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ATLS - Abordagem secundária

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1 
MEDICINA DE EMERGÊNCIA 
Laura Borges 
ATLS – AVALIVAÇÃO SECUNDÁRIA 
Principais mudanças e destaques do ATLS 10: 
 Ressalva para a mobilização manual da coluna cervical 
 A IOT de sequência rápida passou a ser chamada de IOT assistida por drogas 
o Passa a ser recomendado o uso de videolaringoscopia para a IOT 
 Lesão da árvore traqueobrônquica passa a ser considerada uma lesão amecaçadora à vida 
 Tórax instável passa a ser considerado uma lesão potencialmente ameaçadora à vida 
 Descompressão torácica (punção torácica): 5° EIC na linha axilar média 
o A drenagem torácica deve ser feita utilizando drenos de menor calibre, entre 28 e 32 
o Profissionais de saúde devem ter parcimôinia na associação de pneumotórax com drenagem de 
tórax imediata 
 Indicação de FAST e eFAST 
 É recomendado a reposição com até 1L de cristaloide: 
 Fórmula de Parkland: volume de reposição = 2x peso (kg) x % SCQ e manejar pelo débito urinário 
 Punção venosa única com jelco 18 
 Uso do ácido tranexâmico 
 Transfusão maciça: definido como 10 U de concentrado de hemácias em 24 horas ou 4 unidades em 1 hora. 
A regra de reposição 3:1 (perdido/reposto) passa a ser 1:1:1 orientando a transfusão precoce 
o Os profissionais devem fazer uso do tromboelastograma para guiar a transfusão e uso do ácido 
tranexâmico 
 Laparoscopia é recomendada no trauma penetrante 
 Lavado peritoneal em segundo plano, porém não excluído, devido à adoção crescente do FAST 
 Fratura pélvica com choque hipovolêmico possui indicação de arteriografia 
 ECG: resposta motora à pressão 
e não à dor, pressão deve ser 
realizada nas regiões 
supraorbitária ou ungueal 
 O novo ATLS passa a adotar a 
regra Canadense para a retirada 
do colar cervical: paciente 
consciente, Glasgow 15 e sem 
dor, já pode retirar o colar 
cervical sem Raio-X 
 No idoso, atenção para o trauma 
pélvico em que o risco é quatro 
vezes maior de óbito 
 Quando transferir para o 
tratamento definitivo? Utilizar o 
mnemônico SBAR: Situation, 
Background, Assessment, 
Recommendationn 
 
Exame secundário: 
 Exame da cabeça aos pés 
 Avaliação de todas as regiões do corpo 
 Lavado peritoneal, radiologia do trauma, USG eFAST 
 Exames laboratoriais (Hb, Ht, tipagem sanguínea, teste de 
gravidez, toxicológico) 
 "Tubos e drenos em todos os orifícios” 
 
2 
MEDICINA DE EMERGÊNCIA 
Laura Borges 
 História: SAMPLA (Sinais e sintomas, alergias, medicamentos, passado médico, líquidos e alimentos 
ingeridos, ambiente e eventos relacionados ao trauma) 
 
Reavaliação: 
 Deve haver reavaliações constantes do paciente 
 Controle hematimétrico (Hb, Ht) 
 PA, pulso, Gasometria arterial, Débito urinário 
 
Politraumatismo: 
 Medidas auxiliares: 
o Tomografia computadorizada 
o Estudos radiológicos contrastados 
o Radiografia: 
 Coluna cervical 
 Tórax 
 Bacia 
o Endoscopia 
o USG 
 Tratamento adequado: 
o Estabilização inicial rápida 
o Diagnóstico específico das lesões 
o Estudos complementares 
o Tratamento definitivo 
 
Erros comuns: 
 Intubação esofágica 
 Não reconhecimento de: 
o Choque hemorrágico 
o Tamponamento cardíaco 
o Lesão toracoabdominal 
o Lesões penetrantes intestinais 
o Fraturas pélvicas em “open book” 
 Lesões oculares – deve ser feita a cobertura dos dois olhos e não deve retirar fragmentos. 
 Pacientes idosos 
 
Queimaduras: tipo especial de trauma devido a peculiaridade no tratamento e possíveis complicações. Três pontos 
centrais a serem avaliados. 
 
