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SEGURANÇA INTERNACIONAL - APOL 1 - QUINTA TENTATIVA

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Questão 1/10 - Segurança Internacional
“Alguns problemas apresentados com várias operações de manutenção de autorizadas até então (déficit financeiro e falta de consentimentos das partes beligerantes) tornaram as operações uma opção fraca de diplomacia preventiva (Bellamy et al., 2010, p. 88). Com o fim da Guerra Fria e da bipolaridade entre EUA e URSS, o Conselho de Segurança da ONU se tornou mais eficiente – sem os frequentes vetos dos membros permanentes que marcaram o período anterior – e as operações de paz adquiram novo impulso, passando a envolver atividades mais diversificadas. A ONU passou a se envolver mais em conflitos que requeriam a execução de uma série de atividades civis. Isso resultou na inclusão de componentes civis trabalhando com agentes militares para executar essas novas funções. Diante dessa mudança, foi necessário negociar parcial ou integralmente acordos complexos de paz em vários conflitos internos. O objetivo era expandir as capacidades locais e orientar uma transformação institucional”.
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 6 - Um breve histórico).
Tendo em conta os ensinamentos da aula 6, sobre a operação de paz denominada de Peace Enforcement (impor a paz), examine as afirmativas abaixo, marcando-as com V para verdadeiro e F para falso para, em seguida, selecionar a alternativa com a sequência correta:
(  ) É um processo complexo e de longo prazo para criar as condições necessárias para a paz sustentável.
(  ) A Peace Enforcement envolve a aplicação de uma série de medidas coercitivas, incluindo o uso da força militar.
(  ) Trata-se de operações caracterizadas por forças militares multinacionais, com uma quantidade restrita de soldados levemente armados.
(  ) É usado para restaurar a paz e a segurança internacionais em situações em que o Conselho de Segurança decidiu agir diante de uma ameaça à paz, violação da paz ou ato de agressão.
Nota: 10.0
	
	A
	F, F, V, F
	
	B
	V, V, F, V
	
	C
	F, V, F, V
Você acertou!
A sequência correta é: (F, V, F, V). De acordo com a rota de aprendizagem 6, “A Peace Enforcement envolve a aplicação de uma série de medidas coercitivas, incluindo o uso da força militar. Requer a autorização explícita do Conselho de Segurança. É usado para restaurar a paz e a segurança internacionais em situações em que o Conselho de Segurança decidiu agir diante de uma ameaça à paz, violação da paz ou ato de agressão. O Conselho pode utilizar, quando apropriado, organizações e agências regionais para ações de execução sob sua autoridade e em conformidade com a Carta das Nações Unidas”.
As alternativas I (É um processo complexo e de longo prazo para criar as condições necessárias para a paz sustentável) e III (Trata-se de operações caracterizadas por forças militares multinacionais, com uma quantidade restrita de soldados levemente armados) são, portanto, falsas.
Fonte: Rota de Aprendizagem 6 (Tema: Breve histórico das operações de paz).
	
	D
	F, F, F, V
	
	E
	V, V, V, F
Questão 2/10 - Segurança Internacional
“Qualquer trabalho no campo dos Estudos Estratégicos remete sua fundação aos conceitos de guerra do escritor prussiano Clausewitz, e sua famosa premissa de que a guerra é a continuidade da política por outros meios. No entanto, desde o ponto de visita estritamente teórico, o trabalho seminal dos estudos estratégicos seria o de Bernard Brodie, Strategy as a Science (1949) cujo objetivo principal era a produção conceitual visando um referencial teórico para um estudo rigoroso da estratégia”.
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 1 - Os Estudos Estratégicos).
Considerando o conteúdo apresentado na disciplina “Segurança Internacional”, sobre o campo de conhecimento multidisciplinar denominado Estudos Estratégicos, examine os enunciados abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Os Estudos Estratégicos surgiram no início de 1940 com o objetivo de compreender o papel da força militar dentro do sistema internacional.
II. Os pesquisadores do campo Estudos Estratégicos foram pioneiros em abordar a temática da segurança a partir da noção de sobrevivência no sistema internacional.
III. Os Estudos Estratégicos tinham como objeto de estudo as armas atômicas. Esses estudos se desenvolveram dentro do contexto da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética.
IV. Os Estudos Estratégicos defendiam duas premissas: i) regimes democráticos evitam guerras e zelam pela harmonia de interesses entre Estados e, ii) arranjos institucionais internacionais determinam o comportamento de indivíduos em situação de conflito.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e IV estão corret
	
