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Resolução de Questões - Processo Penal -

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DIREITO PROCESSUAL PENAL I 
PROF. FELIPE BRAGA 
 
1. (OAB/Exame Unificado – 2013.3) Quanto ao inquérito policial, 
assinale a afirmativa incorreta. 
(A)O inquérito policial poderá ser instaurado de ofício pela Autoridade 
Policial nos crimes persequíveis por ação penal pública incondicionada. 
(B)O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de 
representação, não poderá ser iniciado sem ela. 
(C)Nos crimes de ação penal privada, não caberá instauração de 
inquérito policial, mas sim a lavratura de termo circunstanciado. 
(D)O inquérito policial, mesmo nos crimes hediondos, poderá ser dispensável 
para o oferecimento de denúncia. 
 
2. (OAB/Exame Unificado – 2012.2) Um Delegado de Polícia 
determina a instauração de inquérito policial para apurar a prática do 
crime de receptação, supostamente praticado por José. Com relação ao 
Inquérito Policial, assinale a afirmativa que não constitui sua 
característica. 
 (A)Escrito. 
 (B)Inquisitório. 
 (C)Indispensável. 
 (D)Formal. 
 
3. (OAB/Exame Unificado – 2015.1) O inquérito policial pode ser 
definido como um procedimento investigatório prévio, cuja principal 
finalidade é a obtenção de indícios para que o titular da ação penal possa 
propô-la contra o suposto autor da infração penal. 
Sobre o tema, assinale a afirmativa correta. 
A) A exigência de indícios de autoria e materialidade para oferecimento 
de denúncia torna o inquérito policial um procedimento indispensável. 
B) O despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito 
policial é irrecorrível. 
C) O inquérito policial é inquisitivo, logo o defensor não poderá ter 
acesso aos elementos informativos que nele constem, ainda que já 
documentados. 
D) A autoridade policial, ainda que convencida da inexistência do crime, 
não poderá mandar arquivar os autos do inquérito já instaurado. 
 
4. (OAB/Exame Unificado – 2011.2) Tendo em vista o enunciado da 
Súmula Vinculante n. 14 do Supremo Tribunal Federal, quanto ao sigilo 
do inquérito policial, é correto afirmar que a autoridade policial poderá 
negar ao advogado 
(A)a vista dos autos, sempre que entender pertinente. 
(B)o acesso aos elementos de prova que ainda não tenham sido 
documentados no procedimento investigatório. 
(C)a vista dos autos, somente quando o suspeito tiver sido indiciado 
formalmente. 
(D)do indiciado que esteja atuando com procuração o acesso aos 
depoimentos prestados pelas vítimas, se entender pertinente. 
 
5. (OAB/Exame Unificado – 2016.1) No dia 10 de maio de 2015, Maria, 
25 anos, foi vítima de um crime de estupro simples, mas, traumatizada, 
não mostrou interesse em dar início a qualquer investigação penal ou 
ação penal em relação aos fatos. Os pais de Maria, porém, requerem a 
instauração de inquérito policial para apurar autoria, entendendo que, 
após identificar o agente, Maria poderá decidir melhor sobre o interesse 
na persecução penal. Foi proferido despacho indeferindo o requerimento 
de abertura de inquérito. Considerando a situação narrada, assinale a 
afirmativa correta. 
A) Do despacho que indefere o requerimento de abertura de inquérito 
policial não cabe qualquer recurso, administrativo ou judicial. 
B) Em que pese o interesse de Maria ser relevante para o início da ação 
penal, a instauração de inquérito policial independe de sua representação. 
C) Caso Maria manifeste interesse na instauração de inquérito policial 
após o indeferimento, ainda dentro do prazo decadencial, o procedimento 
poderá ter início, independentemente do surgimento de novas provas. 
D) Apesar de os pais de Maria não poderem requerer a instauração de 
inquérito policial, o Ministério Público pode requisitar o início do 
procedimento na hipótese, tendo em vista a natureza pública da ação. 
 
 
6. (OAB/Exame Unificado – 2014.2) Fábio, vítima de calúnia 
realizada por Renato e Abel, decide mover ação penal privada em face 
de ambos. Após o ajuizamento da ação, os autos são encaminhados ao 
Ministério Público, pois Fábio pretende desistir da ação penal privada 
movida apenas em face de Renato para prosseguir em face de Abel. 
Diante dos fatos narrados, assinale a opção correta. 
(A)A ação penal privada é divisível; logo, Fábio poderá desistir da ação 
penal apenas em face de Renato. 
(B)A ação penal privada é indivisível; logo, Fábio não poderá desistir da 
ação penal apenas em face de Renato. 
(C)A ação penal privada é obrigatória, por conta do princípio da 
obrigatoriedade da ação penal. 
(D)A ação penal privada é indisponível; logo, Fábio não poderá desistir da 
ação penal apenas em face de Renato. 
 
