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1 Clara Rêgo 2020.1 – 4° Semestre Eritropoiese e Anemias EMBRIOLOGIA Na terceira semana temos o saco vitelínico bem desenvolvido; acima dele existem células mesenquimais (angioblastos) que formarão as ilhotas sanguíneas, que vão dar origem aos vasos sanguíneos primitivos. As células desse tecido se desprendem e formam as primeiras células do sangue, os hemocitoblastos, que são as células tronco dos elementos figurados do sangue, tanto linhagem mieloide quanto linfoide. Essas duas linhagens, a mieloide e a linfoide vão se subdividir: A mieloide se divide em hemácias, plaquetas e leucócitos; e a linfoide vai se diferenciar em vários linfócitos. Para que ocorra a hematopoese é necessário fatores celulares e acelulares, além de fatores químicos, físicos e mecânicos. HEMATOPOESE: capítulo 2 do Zago A hematopoese é um processo altamente dinâmico que compreende a produção, diferenciação, maturação e morte celular. Inicia-se na fase uterina, 30 dias depois da formação do embrião, no saco vitelínico – CTHs originando eritrócitos apenas. Esse processo se divide em eritropoiese, leucopoese e trombocitopoese. As diferentes células maduras do sangue apresentam características semelhantes, como a vida-média curta (horas a dias) e origem comum a partir de células-tronco hematopoiéticas (CTHs) presentes na medula óssea. Essas são as células mais imaturas da hierarquia de diferenciação das células sanguíneas. As CTHs são capazes de dar origem às mais diversas linhagens hematopoéticas, como eritroides, mieloides e linfoides, além de apresentarem a capacidade de reconstruir a hematopoese de um indivíduo após terapias supressoras como radioterapia ou quimioterapia. As CTHs são responsáveis pela produção de glóbulos vermelhos, leucócitos e plaquetas. Nos primeiros anos da infância, a atividade hematopoiética pode ser detectada em todos os ossos e em toda a medula óssea. Próximo a puberdade, há substituição gradual da medula hematopoiética ativa (chamada vermelha), por um tecido gorduroso (amarelo). Obs: a medula amarela, preenchida por tecido adiposo, tem potencial de voltar a produzir células sanguíneas sob determinados estímulos. A hematopoese tem como pré- requisito a existência de um microambiente normal, capaz de sintetizar fatores necessários à sobrevivência das células progenitoras, favorecer as interações entre células de diferentes tipos e acomodar as células em desenvolvimento. A regulação de CTH compreende um processo multifatorial, incluindo sinais químicos, físicos e mecânicos, como temperatura, força de cisalhamento, tensão de O2, presença de íons (Ca)... 2 Clara Rêgo 2020.1 – 4° Semestre ERITROPOESE e ERITROPOETINA: produção e destruição de hemácias – capítulo 3 do Zago + aula PRODUÇÃO DE HEMÁCIAS: Em condições normais, um adulto produz cerca de 200 bilhões de hemácias por dia, substituindo número equivalente de células destruídas e, assim, mantendo estável a massa total de hemácias no organismo. A proporção de hemácias produzidas e destruídas diariamente correspondem a 0,83% do total, e, em condições normais, essa produção ocorre exclusivamente na medula óssea. Após o período embrionário e fetal, a eritropoiese pode ocorrer fora da medula óssea em duas circunstâncias: resposta a um estímulo proliferativo intenso (como em anemias hemolíticas) ou como parte de um quadro de proliferação neoplásica do tecido mieloide. Em anemias hemolíticas, os níveis elevados de eritropoetina podem levar à substituição da medula gordurosa por medula ativa, inclusive nos ossos longos, expandindo a produção intramedular de hemácias até 6-7 vezes acima da taxa habitual. ➢ Células eritroides na medula óssea: Os precursores da linhagem eritroide constituem cerca de