANDE ESCALA NO BRASIL
PARANAPANEMA – SP
2020
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ELAINE CRISTINA M. PEREIRA OLIVEIRA
201703177908
AVALIAÇÃO EM GRANDE ESCALA NO BRASIL
Trabalho é um pré-requisito para aprovação na disciplina de AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (CEL0379), do Curso de Pedagogia, sob a orientação do Professor: Antônio Bonanomi Neto.
PARANAPANEMA – SP
2020
RESUMO 
Este PCC de Avaliação Institucional detalha o panorama da educação brasileira, explicando os processos de avaliação em larga escala. Relatando aos três níveis (federal, estadual, municipal) da Educação Básica. Buscando a realidade do meu Municipio na Cidade de Paranapanema - SP. As avaliações em larga escala da educação adquiriram grande importância nas últimas décadas. Governos de todas as esferas passaram a utilizar mais seus resultados e investir mais recursos neste modelo de avaliação, com o objetivo de melhorar os investimentos e obter melhores resultados de rendimento escolar. Este trabalho tem por objetivo problematizar o uso dos resultados das avaliações externas por professores, gestores e técnicos, a partir de propostas que consideram o processo das avaliações e os resultados dos testes como ferramentas de trabalho que podem contribuir na superação de deficiências de aprendizagem do conhecimento. O trabalho sistemático de entendimento e utilização dos resultados das avaliações em larga escala possibilitam um acompanhamento e melhoramento das práticas pedagógicas em sala de aula contribuindo com a melhoria da qualidade da educação. Analisa os últimos anos de um quadro geral de ação política referente a processos externos de avaliação em larga escala no Brasil, o qual passa de um nível de diagnóstico, para o de significados pautados pelo pragmatismo e operacionalização. 
INTRODUÇÃO
Todas as escolas buscam por excelência na educação dentro da instituição e também em larga escala no Brasil, contamos com ferramentas que funcionam como um indicador nacional que monitora a qualidade da educação. 
A avaliação institucional é um processo de reflexão da instituição escolar sobre a própria prática pedagógica, é a avaliação do contexto escolar de forma crítica e reflexiva a respeito dos processos educativos, é o levantamento das fragilidades e a busca pela melhoria da qualidade de ensino a partir da identificação de potencialidades. Com os resultados obtidos através desta avaliação a instituição faz uma revisão das suas práticas e metodologias e identifica os pontos necessários para alterações. Essa avaliação busca e coleta através dessas provas onde visa refletir sobre sua missão, objetivos e qualidades nos serviços prestados. 
Com base nesta pesquisa feita a instituição levanta os aspectos considerados ruins e tenta solucioná-los. É um processo de controle e acompanhamento das atividades desenvolvidas em instituições de ensino, dentro de uma abordagem construtiva e dialógica. Deve ter sempre por principio a melhoraria continua dos processos acadêmicos, visando alcançar um crescimento ou consolidação.
No ambiente escolar, as avaliações são contínuas e indispensáveis para o desenvolvimento do trabalho pedagógico, por se tratarem de uma verificação dos resultados de ações direcionadas ao cumprimento de objetivos previamente planejados. A diversidade de metodologias e análises utilizadas, no entanto, proporcionam processos avaliativos distintos, embora não excludentes. Quando agregado ao trabalho dos professores que estão diariamente em sala de aula, torna-se um instrumento útil para o desenvolvimento de uma educação mais eficiente e que leva em consideração a heterogeneidade intrínseca aos grupos de alunos.
O Ideb é uma dessas ferramentas e uma das médias utilizadas por ele é a Prova Brasil, que faz avaliações diagnosticadas em larga escala, com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro.
Contamos ainda com outras ferramentas de avaliação na educação básica no Brasil, como a Provinha Brasil, o ENEM e o ENCCEJA, que serão observados nessa prática, além do Plano Nacional de Educação.