	B
	Apenas as afirmativas II e IV estão correta
	
	C
	Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
Você acertou!
Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. De acordo com a rota de aprendizagem 1 “Os estudos sobre segurança internacional iniciaram dentro da área de Estudos Estratégicos, isso porque temas de segurança eram analisados com o foco em estratégias militares com o objetivo de entender a corrida armamentista. Especificamente, os estudos estratégicos buscam compreender o papel da força militar dentro do sistema internacional. Com início na década de 1940, institutos especializados tinham o intuito de estudar a força militar de forma sistemática e organizada, marcando uma parceria entre civis e militares. É possível dividir esses estudos e dois grupos, o primeiro que focava na ação militar como um fim e o segundo que buscava compreende a estratégia militar dentro de um contexto entre o fim da Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra Fria, dentro da perspectiva leste/oeste. Desta forma, os Estudos Estratégicos foram relevantes por iniciarem análises sobre a guerra e, principalmente, por abordarem a temática da segurança ao pensar a instabilidade e a necessidade de garantir a sobrevivência no sistema internacional”.
Esse assunto foi detalhado no livro base da disciplina, “Mas que se propunham explicar os estudos estratégicos? Desde a produção da arma atômica pelos Estados Unidos na primeira metade da década de 40 do século passado até o despejo dessas armas nucleares em Hirosimha e Nagasaki em 1945 as discussões sobre armas estratégicas é baseado em grupos políticos e acadêmicos pelas preocupações sobre as armas atómicas. “Tendo presente o novo problema da guerra nuclear, é, pois, a partir desta perspectiva que os Estudos Estratégicos irão distinguir-se das Relações Internacionais e também da Estratégia exclusivamente militar preocupada com a táctica e a tecnologia” (Graça, 2013, p. 44). As armas atômicas vão definir o objeto dos estudos estratégicos, tendo por contexto histórico a Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética”.
A alternativa IV (Os Estudos Estratégicos defendiam duas premissas: i) regimes democráticos evitam guerras e zelam pela harmonia de interesses entre Estados e, ii) arranjos institucionais internacionais determinam o comportamento de indivíduos em situação de conflito) está incorreta porque apresenta premissas equivocadas. Exemplo é a noção de guerra que não corresponde com a defendida pelos Estudos Estratégicos.
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 1 - Os Estudos Estratégicos).
Fonte: Rota de Aprendizagem 1 (Tema: Estudos Estratégicos).
	
	E
	As afirmativas I, II, III e IV estão corretas
Questão 3/10 - Segurança Internacional
“Quanto ao primeiro ponto da política de segurança na nova fase da política de segurança do Brasil, desde inícios da primeira década deste século o Brasil começou um projeto de modernização das Forças Armadas, o chamado projeto FX, que incluiu a compra de 36 aviões de caça Gripen da empresa sueca Saab em 2013, desenvolvimento de um submarino nuclear, com tecnologia francesa, e a compra de equipamentos de defesa blindados. Mas, na verdade, o projeto de modernização das Forças Armadas brasileirasultrapassa as eventuais preocupações com dilemas de segurança em relação a países vizinhos. A principal motivação brasileira está mais relacionada, nesta fase, com uma projeção do papel do Brasil hemisférica e globalmente, isto é, a adequação do Brasil à sua condição de global political player (ator político global emergente)”.
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 4 – A fase assertiva da política de segurança brasileira).
Considerando o conteúdo da aula 4 de “Segurança Internacional”, examine as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta sobre a fase assertiva da política de segurança brasileira.
I. Na fase assertiva ocorre a construção regional de instituições de segurança.
II. Houve tentativa de influenciar o processo de reforma das instituições internacionais de segurança.
III. Na fase assertiva ocorre o reforço do poder militar convencional e a participação em operações de paz.
IV. O Brasil construiu uma agenda mais construtiva de segurança visando melhorar sua imagem perante o poder hemisférico hegemônico, os Estados Unidos.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas a afirmativa II está correta
	