7. (OAB/Exame Unificado – 2013.3) João e José, músicos da famosa 
banda NXY, se desentenderam por causa de uma namorada. João se 
descontrolou e partiu para cima de José, agredindo-o com socos e 
pontapés, vindo a ser separado de sua vítima por policiais militares que 
passavam no local, e lhe deram voz de prisão em flagrante. O exame de 
corpo de delito revelou que dois dedos da mão esquerda do guitarrista 
José foram quebrados e o braço direito, luxado, ficando impossibilitado 
de tocar seu instrumento por 40 dias. 
Na hipótese, trata-se de crime de ação penal 
(A)privada propriamente dita. 
(B)pública condicionada à representação. 
(C)privada subsidiária da pública. 
(D)pública incondicionada. 
 
8. (OAB/Exame Unificado – 2016.3) Lúcio Flavio, advogado, ofereceu 
queixa-crime em face de Rosa, imputando-lhe a prática dos delitos de 
injúria simples e difamação. As partes não celebraram qualquer acordo 
e a querelada negava os fatos, não aceitando qualquer benefício. Após o 
regular processamento e a instrução probatória, em alegações finais, 
Lúcio Flávio requer a condenação de Rosa pela prática do crime de 
difamação, nada falando em sua manifestação derradeira sobre o crime 
de injúria. Diante da situação narrada, é correto afirmar que 
A) deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de 
injúria, em razão da perempção. 
B) deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de 
injúria, em razão do perdão do ofendido. 
C) deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de 
injúria, em razão da renúncia ao direito de queixa. 
D) poderá Rosa ser condenada pela prática de ambos os delitos, já 
que houve apresentação de alegações finais pela defesa técnica do 
querelante. 
 
9. (OAB/Exame Unificado – 2016.1) João, no dia 2 de janeiro de 2015, 
praticou um crime de apropriação indébita majorada. Foi, então, denunciado 
como incurso nas sanções penais do Art. 168, § 1º, inciso III, do Código 
Penal. No curso do processo, mas antes de ser proferida sentença 
condenatória, dispositivos do Código de Processo Penal de natureza 
exclusivamente processual sofrem uma reforma legislativa, de modo que o 
rito a ser seguido no recurso de apelação é modificado. O advogado de João 
entende que a mudança foi prejudicial, pois é possível que haja uma demora 
no julgamento dos recursos. 
Nesse caso, após a sentença condenatória, é correto afirmar que o advogado 
de João 
A) deverá respeitar o novo rito do recurso de apelação, pois se aplica ao caso 
o princípio da imediata aplicação da nova lei. 
B) não deverá respeitar o novo rito do recurso de apelação, em razão do 
princípio da irretroatividade da lei prejudicial e de o fato ter sido praticado 
antes da inovação. 
C) não deverá respeitar o novo rito do recurso de apelação, em razão do 
princípio da ultratividade da lei. 
D) deverá respeitar o novo rito do recurso de apelação, pois se aplica ao caso 
o princípio da extratividade. 
 
10. (OAB/Exame de Ordem Unificado XXX - 2019) Após uma partida de 
futebol amador, realizada em 03/05/2018, o atleta André se desentendeu com 
jogadores da equipe adversária. Ao final do jogo, dirigiu-se ao 
estacionamento e encontrou, em seu carro, um bilhete anônimo, em que 
constavam diversas ofensas à sua honra. Em 28/06/2018, André encontrou 
um dos jogadores da equipe adversária, Marcelo, que lhe confessou a autoriado bilhete, ressaltando que Luiz e Rogério também estavam envolvidos na 
ofensa.André, em 17/11/2018, procurou seu advogado, apresentando todas 
as provas do crime praticado, manifestando seu interesse em apresentar 
queixa-crime contra os três autores do fato. Diante disso, o advogado do 
ofendido, após procuração com poderes especiais, apresenta, em 14/12/2018, 
queixa-crime em face de Luiz, Rogério e Marcelo, imputando-lhes a prática 
dos crimes de calúnia e injúria. Após o recebimento da queixa-crime pelo 
magistrado, André se arrependeu de ter buscado a responsabilização penal de 
Marcelo, tendo em vista que somente descobriu a autoria do crime em 
decorrência da ajuda por ele fornecida. Diante disso, comparece à residência 
de Marcelo, informa seu arrependimento, afirma não ter interesse em vê-lo 
responsabilizado criminalmente e o convida para a festa de aniversário de sua 
filha, sendo a conversa toda registrada em mídia audiovisual. 
Considerando as informações narradas, é correto afirmar que o(a) 
advogado(a) dos querelados poderá 
A) questionar o recebimento da queixa-crime, com fundamento na ocorrência 
de decadência, já que oferecida a inicial mais de 06 meses após a data dos 
fatos. 
B) buscar a extinção da punibilidade dos três querelados, diante da renúncia 
ao exercício do direito de queixa realizado por André, que poderá ser 
expresso ou tácito. 
C) buscar a extinção da punibilidade de Marcelo, mas não de Luiz e Rogério, 
em razão da renúncia ao exercício do direito de queixa realizado por André. 
D) buscar a extinção da punibilidade dos três querelados, caso concordem, 
diante do perdão oferecido a Marcelo por parte de André, que deverá ser 
estendido aos demais coautores. 
 