A avalição demonstrada nessa prática terá como base os dados diagnósticos referentes à Escola Municipal de Ensino Fundamental José Gonçalves Mendes ( situada na cidade de Paranapanema SP) nos anos iniciais e anos finais, ambiente observado de acordo com o roteiro de campo. Podendo assim, tratar de todos esses aspectos, mas de discutir sobre a Avaliação em Larga Escala na Educação Básica, a partir do problema do uso de seus resultados para melhorar essa educação. Trata-se de um ensaio teórico que traz uma contextualização e uma problematização sobre a avaliação educacional no Brasil e alguns limites e possibilidades de o tema ‘melhoria da qualidade da educação’ ser contemplado nas avaliações.
OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho é traçar o quadro geral das políticas públicas brasileiras do campo da educação no Brasil, no Estado de São Paulo e no meu Município de Paranapanema SP, rememorando as ações empreendidas, identificando a instituição de políticas e estratégias de ação, e o sentido que pode ser apreendido do conjunto. 
O objetivo especifico são as ações do Estado relacionadas com a avaliação em larga escala da Educação Básica. Refiro-me ao Estado brasileiro nos últimos anos, identificado com o sentido de modernização, racionalidade e eficácia.
AVALIAÇÃO EM GRANDE ESCALA NO BRASIL
A avaliação é realizada em grande escala com o intuito de avaliar a qualidade de ensino, os objetivos, utilizando para isso ferramentas diagnosticadas para obter esses dados como SAEB, ENEM, ENCEJA, IDEB, Provinha Brasil.
Essas avaliações também são chamadas de avaliações em larga escala ou avaliações externas, porque têm características, objetivos e procedimentos distintos em relação às avaliações tradicionais. São aplicadas para um número elevado de pessoas do sistema escolar, geralmente solicitadas por entes externos às unidades de ensino, sobretudo, por instâncias de governos e órgãos centrais, e de forma padronizada. Produzem dados e informações valiosos, tanto dos sistemas quanto das unidades de ensino, da gestão, dos professores e dos alunos. 
Tais informações podem se constituir em diagnóstico e subsidiar a implementação de políticas educacionais, proporcionam o acompanhamento dos indicadores de qualidade da educação ao longo dos anos e subsidia a definição de ações, mediações e/ou intervenções voltadas para solucionar os problemas identificados nos sistemas de ensino. Além disso, podem orientar o uso dos recursos técnicos e financeiros, tendo em vista melhorar a qualidade do Sistema Educacional Brasileiro. Após avaliação nas escolas e os índices identificados é hora de revisar o PPP (Projeto Político Pedagógico) para conseguir obter as melhores soluções necessárias de forma democrática com a parceria da escola, família e comunidade.
A Constituição (BRASIL, 1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), Lei nº. 9.394 (BRASIL, 1996), reafirmam o Ensino Fundamental obrigatório e gratuito, assegurando sua oferta para jovens e adultos que a ele não tiveram acesso, bem como a progressiva universalização do Ensino Médio gratuito. Avançando e dando sentido concreto a esta expectativa de extensão progressiva da obrigatoriedade para o Ensino Médio, a Emenda Constitucional nº. 59 (BRASIL, 2009) amplia a faixa de obrigatoriedade e gratuidade estendendo-a dos 4 aos 17 anos. Verifica-se, portanto, que nos últimos cinquenta anos ocorreu uma considerável ampliação na faixa de responsabilização do Estado Brasileiro quanto à oferta de ensino obrigatório e gratuito: anos sessenta de 7 a 10 anos e, em 2009, passa a abranger dos 4 aos 17 anos.
Há 50 anos, não havia tanta preocupação com a qualidade da educação nem com o sucesso educacional dos escolares. A partir do momento em que as cidades crescem, desenvolvem-se, e o mercado de trabalhose amplia, surge uma preocupação com a mão de obra qualificada e, consequentemente, com o sucesso dos escolares. Isso reforça a necessidade de se qualificar a escola, uma vez que ela prepara as pessoas para atuarem com mais competência no mercado de trabalho. Nesse contexto, surgiu essa urgência de se pensar em padrões de qualidade educacional, com muito interesse de estudiosos e pesquisadores pelo desempenho e pelo sucesso dos estudantes e por conhecer os impactos da qualidade da educação no crescimento do país.
