Buscar

SÍNTESE PROVISÓRIA- SP 1 1 - Não dá pra ver... mais existe - 1 semestre

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NECESSIDADES E CUIDADOS EM SAÚDE
UNISUL- Medicina XLV
Facilitador: Celino Diaz Ferraz
Coordenador: William Rodrigues da Silva
Relatora: Isabella Loos De Bastiani
Grupo: Ana Júlia Turnes Martins, Bruna Raithz, Geórgia Schlickmann dos Anjos, Helena Meurer Heidemann, Isadora Alberton, Lara Fregonase, Luis Henrique, Luisa Possamai, Maria Laura, Marianne, Willian Rodrigues da Silva, Katherine Tramontin, Isabella Loos de Bastiani.
Situação problema 1.1 (SP 1.1)
NÃO DÁ PRA VER ... MAS EXISTE!
Síntese provisória:
PALAVRAS NOVAS/DESCONHECIDAS:
- Febre puerperal: Febre pós parto. 
- Piemia: Infecção séptica sanguínea
- Partículas cadavéricas: Partículas provenientes da dissecação de cadáveres que ficavam aderidas às mãos dos médicos, e que estariam contaminando as pacientes, acorreu na história da medicina.
PROBLEMAS:
- Alta mortalidade em pacientes com febre puerperal
- Má higienização dos profissionais e objetos
- Infecção não só das grávidas
- Local do parto
-Desconhecimentos de processos de infecção
- Maiores taxas de morte durante o verão
- Desconhecimento de medidas preventivas
- Negação/resistência de procedimentos de higiene novos
- Divergências entre profissionais causando atraso
- Falta de metodologia científica concreta
HIPÓTESES:
- O desconhecimento do desenvolvimento dos processos infecciosos e transmissão
- Era uma doença transmissível?
- É uma doença transmitida de cadáveres contaminados para pessoas?
- As maiores taxas de mortalidade estão ligadas com o local do parto?
- A ausência de normas de biossegurança aumenta a taxa de mortalidade?
- A falta de consenso dos profissionais médicos contribuiu para esse processo infeccioso?
- A falta de metodologia científica dificultou a tomada de ações para conter a doença?
- Havia resistência dos métodos de higiene propostos por outros profissionais?
QUESTÕES DE APRENDIZAGEM:
1-Qual o tipo de agente infeccioso da febre puerperal se suspeitava na época?
Sabe-se hoje em dia que a principal espécie responsável pela febre puerperal é o Streptococcus Pyogenes, mas outros estreptococos ou estafilococos também podem estar envolvidos (OLIVEIRA; FERNANDEZ, 2007). 
Na época de Semmelweis não se tinha conhecimento sobre esse microrganismo que causava a febre puerperal e era chamado de partícula cadavérica. Atualmente, sabe-se que se tratava do Streptococcus Pyogenes. 
OLIVEIRA, M. B. DE; FERNANDEZ, B. P. M. Hempel, Semmelweis e a verdadeira tragédia da febre puerperal. Scientia Agricola, v. 5, n. 1, p. 49–79, 2007. 
Discussões extras na Síntese final: 
Porque essa bactéria que está na flora normal/mista (colonizam) é causadora de infecções em determinado momento: lesões de mucosas e fissuras e as bactérias acabam adentrando (chamadas de bactérias oportunistas) e se proliferando devido ao potencial de patogenicidade causando infecções. 
Estreptococos agalacteai: flora normal do trato vaginal, na hora do parto ocorre a colonização da mãe e do recém nascido.
Estreptococos pyogenes: não faz parte da flora normal, proveniente de contaminação cruzada. Vetor: alunos e professores no história da febre puerperal. 
2- Quais são os sintomas apresentados pelo paciente que detém a infecção febre puerperal? 
Febre de 38,5 a 39 ºC, dor abdominal e pode apresentar sangramento vaginal. 
Após o puerpério, apresenta dor abdominal e sangramento vaginal, associados à febre, algúria, polaciúria, diarréia, prostração, dispnéia, palpitações e mialgia generalizada. 
(ARAÚJO et al., 2009).
Indrometite puerperal: causado pelo processo infeccioso da febre puerperal. Inflamação do endométrio. 
ARAÚJO, S. DE A. et al. Choque séptico puerperal por Streptococcus β-hemolítico e síndrome de Waterhouse-Friderichsen. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 42, n. 1, p. 73–76, 2009. 
3-Como ocorre uma transmissão por agente infeccioso da febre puerperal?
A infecção puerperal, geralmente causada por bactérias da Streptococcus Pyogenes (trato gastro intestinal, canal vaginal em pequena quantidade), proveniente das mãos e roupas dos alunos e professores na história da febre puerperal, devido a falta de higienização das mãos. 
Porque mais que essa bactéria possa estar na flora normal/mista (colonizam) é causadora de infecções em determinado momento: lesões de mucosas e fissuras e as bactérias acabam adentrando (chamadas de bactérias oportunistas) e se proliferando devido ao potencial de patogenicidade causando infecções.
As infecções dérmicas podem ser adquiridas a partir de contato com pacientes infectados por Streptococcus pyogenes com piodermite; podendo evoluir para infecções superficiais ou profundas, estas de prognóstico desfavorável. As infecções cutâneas podem apresentar como sequela não-supurativa a glomerulonefrite difusa aguda, de natureza imunológica (SOUSA, 2018). 
