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Mesa cirúrgica

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Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes - 7º Semestre - Habilidades Cirúgicas
Instrumental Cirúrgico
A ordem dos instrumentos na mesa de instrumental cirúr-
gico segue a ordem das etapas do processo cirúrgico, co-
mo mostra a figura:
Manobras Fundamentais
1. Diérese: rompimento da continuidade dos tecidos. Po-
dem ser classificadas em:
- Mecânica: utilizando instrumentos cortantes ou outros
instrumentais específicos empregados para determinados
tipos de tecidos.
- Punção: drenar coleções de líquidos ou coletar fragmen-
tos de tecidos por meio de agulhas e trocaters introduzidas
nos tecidos, separando-os sem seccioná-los.
- Secção: dividir ou cortar os tecidos com uso de material
cortante (bisturi, tesouras, lâminas).
- Divulsão: afastamento dos tecidos por planos anatômicos
sem cortá-los com auxílio de afastadores, tesouras com
ponta romba e pinças hemostáticas.
- Curetagem: raspagem da superfície do órgão.
- Dilatação: processo para se aumentar o diâmetro de es-
truturas anatômicas utilizando dilatadores específicos.
- Descolamento: separação dos tecidos de um espaço ana-
tômico virtual utilizando descoladores específicos.
- Física: realizada por meio de recursos especiais
- Térmica: realizada com uso do calor, cuja fonte é a ener-
gia elétrica. Ex: bisturi elétrico
- Crioterapia: Resfriamento brusco e intenso da área a ser
realizada a cirurgia. Ex: nitrogênio líquido
- Laser: realiza-se por meio de ondas luminosas de raios in-
fravermelhos concentrados e de alta potência. O mais utili-
zado em cirurgia é o laser de CO2, que pode ser facilmente
absorvido pela água existente no tecido humano.
2. Hemostasia: manobras realizadas para prevenir, contro-
lar ou impedir o sangramento, uma hemorragia ou impedir
a circulação de sangue na área cirúrgica por um período de
tempo. Pode ser feita por meio do pinçamento dos vasos,
ligadura dos vasos, eletrocoagulação ou compressão. A he-
mostasia é classificada em 3 tipos:
Hemostasia prévia, preventiva ou pré-operatória:
- Medicamentosa: baseada nos exames laboratoriais (coa-
gulograma).
- Cirúrgica: interromper a circulação durante o ato cirúrgi-
co, temporária ou definitivamente.
Hemostasia de urgência: realizada, quase sempre, em con-
dições não favoráveis e com material improvisado. Ex:
compressão manual, garrotes.
Hemostasia curativa: realizada durante a intervenção cirúr-
gica para deter ou impedir temporariamente o fluxo de
sangue no local da cirurgia. Pode ser:
- Medicamentosa: gel hemostáticos, hipotensão controla-
da, antifibrinolíticos, coagulantes e vasoconstritores.
- Mecânica: uso de pinças, pressão manual.
- Física: bisturi elétrico, tamponamento e ligaduras.
- Biológica: cola biológica, cera de osso, esponjas de gelati-
na e colágeno de fibrina.
3. Exérese ou Cirurgia propriamente dita: Tempo cirúrgico
onde é realizado o procedimento cirúrgico proposto, visan-
do o diagnóstico, o controle ou a resolução da intercorrên-
cia, reconstituindo a área, procurando deixá-la da forma
mais fisiológica possível.
4. Síntese cirúrgica: junção/união das bordas da ferida ci-
rúrgica, com a finalidade de estabelecer a contiguidade do
processo de cicatrização. O resultado da síntese será mais
fisiológico quanto mais anatômica for a diérese.
**O processo mais comum de síntese é a sutura**
Montagem da mesa
1. Bisturi com a lâmina para baixo e o corte sempre para a
esquerda.
2. Tesouras curvas: pontas viradas para o instrumentador e
curvatura voltada para baixo.
Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes - 7º Semestre - Habilidades Cirúgicas
3. Pinças hemostáticas: Kelly, entre seis a oito tesouras,
nunca menos que seis unidades.
4. Área de uso versátil, destinada a outros tipos hemostáti-
cos.
5. Kocher reto.
6. Pinças com e sem dentes.
7. Porta-agulhas com ponta voltada para o lado oposto ao
instrumentador, já segurando agulhas montadas.
8. Pinças de preensão e outros instrumentos complemen-
tares.
9. Pinças que prendem o campo cirúrgico, tipo Backhaus.
Não utilizar menos de quatro pinças.
10. Pinças, tesouras e porta-agulhas, longas.
11. Uma compressa dobrada, que segura fios pré-cortados,
podendo ser de seda ou algodão, e sobre ela os outros ti-
pos de fios e agulhas.