 
 
 
 
Pacientes com os seguintes achados necessitam de avaliação aprofundada para identificar ou excluir lesão 
abdominal: 
 Alteração do nível de consciência 
 Alteração de sensibilidade 
 Lesão de estruturas adjacentes, como costelas inferiores, pelve e coluna lombar 
 
3 
MEDICINA DE EMERGÊNCIA 
Laura Borges 
 Perda prolongada de contato com o paciente antecipada, como anestesia geral para lesões extra-abdominais 
ou estudos radiográficos prolongados 
 Sinal do cinto de segurança com suspeita de lesão intestinal 
 
Comparação entre Lavado peritoneal diagnóstico, FAST e TC no trauma abdominal: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alterações ABCDE: 
 A - Via aérea: 
o Obstrução de Via aérea: 
 Exame clínico: 
 Estridor 
 Luxação cabeça de clavícula 
 Voz rouca ou abafada 
 Enfisema subcutâneo 
 Manejo: 
 Aspiração de vias aéreas 
 Retirada de corpo estranho com Magil 
 Intubação orotraqueal 
o Lesão de árvore traqueobrônquica: 
 Exame clínico: 
 É mais comum numa distância de até 2,5cm da carina 
 Relacionada com grande força de desaceleração (batida de carro e/ou queda de 
grande altura 
 Hemoptise 
 Pneumotórax 
 
4 
MEDICINA DE EMERGÊNCIA 
Laura Borges 
 Enfisema subcutâneo 
 Piora após intubação 
 Fuga aérea pelo dreno pleural 
 Manejo: 
 Indicada cirurgia imediata 
 B - Respiratório: 
o Pneumotórax hipertensivo: 
 Exame clínico: 
 Choque circulatório 
 Turgência jugular 
 Desvio de traqueia para o lado contralateral 
 Murmúrio abolido 
 Percussão com hipersonoridade 
 Manejo: 
 Se eFAST à mão pode usá-lo para confirmar 
 Na dúvida tratar como se houvesse, não perder tempo 
 Drenagem com jelco no 5° EI um pouco anterior a linha axilar média. 
 Se não houver agulha ou isso não for suficiente, abrir a pleura com o dedo 
o Pneumotórax aberto não hipertensivo: 
 Exame clínico: 
 As mesmas alterações do pneumotórax hipertensivo mas predomina a insuficiência 
respiratória em detrimento do choque circulatório 
 Manejo: 
 Curativo de 3 pontos 
 B e C -Respiratório e Circulatório: 
o Hemotórax: 
 Exame clínico: 
 Choque circulatório 
 Jugular “murcha” (hipovolêmica) 
 Desvio da traqueia para o lado contralateral 
 Murmúrio abolido 
 Percussão maciça 
 Manejo: 
 Ressuscitação volêmica 
 Drenagem pleural 
 Cirurgia se > 1500ml ou > 200ml/hora por 2-4 horas 
 C – Circulatório: 
o Tamponamento cardíaco: 
 Exame clínico: 
 Turgência jugular 
 Bulhas hipofonéticas 
 Choque circulatório 
 Sinal de Kussmaul (turgência jugular aumenta com inspiração) 
 Manejo: 
 FAST ajuda muito no diagnóstico e para guiar pericardiocentese 
o PCR: 
 Exame clínico: 
 O ritmo mais comum é AESP 
 As causas subjacentes mais comuns são pneumotórax, hemotórax, tamponamento e 
choque hemorrágico 
 Manejo: 
 
5 
MEDICINA DE EMERGÊNCIA 
Laura Borges 
 Na dúvida recomenda-se drenagem pleural bilateral às cegas e toracotomia para 
massagem cardíaca aberta 
 Considere interromper esforços após 30 minutos de RCP desde que temperatura 
corporal > 33°C 
 
 
 
Abordagem inicial do Trauma pélvico: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
MEDICINA DE EMERGÊNCIA 
Laura Borges 
Classificação do Choque:

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