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Infecções Fúngicas_ Oportunistas e Sistêmicas

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Infecções Fúngicas: Oportunistas e Sistêmicas
Livro: MICROBIOLOGIA MEDICA, 8º ediçãoReferência Bibliográfica:
Micoses Oportunistas - Acometem indivíduos debilitados
Classificação micoses:
Micoses superficiais - Acometem as camadas superficiais da
pele e dos pelos
Micoses cutâneas ou dermatofitoses - Acometem a epider-
me mais profunda e invadem pelos e unhas
Micoses subcutâneas - Acometem a derme, tecido subcutâ-
neo, músculos e fáscias
Micoses sistêmicas (profundas) - Acometem órgãos e siste-
mas internos
Características fungos:
São eucariontes: núcleo bem delimitado, organelas, possui pa-
rede
As células têm parede contendo QUITINA, glicanas e ma-
nanas - PAMPS
Têm ERGOSTEROL na membrana plasmática
Existem 400 espécies de importância médica e menos de 50
Fazem digestão extracorpórea
espécies causam mais de 90% das infecções fúngicas em seres
humanos. Essas infecções são chamadas de MICOSE
Tipos de fungos:
Leveduras: são microscópicas, unicelular, reprodução
via brotamento. Ex: produção de cerveja
Bolor ou filamentosos: hifas que formam os micélios,
são pluricelular e produzem esporos como estratégia de re-
produção. Ex: produção de queijos
Morfologia macroscópica e microscópica de levedura
Filamentosos ou bolores, originam a partir de um espo-
ro que se ramifica, macroscopicamente vemos o micélio
reprodutivo que é mais aveludado
Vantagem da levedura dentro do nosso corpo é ser pe-
Fungos dimórficos:
Dependendo da temperatura cresce como levedura
(37ºC) ou como bolores (25-28ºC)
quena e conseguir penetrar nas junções celulares e se dis-
seminar facilmente, “fugir” do sistema imune
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l
Fase saprófita (25ºC) e parasitária (37ºC) dos fungos dimórfi-
cos endêmicos.
E. Penicillium marneffei
A. Histoplasma capsulatum 
B. Blastomyces dermatitidis
C. Paracoccidioides brasiliensis
D. Coccidioides immitis 
Classificação das micoses sistêmicas e oportunistas:
Causadas por Fungos Dimórficos
• Paracoccidioides brasiliensis e P. lutzii
• Histoplasma capsulatum
• Coccidioides immitis e C. posadasii
• Blastomyces dermatitidis
• Penicillium marneffei
Causadas por Leveduras Clássicas
• Cryptococcus neoformans (pombo) e C. gattii
• Candida albicans e outras espécies
Causadas por Bolores
• Aspergillus fumigatus e outras espécies 
• Mucor sp. e Rhizopus sp.
Os indivíduos com doença crônica apresentam resposta
Micose sistêmica:
A maioria dos fungos causadores é de localização silvestre
Os fungos são encontrados no solo e dejetos de animais
Alguns animais são reservatórios naturais
Principal porta de entrada: vias aéreas superiores
Mais comuns nos homens (até 30 homens para cada mu-
lher)
Não são transmitidas pelo contato direto
Os fungos causadores de micoses sistêmicas são termo-
dimórficos
90% dos infectados são assintomáticos ou com rápida
resolução da infecção
do tipo granulomatosa
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agora
pu-
sea
R: Fungos causadores de micoses sistêmicas são termo-dimórfi-
1. Hipótese diagnóstica da micose?
R: Paracoccidioidomicose causada por Paracoccidioides brasili-
ensis.
R: Sistêmica.
2. A micose em questão é classificada como? 
3. Como o paciente pode ter desenvolvido a doença? 
R: Pela inalação de conídios do fungo presentes na terra.
4. Cite o fator de virulência do fungo em questão pelo conteú-
do exposto? 