12. De uso múltiplo, podendo ser utilizado para instrumen-
tos diferentes.
Posicionamento dos Profissionais
*Sempre fica no lado contralateral do cirurgião*
Instrumentos
Divisão dos instrumentais:
- Especiais: são usados apenas em alguns tempos e deter-
minadas cirurgias
- Comuns: Fazem parte do instrumental básico utilizado
em qualquer tipo de intervenção cirúrgica nos tempos fun-
damentais como: Diérese, hemostasia e síntese.
Classificação didática:
- Instrumental para Diérese
- Instrumental para Hemostasia
- Instrumental para Síntese
- Instrumental auxiliares
- Pinça de campo
- Afastadores
- Preensão
- Instrumentos especiais
INSTRUMENTOS DE DIÉRESE
1. Bisturi: melhor instrumento para a secção dos tecidos
- Os cabos de bisturis são designados por números, por
exemplo: cabo n°3 ou n°4. Quanto menor o número, me-
nor a lâmina, destinado a atos cirúrgicos delicados.
2. Tesouras
- São instrumentos de corte, podem ser curvas ou retas,
Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes - 7º Semestre - Habilidades Cirúgicas
fortes ou delicadas e em diversos tamanhos
- Podem apresentar lâmina simples ou serrilhada e pontas
rombas ou pontiagudas ou uma combinação das duas
(Romba-Romba, Romba- Ponta, Ponta-Ponta);
- Metzenbaum: utilizada para divulsionar tecidos orgânicos
e fios na cavidade. Menos traumática, com extremidades
finas e delicadas.
- Mayo: mais traumático; para secção de fios na superfície
e para cortar tecidos não orgânicos (gaze, fio).
- Tesoura vascular de Potts-smits: tem pontas finas e angu-
ladas em vários ângulos - cortar vasos.
- Tesoura de Íris: pequena e delicada, para cirurgia oftal-
mológica
INSTRUMENTOS DE HEMOSTASIA DEFINITIVA
Pinças hemostáticas destinadas ao pinçamento de peque-
nos vasos sangrantes para ligadura e também para pinçar
fios de sutura e tecidos organicos como aponeurose, peri-
tônio etc
1. Pinça Hemostática de Kocher
2. Pinça hemostática Kelly
Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes - 7º Semestre - Habilidades Cirúgicas
RETA: pinçamento de fios
CURVA: pinçamento de vasos
3. Pinça hemostática de Crile
Pinçamento de vasos viscerais – curva;
Repara de fios – reta.
4. Pinça de Halsted (mosquito)
Pinçamento de vasos pequenos superficiais – curva;
Reparo de fios mais delicados – reta.
5. Rochestes: mais grossa e firme, entalhe em toda a pinça;
Para pedículos de vasos mais calibrosos, tudos ou alças in-
testinais ressecadas – curva;
Menos delicada – reta
SÍNTESE
Aproximação das bordas de tecidos seccionados ou resse-
cados
1. Porta agulha Hegar – principal porta agulha do cirurgião
geral.
**Toda vez que uma pinça tem o cabo dourando, significa
que é um equipamento de maior delicadeza, maior quali-
dade, maior precisão;**
2. Porta agulha Mathieu
3. Porta agulha Castroviejo: muito delicado, utilizado em ci-
rurgias oftalmológicas.
Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes - 7º Semestre - Habilidades Cirúgicas
AFASTADORES
- Dinâmicos
1. Afastador de Farabeuf: mais comum; utilizado na pele,
subcutâneo e músculos.
2. Afastador de Langenbeck: mais comprido e estreito, lo-
go, pode atingir planos mais profundos. – Corte pequeno e
profundo é adequando.
3. Afastador de Doyen: para cavidade abdominal – de mai-
or empunhadura
4. Afastador de Volkmann: possui garras na parte curta,
dando mais aderência aos tecidos. Usado para áreas super-
ficiais.
5. Espátulas
- Estáticos
1. Afastadores de Gosset
2. Afastador de Balfour
3. Afastador de Finochietto
INSTRUMENTOS DE PRENSÃO
São aqueles destinados a agarrar tecidos, chamados de
pinças de dissecção
1. Pinça de Adson: mais curta e delicada; usada para segu-
rar a pele
Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes - 7º Semestre - Habilidades Cirúgicas
2. Pinça dente de rato: “dentinho” que favorece uma me-
lhor preensão do tecido – segura mais que a pinça anatô-
mica
3. Pinça Anatômica
4. PinçaDebaky: intermediária, entre a anatômica e a den-
te de rato; possui um dente muito pequeno e delicado.
Pinça de boa preensão e ao mesmo tempo delicada → Ci-
rurgia vascular; suturar algum vaso
5. Pinça de algodão

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