um terço das células da medula óssea. A morfologia dos precursores eritroides reflete duas características fundamentais: capacidade proliferativa e intensa produção de hemoglobina. Assim, a célula mais primitiva tem núcleo mais imaturo, volumoso e cromatina fina. À medida que amadurece, o núcleo vai diminuindo de volume e a cromatina fica mais condensada – perdendo a capacidade de se dividir. O proeritroblasto é o tipo mais imaturo que pode ser identificado como pertencente a essa linhagem. Este apresenta um grande núcleo e intensa capacidade proliferativa e de síntese proteica (principal hemoglobina). Esse núcleo vai ficando cada vez menor e a cromatina vai condensando, até dar origem a eritroblastos picnótico, que perdem a capacidade de dividir. Os precursores eritróides caracterizam- se pela presença de receptores de transferrina e de eritropoietina – essenciais para sua diferenciação. O núcleo é fagocitado em um processo de extrusão ativa por macrófagos da MO, formando o reticulócito, uma célula anucleada que ainda conserva uns resquícios de organela no citoplasma, permanecendo um a três dias na MO. 3 Clara Rêgo 2020.1 – 4° Semestre Obs aula: Se falta eritropoietina nesse desenvolvimento, um eritroblasto não vai conseguir produzir eficientemente uma boa quantidade de eritrócitos, sendo esse um caso de anemia hipoproliferativa. Obs2: Se faltar ácido fólico e b12 também terá hipoproliferação e terá anemia. Esse é um caso que a hemácia fica gigantesca – anemia megaloblástica. Obs3: Se não tem ferro, as células se dividem por tem b12, mas pela falta de ferro não tem hemoglobina, então a hemácia fica hipocrômica e hipocítica – anemia ferropriva. Então resumindo, uma falta de elementos (falta ferro, falta b12 ou falta ácido fólico) teremos uma hipoproliferação. E quando vou ter hiperprofilerativa? A hemólise faz a medula hiperproliferar – como isso aconteceria? Uma anemia hemolítica → peço hemograma completo com contagem de reticulócitos – estes vão aparecer alto – ou seja, se tenho reticulócitos no sangue periférico, a produção está altíssima → na hipoproliferativa, reticulócito sanguíneo chega até a zero). Então como diferenciamos uma anemia hipo e hiperproliferativa? Pelo hemograma com contagem de reticulócitos. ➢ RETICULÓCITOS: É uma célula anucleada que ainda conserva no citoplasma alguns resquícios de organelas. Cerca de 10 a 20% da síntese de hemoglobina completa-se nesse estágio. Ainda são um pouco maiores que as hemácias maduras. O reticulócito recém-formado permanece de um a três dias na medula óssea, sendo liberado em seguida para o sangue. Um ou dois dias depois de entrarem na circulação, os reticulócitos perdem todas as organelas, têm volume ligeiramente reduzido e adquirem a coloração citoplasmática de uma hemácia madura. Também cessa síntese proteica e perdem total capacidade aeróbica. O processo de maturação dos reticulócitos podem ocorrer no baço, num processo chamado culling – em paciente esplenectomizados ou com asplenia, a ausência da função do baço pode resultar em acúmulo de hemácias com anormalidades morfológicas. ➢ Contagem de reticulócitos: A determinação da porcentagem de reticulócitos no sangue periférico constitui um importante indicador da capacidade funcional da medula óssea diante da anemia: elevação de reticulócitos indica atividade proliferativa com compensatória por parte da medula óssea (como em anemias hemolíticas), enquanto uma porcentagem baixa ou normal em paciente anêmicos indica uma medula hipoproliferativa (anemia por menor produção de hemácias). Obs: Então como diferenciamos uma anemia hipo e hiperproliferativa? Pelo hemograma com contagem de reticulócitos. Alto número de reticulócitos = anemia hemolítica – medula compensando; baixo número de