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Legislação Penal Extravagante 08

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Aula 08
Passo Estratégico de Legislação Penal
Extravagante p/ PC-RN (Agente e
Escrivão) Pós-Edital
Autores:
Telma Vieira, Tulio Lages
Aula 08
28 de Dezembro de 2020
 
 
 1 
 
Sumário	
Introdução ......................................................................................................................................... 2	
Análise Estatística ............................................................................................................................. 2	
Roteiro de revisão e pontos do assunto que merecem destaque ................................................... 3	
Questões estratégicas ...................................................................................................................... 6	
Questionário de Revisão e Aperfeiçoamento ................................................................................. 20	
Perguntas ..................................................................................................................................... 20	
Perguntas com Respostas ........................................................................................................... 21	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Telma Vieira, Tulio Lages
Aula 08
Passo Estratégico de Legislação Penal Extravagante p/ PC-RN (Agente e Escrivão) Pós-Edital
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 2 
 
INTRODUÇÃO	
Olá, pessoal, tudo bem? Na aula de hoje estudaremos o assunto: Interceptação Telefônica 
(Lei nº 9.296/96). 
Vamos ver como as bancas costumam cobrá-lo. 
Vamos à análise! 
ANÁLISE	ESTATÍSTICA	
Legislação Penal Especial 
% de cobrança em provas anteriores 
Lei nº 11.340/06 17,89% 
Lei nº 9.099/1995 - 11,38% 
Lei nº 7.210/1984 9,76% 
Lei nº 9.605/1998 - 8,94% 
Lei nº 11.343/2006 8,13% 
Lei nº 12.850/2013 8,13% 
Lei nº 8.069/1990 6,50% 
Lei nº 10.826/2003 5,69% 
Lei nº 9.503/1997 5,69% 
Lei nº 9.296/1996 - 4,07% 
Lei nº 8.666/1993 4,07% 
Lei nº 9.455/1997 2,44% 
Lei nº 8.072/1990 - 2,44% 
Lei nº 9.613/1998 1,63% 
Telma Vieira, Tulio Lages
Aula 08
Passo Estratégico de Legislação Penal Extravagante p/ PC-RN (Agente e Escrivão) Pós-Edital
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 3 
 
Crimes Eleitorais 0,81% 
Lei nº 13.869/2019 0,81% 
Lei nº 8.137/1990 0,81% 
Lei nº 10.741/2003 0,81% 
 
ROTEIRO	DE	REVISÃO	E	PONTOS	DO	ASSUNTO	QUE	MERECEM	DESTAQUE	
A ideia desta seção é apresentar um roteiro para que você realize uma revisão 
completa do assunto e, ao mesmo tempo, destacar aspectos do conteúdo que 
merecem atenção. 
 O artigo 5º, da Lei nº 9.296/96, prevê que a interceptação telefônica "não poderá exceder 
o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do 
meio de prova.". Contudo, entende o STF que a interceptação telefônica pode ser reno-vada 
por igual período, não havendo restrição legal ao número de vezes para tal renovação, se 
comprovada a sua necessidade. STF. 2ª Turma. RHC 132115/PR, Rel. Min. Dias Tóffoli, julgado 
em 6/2/2018 (Inf. 890). 
 É inconstitucional Resolução do CNJ que proíbe o juiz de prorrogar a interceptação 
telefôni-ca durante o plantão judiciário ou durante o recesso do fim de ano. STF. Plenário. ADI 
4145/DF, Rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 26/4/2018 
(Inf. 899). 
Por fim, traremos alguns dispositivos que entendemos como mais importantes, em razão de alte-
ração recente. Vejamos os dispositivos legais: 
Art. 8° A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em 
autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, 
pre-servando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas. 
 
Parágrafo único. A apensação somente poderá ser realizada imediatamente antes do 
re-latório da autoridade, quando se tratar de inquérito policial (Código de Processo 
Penal, art.10, § 1°) ou na conclusão do processo ao juiz para o despacho decorrente 
do disposto nos arts. 407, 502 ou 538 do Código de Processo Penal. 
Telma Vieira, Tulio Lages
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 4 
 
 
Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a re-
querimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de 
si-nais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, quando: (Incluído pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes; e 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
II - houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações cri-
minais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou em infrações penais 
conexas. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 1º O requerimento deverá descrever circunstanciadamente o local e a forma de 
insta-lação do dispositivo de captação ambiental. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 
2019) 
§ 2º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 3º A captação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 (quinze) dias, renovável 
por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a indispensabilidade do meio 
de prova e quando presente atividade criminal permanente, habitual ou continua-da. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 4º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 5º Aplicam-se subsidiariamente à captação ambiental as regras previstas na 
legislação específica para a interceptação telefônica e telemática. (Incluído pela Lei 
nº 13.964, de 2019) 
 
Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, du-
rante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do 
Ministério Público ou da parte interessada. 
Parágrafo único. O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, 
sendo facultada a presença do acusado ou de seu representante legal. 
 