	B
	Apenas a afirmativa I está correta
	
	C
	Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. De acordo com a rota de aprendizagem 4, “Nesse contexto percebemos a inserção internacional do Brasil de forma assertiva, ou seja, o Brasil, opta por protagonizar a sua participação no cenário internacional e deixa de apenas reagir a demandas de segurança internacional. Podemos perceber isso com i. o reforço do poder militar convencional e participação em operações de paz; ii. Tentativa de influenciar o processo de reforma das instituições internacionais de segurança; iii. Construção regional de instituições de segurança (VILLA, 2019). O reforço militar convencional, o Brasil iniciou os anos 2000 com um projeto de modernização das Forças Armadas, que incluiu a compra de aviões caça Gripen, da Suécia e também o desenvolvimento de um submarino nuclear, com tecnologia francesa. Além disso, iniciou no Brasil o movimento para a elaboração de uma nova, Política Nacional de Defesa, Estratégia nacional de Defesa e Doutrina Militar de Defesa. Interessante notar que essas iniciativas demonstraram um avanço no posicionamento brasileiro, uma ação assertiva, mas não apenas pensando em segurança mas também em novas parcerias comerciais”.
Esse tema também foi comentado no livro base da disciplina, “Nesta fase, podemos localizar em meados da primeira década deste século vários parâmetros guiam a ação do Brasil em matéria de segurança: i) reforço do poder militar convencional e presencial em cenários internacionais, através de missões de operações permanentes de paz, e o reforço dos instrumentos normativos e legais da política nacional de defesa e da estratégia nacional de defesa. Indicativo de um ação global em segurança: ii) reforma das instituições internacionais de segurança, procurando influenciar o processo de elaboração de decisões; iii) uma estratégia que visava gerar dinâmicas autônomas de segurança particularmente através da construção regional de instituições de segurança, ao mesmo tempo que se traça uma estratégia que permite que o Brasil seja visto como uma potência regional benigna capaz de abastecer alguns bens públicos regionais em matéria de segurança através da gestão e estabilização de riscos regionais, tais como algumas crises políticas; construção de uma agenda regional de segurança e o reforço da atuação do Brasil em missões permanentes de paz da ONU”(Adaptado).
A alternativa IV (O Brasil construiu uma agenda mais construtiva de segurança visando melhorar sua imagem perante o poder hemisférico hegemônico, os Estados Unidos) está incorreta porque faz uma análise equivocada acerca da fase assertiva da política de segurança brasileira.
Fonte: Rota de Aprendizagem 4 (Fase assertiva da política de segurança brasileira).
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 4 - A fase assertiva da política de segurança brasileira).
	
	E
	Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas
Questão 4/10 - Segurança Internacional
“Como gerir conflitos? Na eventualidade de um conflito na gestão de um conflito, com o propósito de controlar e conter o uso da força armada poderá ser convencionados como uma forma de resolvê-lo, sendo o estado de paz que procede um cessar-fogo e a estabilização do confronto armado (portanto, uma paz negativa, de acordo com Galtung (1969), concebido como objetivo final de um mecanismo de resolução de conflitos”.
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 3 - Paz e gestão de conflitos).
Considerando o conteúdo da aula 3 de “Segurança Internacional”, examine os enunciados abaixo e assinale a alternativa que descreve, corretamente, as definições que podemos adotar para o conceito de conflito, ensinadas pela professora Caroline Viana.
I. Conflito armado interestatal: Conflito armado entre dois, ou mais Estados diferentes.
II. Conflito armado intraestatal: Conflito entre um governo e um grupo não governamental opositor.
III. Conflito armado intraestatal internacional: Conflito entre um governo e um grupo não governamental opositor, em que existe o apoio de tropas de internacionais. Desta forma, tropas estrangeiras participam ativamente do conflito.
IV. Conflito armado doméstico: conflito que ocorre entre indivíduos e instituições internacionais que operam a paz através de legislação em assuntos internacionais, capaz de regulamentar as relações diplomáticas e os conflitos de interesse.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmativa II está correta
	
