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Introdução a psicanalise

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Psicologia médica 
INTRODUÇÃO: PSICANÁLISE E MEDICINA 
Freud, psicanálise e medicina 
Freud estudou medicina e psicologia. Como médico 
neurologista, interessou-se por problemas físicos 
relacionados a possíveis causas emocionais. 
Freud trabalhava nos hospitais em casos de neurose e 
histeria. 
 
A questão do sintoma 
O sintoma médico é um sinal conjunto de sinais que 
indicam alguma coisa, levam à etiologia da doença, 
chegando a um diagnóstico. A partir daí, a conduta 
médica é de atacar o sintoma para eliminá-lo. 
Para a psicanálise, o sintoma é uma formação 
inconsciente que revela a verdade do sujeito. 
A psicanálise caminha na direção do resgate da 
subjetividade. 
 
Estrutura da personalidade: 
 
 
 
 
Consciente 
Pequena parte da mente que inclui tudo do que 
estamos cientes num dado momento. Assim, recebe ao 
mesmo tempo as informações do mundo exterior e as 
provenientes do interior. 
A consciência desempenha um papel importante na 
dinâmica: 
A. Do conflito: evitação consciente do 
desagradável, regulação mais discriminadora 
do princípio do prazer; 
B. Do tratamento: função e limite da tomada de 
consciência; mas não pode ser definida como 
um dos polos em jogo no conflito defensivo. 
 
Pré-consciente 
Parte do consciente que pode tornar-se consciente com 
facilidade. 
Representa porções da memória que são acessíveis. 
O pré-consciente é como uma vasta área possuidora das 
lembranças que a consciência precisa para 
desempenhar suas funções. 
Pode conter: lembranças do que fizemos ontem, 
cheiros, experiências passadas, etc. 
 
Inconsciente 
Quando um pensamento ou sentimento parece não 
estar relacionado aos pensamentos e sentimentos que 
o precedem. 
Parte onde ficam os elementos instintivos que nunca 
foram conscientes e que não são acessíveis à 
consciência. Onde ficam também materiais que foram 
excluídos da consciência, censurados ou reprimidos. 
Esses materiais não são esquecidos ou perdidos. 
O pensamento ou a memória ainda afetam a 
consciência, mas apenas indiretamente. 
As memórias muito antigas, quando liberadas, não 
perdem sua força emocional. Processos inconscientes 
são, portanto, “intemporais”: não são ordenados 
temporalmente e a ideia de tempo não lhes pode ser 
aplicada. 
No inconsciente, estão os principais determinantes da 
personalidade, as formas de energia psíquica e pulsões 
ou instintos. 
 
As observações de Freud acerca da estrutura da 
personalidade revelaram uma série de conflitos e 
acordos psíquicos. 
Freud assinalou que a um estímulo opunha-se a outro e 
proibições sociais bloqueiam pulsões biológicas. 
 
O ID 
• Contém tudo que é herdado, que está presente 
desde o nascimento – esses conteúdos 
representam os instintos; 
• É a estrutura original, básica e mais central; 
• Reage tanto às exigências somáticos do corpo 
como aos efeitos do ego e do superego; 
• É amorfo, caótico e desorganizado; 
• As leis lógicas do pensamento não se aplicam 
ao ID; 
• Os conteúdos do ID são quase todos 
inconscientes; 
• Reserva configurações mentais que nunca se 
tornaram conscientes e materiais que foram 
considerados inaceitáveis pela consciência; 
• A atividade do ID consiste em impulsos que 
buscam o prazer. Ele deseja gratificação 
imediata e não tolera a frustração; 
• O ID é aquele nosso lado instintivo, que não 
mede as consequências dos atos para se 
satisfazer; 
O ID pode ser comparado a um rei cego: tem poder e 
autoridade total, mas depende de outros para usar e 
distribuir de modo adequado seu poder. 
 
O EGO 
• Parte do aparelho psíquico que está em 
contato com a realidade externa; 
• Desenvolve-se a partir do ID à medida que o 
bebê se torna cônscio da sua própria 
identidade; 
• Como a casca de uma árvore, protege o ID, mas 
extrai dele a energia; 
• Tem a tarefa de garantir a saúde, a segurança 
e a sanidade da personalidade – tarefa de 
autopreservação; 
• Originalmente criado pelo ID na tentativa de 
enfrentar a necessidade de reduzir a tensão e 
aumentar o prazer; 
Inconsciente Consciente
Pré-
consciente
ID EGO SUPEREGO
Psicologia médica 
• Contudo, regula e controla os impulsos do ID 
de modo que o indivíduo possa buscar 
soluções menos imediatas e mais realistas. 
 
O SUPEREGO 
• O seu papel é assimilável ao de um juiz ou de 
um censor em reação as atividades do EGO; 
• Freud vê na consciência moral, na auto-
observação, na forma de ideias, funções do 
superego; 
• Constitui-se por interiorização das exigências e 
das interdições parentais; 
• Se desenvolve a partir do EGO; 
• Age tanto para restringir, proibir ou julgar a 
atividade consciente; 
• Também age inconscientemente – 
compulsões, proibições, sentimentos de culpa.

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