 
Telma Vieira, Tulio Lages
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 5 
 
Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de 
informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, 
sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei: (Redação dada 
pela Lei nº 13.869. de 2019) 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 
13.869. de 2019) 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina a 
execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não autorizado em 
lei. (Incluído pela Lei nº 13.869. de 2019) 
 
Art. 10-A. Realizar captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou 
acústicos para investigação ou instrução criminal sem autorização judicial, quando esta 
for exigida: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
§ 1º Não há crime se a captação é realizada por um dos interlocutores. (Incluído 
pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 2º A pena será aplicada em dobro ao funcionário público que descumprir 
determinação de sigilo das investigações que envolvam a captação ambiental ou 
revelar o conteúdo das gravações enquanto mantido o sigilo judicial. (Incluído pela 
Lei nº 13.964, de 2019) 
 
 
 
 
 
 
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 6 
 
QUESTÕES	ESTRATÉGICAS	
 
Nesta seção apresentamos e comentamos uma amostra de questões objetivas 
selecionadas estrategicamente: são questões com nível de dificuldade 
semelhante ao que você deve esperar para a sua prova e que, em conjunto, 
abordam os principais pontos do assunto.A ideia, aqui, não é que você fixe o conteúdo por meio de uma bateria extensa 
de questões, mas que você faça uma boa revisão global do assunto a partir de, 
relativamente, poucas questões. 
Veremos provas de outras bancas, de cobrança similar, para que possamos entrar 
em contato com questões mais atualizadas, reforçando, assim, os estudos. 
A lei de Interceptação telefônica sofreu algumas alterações em 2019, razão pela 
qual as questões apresentadas podem estar desatualizadas. Cuidado ao estudar a 
matéria! 
 
1. FCC - Defensor Público (DPE AP)/2018 
A interceptação de comunicações telefônicas pode ser realizada 
a) mesmo que a prova possa ser feita por outros meios disponíveis. 
b) por ato fundamentado de Delegado de Polícia no curso do inquérito policial 
em caso de crime hediondo ou equiparado. 
c) pelo prazo de quinze dias, que só pode ser prorrogado por igual prazo em 
caso de indispensabilidade do meio de prova. 
d) pela autoridade policial em caso de prisão em flagrante apenas para acesso 
de dados de aplicativos como Whatsapp e Facebook, independentemente de 
ordem judicial. 
e) para apurar crime de ameaça quando esta estiver sendo cometida por meio 
de ligação telefônica. 
 
Telma Vieira, Tulio Lages
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 7 
 
Comentários 
Segundo a Lei n. 9.296/96: 
Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a 
forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, 
renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de 
prova. 
Portanto, correta a letra C. Vamos aos erros: 
Letra A: 
Art. 2° NÃO será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando 
ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: 
I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; 
II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; 
III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de 
detenção. 
Letras B e D: a interceptação telefônica será sempre determinada por decisão 
judicial. Não há essas exceções. A autoridade policial poderá REQUERER: 
Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo 
juiz, de ofício ou a requerimento: 
I - da autoridade policial, na investigação criminal; 
II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução 
processual penal. 
Letra E: como o crime de ameaça (art. 147, CP) é punível com detenção, não 
admite interceptação: 
Art. 2° NÃO será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando 
ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: 
I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; 
II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; 
Telma Vieira, Tulio Lages
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 8 
 
III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de 
detenção. 
GABARITO LETRA C. 
 
2. FCC - Defensor Público do Estado da Paraíba/2014 
No tocante à interceptação das comunicações telefônicas, 
a) nos termos da legislação pertinente, o prazo para sua duração deve, regra 
geral, corresponder a no máximo 10 dias, com possibil idade de renovação por 
igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova. 
b) não pode ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento da 
autoridade policial, na investigação criminal. 
c) não será admitida quando o fato investigado constituir infração punida, no 
máximo, com pena de detenção. 
d) a violação do sigilo telefônico é admitida constitucionalmente, nas hipóteses 
e na forma que a lei estabelecer, como meio de prova de processo de qualquer 
natureza. 
e) nos termos da legislação pertinente, o prazo para a interceptação de 
comunicações telefônicas deve, regra geral, corresponder a no máximo 15 dias, 
sem possibil idade de prorrogação. 
 
Comentários 
A alternativa C trouxe a l iteralidade da lei, como já vimos na questão anterior. 
Vejamos: 
Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando 
ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: 
III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de 
detenção. 
Porém, apenas para maior conhecimento, é de se ressaltar que o STF admite que 
as informações e provas obtidas em interceptação telefônica relativa a outro 
processo podem subsidiar denúncia com base em crimes puníveis com pena de 
detenção, desde que conexos: 
Telma Vieira, Tulio Lages
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 9 
 
HABEAS CORPUS. INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA. PRAZO DE VALIDADE. 
ALEGAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE OUTRO MEIO DE INVESTIGAÇÃO. FALTA DE 
TRANSCRIÇÃO DE CONVERSAS INTERCEPTADAS NOS RELATÓRIOS 
APRESENTADOS AO JUIZ. AUSÊNCIA DE CIÊNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO 
ACERCA DOS PEDIDOS DE PRORROGAÇÃO. APURAÇÃO DE CRIME PUNIDO 
COM PENA DE DETENÇÃO. (...) Uma vez realizada a interceptação telefônica de 
forma fundamentada, legal e legítima, as informações e provas coletas dessa 
diligência podem subsidiar denúncia com base em crimes puníveis com pena de 
detenção, desde que conexos aos primeiros tipos penais que justificaram a 
interceptação. Do contrário, a interpretação do art. 2º, III, da L. 9.296/96 levaria 
ao absurdo de concluir pela impossibilidade de interceptação para investigar 
crimes apenados com reclusão quando forem estes conexos com crimes punidos 
com detenção. Habeas corpus indeferido. (STF, Processo: HC 83515 RS, 
Relator(a): NELSON JOBIM, Julgamento: 16/09/2004) 
 