cos
O estabelecimento da doença requer contato prolongado, crô-
Paracoccidioides brasiliensis:
Sistêmicas - Dimórficos
Causador da Paracoccidioidomicose (PCM), descrito por
Adolfo Lutz em 1908, apresentam grande variabilidade genética
Infecção se dá pela inalação ou penetração pela mucosa de
propágulos
No paciente aparece como leveduras multibrotantes com aspe-
cto de “roda de leme”
nico, com solo contaminado (considerar em trabalhadores rurais,
garimpeiros e também da construção civil)
Glicoproteína gp43, Liga-se a laminina, aumentando a
Fatores de virulência:
Capacidade de sintetizar me-
lanina
Reduz a fagocitose por macró-
fagos
Resistência a antifúngicos (anfotericina B)
adesão do fungo às células epiteliais
Quadro crônico: Semelhante a tuberculose. Contudo,
Contaminação sempre a partir do ambiente, não passa
de pessoa para pessoa
Considerar em paciente:
• População rural
• Com ulceração de mucosas
• Pode causar pneumonia
Obs: A PCM é primariamente uma infecção de trato respi-
ratório, mas o fungo pode se disseminar e colonizar outros
tecidos
Patogênese:
1. Inalação de conídios
2. Nos alvéolos ocorre a conversão da forma
3. Do pulmão pode ocorrer disseminação hematogênica,
que pode ser assintomática. A resposta imune apresenta pa-
drão neutrofílico e granulomatoso
Quadro agudo/subagudo (juvenil): Acomete sistema
reticuloendotelial (baço e fígado). O quadro pode ocorrer
em pacientes imunossuprimidos
o comprometimento pulmonar ocorre nos campos médio e
inferiores do órgão. Podem apresentar lesões ulcerativas ou
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pápulo-nodulares na mucosa e vestíbulo nasal
Resposta Th1 – formação de granulomas compactos e resolu-
Formas clínicas:
Mucocutânea ou tegumentar
Linfática ou ganglionar
Visceral
Mistas
Os indivíduos podem apresentar:
Portadores sem doença
Forma aguda/subaguda (5 a 20% dos casos) – forma juvenil
Forma crônica
Tratados com ou sem sequelas
Resposta imune com formação de granulomas:
ção da doença
Forma aguda/subaguda (tipo juvenil) da PCM:
Progressão da doença (meses a anos): tosse persistente,
Forma pulmonar:
Em alguns, única manifestação.
escarro purulento, dor torácica, perda de peso, dispneia e
febre. As lesões pulmonares são nodulares, infiltrativas, fi-
bróticas e cavitarias.
Primo infecção ocorre nos pulmões por inalação do fun-
Histoplasma capsulatum:
Sistêmicas – Dimórficos
Os surtos de histoplasmose têm sido associados a expo-
sições a poleiro de aves, cavernas e construções deteriora-
das ou projetos de renovação urbana envolvendo escavação
e demolição
Esporos se disseminam a partir de fezes de aves e mor-
cegos
go 
Quadro semelhante a tuberculose pulmonar, sendo pri-
meira suspeita em pacientes com teste de tuberculina nega-
tivo
0,1% dos indivíduos desenvolve doença grave e genera-
lizada
Inoculação maciça de propágulos ou reativação
A forma leveduriforme sobrevive e se multiplica dentro
dos macrófagos
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A quantidade de conídios inalados é determinante para a ins-
talação da doença em imunocompetentes
5. Indivíduos com algum tipo de imunodeficiência celular podem
Patogênese:
Maior consumpção e progressão mais rápida que a PCM
1. Inalação de conídios
2. Nos alvéolos ocorre a conversão da forma filamentosa para a
forma leveduriforme
3. No pulmão ocorre a fagocitose por macrófagos e neutrófilos.
O fungo consegue sobreviver dentro dos macrófagos, sendo trans-
portado para os linfonodos hilares e mediastinais, por onde ocor-
re disseminação
4. Mesmo com a disseminação, a resposta imune adaptativa me-
diada por linfócitos TCD4+ com padrão Th1 promove a destrui-
ção os fungos e conter a doença
apresentar a doença de forma disseminada
A forma leveduriforme sobrevive e
se multiplica dentro dos macrófa-
gos, se disseminando por via hema-
togênica dentro dessas células.
Forma disseminada pode ser fatal: O fungo invade a
Considerar em paciente:
Viajante/visitante de cavernas
Lembre-se: conídios do fungo estão presentes, principalmen-
te, nas fezes de morcegos
Pode cavitar lobo superior:
Pneumonia e/ou forma disseminada quando CD4 < 100
células/mm3
medula óssea causando pancitopenia (redução de leucóci-
tos no gerais, plaquetas, redução geral de células do siste-
ma imune)
Depende da intensidade da exposição e do estado imu-
Formas clínicas da Histoplasmose:
nológico do hospedeiro. A infecção assintomática ocorre
em 90% dos casos após uma exposição de pequena intensi-
dade
Histoplasmose pulmonar aguda:
sintomas de resfriado com febre, calafrios, cefaleia, tos-
se, mialgias e dor torácica. A evidência radiográficade ade-
nopatia hilar ou mediastinal e de infiltrados pulmonares ir-
regulares pode ser observada
Histoplasmose pulmonar crônica:
cavidades apicais e fibrose. As lesões, em geral, não ci-
catrizam espontaneamente, e a persistência do organismo
