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EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS

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1 
MEDICINA DE EMERGÊNCIA 
Laura Borges 
EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS: 
Crises hipertensivas – Definição: 
 As emergências e urgências hipertensivas são denominadas genericamente de Crises hipertensivas  
elevação rápida e inapropriada, intensa e sintomática da PA, com risco de deterioração rápida dos órgãos 
alvo da hipertensão, podendo haver risco de vida imediato ou potencial 
Classificação atual da HAS: 
 Tanto na emergência quanto na urgência 
hipertensiva os valores da PA vão ser PAS > 180 e 
PAD > 120, o que diferencia é que no primeiro há 
lesão de órgão alvo 
 PA elevada  Autorregulação ineficiente  
Aumento da RVP  Vasoconstrição: 
o Lesão endotelial  Isquemia  LOA 
o Ativação do SRAA e estado pró-trombótico 
 LOA 
Urgência Hipertensiva x Emergência Hipertensiva: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Algoritmo de avaliação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Urgências Hipertensivas: 
 Tratamento: 
o Ambiente calmo 
 
2 
MEDICINA DE EMERGÊNCIA 
Laura Borges 
o Afastar pseudocrise (repouso, analgésicos, ansiolíticos) 
o Captopril, Clonidina, Beta-bloqueador 
o Metas: 
 Diminuição ≤ 25% da PA na primeira hora 
 Diminuição para PA < 160 x 110 mmHg em 2 – 6 horas 
 PA 135 x 85 mmHg em 24 - 48 horas 
 
Emergências hipertensivas: 
 Classificação: 
o Cerebrovasculares: 
 Encefalopatia hipertensiva 
 Hemorragia intracerebral 
 Hemorragia subaracnóide 
 Acidente vascular isquêmico 
o Cardiovasculares: 
 Dissecção aguda de aorta 
 Edema agudo de pulmão com Insuficiência de VD 
 IAM sem ou com supradesnivelamento de ST 
 Angina Instável 
o Renais: lesão renal aguda rapidamente progressiva 
o Crises adrenérgicas graves: 
 Crise do Feocromocitoma 
 Dose excessiva de drogas ilícitas (cocaína, crack, LSD) 
o Hipertensão na gestação: 
 Eclâmpsia 
 Pré-eclâmpsia grave 
 Síndrome HELLP (hemólise, enzimas hepáticas e plaquetopenia) 
 Hipertensão grave em final de gestação 
 Investigação clínica: 
o Gerais: 
 Ansiedade 
 Dor 
 Comorbidades 
 Uso de anti-hipertensivos 
 Álcool e drogas ilícitas 
 Uso de outros fármacos: anti-inflamatórios, corticoides, simpaticomiméticos 
o Cardiovasculares: 
 Dor ou desconforto torácico, abdome ou dorso 
 Dispneia 
 Fadiga 
 Tosse 
 Frequência e ritmo cardíaco 
 Sopros cardíacos e vasculares 
 Estase de jugular 
 Congestão pulmonar, abdominal e periférica: ECG e 
Saturação de O2 
o Neurológica: 
 Tontura 
 Cefaleia 
 Alteração de visão, audição ou fala 
 Nível de consciência ou coma 
 Agitação, delírio ou desorientação 
 
3 
MEDICINA DE EMERGÊNCIA 
Laura Borges 
 Déficits focais 
 Rigidez de nuca 
 Convulsão 
o Renal e genitourinária: 
 Alterações do volume ou na frequência miccional 
 Aspecto da urina 
 Hematúria 
 Edema 
 Desidratação 
 Massas e sopros abdominais 
o Fundoscopia: 
 Alterações nos vasos: cruzamento arteriovenosos patológicos, espessamento na parede 
arterial, aspecto em fio de prata ou cobre 
 Achados de retinopatia hipertensiva: transudatos periarteriolares, lesões epiteliais 
pigmentares da retina, edema do disco óptico e macular, exsudatos algodonosos e 
exsudatos duros 
o Exames complementares gerais: 
 Hemograma completo, Ureia e Creatinina, EAS e Eletrólitos 
 Marcadores de hemólise: bilirrubina, haptoglobina, LDH, pesquisa de esquizócitos (hemólise 
intravascular ou microangiopática) 
 Medicamentos na Crise Hipertensiva: 
 
1. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA: 
o Tratamento: 
 Nitroglicerina (Tridil): usar com cuidado no IAM de VD 
(Supra em D2, D3 e aVF  V3R e V4R) 
 Evitar Nitroprussiato (Nipride) pelo risco de 
roubo do fluxo coronário 
 Betabloqueadores (Metoprolol 5mg, pode repetir até 3x 
com intervalos de 5min): cuidado com as 
contraindicações e em pacientes com Insuficiência 
cardíaca, congestão pulmonar ou baixo débito 
 AAS 300mg 
 
4 
MEDICINA DE EMERGÊNCIA 
Laura Borges 
 Morfina 2 a 4mg a cada 5 – 10 minutos (contraindicação relativa no IAM de VD) – 1 ampola = 
1ml (10mg)  diluir em 10ml de ABD  1mg/ml 
 ECG seriado 
 MONABEEC: Morfina – Oxigenioterapia – Nitrato – AAS – Beta-bloqueador – Enoxaparina – 
Estatina – Clopidogrel 
 
2. DISSECÇÃO AGUDA DE AORTA: 
o Tipo A: acometimento da aorta ascendente 
 Indivíduos com anormalidade do colágeno (Síndrome de 
Marfan) 
 Dissecção acima do arco aórtico 
 Tratamento cirúrgico 
o Tipo B: 
 Indivíduos hipertensos de longa data 
 Dissecção distal 
 Tratamento na sua grande maioria clínico 
o Manejo: 
 Controle da dor (opioides) e da PA (chegar à 120 x 80 no primeiro momento) e da FC 
(Betabloqueadores EV – Metoprolol, se contraindicações BCC) 
 Se após controle da FC a PA continuar alta  Nitroprussiato 
 Exames laboratoriais e de imagem 
 
 
3. EDEMA AGUDO HIPERTENSIVO: 
o Associado à descompensação de ICC 
o Paciente dispneico, ansioso e sudoreico 
o Disfunção predominantemente diastólica 
o Início de VNI precocemente 
o MONFS = 
 Morfina 2-4mg a cada 5-10min 
 Oxigenioterapia 
 Nitrato: pode fazer Isordil SL enquanto prepara EV 
 Furosemida 1mg/kg 
 Paciente Sentado 
 
 
5 
MEDICINA DE EMERGÊNCIA 
Laura Borges 
4. ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA: 
o Letargia, confusão, cefaleia, distúrbios visuais e convulsões 
o Não apresenta déficits focais e não mostra alterações na TC 
o Hipertensão não tratada ou subtratada 
o Associada à insuficiência renal, terapia imunossupressora, por eclampsia 
o Exame de fundo de olho é obrigatório 
o Melhora com controle pressórico (diminuição de 10-15% da PAM na primeira hora – máximo 25% 
nas primeiras 24 horas) 
 Medicação de escolha no Brasil é Nitroprussiato (1 ampola = 2ml (50mg)  1 ampola + 
248ml de SG 5%  200mcg/ml) 
 Esmolol, Labetalol e Nicardipina tem melhor efeito 
o Em caso de convulsões  Fenitoína 15 – 20mg/kg 
 
 
5. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA: 
o Astenia, mal estar, perda de peso 
o Associada a sinais e sintomas relacionados a outros órgãos alvo 
o Proteinúria não nefrótica a insuficiência renal franca 
o Medicamento de escolha: Nitroprussiato de sódio 
o Redução na primeira hora de 20 – 15% do valor total da PA inicial 
 
6. ECLÂMPSIA: 
o Proteinúria e Hipertensão após 20 semanas de gestação até 6 semanas pós parto  Pré-eclâmpsia 
o Associado a convulsões  Eclâmpsia 
o Medicação de escolha: Hidralazina EV 
 Nitroprussiato apenas após 36 semanas de gestação, em vigência de parto, quando não há 
controle adequado com Hidralazina 
o Uso concomitante de Sulfato de Magnésio para evitar convulsões: 6g de solução a 10% em 15 a 20 
minutos seguida de infusão contínua de 2g/hora 
o Na convulsão  Diazepam 
 
7. ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: 
 
 
 
 
6 
MEDICINA DE EMERGÊNCIA 
Laura Borges 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Laura Borges

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