Letras A e E: o prazo máximo é de 15 dias, admitida prorrogação, nos termos do 
art. 5º da Lei: 
Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a 
forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, 
renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de 
prova. 
Letra B: A alternativa contraria o disposto no art. 3º da Lei: 
Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo 
juiz, de ofício ou a requerimento: 
I - da autoridade policial, na investigação criminal; 
Letra D: Não é admitida como meio de prova de processo de QUALQUER 
natureza. Art. 1º da Lei e art. 5º da CF: 
Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para 
prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto 
nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo 
de justiça 
 
Art. 5º (...) 
Telma Vieira, Tulio Lages
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 10 
 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de 
dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas 
hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou 
instrução processual penal; 
GABARITO LETRA C. 
 
3. FCC - Defensor Público do Estado do Ceará/2014 
Antonio é investigado em inquérito policial. Para que seja determinada 
interceptação telefônica de suas comunicações de acordo com o texto legal, é 
necessário que 
a) haja requerimento do Ministério Público, na fase de investigação criminal. 
b) o crime cuja prática se investiga seja punido com penal igual ou superior a 
quatro anos. 
c) a decisão que a decrete indique a forma de execução da dil igência. 
d) sua duração não exceda 10 (dez) dias. 
e) haja certeza de que Antonio é autor ou partícipe na infração penal que se 
investiga. 
 
Comentários 
Todas as assertivas podem ser analisadas com base na letra da lei. Vejamos:a) ERRADA. Aqui, a banca entendeu que a assertiva estava incompleta, pois o 
requerimento pode advir da autoridade policial também: 
Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo 
juiz, de ofício ou a requerimento: 
I - da autoridade policial, na investigação criminal; 
II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução 
processual penal. 
b) ERRADA. A lei l imita o cabimento da interceptação aos crimes apenados com 
reclusão, mas não fixa pena mínima. 
Telma Vieira, Tulio Lages
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 11 
 
c) CORRETA. Na forma do art. 5º da Lei. 
Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a 
forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, 
renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de 
prova. 
d) ERRADA, na forma do art. 5º da Lei, acima transcrito. 
e) ERRADA. A lei fala em indícios razoáveis, mas não exige CERTEZA: 
Art. 2° NÃO será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando 
ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: 
I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; 
GABARITO LETRA C. 
 
4. VUNESP - Investigador de Polícia (PC BA)/2018 
Diante do previsto na Lei nº 9.296/96 – Lei de Interceptação Telefônica, 
assinale a alternativa correta. 
a) A interceptação telefônica será admitida mesmo que a prova possa ser feita 
por outros meios disponíveis. 
b) A interceptação telefônica poderá ser determinada pelo representante do 
Ministério Público, de ofício, mediante idônea fundamentação durante a 
instrução criminal. 
c) O juiz deverá decidir, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, sobre o 
pedido de interceptação. 
d) Somente será admitido o pedido de interceptação telefônica feito por 
escrito. 
e) Não é necessária a presença de indícios razoáveis da autoria ou participação 
em infração penal para que seja determinada a interceptação telefônica. 
 
Comentários 
a) ERRADA. 
Telma Vieira, Tulio Lages
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 12 
 
Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando 
ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: 
I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; 
II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; 
III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de 
detenção. 
b) ERRADA. Só pode ser determinada pelo juiz. O MP pode requerer. 
Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo 
juiz, de ofício ou a requerimento: 
I - da autoridade policial, na investigação criminal; 
II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução 
processual penal. 
c) CERTA, na forma do art. 4º, §2º da Lei. 
d) ERRADA. Excepcionalmente, poderá ser verbal. 
Art. 4º (...) § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado 
verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a 
interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo. 
e) ERRADA. Pelo contrário, tais indícios são necessários. Vide art. 2º, inciso I, da 
Lei. 
GABARITO LETRA C. 
 
 
5. VUNESP - Escrivão de Polícia (PC SP)/2018 
Diante de uma investigação policial de um crime apenado com detenção, e 
verificando a necessidade de interceptação da comunicação telefônica, é 
correto afirmar que 
a) poderá ser solicitada ao Poder Judiciário, mesmo na hipótese de a prova ter 
possibil idade de ser realizada por outros meios disponíveis. 
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 13 
 
b) não deverá ser solicitada ao Poder Judiciário, pois não é admitida nos crimes 
apenados por detenção. 
c) a autoridade policial deverá requerer ao Ministério Público que a decretará 
por prazo não superior a 20 (vinte) dias. 
d) poderá ser decretada pela autoridade policial pelo prazo de 20 (vinte) dias, 
sendo necessária a remessa da documentação ao Ministério Público para 
fiscalização da atividade policial. 
e) a autoridade policial deverá requerer ao Poder Judiciário que a decretará 
por prazo não superior a 20 (vinte) dias. 
 