11. (OAB/Exame de Ordem Unificado – XXVIII – 2019) Gabriel, nascido 
em 31 de maio 1999, filho de Eliete, demonstrava sua irritação em razão do 
tratamento conferido por Jorge, namorado de sua mãe, para com esta. 
Insatisfeito, Jorge, no dia 1º de maio de 2017, profere injúria verbal contra 
Gabriel. Após a vítima contar para sua mãe sobre a ofensa sofrida, Eliete 
comparece, em 27 de maio de 2017, em sede policial e, na condição de 
representante do seu filho, renuncia ao direito de queixa. No dia 02 de agosto 
de 2017, porém, Gabriel, contra a vontade da mãe, procura auxílio de 
advogado, informando que tem interesse em ver Jorge responsabilizado 
criminalmente pela ofensa realizada. Diante da situação narrada, o(a) 
advogado(a) de Gabriel deverá esclarecer que 
A) Jorge não poderá ser responsabilizado criminalmente, em razão da 
renúncia do representante legal do ofendido, sem prejuízo de indenização no 
âmbito cível. 
B) poderá ser proposta queixa-crime em face de Jorge, mas, para que o 
patrono assim atue, precisa de procuração com poderes especiais. 
C) Jorge não poderá ser responsabilizado criminalmente em razão da 
decadência, tendo em vista que ultrapassados três meses desde o 
conhecimento da autoria. 
D) poderá ser proposta queixa-crime em face de Jorge, pois, de acordo com 
o Código de Processo Penal, ao representante legal é vedado renunciar ao 
direito de queixa. 
 
12. (OAB/Exame de Ordem Unificado – XXIV – 2017) Tiago, funcionário 
público, foi vítima de crime de difamação em razão de suas funções. Após 
Tiago narrar os fatos em sede policial e demonstrar interesse em ver o autor 
do fato responsabilizado, é instaurado inquérito policial para investigar a 
notícia de crime.Quando da elaboração do relatório conclusivo, a autoridade 
policial conclui pela prática delitiva da difamação, majorada por ser contra 
funcionário público em razão de suas funções, bem como identifica João 
como autor do delito. Tiago, então, procura seu advogado e informa a este as 
conclusões 1 (um) mês após os fatos. Considerando apenas as informações 
narradas, o advogado de Tiago, de acordo com a jurisprudência do Supremo 
Tribunal Federal, deverá esclarecer que 
A) caberá ao Ministério Público oferecer denúncia em face de João após 
representação do ofendido, mas Tiago não poderá optar por oferecer queixa-
crime. 
B) caberá a Tiago, assistido por seu advogado, oferecer queixa-crime, não 
podendo o ofendido optar por oferecer representação para o Ministério 
Público apresentar denúncia. 
C) Tiago poderá optar por oferecer queixa-crime, assistido por advogado, ou 
oferecer representação ao Ministério Público, para que seja analisada a 
possibilidade de oferecimento de denúncia. 
D) caberá ao Ministério Público oferecer denúncia, independentemente de 
representação do ofendido. 
 
13. (OAB/Exame Unificado – 2015.1) Juan da Silva foi autor de uma 
contravenção penal, em detrimento dos interesses da Caixa Econômica 
Federal, empresa pública. Praticou, ainda, outra contravenção em 
conexão, dessa vez em detrimento dos bens do Banco do Brasil, 
sociedade de economia mista. 
Dessa forma, para julgá-lo será competente 
A) a Justiça Estadual, pelas duas infrações. 
B) a Justiça Federal, no caso da contravenção praticada em detrimento 
da Caixa Econômica Federal, e Justiça Estadual, no caso da infração em 
detrimento do Banco do Brasil. 
C) a Justiça Federal, pelas duas infrações. 
D) a Justiça Federal, no caso de contravenção praticada em detrimento 
do Banco do Brasil, e Justiça Estadual pela infração em detrimento da 
Caixa Econômica Federal. 
 
14. (OAB/Exame Unificado – 2011.3.A) A Constituição do Estado X 
estabeleceu foro por prerrogativa de função aos prefeitos de todos os seus 
Municípios, estabelecendo que “os prefeitos serão julgados pelo 
Tribunal de Justiça”. José, Prefeito do Município Y, pertencente ao 
Estado X, está sendo acusado da prática de corrupção ativa em face de 
um policial rodoviário federal. 
Com base na situação acima, o órgão competente para o julgamento de 
José é 
(A)a Justiça Estadual de 1ª Instância. 
(B)o Tribunal de Justiça. 
(C)o Tribunal Regional Federal. 
(D)a Justiça Federal de 1ª Instância.

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