reticulócitos = anemia hipoproliferativa – medula produzindo pouca hemácia. Obs2: na prática, a contagem de reticulócitos deve considerar o grau da anemia. Obs3: por que no anêmico a porcentagem de reticulócitos pode aparecer aumentada? Pois estes são liberados mais precocemente da medula óssea e porque há redução na proporção decélulas maduras. Ao serem liberados mais precocemente, o tempo de maturação dos reticulócitos em circulação aumenta de um dia para dois a três dias. ➢ Eritropoiese ineficaz: A parcela dos eritroblastos que não chega a completar o desenvolvimento e é destruída na própria medula óssea representa a fração “ineficaz” da eritropoiese. A hemoglobina sintetizada nessas células nunca chega a circular, embora seu catabolismo dê origem a bilirrubina juntamente com o restante da hemoglobina liberada das hemácias circulantes. Numerosas doenças são acompanhadas de um aumento da eritropoese ineficaz – exemplo anemias megaloblásticas. Obs: a hemoglobina sintetizada por essas células nunca chega a circular e dá origem à bilirrubina. 4 Clara Rêgo 2020.1 – 4° Semestre ➢ Controle da produção de hemácias: A produção de hemácias é controlada principalmente por fatores de crescimento que agem sobre as células precursoras e estimulam seu desenvolvimento e maturação, como a eritropoetina e a interleucina 3; os hormônios tireoidianos e andrógenos. ERITROPOIETINA A eritropoetina é o principal fator de crescimento que regula a produção de hemácias. A principal fonte desse hormônio no organismo é o tecido renal (90%) e 10% restante pelos hepatócitos. A parcela produzida no rim é altamente sensível ao nível de oxigenação dos tecidos renais e à anemias. Nessas circunstâncias, a produção de eritropoetina pode aumentar até mil vezes. Obs: durante o desenvolvimento embrionário, o fígado é o principal produtor. • Polipeptídeo 165 aa; • 90% produzido nas células intersticiais peritubulares renais; • Expressão de genes da biossíntese de heme e do receptor da transferirina. • A eritropoietina atua lá na medula óssea. • O que libera eritropoietina? O2 atmosférico; DPOC também estimula, pois não tá acontecendo troca, por isso o corpo precisa aumentar o número de hemácias; hemorragias – diminui volume.... A produção deficiente de EPO ocorre em várias formas de anemia, como anemia do doente renal crônico, anemia das inflamações crônicas, doenças autoimunes, AIDS e neoplasias. A parcela produzida no rim é altamente sensível ao nível de oxigenação renal. A produção aumentada de EPO por hipóxia renal pode levar a um aumento do hematócrito e policetemia secundária, como ocorre na DPOC, cardiopatia congênita cianosante, apnéia do sono, tabagismo e hipóxia renal localizada. Obs aleatório: Após cerca de 120 dias em circulação, em virtude do esgotamento metabólico e alterações degenerativas, as hemácias são removidas e destruídas no baço, fígado e na medula óssea. Essas hemácias, depois de fagocitads, são decompostas em heme e globina, dando origem à bilirrubina e aminoácidos respectivamente. HEMOGRAMA: Ele possui três séries: série vermelha (eritograma), série branca (leucograma), plaquetas. SÉRIE VERMELHA: • HEMATÓCRITO: relação percentual entre as células vermelhas do sangue e o plasma. o Normovolêmicos com hematócritos baixo são anêmicos; o Normovolêmicos com hematócrito normal NÃO INSENTA o diagnóstico de anemia → é definido anemia quando há redução de hemoglobina, e não de hematócrito. 