Comentários 
A assertiva correta é a B, na forma do art. 2º da Lei: 
Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando 
ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: 
I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; 
II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; 
III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de 
detenção. 
GABARITO LETRA B. 
 
6. VUNESP - Defensor Público do Estado de Rondônia/2017 
Sobre a interceptação telefônica, assinale a alternativa correta. 
a) A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, 
preservado seu sigilo, ocorrerá nos autos de inquérito policial. 
b) A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo 
juiz de ofício. 
c) Não há previsão legal de pedido de interceptação telefônica formulado 
verbalmente. 
Telma Vieira, Tulio Lages
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 14 
 
d) Admitir-se-á a interceptação de comunicações telefônicas quando o fato 
investigado constituir infração penal, independentemente do tipo de pena 
prevista. 
e) O pedido de interceptação telefônica poderá ser renovado por uma única 
vez e por igual tempo, uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de 
prova. 
 
Comentários 
a) ERRADA. Ocorrerá em autos apartados, que serão apensados ao inquérito: 
Art. 8° A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, 
ocorrerá em autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou 
do processo criminal, preservando-se o sigilo das dil igências, gravações e 
transcrições respectivas. 
b) CERTA. Art. 3º da Lei. 
c) ERRADA. Há previsão excepcional. 
Art. 4º, § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado 
verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a 
interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo. 
d) ERRADA. Não é admitida aos crimes apenados com detenção. Art. 2º, I I I , da 
Lei. 
e) ERRADA. Poderá ser prorrogado quantas vezes necessário, desde que 
observados os requisitos do art. 5º da Lei 
Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a 
forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, 
renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de 
prova. 
GABARITO LETRA B. 
 
7. VUNESP - Inspetor de Polícia Civil (CE)/2015 
Sobre a Lei de Interceptação Telefônica (Lei no 9.296/96), está correto afirmar: 
Telma Vieira, Tulio Lages
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a) As interceptações das comunicações telefônicas são admitidas como meio de 
prova para qualquer crime. 
b) A interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial, por 
parte do agente policial, constituiu apenas infração administrativa, nos termos 
do artigo 10 da Lei no 9.296/96. 
c) A conversa telefônica gravada por um dos interlocutores não caracteriza 
crime, não estando, portanto, sujeito às disposições da Lei no 9.296/96. 
d) Sendo infrutífera a interceptação de conversas telefônicas, ao final do prazo, 
a autoridade policial arquivará o material gravado,comunicando o juiz apenas 
do resultado negativo da interceptação. 
e) As interceptações telefônicas, no curso das investigações, dependem da 
ordem da Autoridade Policial e no curso da ação penal dependem de ordem 
judicial. 
 
Comentários 
a) ERRADA. São admitidas apenas para os crimes apenados com reclusão. 
b) ERRADA. Constitui crime. Art. 10 da Lei. 
c) CORRETA, conforme entendimento do STF sobre gravação clandestina. 
d) ERRADA. Neste caso, a gravação será inutil izada por decisão do juiz, na forma 
do art. 9º da Lei. Não há que se falar em arquivamento pela autoridade policial. 
e) ERRADA. Em qualquer fase dependerão de autorização judicial, na forma do 
art. 1º da Lei. 
GABARITO LETRA C. 
 
8. VUNESP - Escrivão de Polícia Civil (CE)/2015 
Segundo o disposto na Lei no 9.296/96 (Interceptação telefônica), a gravação 
dos áudios decorrente da interceptação telefônica que não interessar à prova 
será inutil izada por decisão judicial 
a) somente após a instrução processual, em virtude de requerimento do 
Ministério Público ou da parte interessada. 
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b) somente durante a instrução processual ou após esta, em virtude de 
requerimento do Ministério Público ou da parte interessada. 
c) somente durante a execução da pena imposta na condenação ou após o 
trânsito em julgado da decisão que absolveu o acusado. 
d) após a instrução processual independentemente de requerimento do 
Ministério Público ou da parte interessada. 
e) durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de 
requerimento do Ministério Público ou da parte interessada. 
 
Comentários 
Vamos à Lei: 
Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, 
durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento 
do Ministério Público ou da parte interessada. 
Parágrafo único. O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, 
sendo facultada a presença do acusado ou de seu representante legal. 
GABARITO LETRA E. 
 
9. VUNESP - Delegado de Polícia Civil (CE)/2015 
No curso das investigações, a Autoridade Policial toma conhecimento de 
intenso tráfico de drogas realizado por uma associação em determinada região 
da cidade e, com vistas à identificação e prisão dos criminosos, intercepta as 
conversas telefônicas de quatro suspeitos. Com relação a essa conduta, é 
correto afirmar que a Autoridade Policial 
a) agiu corretamente, considerando que a interceptação de comunicações 
telefônicas sobrepõe-se e dispensa outros meios de provas. 
b) não agiu corretamente, porque deveria ter submetido a análise da 
necessidade dessa prova ao Ministério Público, buscando autorização com o 
órgão ministerial. 
c) incorreu no crime previsto no artigo 10 da Lei nº 9.296/96. 
d) agiu corretamente, considerando que uma vez presentes fortes indícios de 
autoria e materialidade de delito punido com pena de reclusão, pode a 
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Autoridade Policial determinar a interceptação das conversas telefônicas com 
base na Lei nº 9.296/96. 
e) não agiu corretamente, porque, segundo a lei, somente se autoriza 
interceptação de comunicação telefônica no curso da instrução processual e 
não no curso das investigações. 
 