leva a uma destruição progressiva e fibrose secundária à
resposta imune do organismo
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perda de peso, úlceras orofaríngeas, hepatoesplenomegalia. O
Histoplasmose disseminada: 
envolvimento da medula óssea pode produzir anemia, leucopenia
e trombocitopenia. Outros locais de envolvimento incluem as
adrenais, válvulas cardíacas e o sistema nervoso central. Se não
tratada, evolui para óbito
Doença dos caçadores de Tatu (ou arqueólogos; mais preva-
Coccidioides immitis:
Sistêmicas – Dimórficos
Causador da coccidioidomicose
Comum nas américas (Norte, Central, Sul), conhecida como
Febre do Vale
Maioria dos indivíduos: assintomáticos
Cerca de 1%: quadro disseminado semelhante a tuberculose
lente no semi-árido)
As esférulas contêm uma grande quantidade de esporos e
permitem que o fungo cause a doença mesmo com uma menor
carga fúngica
Formas clínicas:
Identificação dos assintomáticos:
Teste cutâneo
Testes sorológicos e biologia molecular
Identificação das esférulas em fluídos e tecidos: mais especí-
fico
Tratamento: cetoconazol e itraconazol ou anfotericina B
Disseminada: Aproximadamente 0,2% dos pacientes
Pulmonar primária: surgem de uma a três semanas
após a exposição ao fungo. Cerca de 60% dos indivíduos
infectados evoluem para a cura. Os demais apresentam ma-
nifestações de doença respiratória aguda, simulando gripe,
com febre, sudorese noturna, tosse e/ou dor torácica tipo
pleurítica
Pulmonar progressiva: Pode apresentar-se como: 1)
lesões nodulares ou cavitárias, às vezes representando
achado radiológico casual; 2) doença pulmonar fibrocavi-
tária; 3) disseminação miliar pulmonar, diagnóstico diferen-
cial com a TB
com a forma pulmonar primária evoluem com dissemina-
ção das lesões, predominantemente para a pele, sistema
nervoso central e sistema osteoarticular
Grupos de alto risco: indivíduos submetidos à transfu-
Micoses oportunistas:
são de sangue, transplante de medula e sangue, transplante
de órgãos sólidos e cirurgias de grande porte (especialmen-
te cirurgia do trato gastrointestinal [GI]); também portado-
res da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) e
de doença neoplásica, pacientes sob terapia imunossupres-
siva, idosos e crianças nascidas prematuramente
Principais agentes: Candida albicans, Cryptococcus
neoformans e Aspergillus fumigatus
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R: Cápsula
1. Hipótese diagnóstica da micose? 
R: Meningite criptococócica causada por Cryptococcus neofor-
mans
2. A micose em questão é classificada como? 
R: Sistêmica e Oportunista
3. Como o paciente pode ter desenvolvido a doença? 
R: Pela inalação de células (aerossois) do fungo presentes solos
ricos em fezes de aves e disseminação hematogênica do fungo até
as meninges.
4. Cite o fator de virulência do fungo em questão pelo conteú-
do exposto. 
Reproduzem-se por gemulação a partir de uma base relativa-
Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii:
Sistêmicas - Leveduras clássicas
São leveduras encapsuladas, que variam do esférico ao oval,
e medem entre 2 e 20 µm de diâmetro
mente estreita. Normalmente produzem um único brotamento,
mas algumas vezes brotamentos múltiplos ou em cadeias podem
estar presentes
Infecção se dá em pacientes imunossuprimidos
O fungo é encontrado no solo e fezes de pombos (levedura)
Apresenta CÁPSULA mucopolissacarídica, sobrevivendo em
ambiente hostil por meses e até anos
Nos tecidos: a cápsula é maior. No meio ambiente: a cápsula
é mais delgada, favorecendo a transmissão por aerossóis
Fatores de virulência: cápsula, melanina e as enzimas: fosfo-
lipase, proteinase, urease e fenol-oxidase
A criptococose apresenta-se nas formas subaguda ou crônica
O fungo é inalado, atingindo primeiramente os pulmões
Tem tropismo pelo sistema nervoso central (SNC), podendo
causar meningite
A partir dos pulmões, o fungo se dissemina
Forma de contágio:
Adquirida pela inalação de células de C.
neoformans e C. gattii em aerossóis encontra-
dos no ambiente
geralmente para o sistema nervoso central (SNC) e produz
a doença clínica em indivíduos suscetíveis
Diagnóstico
Variação: Desde um processo assintomático até uma
Criptococose pulmonar:
pneumonia bilateral fulminante. Infiltrados nodulares po-
dem aparecer em apenas um lobo pulmonar ou ser bilatera-
is, tornando-se mais difusos em infecções mais graves. A
cavitação é rara
Doença pode ser crônica, fatal, se não tratado. As me-
Meningoencefalite:
C. neoformans é o agente mais comum de meningite
fúngica e tende a ocorrer em pacientes com baixa imunida-
de celular
ninges e o tecido cerebral subjacente são envolvidos. Ob-
serva-se febre, dores de cabeça, meningismo, distúrbios vi-
suais, alterações mentais e convulsões
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1. Hipótese diagnóstica da micose? 
