Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
2020/Sem_02 NOTAS DE AULA Geometria Analítica e Álgebra Linear Autovalores e Autovetores Professor: Luiz Fernando Nunes, Dr. Geometria Analítica e Álgebra Linear Geometria Analítica e Álgebra Linear ii Índice 8 Autovalores e Autovetores ....................................................................................... 1 8.1 Determinação dos autovalores e autovetores .................................................... 1 8.2 Diagonalização de operadores .......................................................................... 3 8.3 Exercícios Propostos ......................................................................................... 5 Referências ................................................................................................................. 7 Prof. Nunes 1 Geometria Analítica e Álgebra Linear 8 Autovalores e Autovetores Definição: Seja 𝑇: 𝑉 → 𝑉 um operador linear. Se existirem 𝑣 ∈ 𝑉, 𝑣 ≠ 0 e 𝜆 ∈ ℜ, tais que: 𝑇(𝑣) = 𝜆 ⋅ 𝑣, o número real 𝜆 é denominado autovalor (valor característico ou valor próprio) de T e v é chamado de autovetor (vetor característico ou vetor próprio) associado ao autovalor 𝜆. Observações: 1) Pela definição, um vetor 𝑣 ≠ 0 é um autovetor, se a imagem 𝑇(𝑣) for um múltiplo de v; 2) No ℜ2 e ℜ3, temos que v e 𝑇(𝑣) têm a mesma direção. Exemplos: 1) O vetor 𝑣 = (5,2) é um autovetor associado ao autovalor 𝜆 = 6, do operador 𝑇:ℜ2 → ℜ2, tal que 𝑇(𝑥, 𝑦) = (4𝑥 + 5𝑦, 2𝑥 + 𝑦), pois: 𝑇(𝑣) = 𝑇(5,2) = (30,12) = 6 ⋅ (5,2) = 6 ⋅ 𝑣 8.1 Determinação dos autovalores e autovetores Sejam 𝜆 e v , respectivamente, autovalor de T e autovetor assoiaado à 𝜆. Considere ainda A a matriz associada à T, considerando as bases canônicas. Então temos: 𝑇(𝑣) = 𝜆 ⋅ 𝑣 ⇒ 𝐴 ⋅ 𝑣 = 𝜆 ⋅ 𝑣 ⇒ 𝐴 ⋅ 𝑣 − 𝜆 ⋅ 𝑣 = 0 ⇒ 𝐴 ⋅ 𝑣 − 𝜆 ⋅ 𝐼 ⋅ 𝑣 = 0 ⇒ (𝐴 − 𝜆 ⋅ 𝐼) ⋅ 𝑣 = 0. Esta última expressão (𝐴 − 𝜆 ⋅ 𝐼) ⋅ 𝑣 = 0 é um sistema de equações lineares homogêneas. Para que o mesmo admita soluções não nulas, devemos ter 𝑑𝑒𝑡( 𝐴 − 𝜆 ⋅ 𝐼) = 0 que é denominada equação característica do operador T. As raízes desta equação são os autovalores do operador T. Exemplos: 1) Determinar os autovalores e autovetores do operador linear 𝑇:ℜ2 → ℜ2, representado pela matriz canônica [ 4 5 2 1 ]. Resolução: Se o operador é representado pela matriz [ 4 5 2 1 ], isto significa que a regra do mesmo é: 𝑇(𝑥, 𝑦) = (4𝑥 + 5𝑦, 2𝑥 + 𝑦) Primeiro passo: Encontrar os autovalores de T. 