Comentários 
Correta a letra C. As demais não possuem amparo legal. 
Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de 
informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização 
judicial ou com objetivos não autorizados em lei. 
Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa. 
GABARITO LETRA C. 
 
10. VUNESP - Juiz Estadual (TJ MS)/2015/31º 
Com relação ao pedido de interceptação telefônica, disciplinado pela Lei no 
9.296/96, assinale a alternativa correta. 
a) Conterá prova de materialidade e indícios de autoria ou participação em 
crime apenado com detenção ou reclusão, além de demonstração da 
indispensabilidade do meio de prova. 
b) Poderá ser formulado verbalmente, desde que presentes os pressupostos 
autorizadores e demonstrada a excepcionalidade da situação, caso em que a 
concessão será reduzida a termo. 
c) Na decisão de deferimento, será consignado, para a execução da dil igência, 
o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por uma vez, comprovada a 
indispensabilidade do meio de prova. 
d) Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimentos de interceptação, 
dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização. 
e) Na investigação criminal, será formulado ao representante do Ministério 
Público, e na instrução processual penal, ao juiz, com prazo de 24 horas para 
decisão. 
 
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Comentários 
a) ERRADA. A lei exige INDÍCIOS, e não materialidade. Além disso, não cabe nos 
crimes apenados com detenção. 
b) CORRETA, na forma do artigo 3°, §1° da Lei. 
c) ERRADA. O prazo é de quinze dias, renovável por igual tempo, na forma do art. 
5º da Lei. 
d) ERRADA. Quem conduzirá os procedimentos será o Delegado de Polícia, na 
forma do art. 6º da Lei. 
e) ERRADA. Em qualquer fase, a interceptação depende de autorização JUDICIAL. 
GABARITO LETRA B. 
 
11. (2017 – CESPE – TRF1 – ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA) 
Com relação às questões e aos processos incidentes, à interceptação telefônica e à prisão 
temporária, julgue os itens subsequentes. 
A interceptação de comunicações telefônicas é admitida quando há indícios razoáveis de 
autoria ou participação em infração penal e não poderá exceder o prazo máximo de quinze 
dias, prorrogável uma única vez pelo mesmo período. 
 
Comentários 
A interceptação de comunicações telefônicas está prevista no art. 5º, inciso XII, da CF/88, e 
regulamentada na Lei 9.296/1996. 
Antes de adentrar no mérito da questão, cabe ressaltar os termos do art. 2º da Lei 9.296/1996, 
que é muito explorado em prova: 
Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando 
ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: 
I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; 
II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; 
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III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de 
detenção. 
Parágrafo único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação 
objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, 
salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada. 
Pela redação do artigo, podemos constatar que o enunciado está correto ao dizer que a 
interceptação telefônica será admitida quando houver indícios razoáveis de autoria ou 
participação em infração penal. Além disso, somente será permitida a interceptação se a prova 
não puder ser feita por outros meios (menos gravosos) e o fato investigado constituir infração 
penal punida com reclusão. 
No entanto, embora o art. 5º da Lei 9.296/96 disponha que a execução da interceptação “não 
poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a 
indispensabilidade do meio de prova”, não traz restrição legal ao número de renovações. 
Nessa linha, o Supremo Tribunal Federal já entendeu ser possível a realização de sucessivas 
prorrogações ao prazo de 15 dias, desde que fique bem fundamentada a indispensabilidade do 
meio de prova, como se infere da ementa abaixo: 
EMENTA: INTERCEPTAÇÃOTELEFÔNICA. SUCESSIVAS PRORROGAÇÕES. 
POSSIBILIDADE. NECESSIDADE, PORÉM, DE A DECISÃO QUE AS AUTORIZA 
POSSUIR FUNDAMENTAÇÃO JURIDICAMENTE IDÔNEA, SOB PENA DE 
NULIDADE. IMPRESTABILIDADE DO ATO DECISÓRIO QUE, DESPROVIDO DE 
BASE EMPÍRICA IDÔNEA, RESUME-SE A FÓRMULAS ESTEREOTIPADAS 
CONSUBSTANCIADAS EM TEXTOS PADRONIZADOS REVESTIDOS DE 
CONTEÚDO GENÉRICO. AUSÊNCIA DE EFICÁCIA PROBANTE DAS 
INFORMAÇÕES RESULTANTES DE PRORROGAÇÃO DE INTERCEPTAÇÃO 
TELEFÔNICA AUTORIZADA POR DECISÃO DESTITUÍDA DE 
FUNDAMENTAÇÃO SUBSTANCIAL. PRECEDENTES. A QUESTÃO DA 
ILICITUDE DA PROVA: TEMA IMPREGNADO DE ALTO RELEVO 
CONSTITUCIONAL. DIREITO FUNDAMENTAL DE QUALQUER PESSOA DE 
NÃO SER INVESTIGADA, ACUSADA, PROCESSADA OU CONDENADA COM 
BASE EM PROVAS ILÍCITAS (HC 93.050/RJ, REL. MIN. CELSO DE MELLO – RHC 
90.376/RJ, REL. MIN. CELSO DE MELLO, v.g.). INADMISSIBILIDADE DA SUA 
PRODUÇÃO EM JUÍZO OU PERANTE QUALQUER INSTÂNCIA DE PODER. 
DISCUSSÃO EM TORNO DA ILICITUDE POR DERIVAÇÃO (“FRUITS OF THE 
POISONOUS TREE”). DOUTRINA. PRECEDENTES. RELEVO JURÍDICO DA 
PRETENSÃO CAUTELAR. CONFIGURAÇÃO DO ESTADO DE “PERICULUM IN 
MORA”. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DEFERIDO. MEDIDA CAUTELAR 
CONCEDIDA. 
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(STF. 2ª Turma. HC 133148/ES, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 
21/2/2017) 
 