SOUSA, A. K. A. DE. Atividade antibacteriana do extrato hidroalcoólico da própolis vermelha no semiárido paraibano sobre streptococcus pyogenes. Dissertação apresentada ao Programa de Pós–Graduação em Sistemas Agroindustriais da Universidade Federal, 2018. 
4- Quais as consequências da doença da febre puerperal no organismo?
A infecção pode atingir todos os órgãos (choque séptico) e causar morte quando não tratado com antibiótico terapia. Pode causar morte, gravidez fora do útero, doença pélvica inflamatória e a infertilidade (ROTH, 2018).
ROTH, C. Birthing life and death: Women’s reproductive health in early twentieth-century Rio de Janeiro. Historia, Ciencias, Saude - Manguinhos, v. 25, n. 4, p. 921–941, 2018. 
5- Quais doenças/eventos influenciaram inovação do método inglês? E como revolucionou os procedimentos médicos?
Questão cabide e pode ser de prova: Observação de hipótese por hipótese – metodologia cientifica – etapas da metodologia científica – observação... 
Semmelweis seguiu quase todos os passos da metologia cientifica, porém ele não escrevia o que observava. 
A metologia cientifica deveria ser aplicada para estudo das doenças, baseando-se em: 
a) A observação que é a etapa em que há execução dos questionamentos sobre o fato observado, a formulação de uma hipótese que é uma possível explicação para o problema em questão; 
b) A experimentação, onde o pesquisador realiza experiências para provar a veracidade de sua hipótese; 
c) A interpretação dos resultados, momento em que o pesquisador interpreta os resultados de sua pesquisa; e, por fim, 
d) A conclusão, onde é feita uma análise final e considerável sobre o fato em questão.
 Com o intuito de obter os resultados mais confiáveis, quanto for possível (SILVA; OLIVEIRA, 2017). 
6- Quais as normas de biosseguranças utilizadas no pré-operatório de parto usados atualmente e utilizados na época?
Antigamente: Não haviam normas de biossegurança na época, Semmelweis estava estudando e propôs a utilização de hipoclorito, porém devido a alta concentração, causava até queimaduras nas mãos dos médicos e por isso não foi muito bem aceito na época. As parturienses usavam apenas roupas de cama e toalhas limpas. 
Atualmente: São inúmeros os Princípios Fundamentais para evitar a contaminação Médico-Paciente Médico, dentre eles os mais importantes são (LOPES, 2001):
Cuidados Gerais: � 
· lavagem das Mãos: Produtos utilizados são sabão/detergente e água
· anti-sepsia: Produtos utilizados podem ser álcool 70%, iodo a 10% (PVPI), clorohexidina a 4% e Triclosano a 2%. � 
· equipamentos de Proteção Individual (EPI): Gorros, máscaras, pro-pés, aventais, luvas, óculos. 
Cuidados Específicos: � 
· esterilização do material � 
· controle de Esterilização �
· uso de Antimicrobianos � 
· profilaxia para acidentes
LOPES, A. R.C.. MANUAL DE BIOSSEGURANÇA. 2001. 
7- Como a metodologia cientifica poderia ser melhorada ou aplicada? 
Se seguidas todas as etapas da metodologia científica poderia sem melhor aplicada. A metodologia cientifica deveria ser aplicada para estudo das doenças, baseando-se em: 
a) A observação que é a etapa em que há execução dos questionamentos sobre o fato observado, a formulação de uma hipótese que é uma possível explicação para oproblema em questão; 
b) A experimentação, onde o pesquisador realiza experiências para provar a veracidade de sua hipótese; 
c) A interpretação dos resultados, momento em que o pesquisador interpreta os resultados de sua pesquisa; e, por fim, 
d) A conclusão, onde é feita uma análise final e considerável sobre o fato em questão.
Com o intuito de obter os resultados mais confiáveis, quanto for possível (SILVA; OLIVEIRA, 2017). 
SILVA, K. A.; OLIVEIRA, C. A. R. DE O. Método científico: O conhecimento como uma unidade em que todos os saberes estão conectados. Educação, Gestão e Sociedade: revista da Faculdade Eça de Queirós, v. 7, n. 25, p. 2179–9636, 2017. 
8- Por que a sugestão de Semmelweis não foi bem aceita?
Semmelweis seguiu quase todos os passos da metodologia cientifica, porém a acusação de serem os próprios médicos os responsáveis pela disseminação, falta de diplomacia ao tratar com seus superiores, sua falta de clareza e de rigor científico, sua quase insuperável dificuldade em colocar a sua teoria no papel e, finalmente, o fato de ser húngaro e estar lidando com alguns dos mais proeminentes obstetras austríacos, fizeram com que suas sugestões não fossem bem aceitas na época. 
OLIVEIRA, M. B. DE; FERNANDEZ, B. P. M. Hempel, Semmelweis e a verdadeira tragédia da febre puerperal. Scientia Agricola, v. 5, n. 1, p. 49–79, 2007.

Continue navegando