5 Clara Rêgo 2020.1 – 4° Semestre o Intervalos de referência em geral: homens tem mais hematócritos que mulheres, por conta da testosterona, pois é gatilho para eritropoiese – aumentando a síntese de hemácia. Além disso pela maior massa muscular, preciso de mais hemácias. o Homens: 40 a 50%; o Mulheres: 36 a 49%. • HEMOGLOBINA: o Anemia é a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal como resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais, seja qual for a causa dessa substância. o A distribuição normal depende do gênero, do estado psicológico, entre outros, então por isso a anamnese é fundamental para interpretar. • RETICULÓCITOS: o Deve ser solicitado hemograma + contagem de reticulócitos. o Essa contagem no sangue periférico é um grande indicador da capacidade funcional da medula óssea diante da anemia, pois elevação de reticulócitos indica compensação proliferativa, enquanto que redução indica medula hipoproliferativa. • VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO: o Corresponde à média dos volumes de uma população de eritrócitos. o Faz a classificação morfológica das anemias. o VCM = 80 a 100 fL; anemia normocítica; o VCM < 80FL → anemias microcíticas - como o caso da ferropriva; o VCM > 100fL: anemias macrocísticas. • RDW: red distribuition width o Corresponde a amplitude de distribuição do volume dos eritrócitos, revelando a variação do volume dos eritrócitos (ANISOCITOSE). Ex: uma hemácia novinha tem tamanho P, uma que já ta correndo pelo meu sangue faz tempo – tamanho M; uma que já ta quase rompendo é G... Obs: anisocitose → grau de distribuição das hemácias em tamanho. o Detecta alterações precoces de pacientes com deficiência de ferro, folato e/ou vitamina B12, mas que ainda não são anêmicos. OLHAR GRÁFICO: às vezes tem só RDW alterado e o VCM ainda normal – isso está avisando provavelmente que minha medula tá estranha e produzindo hemácias de diversos tamanhos, detectando alterações precoces. • HCM: hemoglobina corpuscular média. o Medida INDIRETA: pelo peso da hemoglobina ocupa dentro de uma população de eritrócitos. o Depende do volume e da concentração de hemoglobina dentro do eritrócito. o Valores normais: 27 a 31 pg. o Ele não é muito bom... usamos mais o CHCM. • CHCM: concentração da hemoglobina corpuscular média. o Média de concentração de hemoglobina medida DIRETAMENTE numa população de eritrócitos. o Avalia a cor dos eritrócitos – classifica anemias. o Se estiver abaixo no normal, hipocromia. Se tiver além do normal, hipercromia. 6 Clara Rêgo 2020.1 – 4° Semestre ANEMIAS É definida pela OMS como condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue abaixo do normal. É uma síndrome clínica e um quadro laboratorial ao mesmo tempo. ➢ Mulheres: 12-15 g/dL ➢ Homens: 13,5-17 g/dL. ➢ Pessoas que moram em elevadas altitudes possuem níveis superiores de hemoglobina sérica. ➢ A dosagem da hemoglobina possui maior acurácia quando comparada ao hematócrito e à contagem de hemácias, devendo, portanto, ser a medida de escolha utilizada para diagnóstico de anemia. Os sintomas do quadro anêmico provêm do prejuízo na capacidade carreadora de O2 no sangue, predispondo a hipóxia tecidual e estimulando o débito cardíaco de forma compensatória. ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS À ANEMIA: 1. Aumento do débito cardíaco: o maior fluxo orgânico mantém oxigenação tecidual, mesmo com menos O2 no sangue. 2. Aumento de 2,3 DPG (glicose difosfato) na hemácia: esse metabólito reduz a afinidade da hemoglobina com O2, facilitando, assim, a extração do oxigênio pelos tecidos. NA ANAMNESE: 1. Descobrir tempo de instalação dos sintomas; 2. Sintomas associados; 3. No exame físico: procurar icterícia, esplenomegalia , petéquias... ALTERAÇÃO DAS ANEMIAS: Se no momento da divisão faltar EPO, ocorrerá uma anemia hipoproliferativa, típica de doente renal. Em casos de hemólise ou doente renal crônico há hiperproliferação medular, causando aumento de reticulócitos, instalando um caso de anemia hiperptroliferativa. A falta de nutrientes também causa hipoproliferatividade, como