GABARITO ERRADO. 
QUESTIONÁRIO	DE	REVISÃO	E	APERFEIÇOAMENTO	
A ideia do questionário é elevar o nível da sua compreensão no assunto e, ao mesmo tempo, 
proporcionar uma outra forma de revisão de pontos importantes do conteúdo, a partir de 
perguntas que exigem respostas subjetivas. 
São questões um pouco mais desafiadoras, porque a redação de seu enunciado não ajuda na sua 
resolução, como ocorre nas clássicas questões objetivas. 
O objetivo é que você realize uma autoexplicação mental de alguns pontos do conteúdo, para 
consolidar melhor o que aprendeu ;) 
Além disso, as questões objetivas, em regra, abordam pontos isolados de um dado assunto. 
Assim, ao resolver várias questões objetivas, o candidato acaba memorizando pontos isolados 
do conteúdo, mas muitas vezes acaba não entendendo como esses pontos se conectam. 
Assim, no questionário, buscaremos trazer também situações que ajudem você a conectar 
melhor os diversos pontos do conteúdo, na medida do possível. 
É importante frisar que não estamos adentrando em um nível de profundidade maior que o 
exigido na sua prova, mas apenas permitindo que você compreenda melhor o assunto de modo 
a facilitar a resolução de questões objetivas típicas de concursos, ok? 
Nosso compromisso é proporcionar a você uma revisão de alto nível! 
Vamos ao nosso questionário: 
Perguntas		
1. O membro do Ministério Público tem competência para autorizar a 
interceptação das comunicações telefônicas? 
2. Cabe a interceptação telefônica quando o fato investigado constituir infração 
penal punida, no máximo, com pena de detenção? 
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3. De acordo com a Lei 9.296/96, a execução da dil igência referente à 
interceptação de comunicação telefônica não poderá exceder o prazo de 15 
(quinze) dias, admitida a prorrogação por igual tempo. Podem ser realizadas 
prorrogações sucessivas desse prazo? 
4. Se um delegado determinar a interceptação das comunicações telefônicas de 
um suspeito, sem autorização judicial, e, por ela, revelá-lo como autor do crime, 
será possível a convalidação posterior da interceptação? 
5. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de 
informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da 
Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei. 
 
Perguntas	com	Respostas			
1. O membro do Ministério Público tem competência para autorizar a 
interceptação das comunicações telefônicas? 
Não. O art. 5º, XII, CRFB, garante a inviolabil idade do sigilo das comunicações 
telefônicas, “salvo por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei 
estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal” . 
Assim, percebe-se que a interceptação das comunicações telefônicas é medida 
excepcional e, por isso mesmo, somente poderá ser realizada mediante ordem 
judicial. 
No mesmo sentido, os arts. 1º e 3º da Lei 9.296/96, que regulamenta o referido 
dispositivo constitucional: 
Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para 
prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto 
nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo 
de justiça. 
Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do fluxo de 
comunicações em sistemas de informática e telemática. 
Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo 
juiz, de ofício ou a requerimento: 
I - da autoridade policial, na investigação criminal; 
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II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução 
processual penal. 
 
2. Cabe a interceptação telefônica quando o fato investigado constituir infração 
penal punida, no máximo, com pena de detenção? 
Não. Por ser medida excepcional, a Lei 9.296/96 estipula os casos em que não 
serão admitidas as interceptações telefônicas, dentre eles quando “o fato 
investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção” 
( inciso II I). 
Ou seja, somente será admitida a interceptação telefônica se o fato investigado 
constituir infração penal punida com reclusão. Além disso, devem existir razoáveis 
indícios de autoria ou participação na infração penal ( inciso I) e a impossibil idade 
de obtenção da prova por outros meios disponíveis ( inciso II). 
 
3. De acordo com a Lei 9.296/96, a execução da dil igência referente à 
interceptação de comunicação telefônica não poderá exceder o prazo de 15 
(quinze) dias, admitida a prorrogação por igual tempo. Podem ser realizadas 
prorrogações sucessivas desse prazo? 
Sim. O art. 5º prevê a prorrogação por igual tempo “uma vez comprovada a 
indispensabilidade do meio de prova”. Como se vê, o referido dispositivo não 
estipula um limite ao número de prorrogações, dispondo tão somente que 
deverão ser realizadas pelo mesmo prazo de 15 (quinze) dias. Assim, desde que 
fundamentada a prorrogação e comprovada a indispensabilidade da 
interceptação, não há oposição às prorrogações sucessivas. 
 