	B
	Apenas a afirmativa IV está correta
	
	C
	Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
Você acertou!
As afirmativas I, II e III estão corretas. De acordo com a rota de aprendizagem 3, “O autor Villa (2019) cita ao longo do seu texto 2 conceitos de conflito, aqui trabalharemos com 3 conceitos. São eles: conflito armado interestatal: Conflito armado entre dois, ou mais Estados diferentes; conflito armado intraestatal: conflito entre um governo e um grupo não governamental opositor; conflito armado intraestatal internacional: conflito entre um governo e um grupo não governamental opositor, em que existe o apoio de tropas de internacionais. Desta forma, tropas estrangeiras participam ativamente do conflito”.
A professor Caroline explica que duas dessas definições também foram abordados no livro base da disciplina, “De acordo com Wallensteen e Sollenberg (2001, p. 629) “entre 1989 e 2000 registou-se um total de 111 conflitos armados. Destes, 33 estavam ainda ativos em 2000. Para todo este período registaram-se sete conflitos interestatais, dos quais dois ainda estavam ativos em 2000. Existe uma maior proporção de conflitos armados novos e mais pequenos a serem resolvidos do que de conflitos longos e de larga escala.” (Wallensteen e Sollenberg, 2001). De outro lado, no pós-Guerra Fria ao mesmo tempo em que há um incremento nos conflitos intraestatais, do tipo “novas guerras”, acompanhado de um declínio da guerra entre estados. Em 2002 apenas 02 conflitos eram interestatais enquanto existiam perto de 20 intraestatais, de natureza social. Em 2016 persistiam duas guerras interestatais enquanto que número de conflitos intraestatais estava perto dos 45 (ver tabela da Uppsala, 2017, em item 5.2)”.
A alternativa IV (Conflito doméstico: conflito que ocorre entre indivíduos e instituições internacionais que operam a paz através de legislação em assuntos internacionais, capaz de regulamentar as relações diplomáticas e os conflitos de interesse) está, portanto, incorreta.
Fonte: Rota de Aprendizagem 3 (Paz e gestão de conflitos).
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 3 - Paz e gestão de conflitos).
	
	E
	As afirmativasI, II e IV estão corretas
Questão 5/10 - Segurança Internacional
“O Brasil desenvolveu uma ação bastante propositiva em relação à construção de instituições como a UNASUL e o Conselho Sul-americano de Defesa (CSD), como forma de políticas de cooperação e de saídas autônomas para problemas de segurança regional. Um dos aspetos mais notáveis que derivou do papel emergente do Ministério da Defesa foi que as metas regionais estavam associadas ao objetivo de fortalecimento das agências de defesa nacional, especialmente as Forças Armadas e a possibilidade de construção de um órgão coletivo e regional de segurança. Essa ideia pode ser acentuada se singularizarmos a duas ações desenvolvidas pelo Ministério da Defesa que conectou diretamente as políticas de defesa e segurança: de um lado, a modernização gradual forças armadas nacionais; e de outro, a proposta de criar um Conselho Sul-americano de Defesa, órgão da União Sul-americana de Nações (UNASUL)”.
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 4 - Política de segurança brasileira em organizações internacionais).
Tendo em conta os ensinamentos da aula 4, sobre a política de segurança brasileira no Conselho Sul-americano de Defesa, examine as afirmativas abaixo, marcando-as com V para verdadeiro e F para falso para, em seguida, selecionar a alternativa com a sequência correta.
(  ) O conselho surgiu almejando a criação de uma identidade regional em defesa.
(  ) O aprofundamento institucional do conselho poderia contribuir para defender a região de possíveis intervenções ou ameaças externas.
(  ) O conselho tinha como propósito orientar as ações latino-americanas e estabelecer os fundamentos para o emprego de uma unidade de defesa armada em âmbito continental.
(  ) O objetivo do conselho consistia em promover a cooperação entre os membros da UNASUL referente a coordenação em políticas de defesa, o intercâmbio de pessoal das forças armadas e a participação conjunta sobre as operações de paz das Nações Unidas.
Nota: 10.0
	