𝑑𝑒𝑡( 𝐴 − 𝜆 ⋅ 𝐼) = 0 ⇒ 𝑑𝑒𝑡 [ 4 − 𝜆 5 2 1 − 𝜆 ] = 0 ⇒ 𝜆2 − 5𝜆 − 6 = 0 ⇒ { 𝜆1 = 6 𝜆2 = −1 Segundo passo: Para cada autovalor, encontrar os autovetores associados. Considerando 𝑣 = [ 𝑥 𝑦] e (𝐴 − 𝜆 ⋅ 𝐼) ⋅ 𝑣 = 0, obtemos: [ 4 − 𝜆 5 2 1 − 𝜆 ] ⋅ [ 𝑥 𝑦] = [ 0 0 ] (I) (i) substituindo 𝜆 por 6 na equação (I) obtemos: Prof. Nunes 2 Geometria Analítica e Álgebra Linear [ −2 5 2 −5 ] ⋅ [ 𝑥 𝑦] = [ 0 0 ] ⇒ { −2𝑥 + 5𝑦 = 0 2𝑥 − 5𝑦 = 0 ⇒ 𝑦 = 2 5 𝑥 Assim, os vetores do tipo 𝑣1 = (𝑥, 2 5 𝑥) ou 𝑣1 = 𝑥 ⋅ (1, 2 5 ), 𝑥 ≠ 0, ou ainda 𝑣1 = 𝑥 ⋅ (5,2), 𝑥 ≠ 0, são os autovetores associados ao autovalor 𝜆1 = 6. (ii) substituindo 𝜆 por −1 na equação (I) obtemos: [ 5 5 2 2 ] ⋅ [ 𝑥 𝑦] = [ 0 0 ] ⇒ { 5𝑥 + 5𝑦 = 0 2𝑥 + 2𝑦 = 0 ⇒ 𝑦 = −𝑥 Assim, os vetores do tipo 𝑣2 = (𝑥, −𝑥) ou 𝑣2 = 𝑥 ⋅ (1, −1), 𝑥 ≠ 0, são os autovetores associados ao autovalor 𝜆2 = −1. Resposta: = 61 𝑣1 = (𝑥, 2 5 𝑥) ou 𝑣1 = 𝑥 ⋅ (1, 2 5 ), 𝑥 ≠ 0 −= 12 𝑣2 = (𝑥,−𝑥) ou 𝑣2 = 𝑥 ⋅ (1, −1), 𝑥 ≠ 0 2) Determinar os autovalores e autovetores do operador linear 𝑇:ℜ3 → ℜ3, tal que 𝑇(𝑥, 𝑦, 𝑧) = (3𝑥 − 𝑦 + 𝑧,−𝑥 + 5𝑦 − 𝑧, 𝑥 − 𝑦 + 3𝑧) Resolução: Primeiro passo: Encontrar os autovalores de T. A matriz canônica do operador T é: 𝐴 = [ 3 −1 1 −1 5 −1 1 −1 3 ] 𝑑𝑒𝑡( 𝐴 − 𝜆 ⋅ 𝐼) = 0 ⇒ 𝑑𝑒𝑡 [ 3 − 𝜆 −1 1 −1 5 − 𝜆 −1 1 −1 3 − 𝜆 ] = 0 ⇒ 𝜆3 − 11𝜆2 + 36𝜆 − 36 = 0 ⇒ (𝜆 − 2) ⋅ (𝜆2 − 9𝜆 + 18) = 0 ⇒ { 𝜆1 = 2 𝜆2 = 3 𝜆3 = 6 Segundo passo: Para cada autovalor, encontrar os autovetores associados. Considerando 𝑣 = [ 𝑥 𝑦 𝑧 ] e (𝐴 − 𝜆 ⋅ 𝐼) ⋅ 𝑣 = 0, obtemos: [ 3 − 𝜆 −1 1 −1 5 − 𝜆 −1 1 −1 3 − 𝜆 ] ⋅ [ 𝑥 𝑦 𝑧 ] = [ 0 0 0 ] (I) (i) substituindo 𝜆 por 2 na equação (I) obtemos: [ 1 −1 1 −1 3 −1 1 −1 1 ] ⋅ [ 𝑥 𝑦 𝑧 ] = [ 0 0 0 ] ⇒ { 𝑥 − 𝑦 + 𝑧 = 0 −𝑥 + 3𝑦 − 𝑧 = 0 𝑥 − 𝑦 + 𝑧 = 0 ⇒ { 𝑧 = −𝑥 𝑦 = 0 . Assim, os vetores do tipo 𝑣1 = (𝑥, 0, −𝑥) ou 𝑣1 = 𝑥 ⋅ (1,0, −1), 𝑥 ≠ 0, são os autovetores associados ao autovalor 𝜆1 = 2. (ii) substituindo 𝜆 por 3 na equação (I) obtemos: [ 0 −1 1 −1 2 −1 1 −1 0 ] ⋅ [ 𝑥 𝑦 𝑧 ] = [ 0 0 0 ] ⇒ { −𝑦 + 𝑧 = 0 −𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 0 𝑥 − 𝑦 = 0 ⇒ { 𝑦 = 𝑥 𝑧 = 𝑥 . Prof. Nunes 3 Geometria Analítica e Álgebra Linear Assim, os vetores do tipo 𝑣2 = (𝑥, 𝑥, 𝑥) ou 𝑣2 = 𝑥 ⋅ (1,1,1), 𝑥 ≠ 0, são os autovetores associados ao autovalor 𝜆2 = 3. (iii) substituindo 𝜆 por 6 na equação (I) obtemos: [ −3 −1 1 −1 −1 −1 1 −1 −3 ] ⋅ [ 𝑥 𝑦 𝑧 ] = [ 0 0 0 ] ⇒ { −3𝑥 − 𝑦 + 𝑧 = 0 −𝑥 − 𝑦 − 𝑧 = 0 𝑥 − 𝑦 − 3𝑧 = 0 ⇒ { 𝑦 = −2𝑥 𝑧 = 𝑥 . Assim, os vetores do tipo 𝑣3 = (𝑥, −2𝑥, 𝑥) ou 𝑣3 = 𝑥 ⋅ (1, −2,1), 𝑥 ≠ 0, são os autovetores associados ao autovalor 𝜆3 = 6. Resposta: = 21 𝑣1 = (𝑥, 0, −𝑥) ou 𝑣1 = 𝑥 ⋅ (1,0, −1), 𝑥 ≠ 0 = 32 𝑣2 = (𝑥, 𝑥, 𝑥) ou 𝑣2 = 𝑥 ⋅ (1,1,1), 𝑥 ≠ 0 = 63 𝑣3 = (𝑥, −2𝑥, 𝑥) ou 𝑣3 = 𝑥 ⋅ (1, −2,1), 𝑥 ≠ 0 8.2 Diagonalização de operadores Teorema: Autovetores associados à autovalores distintos de um operador linear 𝑇: 𝑉 → 𝑉, são linearmente independentes (L.I.). Teorema: Se o operador linear 𝑇:ℜ3 → ℜ3, admite três autovalores distintos 𝜆1, 𝜆2 𝑒 𝜆3, então os autovetores 𝑣1, 𝑣2 𝑒 𝑣3, associados a estes autovalores, respectivamente, formam uma base do ℜ 3 . Neste caso, o operador T pode ser representado, na base 𝐵 = {𝑣1, 𝑣2, 𝑣3}, pela matriz diagonal: [𝑇]𝐵 𝐵 = [ 𝜆1 0 0 0 𝜆2 0 0 0 𝜆3 ]. Definição: Dizemos que uma matriz quadrada A (matriz canônica de um operador linear), é diagonalizável, se existe uma matriz P, tal que 𝑃−1 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝑃 seja diagonal. Nesse caso, dizemos que a matriz P diagonaliza a matriz A, ou que P é a matriz diagonalizadora. Esta mesma definição pode ser escrita de modo equivalente como: Um operador 𝑇: 𝑉 → 𝑉 é diagonalizável, se existe uma base de V formada por autovetores de T. Exemplos: 1) Encontrar a matriz P que diagonaliza a matriz 𝐴 = [ 3 −1 1 −1 5 −1 1 −1 3 ] e calcular 𝑃−1 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝑃. Resolução: O primeiro passo é encontrar os autovalores e autovetores do operador associado a esta matriz canônica A. Isto já foi feito do exemplo 1 da seção 8.1, onde obtivemos: = 21 𝑣1 = (1,0, −1) Prof. Nunes 4 Geometria Analítica e Álgebra Linear = 32 𝑣2 = (1,1,1) = 63 𝑣3 = (1,−2,1) Assim, a matriz P terá as colunas formadas pelos autovetores obtidos: 𝑃 = [ 1 1 1 0 1 −2 −1 1 1 ] ⇒ 𝑃−1 = [ 1 2 0 − 1 2 1 3 1 3 1 3 1 6 − 1 3 1 6 ] . 𝑃−1 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝑃 = [ 1 2 0 − 1 2 1 3 1 3 1 3 1 6 − 1 3 1 6 ] ⋅ [ 3 −1 1 −1 5 −1 1 −1 3 ] ⋅ [ 1 1 1 0 1 −2 −1 1 1 ] = [ 2 0 0 0 3 0 0 0 6 ] Repare que esta última matriz é uma matriz diagonal e os elementos são os autovalores de A. 2) Encontrar a matriz P que diagonaliza a matriz [ 4 5 2 1 ] e calcular 𝑃−1 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝑃. Resolução: O primeiro passo é encontrar os autovalores e autovetores do operador associado a esta matriz canônica A. Isto já foi feito do exemplo 2 da seção 8.1, onde obtivemos: = 61 𝑣1 = (1, 2 5 ), ou 𝑣1 = (5,2) −= 12 𝑣2 = (1,−1) Assim, a matriz P terá as colunas formadas pelos autovetores obtidos: 𝑃 = [ 5 1 2 −1 ] ⇒ 𝑃−1 = [ 1 7 1 7 2 7 − 5 7 ]. 