4. Se um delegado determinar a interceptação das comunicações telefônicas de 
um suspeito, sem autorização judicial, e, por ela, revelá-lo como autor do crime, 
será possível a convalidação posterior da interceptação? 
Não. Segundo o STJ, “A ausência de autorização judicial para excepcionar o sigilo 
das comunicações macula indelevelmente a dil igência policial das interceptações 
em causa, ao ponto de não se dever – por causa dessa mácula – sequer lhes 
analisar os conteúdos, pois obtidos de forma claramente il ícita” (EDcl no HC 
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130429 – CE, Quinta Turma, Relator: Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, DJ 
27.04.2010, Dje 17/05/2010). 
 
5. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de 
informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da 
Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei. 
Sim. É crime previsto no artigo 10 da Lei 9296/96, com redação dada pela Lei nº 
13.869/19. 
 
_______________________________________________________________________________________Bom, pessoal, finalizamos aqui mais um relatório do Passo Estratégico de Legislação Penal. 
Permaneço à disposição para o esclarecimento de dúvidas surgidas ao longo do estudo do 
material através do Fórum de perguntas disponibilizado pelo Estratégia, ok? 
Bons estudos! 
Telma Vieira. 
LISTA	DE	QUESTÕES	ESTRATÉGICAS	
1. FCC - Defensor Público (DPE AP)/2018 
A interceptação de comunicações telefônicas pode ser realizada 
a) mesmo que a prova possa ser feita por outros meios disponíveis. 
b) por ato fundamentado de Delegado de Polícia no curso do inquérito policial 
em caso de crime hediondo ou equiparado. 
c) pelo prazo de quinze dias, que só pode ser prorrogado por igual prazo em 
caso de indispensabilidade do meio de prova. 
d) pela autoridade policial em caso de prisão em flagrante apenas para acesso 
de dados de aplicativos como Whatsapp e Facebook, independentemente de 
ordem judicial. 
e) para apurar crime de ameaça quando esta estiver sendo cometida por meio 
de ligação telefônica. 
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2. FCC - Defensor Público do Estado da Paraíba/2014 
No tocante à interceptação das comunicações telefônicas, 
a) nos termos da legislação pertinente, o prazo para sua duração deve, regra 
geral, corresponder a no máximo 10 dias, com possibil idade de renovação por 
igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova. 
b) não pode ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento da 
autoridade policial, na investigação criminal. 
c) não será admitida quando o fato investigado constituir infração punida, no 
máximo, com pena de detenção. 
d) a violação do sigilo telefônico é admitida constitucionalmente, nas hipóteses 
e na forma que a lei estabelecer, como meio de prova de processo de qualquer 
natureza. 
e) nos termos da legislação pertinente, o prazo para a interceptação de 
comunicações telefônicas deve, regra geral, corresponder a no máximo 15 dias, 
sem possibil idade de prorrogação. 
 
3. FCC - Defensor Público do Estado do Ceará/2014 
Antonio é investigado em inquérito policial. Para que seja determinada 
interceptação telefônica de suas comunicações de acordo com o texto legal, é 
necessário que 
a) haja requerimento do Ministério Público, na fase de investigação criminal. 
b) o crime cuja prática se investiga seja punido com penal igual ou superior a 
quatro anos. 
c) a decisão que a decrete indique a forma de execução da dil igência. 
d) sua duração não exceda 10 (dez) dias. 
e) haja certeza de que Antonio é autor ou partícipe na infração penal que se 
investiga. 
 
4. VUNESP - Investigador de Polícia (PC BA)/2018 
Diante do previsto na Lei nº 9.296/96 – Lei de Interceptação Telefônica, 
assinale a alternativa correta. 
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a) A interceptação telefônica será admitida mesmo que a prova possa ser feita 
por outros meios disponíveis. 
b) A interceptação telefônica poderá ser determinada pelo representante do 
Ministério Público, de ofício, mediante idônea fundamentação durante a 
instrução criminal. 
c) O juiz deverá decidir, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, sobre o 
pedido de interceptação. 
d) Somente será admitido o pedido de interceptação telefônica feito por 
escrito. 
e) Não é necessária a presença de indícios razoáveis da autoria ou participação 
em infração penal para que seja determinada a interceptação telefônica. 
 
5. VUNESP - Escrivão de Polícia (PC SP)/2018 
Diante de uma investigação policial de um crime apenado com detenção, e 
verificando a necessidade de interceptação da comunicação telefônica, é 
correto afirmar que 
a) poderá ser solicitada ao Poder Judiciário, mesmo na hipótese de a prova ter 
possibil idade de ser realizada por outros meios disponíveis. 
b) não deverá ser solicitada ao Poder Judiciário, pois não é admitida nos crimes 
apenados por detenção. 
c) a autoridade policial deverá requerer ao Ministério Público que a decretará 
por prazo não superior a 20 (vinte) dias. 
d) poderá ser decretada pela autoridade policial pelo prazo de 20 (vinte) dias, 
sendo necessária a remessa da documentação ao Ministério Público para 
fiscalização da atividade policial. 
e) a autoridade policial deverá requerer ao Poder Judiciário que a decretará 
por prazo não superior a 20 (vinte) dias. 
 