PNE- PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO LEI Nº 13.005/2014
Em 26 de junho de 2014, o Congresso Federal sancionou o Plano Nacional de Educação (PNE) com a finalidade de direcionar esforços e investimentos para a melhoria da qualidade da educação no país. Com força de lei, o PNE estabelece 20 metas a serem atingidas nos próximos 10 anos.
Os principais desafios do plano estão relacionados à evolução dos indicadores de alfabetização e inclusão, à formação continuada dos professores e à expansão do ensino profissionalizante para adolescentes e adultos.
O Plano é composto por 20 metas que abrangem todos os níveis de formação, desde a educação infantil até o ensino superior, garantindo foco em questões especialmente importantes (como a educação inclusiva, o aumento da taxa de escolaridade média dos brasileiros, a capacitação e o plano de carreira dos professores), além de aspectos que envolvem a gestão e o financiamento desse imenso projeto.
SAEB
A primeira experiência de avaliação educacional, em âmbito nacional, ocorreu na educação básica, a partir de 1988, com a implementação de um Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), por meio do qual é possível acompanhar o desenvolvimento de um sistema que se propõe a avaliar e monitorar a qualidade da educação no Brasil (MINHOTO, 2011). Nesse contexto, o SAEB se configurou como uma importante iniciativa para o país, haja vista que favoreceu um mapeamento da realidade educacional e possibilitou a implantação de políticas educacionais e a elaboração de outras políticas de avaliação para atender aos demais níveis, etapas e modalidades de ensino.
Em 2001, o Saeb passou a avaliar apenas as áreas de Língua Portuguesa e Matemática, o que perdurou até 2013, quando foi feita a inclusão experimental da avaliação de Ciências para estudantes da 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental e da 3º série do Ensino Médio.
O SAEB foi alterado em 21 de março de 2005, quando foi dividido em dois instrumentos distintos: a Avaliação Nacional da Educação Básica – ANEB - e a Prova Brasil. A primeira continuou sendo chamada de SAEB e se constitui como um levantamento amostral, pois coleta e divulga seus resultados de forma agregada, ou seja, por regiões, unidades da Federação ou redes de ensino (pública e particular), e não, por escolas isoladamente. 
Desde o início, até 2011, foram realizadas 11 edições do SAEB com constantes reformulações metodológicas. Atualmente, esse sistema, além de articular os resultados do desempenho de estudantes matriculados nos ciclos finais da educação básica (Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio), em testes padronizados, nas disciplinas Matemáticas e Língua Português, coleta informações sobre hábitos de leitura, características das turmas, condições socioeconômicas dos alunos e dos professores e de infraestrutura das escolas (MINHOTO, 2011). 
Prova Brasil
A Prova Brasil, recebe uma nova e mais ampla estrutura, não mais por amostragem. Essa coleta dados e informações sobre a educação no país, por regiões e por redes de ensino.
É por meio dos testes de língua portuguesa e de matemática que o País monitora os índices de qualidade da Educação. É praticamente uma fotografia do ensino. Com os resultados da Prova Brasil, as secretarias de Educação, o MEC e as próprias escolas podem definir ações e direcionar recursos para melhorar o aprendizado dos estudantes.
Em 2018, exame que avalia alunos do Ensino Fundamental mudou de nome para Saeb. A cada dois anos, estudantes do 5º e do 9º ano do Ensino Fundamental de escolas da rede pública realizam uma prova padronizada, aplicada pelo Ministério da Educação (MEC).
 Até 2018, ela se chamava Prova Brasil. A partir da edição de 2019, ela passará a ter o nome de Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). 
Por que o nome mudou?
As provas padronizadas aplicadas pelo governo durante toda a educação básica tinham três nomes diferentes: Prova Brasil, Saeb e Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA). Os exames também tinham calendários diferentes. Em 2018, o MEC decidiu unificar o nome - todos passaram a ser chamados de Saeb - e as datas de aplicação.
Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de trabalho.
ENEM
A avaliação em larga escala, entretanto, na década de 1990 se desdobra em múltiplas modalidades. A avaliação da Educação Básica, que se reduzia ao Saeb, amostral, focado em competências em leitura e matemática, passa a contar, em 1998, com outro instrumento, agora instituído com o objetivo de verificar o comportamento de saída do ensino médio, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 
Este extrapola o objetivo de avaliar as aprendizagens realizadas pelos concluintes do Ensino Médio no momento que o aluno deseja ingresso no sistema federal de Educação Superior pública, substituindo, em muitos casos, a prática do vestibular como forma de seleção para o ingresso no Ensino Superior. 