𝑃−1 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝑃 = [ 1 7 1 7 2 7 − 5 7 ] ⋅ [ 4 5 2 1 ] ⋅ [ 5 1 2 −1 ] = [ 6 0 0 −1 ] Repare que esta última matriz éuma matriz diagonal e os elementos são os autovalores de A. 3) Encontrar a matriz P que diagonaliza a matriz 𝐴 = [ 2 1 0 0 1 −1 0 2 4 ] e calcular 𝑃−1 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝑃. Resolução: O primeiro passo é encontrar os autovalores e autovetores do operador associado a esta matriz canônica A. A equação característica deste operador é: 𝑑𝑒𝑡( 𝐴 − 𝜆 ⋅ 𝐼) = 0 ⇒ 𝑑𝑒𝑡 [ 2 − 𝜆 1 0 0 1 − 𝜆 −1 0 2 4 − 𝜆 ] = 0 ⇒ { 𝜆1 = 𝜆2 = 2 𝜆3 = 3 = 21 𝑣1 = (1,0,0) Prof. Nunes 5 Geometria Analítica e Álgebra Linear = 32 𝑣2 = (1,1, −2) Como só existem dois autovetores L.I. do ℜ 3 , então não existe uma matriz P que diagonaliza o operador representado por A. 4) Encontrar a matriz P que diagonaliza a matriz 𝐴 = [ 3 0 −4 0 3 5 0 0 −1 ] e calcular 𝑃−1 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝑃. Resolução: O primeiro passo é encontrar os autovalores e autovetores do operador associado a esta matriz canônica A. A equação característica deste operador é: 𝑑𝑒𝑡( 𝐴 − 𝜆 ⋅ 𝐼) = 0 ⇒ 𝑑𝑒𝑡 [ 3 − 𝜆 0 −4 0 3 − 𝜆 5 0 0 −1 − 𝜆 ] = 0 ⇒ { 𝜆1 = 𝜆2 = 3 𝜆3 = −1 Para 𝜆1 = 𝜆2 = 3: [ 0 0 −4 0 0 5 0 0 −4 ] ⋅ [ 𝑥 𝑦 𝑧 ] = [ 0 0 0 ] ⇒ { −4𝑧 = 0 5𝑧 = 0 −4𝑧 = 0 ⇒ { 𝑥, 𝑦 quaisquer (𝑥, 𝑦 ≠ 0) 𝑧 = 0 Assim, os vetores são do tipo 𝑣 = (𝑥, 𝑦, 0). Neste caso, podemos obter dois vetores L.I., (1,0,0) e (0,1,0), que são os autovetores associados ao autovalor 𝜆1 = 𝜆2 = 3. Para 𝜆3 = −1: [ 4 0 −4 0 4 5 0 0 0 ] ⋅ [ 𝑥 𝑦 𝑧 ] = [ 0 0 0 ] ⇒ { 4𝑥 − 4𝑧 = 0 4𝑦 + 5𝑧 = 0 𝑧 qualquer (𝑧 ≠ 0) ⇒ { 𝑥 = 𝑧 𝑦 = − 5 4 ⋅ 𝑧, (𝑧 ≠ 0) Assim, os vetores do tipo 𝑣3 = (𝑥, − 5 4 𝑥, 𝑥) ou 𝑣3 = 𝑥 ⋅ (4, −5,4), 𝑥 ≠ 0, são os autovetores associados ao autovalor 𝜆3 = −1. Assim, a matriz P terá as colunas formadas pelos autovetores obtidos: 𝑃 = [ 1 0 4 0 1 −5 0 0 4 ] ⇒ 𝑃−1 = [ 1 0 −1 0 1 5 4 0 0 1 4 ]. 𝑃−1 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝑃 = [ 1 0 −1 0 1 5 4 0 0 1 4 ] ⋅ [ 3 0 −4 0 3 5 0 0 −1 ] ⋅ [ 1 0 4 0 1 −5 0 0 4 ] = [ 3 0 0 0 3 0 0 0 −1 ] Repare que esta última matriz é uma matriz diagonal e os elementos são os autovalores de A. Observação: Embora neste caso existam somente 2 autovalores distintos, existe uma base do ℜ 3 formada por autovetores. Assim, mesmo quando os autovalores não são todos distintos, é possível que eventualmente o operador seja diagonalizável. 8.3 Exercícios Propostos 1) Ache os autovalores e autovetores correspondentes das transformações lineares dadas: Prof. Nunes 6 Geometria Analítica e Álgebra Linear a) T: →2 2 tal que T (x, y) = (2y, x) b) T: →2 2 tal que T (x, y) = (x + y, 2x + y) c) T: →4 4 tal que T (x, y, z, t) = (x, x + y, x + y + z, x + y + z + t) Respostas: a) Se 𝜆1 = √2 𝑣1 = 𝑥 ⋅ (1, √2 2 ), 𝑥 ≠ 0 Se 𝜆2 = −√2 𝑣2 = 𝑥 ⋅ (1,− √2 2 ), 𝑥 ≠ 0 b) Se 𝜆1 = 1 + √2 𝑣1 = 𝑥 ⋅ (1, √2), 𝑥 ≠ 0 Se 𝜆2 = 1 − √2 𝑣2 = 𝑥 ⋅ (1, −√2), c) 𝜆 = 1 𝑣 = 𝑥 ⋅ (0,0,0,1). 