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1 
 
Direito civil 
Pessoa Natural 
PESSOA NATURAL 2 
PERSONALIDADE JURÍDICA OU PERSONALIDADE CIVIL 2 
DIREITOS DA PERSONALIDADE 2 
INÍCIO DA PERSONALIDADE 2 
CAPACIDADE 3 
INCAPACIDADE 3 
CRITÉRIOS PARA INCAPACIDADE: 4 
EMANCIPAÇÃO 4 
ESPÉCIES DE EMANCIPAÇÃO 4 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Pessoa Natural 
Pessoa é o ser dotado de personalidade. 
No Código Civil, a personalidade apresenta dois sentidos: 
 
Personalidade Jurídica ou personalidade civil 
É aquele que tem aptidão para ser titular de direitos e obrigações na ordem civil. 
 
Direitos da personalidade 
É um conjunto de direitos subjetivos existenciais inerentes à própria condição de ser humano, tais 
como à vida, à integridade física e psíquica, à imagem, à honra, à privacidade, o direito ao corpo, o direito 
ao nome, à privacidade etc. 
No que couber, a pessoa jurídica é titular de direitos da personalidade. 
 
Início da personalidade 
Existem três correntes, são elas: 
Natalista: aquisição da 
personalidade a partir do nascimento 
com vida. 
Personalidade condicionada: o 
nascimento com vida (evento futuro e 
incerto) faz com que o início da 
personalidade retroaja desde a 
concepção. 
Concepcionista: A aquisição da personalidade se dá desde a concepção. 
No Brasil a personalidade civil da pessoa começa com o nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, 
desde a concepção, os direitos (expectativas de direitos patrimoniais) do nascituro. 
Nascer é ser separado do corpo da mãe. Nascer com vida é ser 
separado do corpo da mãe e respirar automaticamente. 
Nascer com vida é pressuposto para a aquisição da personalidade civil. 
Nascituro é o ser já concebido, mas ainda não nascido. 
Natimorto é o ser que nasce sem vida e, portanto, não chega a adquirir 
personalidade civil. 
Concepturo é o possível ser, já que ainda nem sequer foi concebido 
(prole eventual). 
 
3 
 
Sendo assim, o nascituro é titular de direitos da personalidade e, após seu nascimento com vida, 
passa a ser titular de personalidade jurídica. 
 
Capacidade 
É a medida da personalidade jurídica. 
Ela é dividida em duas espécies: 
Capacidade de direito: também conhecida como capacidade de gozo, é a aptidão genérica para 
o sujeito ser titular de direitos e deveres. Ela não admite graduações, ou seja, ou a pessoa é capaz ou não 
é. 
Capacidade de fato: também conhecida como capacidade de exercício, a capacidade de fato 
dá a pessoa a possibilidade de praticar os atos da vida civil diretamente, sem a necessidade do auxílio de 
terceiros. Ela comporta gradação. 
 
Incapacidade 
Para que um incapaz pratique os atos da vida civil, será necessária a presença de um representante 
(absolutamente incapaz), que manifestará vontade própria 
pensando no interesse do absolutamente incapaz, ou de um 
assistente (relativamente incapaz), que manifestará sua 
vontade junto com a vontade do relativamente incapaz. 
No caso dos menores, os titulares do poder familiar irão assumir a condição de 
representante/assistente. Na hipótese de ausência dos pais, os tutores designados pelo juiz irão exercer o 
poder familiar. 
No caso de insanidade, o curador será nomeado no decorrer de um processo de interdição e 
assumirá o papel de representante (se o incapaz não tiver discernimento) ou de assistente (se o incapaz tiver 
discernimento reduzido). 
 
 
 
Os atos praticados pelos incapazes 
pessoalmente, ou seja, se não contarem 
com a presença de seu representante ou 
assistente, serão inválidos. 
 
4 
 
Critérios para incapacidade: 
Fator etário: 
Menores de 16 anos - absolutamente incapazes 
Maiores de 16 e menores de 18 anos - relativamente 
capazes 
Maiores de 18 anos - plenamente capazes 
 
Fator sanidade: 
Regra geral - será considerado plenamente capaz 
Primeira exceção - será submetido ao regime de 
curatela, sendo relativamente incapaz 
Segunda exceção - será submetida ao regime de tomada de decisão apoiada, sendo preservada 
a sua plena capacidade. 
 
Emancipação 
É a aquisição antecipada da plena capacidade de fato. Apesar disso, o emancipado continua 
sendo menor e, consequentemente, permanece sob a proteção do ECA. 
 
Espécies de emancipação 
 
1. Voluntária 
Requisitos: 
Ser maior de 16 anos 
A vontade precisa ser manifestada pelos pais, podendo essa ser em conjunto ou apenas de um deles 
na ausência do outro 
A manifestação deve ser realizada através de instrumento público 
Os atos personalíssimos podem ser 
praticados validamente. 
O deficiente JAMAIS será considerado 
absolutamente incapaz. 
 
5 
 
O ato é extrajudicial, não havendo necessidade de homologação pelo juiz 
Efeitos: 
Os efeitos são impostos pela lei, não podendo ser estabelecidos pelas partes. 
 
Observações: 
A emancipação é irrevogável por ato de vontade dos pais, porém, por ser um ato de vontade, 
poderá ser invalidado se estiver presente, por exemplo, algum vício de consentimento. 
A emancipação voluntária não exonerará os pais da responsabilidade civil pelos atos ilícitos 
praticados pelos menores. 
 
2. Judicial 
Requisitos: 
O emancipado ser maior de 16 anos 
Sentença de emancipação 
Presença de menores que estão sob o regime de tutela 
 
3. Legal 
O Código Civil prevê 04 hipóteses: 
1ª. Casamento - o casamento só ocorrerá a partir dos 16 anos. 
2ª. Exercício de emprego público efetivo. 
3ª. Colação de grau em ensino superior. 
4ª. Desenvolvimento de estabelecimento civil ou comercial, ou a existência de relação de emprego, 
desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia própria.

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