	A
	F, F, V, V
	
	B
	V, V, F, V
Você acertou!
A sequência correta é: (V, V, F, V). De acordo com o livro base da disciplina, “o objetivo da nova instituição consistia em promover a cooperação entre os membros da UNASUL em questões de segurança, a coordenação em políticas de defesa, o intercâmbio de pessoal das forças armadas, a participação conjunta sobre as operações de paz das Nações Unidas, e a criação de uma identidade regional em defesa. Portanto, o CDS não assumia a forma uma aliança militar convencional entre países da América do Sul, como a OTAN. Com o objetivo de esclarecer as características que diferenciam o CDS de iniciativas internacionais anteriores sobre segurança, os representantes do Ministro da Defesa do Brasil visitaram os países da América do Sul em inícios de 2008. Segundo o governo brasileiro, um fórum especificamente dedicado à defesa e a questões de segurança na região poderiam evitar crises como a que envolvia Colômbia e Equador em 2008, quando o exército colombiano invadiu território equatoriano para capturar e liquidar guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Além disso, o aprofundamento institucional do CDS poderia contribuir para defender a região de possíveis intervenções ou ameaças externas”. “De qualquer forma, o CDS da UNASUL preenche um vácuo relacionado a iniciativas autônomas para questões de segurança na América do Sul, em que os Estados Unidos geralmente o chumbo (Hirst, 2003; Villa, 2007). Sua característica mais marcante é a busca soluções multilaterais para os conflitos na região, o que minimiza tanto o impacto unilateral de iniciativas, como o Plano Colômbia, bem como o papel da OEA nas questões de segurança da América do Sul. Esta instituição na “não é suficiente para os atuais desafios e ameaças apresentados no continente” (Cepik, 2009, p. 230)” (Adaptado).
O tema também foi discutido na rota de aprendizagem 4, “O CDS se destaca por ter sido pioneiro na tentativa de cooperação para a Defesa na América do Sul. Para atingir os seus objetivos, o Conselho foi estruturado em quatro eixos, 1. Política de Defesa; 2. Cooperação Militar, ações humanitárias e Operação de Paz; 3. Indústria e tecnologia de Defesa; 4. Formação e Capacitação. Apesar de receber críticas por ter sido vagaroso, os 5 primeiros anos do CDS tiveram avanços positivos, os 5 anos seguintes demonstraram uma inflexão, até que em seu 11º ano o Brasil deixa de participar do foro. De qualquer forma, o CDS preenche uma lacuna relacionada a iniciativas para questões de segurança na América do Sul”.
A alternativa III (O conselho tinha como propósito orientar as ações latino-americanas e estabelecer os fundamentos para o emprego de uma unidade de defesa armada em âmbito continental) é, portanto, falsa.
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 4 - Política de segurança brasileira em organizações internacionais).
	
	C
	F, V, V, V
	
	D
	V, F, F, V
	
	E
	V, V, F, F
Questão 6/10 - Segurança Internacional
-Nesta fase o Brasil procura melhorar sua imagem internacional com os Estados Unidos se ajustando aos chamados valores mainstream (valores dominantes) do sistema internacional pós-guerra fria, tais como democracia liberal, participação concertadas em regimes multilaterais, direitos humanos e economia liberal e com flexibilização das regulações estatais. Nesta fase as iniciativas em segurança frente a seu entorno regional e frente a problemas considerados ameaças ao país, aquelas de natureza multidimensional, são reativas e poucos propositivas”.
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 4 - Fase bandwagoning, ou fase reativa).
Considerando o conteúdo da aula 4 de “Segurança Internacional”, examine as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que descreve, corretamente, a fase reativa da política de segurança brasileira.
I. O país passa a participar de operações de peace enforcement.
II. Na fase reativa ocorre uma mudança no padrão de inserção internacional do país.
III. Na fase reativa houve uma mudança no modelo de desenvolvimento econômico iniciado no início dos anos 1990.
IV. O país diversifica e intensifica sua participação nas instâncias multilaterais e passa a se envolver em uma multiplicidade de negociações internacionais.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmativa III está correta
	
	B
	Apenas a afirmativa IV está correta
	
	C
	Apenas as afirmativas III e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
	