O Enem foi recebido, inicialmente, com descrédito por parte das Universidades, e com reações contrárias, inclusive por parte dos estudantes. Uma das dificuldades era o pagamento de taxas para sua realização, frente ao que algumas secretarias de educação se dispuseram a arcar com os custos de inscrição dos estudantes das escolas públicas.
Entretanto, o Enem foi progressivamente adquirindo espaço e força em decorrência de três eixos de questões. Primeiro, com a adesão de Universidades que passaram a considerar os resultados obtidos pelos estudantes para o ingresso no Ensino Superior, em segundo lugar, com o Programa Universidade para Todos (ProUni) cujo critério de ingresso no Ensino Superior apenas considera os resultados do Enem e, em terceiro lugar, com a implantação do Sistema de Seleção Unificada (Sisu)
O Sisu, criado e gerenciado pelo MEC é uma estratégia importante de fortalecimento e institucionalização do Enem. O Sisu consolida os resultados do Enem como prova única de seleção para instituições de Ensino Superior. Cada vez mais Instituições de Ensino Superior (IES) públicas, Universidades Federais, Universidades Estaduais e Institutos federais de educação, ciência e tecnologia, bem como IES particulares adotam o Enem como processo de seleção para ingresso em seus cursos de graduação. Os candidatos aos cursos das IES públicas participantes do SISU submetem-se a um processo centralizado de oferta de vagas, o que passa a configurar um sistema nacional de Ensino Superior público. 
ENCCEJA
O Exame Nacional Para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) é uma prova do Instituto Nacional de Ensino e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para obtenção dos certificados do Ensino fundamental e Médio. Criado em 2002, o Encceja surgiu como uma ferramenta de avaliação de participantes que não estavam frequentando regularmente as escolas e pretendiam obter o certificado.
Esse exame oferece uma oportunidade para jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou médio na idade adequada de conquistarem seu diploma. A participação no Encceja é voluntária e gratuita, destinada aos jovens e adultos residentes no Brasil e no exterior, inclusive às pessoas privadas de liberdade, que não tiveram oportunidade de concluir seus estudos na idade apropriada. 
O Encceja tem como principal objetivo construir uma referência nacional de educação para jovens e adultos por meio da avaliação de competências, habilidades e saberes adquiridos no processo escolar ou nos processos formativos que se desenvolvemna vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais, entre outros. Para obter a certificação do ensino fundamental, é preciso ter pelo menos 15 anos. Já para o ensino médio, o participante deve ter no mínimo 18 anos.
IDEB
Índice de Educação Básica foi criado em 2007 e é o indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade na Educação pela população. É um dado concreto no qual a população pode se mobilizar em busca de melhorias. As metas estabelecidas pelo IDEB são diferenciadas para cada escola e rede ensino com o objetivo –único de alcançar 6 pontos até 2022, média correspondente ao sistema educacional dos países desenvolvidos. 
O Ideb é um indicador geral da educação nas redes privada e pública, uma espécie de nota. Para chegar ao índice, o MEC calcula a relação entre rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e desempenho em português e matemática na Prova Brasil, aplicada para crianças do 5º e 9º ano do fundamental e do 3º ano do ensino médio. Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente as aulas.
IDEB NO ESTADO DE SÃO PAULO
A rede pública estadual de São Paulo ficou com 3,8 de nota no Ensino Médio no Ideb (Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico) em 2017, atrás de Pernambuco (4,0), Espírito Santo (4,1) e Goiás (4,3). A meta era 4,6. Na edição anterior do Ideb, em 2015, São Paulo liderava ao lado de Pernambuco com 3,9 no ensino médio. A rede privada teve nota melhor, 5,9, mas também abaixo da meta de 6,8.
O cálculo é baseado na aprovação dos estudantes e no desempenho deles em português e matemática. Na 8º série/9º ano, a nota do estado de São Paulo foi 4,8. A meta era 5,3.
