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Hepatite B

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Hepatite B (HBV)
· Está relacionada ao nosso comprometimento com quem a gente se envolve, com nossos parceiros sexuais, relacionada também com a transmissão vertical.
· Família → Hepadnavirus (hepadnaviridae);
· A nível de corrente sanguínea ele é encontrado: PVI (partículas virais íntegras), PVII (partículas virais íntegras infectantes), ou PVINI (partículas virais íntegras não infectantes).
· De notificação obrigatória.
· Vias de infecção:
· Via parenteral → Contato direto com sangue ou qualquer outro fluido do indivíduo contaminado, tanto transmissão horizontal como vertical.
· PVII → Alcançam o hepatócito, onde integram o seu DNA ao genoma celular do hepatócito e se inicia o processo de replicação intracelular, onde irá haver liberação de mais PVII e também de PVINI antigênicas.
· PVINI antigênicas → São importantíssimas já que o desenvolvimento da resposta imune está diretamente ligada com essas partículas.
· Lesão hepática:
· Bastante parecida com a lesão hepática da HAV;
· Geralmente não se apresenta um quadro grave;
· Necrose hepatocelular → Pela presença e pela replicação do vírus e pelos mecanismos imunomediados citotóxicos (infiltrados de células linfomonocitárias).
· Final da HBV → Quando ocorre um clareamento viral (quando o vírus vai diminuindo) e a cura ocorre no final da fase aguda. O clareamento ocorre com a diminuição do HBsAg e surgimento do anticorpo HBs (proteção contra o HBV) e posteriormente o anti HBV.
· Resposta imune inefetiva → Existem pacientes que não conseguem criar imunidade suficiente durante a fase aguda, esses indivíduos irão se apresentar como oligossintomáticos ou então assintomáticos. São esses indivíduos que desenvolvem a forma crônica. A cronicidade está diretamente ligada com a idade. Pacientes recém nascidos que adquiriram a hepatite por transmissão vertical tem 90% de chances de adquirir hepatite crônica.
· Sintomas → Os sintomas são de acordo com a resposta imune se a resposta imune for de forma exacerbada os sintomas serão grandes e assim o contrário.
· Core → Antígeno do capsídeo viral. É o HBcAg. Não é liberado a nível de corrente sanguínea. É este antígeno que libera a produção do meu anticorpo específico, o anti HBcAg IgM (esse sim é encontrado na corrente sanguínea) e o IgG que poderão ser detectados na corrente sanguínea. Anti HBc IgM: marcador de infecção recente, encontrado até 32 semanas após o processo de infecção. Anti HBc IgG: representa contato com o vírus antigamente.
· HBsAg → Antígeno de superfície presente no envelope. Quando detectável significa que o vírus está presente na fase aguda. Surge de 4 a 12 semanas. Se o HBsAg estiver presente por > de 24 semanas, significa que meu paciente já cronificou. Principal fator para indicar cronicidade.
· HBeAg → Se der reagente, significa que esse paciente está replicando o vírus. Ele está na fase de maior infectividade. Geralmente se detecta uma semana depois que o HBsAg começa a aumentar. Dura no máximo 3 meses. Após a fase de replicação aparece o anti HBeAg o que significa interrompimento da replicação viral. Se indicado em uma gestante tomar cuidado, significa que o vírus está em replicação.
FASE AGUDA
FASE CRÔNICA
Epidemiologia:
· 2 Bilhões de pessoas no mundo estão infectadas por HBV (maioria por transmissão sexual);
· Transmissibilidade → inicia 2 a 3 semanas antes dos sintomas e enquanto tiver HBsAg positivo;
· Maiores riscos de contrair HBV → Profissionais do sexo, indivíduos com múltiplas(os) parceiras(os), profissionais da saúde, usuários de drogas injetáveis, dialíticos, recém nascido de mãe com HBsAg positivo, morador ,não imunizado, de mesmo ambiente com indivíduo que possui hepatite B crônica.
Prevenção:
· Sexo com preservativo;
· Esterilização instrumental;
· Vacinação.
Profilaxia de reativação:
· Tenofovir ou;
· Entecavir.
HBV DNA:
· Excelente marcador para medir a progressão da doença em casos de que o meu paciente já tenha desenvolvido anti HBeAg, por algum outro motivo teve uma imunossupressão e voltou a desenvolver hepatite.
*Anti-HBsAg no final
OBS: O vírus do HBeAg pode não ser detectável em uma fase crônica onde o vírus não estará se replicando mas pode voltar a aparecer assim que o vírus comece a se replicar novamente.
OBS 2: Mesmo o indivíduo apresentando anti HBsAg, futuramente se ocorrer algum caso de imunossupressão o vírus pode voltar a se replicar.
OBS 3: Gestantes com HBsAg positivo tem de 10 a 20% de chances de transmissão vertical do vírus para o recém nascido (RN), já gestantes com HBsAg e HBeAg positivos as chances de transmissão vertical são de 90%. No Brasil, RN com mãe HBsAg+ ou se desconhece o estado imunológico da mãe, ele deve tomar a primeira dose da vacina na maternidade e fazer imunoglobulina para hepatite nas primeiras 12h pós-parto. Vacinação → ao nascer, depois aos 2, 4 e 6 meses.
OBS 4: Se o paciente relata ter tomado a vacina, apresenta cartão de vacinação contra hepatite mas mesmo assim não apresenta anti HBsAg deve-se encaminhar o paciente para nova vacinação com as 3 doses.
OBS 5: Pacientes imunossuprimidos podem ter a reativação do vírus mesmo possuindo anti HBs e anti HBc. Nesses pacientes é indicado a profilaxia de reativação.
OBS 6: Se o indivíduo não desenvolveu anti HBeAg e não produz mais HBeAg, significa que o paciente é um portador inativo da hepatite. Importante fazer o HBV DNA para analisar se apresenta ou não carga viral.
OBS 7: Se o paciente chegar com um exame apresentando anti-HBsAg positivo é importante solicitar um anti HBcAg IgM e IgG, se o IgG ou o Igm der positivo significa que o paciente teve contato com o vírus e desenvolveu imunidade.

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