	E
	Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas
Você acertou!
Apenas afirmativas II, III e IV estão corretas. De acordo com a rota de aprendizagem 4, “O autor Faria (2008) corrobora com a visão de que o processo insular da formulação da política externa brasileira passa por uma revisão. O principal fator a pressionar a mudança é o duplo processo iniciado nos anos 1990. Ou seja, a mudança no modelo de desenvolvimento e a mudança no padrão de inserção internacional. O país diversifica e intensifica sua participação nas instâncias multilaterais e passa a se envolver em uma multiplicidade de negociações internacionais. Ao mesmo tempo, o processo de globalização, de liberdade econômica e a revolução nos meios de comunicação tem ampliado o coeficiente de internacionalização da sociedade brasileira. (Idem, p. 84). Esse momento específico da política externa brasileira faz com que a postura do Brasil frente a temas de segurança internacional seja reativa. Ou seja, o Brasil reage a demandas internacionais para alguns temas pois o Itamaraty está preocupado em pensar na sua renovação e aprendendo como organizar um processo de política externa que seja mais democrático e ao mesmo tempo que se posicione no cenário internacional.” (Adaptado).
A alternativa I (O país passa a participar de operações de peace enforcement) está, portanto, incorreta.
Fonte: Rota de Aprendizagem 4 (Fase reativa da política de segurança brasileira).
Questão7/10 - Segurança Internacional
“Ann Tickner (1997) considera, de maneira otimista, a contribuição que os movimentos sociais internacionais poderiam fazer se sustentassem uma visão de segurança humana nos domínios econômicos, políticos e ecológicos, uma vez que esses grupos estão mais próximos de uma visão de segurança como um processo que se inicia com os indivíduos, e não como uma finalidade. Em conclusão diversas perspectivas teóricas pressionaram as visões tradicionais baseadas em dilema de segurança e balança de poder possibilitando assim o surgimento de uma visão abrangente e aprofundada do que deveria ser entendido segurança internacional”.
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 2 - As perspectivas críticas e de gênero).
Considerando o conteúdo apresentado na disciplina “Segurança Internacional”, que trata das perspectivas de gênero nos estudos de segurança, examine as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. A segurança e o poder internacional estariam muito atrelados a uma visão particular masculina do mundo.
II. É possível afirmar que a hegemonia da percepção masculina da segurança só tem produzido insegurança tanto para homens como para mulheres.
III. O feminismo veio endossar a visão do militarismo como defensor do interesse nacional, e afirmar que a segurança do Estado deve envolver estratégias militares de negociação.
IV. Os pressupostos básicos que percorrem o pensamento desses autores é que as unidades de análise, como soberania, Estado e sistema internacional, refletem um modelo patriarcal de divisão de público e privado.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas
Você acertou!
Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “Ainda dentro desta perspectiva crítica, uma forma extremamente interessante e complexa de ver os problemas de segurança internacional advém das teorias de gênero, especialmente pelos enfoques feministas, por intermédio de autores como Tickner (1997; 1999), Sylvester (1996) e Light e Halliday (1994). Os pressupostos básicos que percorrem o pensamento desses autores é que as unidades de análise, como soberania, Estado e sistema internacional, refletem um modelo patriarcal de divisão de público e privado. Portanto, a segurança e o poder internacional estariam muito atrelados a uma visão particular masculina do mundo. “A esfera privada é vista como o reino natural da desordem onde a mulher precisa ser controlada” (Tickner, 1999, p. 127). Adicionalmente a hegemonia da percepção masculina da segurança só tem produzido insegurança tanto para homens como para mulheres. Nessa direção, qualquer concepção de segurança na perspectiva de gênero se sustenta na base de pressupostos normativos que estabeleçam compromissos com a justiça social, considerada o único caminho possível para estabelecer um compromisso duradouro com a paz internacional. (Villa e Braga, 2018). O enfoque de gênero é prolixo em mostrar que o incremento dos gastos militares e as guerras internacionais têm efeitos mais danosos sobre o bem-estar das mulheres do que sobre outros grupos sociais. Além disso, afirma que o militarismo e a guerra são resultado da visão patriarcal do mundo e da difusão de valores masculino-militares através da sociedade. Essa conclusão faz com que as produções teóricas feministas focalizem o desarmamento militar internacional como base de suas preocupações em pesquisas empíricas”.
Esse assunto também foi debatido na rota de aprendizagem 2, “Especificamente sobre segurança internacional, Tickner defende que a segurança deve ser entendida como ampla. Pensar no conceito ampliado de segurança desprende os analistas do pensamento exclusivo militar e propicia a possibilidade de debates mais próximos das experiências das mulheres. E com essa proposta de ampliação a autora sugere que o conceito de segurança verdadeiramente abrangente inclui questões de gênero, e a eliminação de dominação e subordinação”.
A alternativa III (O feminismo veio endossar a visão do militarismo como defensor do interesse nacional, e afirmar que a segurança do Estado deve envolver estratégias militares de negociação) está, portanto, incorreta.
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 2 - As perspectivas críticas e de gênero).
Fonte: Rota de Aprendizagem 2 (Estudos feministas de segurança).
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
	