O estado só ficou acima da meta na avaliação da 4º série/5º ano, com 6,5 de nota. A meta era 6,1.
No ensino fundamental, o estado passou de 6,3 para 6,5. A meta era de 6 pontos, confirmando uma tendência já identificada pelo Ministério da Educação de melhoria das notas nessa etapa. Conforme o gráfico abaixo:
4.4.2- IDEB EM PARANAPANEMA
As Escolas Municipais do Município de Paranapanema - SP têm apresentado evolução no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente. O objetivo é monitorar a qualidade da Educação por meio de dados concretos. O que resultou o apontamento do IDEB em 2017 atingindo a média de 6.4.
“O trabalho apenas começou e colhemos alguns frutos, mas queremos mais. Somos ambiciosos e queremos nossas escolas como modelo para as demais. Podemos sim conseguir, com apoio da classe política, da comunidade e dos pais. Todos por um ideal! Nossos agradecimentos aos diretores, coordenadores, professores e servidores que se envolveram na busca de melhorias”, falou a Secretária. (Publicado em um site local da cidade)
As Escolas Avaliadas são de Ensino Fundamental, os municípios são avaliados através da Prova Brasil: 
· A EMEIF Daisy Aparecida Espolaor Trevisani, não só apresentou progresso de 2011 a 2013, como já atingiu a meta prevista para 2015, com índice 6,3. 
· A EMEF José Gonçalves Mendes também apresentou progresso e cumpriu com a meta para 2013, alcançando Ideb 5,5. 
· A EMEF Posto Tibiriçá, embora não atingisse a meta (faltou 0,1) é a Escola que mais apresentou progresso no município, subindo 0,4 pontos, de 4,9 para 5,3. 
· A EMEF Antônio Luiz Duarte mostrou progressos e cumpriu com a meta para 2013, com Ideb 4,4.
· EMEF Holambra II, mesmo sem atingir a meta anual, está com pontuação superior à alcançada por todo o Estado de São Paulo, com Ideb 4,5.
Assim, a qualidade do aprendizado no Município de Paranapanema, Estado de São Paulo, segue obtendo progressos, com seus profissionais da educação trabalhando com afinco para alcançar as metas estabelecidas para a melhoria do ensino.
OS DOCUMENTOS QUE NORTEIAM A EDUCAÇÃO BÁSICA 
· Lei n º 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB);
· Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica;
· Plano Nacional da Educação (PNE), aprovado pelo Congresso Nacional em 26 de junho de 2014;
· Constituição da República Federativa do Brasil,
· Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
CONCLUSÃO
A Escola Municipal de Ensino Fundamental José Gonçalves Mendes nos anos iniciais e finais, conta com uma gestão democrática e participação cidadã, com uma equipe gestora comprometida com sucesso da gestão dos processos educacionais.
Uma escola que interage com seus alunos, seus familiares, sua comunidade promovendo uma educação crítica e reflexiva, incluindo pessoas e ampliando conhecimento. 
O seu conceito de gestão escolar evolui com o passar dos anos, seus gestores trabalham com a integração entre as várias disciplinas, à pedagogia de projetos, os temas geradores de pesquisa em sala de aula, facilitadoras da aprendizagem, responsabilidade de quem aprende, lidera, e inova, com ações definidas no Projeto Político Pedagógico da escola. 
O planejamento em relação à prática pedagógica, parte dos princípios básicos recebidos pela Secretária Municipal de Educação, trabalhados em parceria com a coordenação pedagógica e escolar, sendo uma construção participativa com os professores, considerando sempre a interdisciplinaridade, trabalhando com os Temas transversais, considerando sempre os PCNs, o Ideb 2017 atingiu sua meta, sua nota foi 5.5.
A avaliação da educação básica brasileira foi uma das áreas da educação que mais esteve na centralidade das políticas educacionais nas últimas duas décadas. Trata-se de criar um mecanismo para acompanhar o sistema de educação e o sistema escolar e seus atores, com o intuito de contribuir para melhorar a qualidade da educação no país. 
