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Câncer de colo de útero docx

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Cânce� d� col� d� úter�
Introduçã�
☆ Problema de saúde pública
☆ 2012: quarto tipo de câncer mais comum
no mundo. Quarta causa de morte por
câncer nas mulheres no mundo.
☆ Responsável por 265 mil óbitos em
mulheres em 2012
☆ 87% em países em desenvolvimento
☆ Brasil: terceira neoplasia mais frequente
nas mulheres, estimativa em 2016 de
16340 casos novos, risco estimado de
15,85 casos/ 100mil mulheres, 2013: 5430
mortes por câncer no colo do útero
☆ Cerca de 70% dos casos diagnosticados
em regiões menos desenvolvidas e,
quase um quinto ocorre na índia
☆ A sobrevida em cinco anos obteve
melhora ao longo dos anos, variando de
menos de 50% para mais de 70% em
todo o mundo, de uma forma geral
☆ No Brasil, para o período de 2005 a 2009,
a sobrevida ficou em torno de 61%
☆ A taxa de incidência vem diminuindo
(últimas três décadas) - programas de
prevenção
☆ O rastreamento recomendado pelo
ministério da saúde: exame citopatológico
(papanicolau): 25 a 64 anos; repetição 3/3
anos, após 2 normais consecutivos
realizados com um intervalo de um ano.
☆ A efetividade - garantia: da organização,
da integralidade, da qualidade dos
serviços (coleta, análise, encaminhamento
adequado, busca ativa, qualidade do
tratamento), do tratamento e do
seguimento das pacientes
☆ Esse tumor apresenta alto potencial de
prevenção e cura quando diagnosticado
precocemente, ficando atrás somente do
câncer de pele não melanoma
Epidemiologi�
☆ Geralmente a doença começa a partir de
30 anos e aumenta seu risco rapidamente
até atingir as faixas etárias acima de 50
anos (mais diagnósticos entre 30 e 50
anos)
Fatore� d� risc�
☆ HPV: principal fator de risco; presente em
99% dos cânceres de colo de útero
☆ Infecções persistentes por HPV:
transformações intraepiteliais
progressivas - lesões intraepiteliais
precursoras do câncer de colo de útero
☆ DST mais comum comum de todo o
mundo
☆ A maioria das pessoas sexualmente
ativas, homens e mulheres, terão contato
com o vírus durante algum momento da
vida: aproximadamente 291 milhões de
mulheres no mundo apresentam infecção
por HPV em algum período da vida.
Prevalência de 10,4%. 90% das infecções
regridem espontaneamente em 6 a 18
meses
☆ 13 tipos de HPV oncogênicos - os mais
comuns 16 e 18
☆ A associação com tabagismo e a
imunossupressão (HIV ou outras causas)-
influência no surgimento desse câncer
☆ A vacina contra o HPV é uma nova
ferramenta para o combate ao câncer do
colo de útero.
☆ No Brasil, o Ministério da Saúde
implementou, no calendário vacinal, em
2014: vacina tetravalente para meninas
de 9 a 13 anos; contra os subtipos 6, 11,
16 e 18 do HPV
☆ Os dois primeiros causam verrugas
genitais e os dois últimos são
responsáveis por cerca de 70% dos casos
de câncer de colo de útero
☆ A vacina não protege contra todos os
subtipos oncogênicos do HPV - manter o
exame preventivo
Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Professo� Joã� Dougla� Nic�
Cânce� d� col� d� úter�
Quadr� clínic�
☆ Tabagismo
☆ Multiparidade
☆ Grande número de parceiros sexuais
☆ Início precoce de atividade sexual
☆ Uso prolongado de anticoncepcionais
☆ Baixa condição socioeconômica
Patologi�
☆ Carcinoma epidermóide - 90%
☆ Adenocarcinoma - praticamente o restante
☆ Carcinomas adenoescamosos, sarcomas
e linfomas raramente são encontrados
Sinai� � sintoma�
☆ As lesões iniciais: assintomáticas
☆ Sangramento via vaginal anormal: nas
relações sexuais (sinusorragia), no
período intermenstrual, no menacme ou
após a menopausa, espontâneio
☆ Doença de fase avançada: dor, leucorreia
de odor fétido, caquexia
☆ Exame físico completo: mamas,
linfonodos supraclaviculares, axilares e
inguinais (para avaliar doença
metastática), tórax, abdome e vulva
☆ Ao exame ginecológico: tamanho do
tumor, invasão vaginal (pelo exame
especular e toque vaginal) e se invasão
parametrial (toque retal)
☆ Durante o exame clínico, havendo lesões
suspeitas, deve-se realizar biópsia
Diagn�stic�
☆ Citologia cervicovaginal
☆ Colposcopia: visualiza colo do útero com
microscópio
☆
☆ Biópsia de lesão
Estadiament�
☆ Até 2a (t2a)é cirurgico, de 2b (T2b) para
cima é radioterapia
☆ Marco de diferença entre t2a e t2b é a
invasão do paramétrio, que é avaliado
pelo toque retal e imagem (rnm - sendo o
exame clínico mais importante para o
professor)
☆
☆ O adenocarcinoma responde menos à
quimioterapia que o carcinoma
espinocelular
Tratament�
☆ Cirurgia: PS e estadiamento,
histerectomia total ampliada,
linfadenectomia, conização
☆ Radioterapia/braquiterapia
☆ Quimioterapia adjuvante
☆ Tratamentos paliativos
☆ A radio pode adjuvar a cirurgia
Histerectomi�
Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Professo� Joã� Dougla� Nic�
Cânce� d� col� d� úter�
☆
☆ 1: para tumores bem precoces
☆ A da ressecção de miomas deixa fáscia, a
oncológica sempre retira a fáscia
(extrafascial)
☆ Estágio clínico (EC) 1a1: Piver 1 (tumor
microinvasivo 1mm) ou conização ( retira
colo do útero no câncer in situ. Retira
junção escamocolunar -principal local
onde nascem os tumores, parte do canal
cervical, parte epitelial )
☆ EC 1a2: Piver 2
☆ EC 1B1 2A1: Piver 3
☆ EC 1B2: quimiorradioterapia
☆ EC 2A2 até 4A: quimiorradioterapia
☆ EC 4B: paliativo (radioterapia hemostática
ou quimio paliativa)
☆ Todos os casos de doença invasiva,
devem ser estudados os linfonodos
☆
Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Professo� Joã� Dougla� Nic�

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