2) Dado o operador linear T: 𝑅2 → 𝑅2 tal que T(x, y) = (x − 2y , −y), ache os autovalores de T. Resposta: Autovalores: { 𝜆1 = 1 𝜆2 = −1 Autovetores: (𝑥, 0), 𝑥 ≠ 0 e (𝑥, 𝑥), 𝑥 ≠ 0 3) Sejam = 1- 0 0 1 1- 0 1 2 1 A e = 3 0 0 0 2 0 1 3 1 B matrizes invertíveis. a) Calcule AB e BA e observe que estes produtos são distintos. b) Encontre os autovalores de AB e os de BA. O que você observa? c) Encontre os autovetores de AB e os de BA. O que você nota? Respostas: a) 𝐴 ⋅ 𝐵 = [ 1 7 4 0 −2 3 0 0 −3 ] e 𝐵 ⋅ 𝐴 = [ 1 −1 3 0 −2 2 0 0 −3 ]. São distintos. b) Nos dois casos os autovalores são iguais: 𝜆 = 1,−2,−3 c) Autovetores de 𝐴 ⋅ 𝐵: Se 𝜆1 = 1 𝑣1 = 𝑥 ⋅ (1,0,0), 𝑥 ≠ 0 Se 𝜆2 = −2 𝑣2 = 𝑥 ⋅ (−7,3,0), 𝑥 ≠ 0 Se 𝜆3 = −3 𝑣3 = 𝑥 ⋅ ( 17 4 , −3,1), 𝑥 ≠ 0 Autovetores de 𝐵 ⋅ 𝐴: Se 𝜆1 = 1 𝑣1 = 𝑥 ⋅ (1,0,0), 𝑥 ≠ 0 Se 𝜆2 = −2 𝑣2 = 𝑥 ⋅ ( 1 3 , 1,0), 𝑥 ≠ 0 Se 𝜆3 = −3 𝑣3 = 𝑥 ⋅ (− 5 4 , −2,1), 𝑥 ≠ 0 4) Determinar os autovalores e autovetores do operador linear 𝑇:ℜ3 → ℜ3, representado pela matriz canônica [ 4 2 0 −1 1 0 0 1 2 ]. Respostas: Se 𝜆1 = 𝜆2 = 2 𝑣1 = 𝑥 ⋅ (0,0,1), 𝑥 ≠ 0 Se 𝜆3 = 3 𝑣2 = 𝑥 ⋅ (−2,1,1), 𝑥 ≠ 0. Prof. Nunes 7 Geometria Analítica e Álgebra Linear 5) Encontrar a matriz P que diagonaliza a matriz [ 2 1 0 1 ] e calcular 𝑃−1 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝑃. Respostas: 𝑃 = [ −1 1 1 0 ], 𝑃−1 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝑃 = [ 1 0 0 2 ] 6) Encontrar a matriz P que diagonaliza a matriz 𝐴 = [ 2 −2 −1 −2 2 1 −1 1 3 ] e calcular 𝑃−1 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝑃. Respostas: 𝑃 = [ 1 −1 1 −1 1 1 2 1 0 ], 𝑃−1 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝑃 = [ 2 0 0 0 5 0 0 0 0 ] 7) Encontrar a matriz P que diagonaliza a matriz 𝐴 = [ 0 1 0 0 0 1 1 −3 3 ] e calcular 𝑃−1 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝑃. Respostas: A não é diagonalizável. Referências 1. BOLDRINI, José Luiz et al. Álgebra Linear. 3.a Edição. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1980. 2. CALLIOLI, Carlos A. et al. Álgebra Linear e Aplicações. 6.a Edição. São Paulo: Atual, 1990. 3. LIPSCHULTZ, S. Álgebra Linear. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1982. 4. STEINBRUCH, A. e WINTERLE, P. Introdução à Álgebra Linear. São Paulo: McGraw- Hill do Brasil, 1990.
Compartilhar