Todavia, vimos que, apesar de se configurar como um sistema complexo e consolidado, o sistema e a política de avaliação da educação brasileira apresentam inúmeros limites para dar conta dos objetivos a que se propõem. Os limites anunciados são desafios, no sentido de pensar e de buscar a educação de boa qualidade que desejamos
Neste estudo demonstramos que a avaliação, a partir dos meados dos anos oitenta, passou a assumir uma nova centralidade como um dos eixos estruturantes das políticas públicas, em geral, e das políticas educacionais.
Nosso argumento neste estudo é, portanto, que o projeto de avaliação em larga escala em desenvolvimento desde o final da década de 1980, desdobrado ao longo de vinte anos, é reforçado a partir de 2005. Reforçado por receber importante legitimação a partir de ações pragmáticas vinculadas ao rankeamento de instituições, escolas, redes municipais e estaduais, à liberação de recursos, à valorização da “transparência” para a sociedade e à necessidade de qualificação da educação. 
Reforçado pela criação de novos índices e sistemas de seleção que valorizam os resultados de outras avaliações, que instituem novos parâmetros de comparações entre as instituições do sistema educacional. 
Pode-se levantar a hipótese de que as políticas de avaliação não estejam presentes no cenário educacional brasileiro simplesmente para produzir comparações e emulação, mas para responder a estratégias gerencialistas de modernização e racionalização voltadas para resultados. 
O panorama das políticas educacionais evidencia também a emergência de tecnologias digitais na administração da educação e a centralização do controle que elas proporcionam. A padronização de áreas, indicadores e critérios presente nos instrumentos de coleta de dados retira a escola de um patamar de autoidentidade formulada a partir de seu próprio olhar para lançá-la como organização caracterizada por uma linguagem padrão.
No entanto, o objetivo das avaliações em larga escala diverge deste pressuposto, ao coletar dados e informar, mapear, ao fazer um ranking das escolas, atrelando qualidade da educação a os escores obtidos nos testes padronizados. Tem-se como hipótese, a ser confirmada em pesquisas posteriores, que as avaliações emlarga escala provocam estreitamento curricular, tensão, competição entre escolas e professores, estimulando nos pais a seleção de uma ou de outra escola, contrariando a proposta de educação de qualidade para todos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
· BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
· BRASIL, Decreto Nº 6.094, DE 24 de Abril de 2007.
· BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da Educação, 1996. Acesso em: 28 Nov. 2019.
· BRASIL, Lei nº 13.005, de 25 de Junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação- PNE é dá outras providências. Acesso em: 28 Nov. 2019.
· BRASIL, Mistério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução n º 4, de 13 de Julho de 2010. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Acesso em: 28 Nov. 2019.
· BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Item 2001: novas perspectivas. Brasília: Inep, 2002. 
· BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. PDE/PROVA BRASIL: Plano de Desenvolvimento da Educação. INEP: 2009. 
· ______. Decreto nº. 6.094, de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal... Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 abr. 2007. 
· ______. Decreto nº. 6.253, de 13 de novembro de 2007. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB... Diário Oficial da União, Brasília, DF, 14 nov. 2007a.
· ______. Emenda Constitucional nº. 59, de 11 de novembro de 2009. Acrescenta § 3º ao art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para reduzir, anualmente, a partir do exercício de 2009, o percentual da Desvinculação das Receitas da União... Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 nov. 2009.
· ______. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996b. 
· ______. Lei nº. 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 10 jan. 2001. 
· ______. Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 abr. 2004.
· ______. Lei nº. 11.096, de 13 de janeiro de 2005. Institui o o Programa Universidade para Todos - PROUNI, regula a atuação de entidades beneficentes de assistência social no ensino superior; altera a Lei no 10.891, de 9 de julho de 2004, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 14 jan. 2005. 
· EDUCAÇÃO: mais educação. Brasília, DF: MEC, 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/>. Acesso em: 04 DE ABRIL 2020.
· INEP. Prova Brasil e Saeb. Brasília, DF, 2009. Disponível em: <http:// provabrasil.inep.gov.br>. Acesso em: 04 DE ABRIL 2020
1. REFERÊNCIAS
FREIRE, P. Política e educação. São Paulo: Cortez, 1997. Acesso em: 28 Nov. 2019.
VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e político- pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002. Acesso em: 28 Nov. 2019.

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