	E
	As afirmativas I, II, III e IV estão corretas
Questão 8/10 - Segurança Internacional
“O mundo desenvolvido tem estado vinculado a dois tipos de conflitos: os problemas de secessão internos e de rejeição ao poder internacional e a disputa por recursos naturais. Do primeiro tipo temos exemplos como o problema Basco na Espanha, a Grã-Bretanha com o Irã e o Canadá com Québec. Do segundo tipo todas as pressões aos países em desenvolvimento pelo controle de armas e energia nuclear, como o caso da Coréia do Norte. A África tem sido sacudida já há várias décadas por conflitos relacionados a fatores internos como a luta pela conquista do poder do estado por vários grupos diferentes. A Europa apresenta dois aspectos visíveis perante esta análise; a Europa desenvolvida, a qual podemos vincular a dois tipos de conflitos: um, ligado a intensificação da força sucessória que tem impulsionado o processo de globalização, como são os conflitos da Espanha, França e Grã Bretanha, mas que tem demonstrado grandes possibilidades de soluções graças ao trabalho das organizações internacionais e a uma política de pacificação interna; dois, vinculado a participação de alguns países em conflitos por recursos naturais e a poder internacional, como Afeganistão, Iraque e Chechênia. A Europa em desenvolvimento, especificamente os países da ex União Soviética, tem estado vinculada a conflitos territoriais e de autonomia”.
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 5 - Conflitos por fundamentalismo religioso e rescaldo do colonialismo).
Partindo da leitura do livro “Segurança Internacional” do professor Villa, examine as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta acerca das razões dos conflitos civis violentos contemporâneos apontadas por Arnson e Zartman:
I. Um dos motivos é a ganância. A ganância refere-se ao desejo de se apropriar de recursos públicos.
II. Um dos motivos é a crença. A crença pode significar a fé “cega” ou um sentimento de identidade de um grupo.
III. Um dos motivos é a necessidade. A necessidade origina-se do sentimento de injustiça causado pela repressão política e pela privação econômica.
IV. Um dos motivos é a vaidade. A vaidade é ter como princípio a ostentação, a força, a exibição exagerada da sua riqueza, de suas qualidades e capacidades físicas ou intelectuais.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e IV estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmativas II e III estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
Você acertou!
As afirmativas I, II e III estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “os conflitos violentos são uma consequência da combinação de vários fatores internos e externos que são generalizados, incluindo problemas derivados da transição política em um contexto de pobreza, escassez, fácil acesso a armas e fracas instituições governamentais. Refletindo sobre as razões dos conflitos civis violentos contemporâneos Arnson e Zartman (2005) identificam uma trilogia genérica de causas: "necessidade", "crença" e "ganância". “A ´necessidade’ origina-se do sentimento de injustiça causado pela repressão política e pela privação econômica. A ‘crença’ pode significar a fé “cega” ou um sentimento de identidade de um grupo. Já a ‘ganância’ refere-se ao desejo de se apropriar de recursos públicos. Assim, a discriminação baseada nas crençase nos sentimentos de identidade junta-se às ambições pessoais ou grupais de ganhos particulares (a "ganância") para produzir conflitos com múltiplos motivos coletivos e privados” (Cepaluni e Mendoça, 2006, p. 205)” (Adaptado).
A alternativa IV (Um dos motivos é a vaidade. A vaidade é ter como princípio a ostentação, a força, a exibição exagerada da sua riqueza, de suas qualidades e capacidades físicas ou intelectuais) está, portanto, incorreta.
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 5 - Conflitos por fundamentalismo religioso e rescaldo do colonialismo).
	