R: Candidíase causada por Candida albicans.
2. A micose em questão é classificada como? 
R: Oportunista
3. Como o paciente pode ter desenvolvido a doença? 
R: Pelo crescimento exacerbado de um fungo da microbiota hu-
mana (disbiose), encontrado ao longo de todo trato digestivo
4. Cite o fator de virulência do fungo em questão pelo conteú-
do exposto. 
R: Dimorfismo não térmico
Sistêmicas - Leveduras clássicas
Candida sp.:
 Características:
Forma tubos germinativos e clamidoconídios terminais
Morfologia leveduriformes ovais (3 a 5 µm)
Brotamentos ou blastoconídios
Produzem hifas verdadeiras e pseudo-hifas
de paredes espessas (seta abaixo)
Importante causador de infecções nosocomiais
Colonização em humanos: trato GI (da boca até o reto)
Também podem ser comensais na vagina e na uretra, na pe-
le e sob as unhas das mãos e dos pés. É o agente etiológico
mais comum da candidíase humana, além de ser encontrada
em humanos e animais, já foi isolada do ar, da água e do
solo
Estima-se que em cerca de 25% a 50% das pessoas sa-
dias a Candida faça parte da microbiota natural da ca-
vidade oral
Principais infecções são causadas por contaminação
endógena. Transmissão exógena associada ao uso de solu-
ções contaminadas, nutrição parenteral, transdutores de
pressão vascular, válvulas cardíacas e córneas
Pode causar infecções clinicamente evidentes pratica-
mente em qualquer sistema orgânico
Síndromes Clínicas:
Infecções de Mucosas Oral (sapinho)
Infecções de Mucosa Vaginal
Infecções cutâneas: vesiculopustulares, eritematosas e
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pruriginosas
Candidíase sistêmica: colonização de tecidos profundos, como
Onicomicose e paroníquia
Candidíase Mucocutânea Crônica: lesões granulomatosas,
desfigurantes
Infecções Urinárias: desde cistites até abscessos renais
vísceras abdominais, coração, olhos, ossos e articulações e o cé-
rebro
Infecções em ossos e articulações
Candidíase do SNC
Infecções cardíacas
Fatores de virulência:
Cândida-toxina (CT)
Dimorfismo (variação de antígenos da parede) 
Adesinas
Produção de enzimas (proteinases e fosfolipases)
R: Esporos, mas na verdade ele não é muito virulento...
1. Hipótese diagnóstica da micose? 
R: Aspergilose causada por Aspergillus fumigatus
2. A micose em questão é classificada como? 
R: Oportunista
3. Como o paciente pode ter desenvolvido a doença? 
R: Pela inalação de esporos fúngicos crescendo em matéria
orgânica vegetal
4. Cite o fator de virulência do fungo em questão pelo con-
teúdo exposto. 
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1
Gp
da
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Fígado é o órgão mais afetado
Aspergillus fumigatus:
Sistêmicas Oportunistas - Bolores
Causam a Aspergilose
Distribuição universal no ambiente
Encontrados em material em decomposição e podem crescer
a temperatura de 40 a 50°C
Grande motivo de preocupação ambiental e industrial
Produzem a toxina AFLATOXINA (carcinógeno), podendo
contaminar a cadeia alimentar, chegando até o homem
Imunossuprimidos
Formacutânea: Pápulas, pústulas, nódulos, abscessos, lesões
necrosantes
Foco primário (pulmonar): Bola fúngica, podendo estar asso-
ciado a tuberculose
Disseminação hematogênica
Aspergilose invasiva (nosocomial)
Infecção pulmonar fracamente invasiva. Colonizam os seios
Aspergilose pulmonar:
paranasais e das vias aéreas inferiores podendo resultar em asper-
gilose obstrutiva brônquica.
Rinite, asmabrônquica, alveolite e pneumonite
Aspergillus fumigatus pode causar:
Aspergilose Alérgica Broncopulmonar – atinge os pul-
mões e em pacientes com asma
Aspergiloma em pacientes com cavidades pulmonares
preexistente (não invadem tecidos pulmonares)
Aspergilose disseminada – em pacientes imunossupri-
midos, fungo invade a partir dos pulmões
Alergias:
Inalação de esporos
Aspergillus fumigatus - Aspergilose Alérgica Bronco-
pulmonar
Resposta de hipersensibilidade imediata mediada por
IgE
IMPORTANTE - evitar reinfecções! Limpeza de calça-
Micoses – Tratamento:
Cetoconazol - só para pano branco - hepatite medica-
mentosa - máximo por 10 dias
Itraconazol - ótima escolha para micoses profundas
Terbinafina - boa ação em dermatofitoses, sem interfe-
rir com metabolismo de esteróides
dos com lisofórmio
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