6. VUNESP - Defensor Público do Estado de Rondônia/2017 
Sobre a interceptação telefônica, assinale a alternativa correta. 
a) A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, 
preservado seu sigilo, ocorrerá nos autos de inquérito policial. 
b) A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo 
juiz de ofício. 
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c) Não há previsão legal de pedido de interceptação telefônica formulado 
verbalmente. 
d) Admitir-se-á a interceptação de comunicações telefônicas quando o fato 
investigado constituir infração penal, independentemente do tipo de pena 
prevista. 
e) O pedido de interceptação telefônica poderá ser renovado por uma única 
vez e por igual tempo, uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de 
prova. 
 
7. VUNESP - Inspetor de Polícia Civil (CE)/2015 
Sobre a Lei de Interceptação Telefônica (Lei no 9.296/96), está correto afirmar: 
a) As interceptações das comunicações telefônicas são admitidas como meio de 
prova para qualquer crime. 
b) A interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial, por 
parte do agente policial, constituiu apenas infração administrativa, nos termos 
do artigo 10 da Lei no 9.296/96. 
c) A conversa telefônica gravada por um dos interlocutores não caracteriza 
crime, não estando, portanto, sujeito às disposições da Lei no 9.296/96. 
d) Sendo infrutífera a interceptação de conversas telefônicas, ao final do prazo, 
a autoridade policial arquivará o material gravado, comunicando o juiz apenas 
do resultado negativo da interceptação. 
e) As interceptações telefônicas, no curso das investigações, dependem da 
ordem da Autoridade Policial e no curso da ação penal dependem de ordem 
judicial. 
 
8. VUNESP - Escrivão de Polícia Civil (CE)/2015 
Segundo o disposto na Lei no 9.296/96 (Interceptação telefônica), a gravação 
dos áudios decorrente da interceptação telefônica que não interessar à prova 
será inutil izada por decisão judicial 
a) somente após a instrução processual, em virtude de requerimento do 
Ministério Público ou da parte interessada. 
b) somente durante a instrução processual ou após esta, em virtude de 
requerimento do Ministério Público ou da parte interessada. 
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c) somente durante a execução da pena imposta na condenação ou após o 
trânsito em julgado da decisão que absolveu o acusado. 
d) após a instrução processual independentemente de requerimento do 
Ministério Público ou da parte interessada. 
e) durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de 
requerimento do Ministério Público ou da parte interessada. 
 
9. VUNESP - Delegado de Polícia Civil (CE)/2015 
No curso das investigações, a Autoridade Policial toma conhecimento de 
intenso tráfico de drogas realizado por uma associação em determinada região 
da cidade e, com vistas à identificação e prisão dos criminosos, intercepta as 
conversas telefônicas de quatro suspeitos. Com relação a essa conduta, é 
correto afirmar que a Autoridade Policial 
a) agiu corretamente, considerandoque a interceptação de comunicações 
telefônicas sobrepõe-se e dispensa outros meios de provas. 
b) não agiu corretamente, porque deveria ter submetido a análise da 
necessidade dessa prova ao Ministério Público, buscando autorização com o 
órgão ministerial. 
c) incorreu no crime previsto no artigo 10 da Lei nº 9.296/96. 
d) agiu corretamente, considerando que uma vez presentes fortes indícios de 
autoria e materialidade de delito punido com pena de reclusão, pode a 
Autoridade Policial determinar a interceptação das conversas telefônicas com 
base na Lei nº 9.296/96. 
e) não agiu corretamente, porque, segundo a lei, somente se autoriza 
interceptação de comunicação telefônica no curso da instrução processual e 
não no curso das investigações. 
 
10. VUNESP - Juiz Estadual (TJ MS)/2015/31º 
Com relação ao pedido de interceptação telefônica, disciplinado pela Lei no 
9.296/96, assinale a alternativa correta. 
a) Conterá prova de materialidade e indícios de autoria ou participação em 
crime apenado com detenção ou reclusão, além de demonstração da 
indispensabilidade do meio de prova. 
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b) Poderá ser formulado verbalmente, desde que presentes os pressupostos 
autorizadores e demonstrada a excepcionalidade da situação, caso em que a 
concessão será reduzida a termo. 
c) Na decisão de deferimento, será consignado, para a execução da dil igência, 
o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por uma vez, comprovada a 
indispensabilidade do meio de prova. 
d) Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimentos de interceptação, 
dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização. 
e) Na investigação criminal, será formulado ao representante do Ministério 
Público, e na instrução processual penal, ao juiz, com prazo de 24 horas para 
decisão. 
 
11. (2017 – CESPE – TRF1 – ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA) 
Com relação às questões e aos processos incidentes, à interceptação telefônica e à prisão 
temporária, julgue os itens subsequentes. 
A interceptação de comunicações telefônicas é admitida quando há indícios razoáveis de 
autoria ou participação em infração penal e não poderá exceder o prazo máximo de quinze 
dias, prorrogável uma única vez pelo mesmo período. 
 
 
GABARITO	
 
1. Letra C 
2. Letra C 
3. Letra C 
4. Letra C 
5. Letra B 
6. Letra B 
7. Letra C 
8. Letra E 
9. Letra C 
10. Letra B 
11. LERRADO 
Telma Vieira, Tulio Lages
Aula 08
Passo Estratégico de Legislação Penal Extravagante p/ PC-RN (Agente e Escrivão) Pós-Edital
www.estrategiaconcursos.com.br

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