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Resenha Crítica Amamentação

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SAÚDE DA MULHER E DO RECÉM NASCIDO – ENFERMAGEM
Resenha Crítica: 
Amamentação
 	A amamentação é um processo natural que permite a mãe nutrir o seu próprio bebê e também criar laços. Em alguns casos, este processo pode ser desafiador e cabe aos profissionais de saúde auxiliarem a puérpera à conseguir realizar o processo de amamentar. (FARIA, 2016).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que nos primeiros 6 meses de vida o bebê tenha uma alimentação exclusivamente de leite materno, pois o mesmo contém todos os nutrientes necessários para este período, e que posteriormente, a amamentação continue acontecendo, junto com os outros alimentos, por até 2 anos ou mais. (FARIA, 2016).
A amamentação traz diversos benefícios para a mãe e seu bebê. Para a criança os principais benefícios do leite materno são: auxílio no desenvolvimento, redução da mortalidade infantil, melhora no desenvolvimento neurológico, melhora na imunidade da criança protegendo contra várias doenças e complicações infecciosas, redução de infecções respiratórias, de colesterol alto, diabetes e obesidade. Há também os benefícios para a mãe, como a redução de câncer de mama e ovário, diabetes tipo II e depressão pós-parto. (FARIA, 2016).
O contato, logo após o parto, entre mãe e bebê é essencial para o estabelecimento de um vínculo, para colonização de bactérias da mãe para o recém-nascido e também para estimular a sucção do bebê e a descida do leite. A OMS recomenda que na primeira hora de vida e criança seja estimulada a mamar. Para melhor estímulo da amamentação é importante que os pais sejam mais participativos e que também ocorra uma interação com a família, de um modo geral, para que a prática seja naturalizada no ambiente familiar e também compreendida como algo necessário para a saúde da criança. (CALIXTO GOMES et al, 2018). 
Mesmo com todas essas informações e comprovações de que amamentar é a melhor opção para saúde da puérpera, recém-nascido e também do planeta, ainda nos encontramos em um cenário no Brasil com números assustadores de desmame precoce do aleitamento materno. Segundo Andrade, Pessoa e Donizete (2018), dentre os fatores que interferem para o desmame precoce no Brasil estão: mães jovens, com baixa escolaridade, baixa renda, com emprego formal (retorno ao trabalho), mães que não tiveram gestação planejada e principalmente a crença de que o leite materno é fraco ou insuficiente. 
Do dia 1 a 7 de agosto, é mundialmente celebrado, a semana de Aleitamento Materno. Em celebração à esta data, a Universidade do Vale do Rio do Sinos promoveu palestras, a fim de abordar as diversas profissões envolvidas com a amamentação e que contribuem para uma melhor co climatização e reconhecimento desta.
A partir disso, foi possível compreender a importância e o papel dos profissionais das áreas: enfermagem, nutrição, psicologia, fisioterapia e direito, frente ao assunto. Os profissionais de enfermagem, tem o papel de promoção do aleitamento materno que deve ser iniciado durante o pré-natal, na atenção primária de saúde, explicando os benefícios e tirando todas as dúvidas dessa gestante sobre a amamentação, e também no pós parto, reforçando as informações a gestante sobre o contato pele a pele, a pega correta, e auxiliar ela no que for possível.
	Os profissionais da nutrição, tem o papel de incentivar as mães a persistirem na amamentação, enfatizando a necessidade do leite materno para evolução do recém-nascido, principalmente atuando na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, onde o contato mãe-RN acontece muitas vezes após muitos dias de vida desse bebê, então é muito importante essa função dos profissionais da nutrição para incentivar essas mães para retirar o leite que será ofertado posteriormente para o recém-nascido e acompanhar elas até o dia do contato mãe-bebê na sucção propriamente dita.
	Os profissionais da psicologia, tem um trabalho incrível na promoção do contato e criação de vínculo entre a mãe e o bebê através da amamentação, fortalecendo a confiança e a comunicação entre eles. 
Os profissionais da fisioterapia, tem a função de orientar sobre as melhores posições para a mãe amamentar e também as formas de posicionar o seu bebê para amamentação, reforçar sobre a pega correta e os cuidados que devem ter com os mamilos. 
	E por último, porém não menos importante, os profissionais do direito, que garantem e reforçam as leis que asseguram a mulher, gestante e puérpera e o recém-nascido, desde o nascimento até os seus 24 meses. E também, as leis que reforçam o direito de amamentação livre e espontânea em qualquer lugar, pois é o modo de alimentação do seu bebê.
	Por isso podemos concluir a importância da equipe multiprofissional para a promoção do aleitamento materno, e assim juntos auxiliar essa mãe que está em um momento delicado, precisando de apoio, e também orientando a família sobre a importância do incentivo para a mulher amamentar e assim conseguir aumentar os números de aleitamento materno exclusivo, promovendo a saúde, diminuindo complicações futuras para o bebê. 
REFERÊNCIAS
CALIXTO GOMES, Samara et al. Renascimento do parto: reflexões sobre a medicalização da atenção obstétrica no Brasil. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 71, n. 5, 2018.
COSTA, Evelyn Farias Gomes da et al. Atuação do enfermeiro no manejo clínico da amamentação: estratégias para o aleitamento materno. Rev. pesqui. cuid. fundam.(Online), v. 10, n. 1, p. 217-223, 2018. Disponível em: <http://anais.unievangelica.edu.br/index.php/joa/article/view/4339>. Acesso em 16 de agosto de 2019.
ANDRADE, Heuler Souza; PESSOA, Raquel Aparecida; DONIZETE, Lívia Cristina Vasconcelos. Fatores relacionados ao desmame precoce do aleitamento materno. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Rio de Janeiro, v. 13, n. 40, p.1-11, Jan-Dez/2018. Disponível em: <https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1698/909>. Acesso em: 14 set. 2019.

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