quando falta vitamina B12 e/ou ácido fólico. A falta de substrato para dividir o núcleo, surge um núcleo enorme - uma anemia megaloblástica. Já a falta do ferro, a hemácia fica menor (microcítica) e descorada (hipocrômica), pois não tem hemoglobina pela falta do ferro, assim essa é chamada de anemia ferropriva. Há também o caso da hemácia, na circulação, ter sobrevida encurtada por defeitos intrínsecos ou agressões externas de diferentes naturezas, como traumas mecânicos, infecções, toxinas, drogas e agressões imunológicas. Chamamos essa anemia hemolítica. Então anemias podem ser normocíticas normocrômicas;anemias microcíticas hipocrômicas; anemias macrocíticas. As CAUSAS DE ANEMIA: o Diminuição de produção de hemácias → hipoproliferativa. ➔ É o que ocorre na maioria dos casos. Aqui o percentual de reticulócitos é normal ou diminuído até podendo ser zero. Pode ser resultado de diferentes distúrbios: 7 Clara Rêgo 2020.1 – 4° Semestre ➔ Distúrbios de diferenciação: aqui a produção de todas as células vai estar prejudicada, então o paciente se apresenta anêmico, com coagulopatia e propensão a infecções. ➔ Distúrbios da multiplicação celular: deficiências nutricionais, como vitamina B12, folatos... como consequência um retardo ou bloqueio da síntese de DNA, resultando no defeito de multiplicação e maturação nuclear. ➔ Distúrbios de maturação ou hemoglobinização: o Aumento de destruição de hemácias (hemólise) → hiperproliferativa. o Perda sanguínea → hemorragia. ➔ HEMORRAGIA AGUDA: nesse caso, a anemia é por perda de sangue. É uma emergência que exige intervenção urgente para evitar choque hipovolêmico. Quando a perda não é muito grande, o organismo tem mecanismos fisiológicos que permitem a recuperação espontânea. Se ainda está nas primeiras horas da hemorragia, a perda é simultânea de células e plasma, por isso a avaliação da anemia é feita através dos sinais clínicos. Após a hemorragia, mecanismos hormonais agem retendo água e eletrólitos para recompor o volume circulante; há aumento da EPO por consequência da hipóxia renal; depois de 3 a 5 dias ocorre a elevação do número de reticulócitos. TIPOS DE ANEMIA: 1. ANEMIA NORMOCÍTICA NORMOCRÔMICA: preciso pedir com contagem de reticulócitose ver se há uma hipo ou hiperprofileração. 2. ANEMIA MICROCÍSTICA HIPOCRÔMICA: são típicas de defeito na produção de hemoglobina. 3. ANEMIA MACROCÍSTICA HIPERCRÔMICA (megaloblástica): aumento do volume corpuscular causado por situações que alteram a biossíntese do DNA. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: o Palidez cutâneo-mucosa; o Fraqueza; o Cansaço; o Palpitações e esforços; o Angina; o Fraqueza; o Taquicardia; o Icterícia (muita bilirrubina solta – lembrando que precisamos de bilirrubina sempre, então há hemácias quebrando sempre normalmente, mas em uma quantidade adequada que não prejudica o organismo), hemoglobinúria, etc o É bom ver a velocidade de instalação: rápida e repentina (agudas) e de longa duração (crônicas); As manifestações são variadas pois dependem do tipo da anemia. A sintomatologia ainda é mais evidente quando a instalação é rápida. Então os sinais e sintomas refletem da hipóxia não corrigida nos tecidos e pela participação de mecanismos compensatórios. O que define a gravidade de uma anemia? Frequência cardíaca, palidez, fluxo renal, pressão artéria, estado de consciência. Obs: uma anemia ferropriva não adianta dar ferro para o paciente, pois já há tanto ferro no sangue pela hemólise, que dar mais ferro vai intoxicar a pessoa. Além disso, ferro é substrato para bactéria. 8 Clara Rêgo 2020.1 – 4° Semestre Relembrando: o ANEMIA HIPOPROLIFERATIVA: baixa de reticulócitos. o ANEMIA HIPERPROLIFERATIVA: alta de reticulócitos.
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