	E
	Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas
Questão 9/10 - Segurança Internacional
“Os estudos críticos de segurança compartilham com a teoria crítica, em geral, uma limitação que tem sido apontada tanto por tradicionalistas como por enfoques mais radicais, como os pós-modernistas, isto é, a abrangência do conceito de emancipação” (Villa, 2008, p. 102)”. “No entanto, tanto a segurança tradicionalista quanto a radical têm argumentado que, até o momento, não está claro exatamente o que a emancipação significa ou não significa” (Sheehan, 2004, p. 158). Concomitantemente, as relações entre segurança e emancipação aparecem nebulosas na teoria crítica. Ou como tem reconhecido Steve Smith (2004, p. 41) “essas contribuições estão unidas por dois aspectos: uma insatisfação compartilhada com os ortodoxos [tradicionais] e a desilusão com a agenda os estudos sobre meanstream após a Guerra Fria”
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 2 - As perspectivas críticas e de gênero).
Considerando o conteúdo apresentado na disciplina “Segurança Internacional”, que trata a perspectiva crítica de segurança, examine as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta: 
I. O papel da teoria crítica deve ser de engajamento, isto é, com vistas à emancipação da humanidade.
II. De acordo com essa abordagem, as teorias refletem valores e interesses particulares e priorizam escolhas analíticas na base desses valores e interesses.
III. A perspectiva crítica de segurança internacional após o fim da Guerra Mundial com o objetivo de criticar os armamentos utilizados pela Alemanha naquele Conflito. 
IV. Para essa corrente, o pensamento sobre a segurança não reflete um objetivo científico neutro, ou de solução de problema como pretendem as análises realistas.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas I e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas
Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “Baseados no programa crítico proposto por Robert Cox (1986) na década de 1980 um outro enfoque pós-racionalista que tem ganhado espaço analítico é o dos estudos críticos sobre segurança. As premissas desse enfoque, com ampla influência da Escola de Frankfurt e da teoria gramsciana, compartem os pressupostos de Cox: 1) que o pensamento sobre a segurança não reflete um objetivo científico neutro, ou de solução de problema (problem solving) como pretendem as análises realistas; 2) que as teorias refletem valores e interesses particulares; 3) que as teorias priorizam escolhas analíticas na base desses valores e interesses; e 4) que o papel da teoria crítica deve ser de engajamento, isto é, com vistas à emancipação da humanidade”.
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 2 - As perspectivas críticas e de gênero).
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
	
	E
	As afirmativas I, II, III e IV estão corretas
Questão 10/10 - Segurança Internacional
“De profunda rivalidade até a Segunda Guerra Mundial, a França e a Alemanha construíram percepções mútuas de confiança porque nos últimos 50 anos seu histórico de interações foi baseado em relações de cooperação. Argentina não teme hoje em dia o fato de que Brasil seja mais poderoso militarmente porque apesar de ambos os países terem profundas desconfianças sobre as intenções geopolíticas de ambas durante quase todo o século XX a cooperação, através de mecanismos como Mercosul, medidas de confiança mútua e redemocratização, levou a que Argentina construísse uma visão e percepção positiva sobre o poderio brasileiro. Estados Unidos teme muito às escassas bombas armas atómicas que a Coreia do Norte tem que às várias dúzias que possuem o Reino Unido e a França simplesmente porque às percepções de inimizade desde a Guerra da Coréia entre ambos países têm estado alimentadas pelo conflito diplomático, tensões militarizadas na fronteira com a Coréia do Sul e tensões sobre a proliferação nuclear norte-coreana”.
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 2 - A emergência das perspectivas emergente: construtivismo e comunidades de segurança).
Com base no conteúdo da disciplina “Segurança Internacional”, assinale a alternativa que descreve, corretamente, o conceito de segurança a partir de perspectivas construtivistas.
Nota: 10.0
	
	A
	Para o construtivismo, a segurança é um processo, que trata de uma argumentação sobre o futuro.
	
	B
	Para o construtivismo, a segurança é uma relação entre agentes com maiores ou menores capacidades de comando, influência e persuasão.
	
	C
	Para o construtivismo, segurança se traduz na busca de oportunidades para sobrepor o poder dos outros rivais, tendo a hegemonia do poder político e econômico como objetivo final.
	
	D
	Para o construtivismo, a segurança é uma construção social. O resultado vai depender como Estados constroem social e historicamente ao longo do tempo suas relações de cooperação e conflito.
Você acertou!
A alternativa correta é: (Para o construtivismo a segurança é uma construção social. O resultado vai depender como Estados constroem social e historicamente ao longo do tempo suas relações de cooperação e conflito). De acordo com o livro base da disciplina, “Para o construtivismo a segurança é uma construção social, algo como “o que os estados fazem dela” os estados podem ter num sistema internacional anárquico profundas relações de paz, e amizade e cooperação ou de profundas relações de conflito, inimizade e rivalidade. O resultado vai depender como estados constroem social e historicamente ao longo do tempo suas relações de cooperação e conflito”. As demais alternativas estão, portanto, incorretas.
Fonte: VILLA, Rafael Duarte. Segurança Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2020 (Capítulo 2 - A emergência das perspectivas emergente: construtivismo e comunidades de segurança).
	
	E
	Para o construtivismo, segurança é um conceito que se observa na investigação dos aspectos militares e, especialmente, na mensuração das armas nucleares em perspectiva comparada. Quanto mais munição bélica, mais segurança dispõe uma Nação.

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