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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS STEPHANE PEREIRA BONIN LUANA KRYSTAL ALCANTÂRA METODOS DE CONSERVAÇÃO DE GELEIA DE FRUTAS. ITAMARAJU 2021 STEPHANE PEREIRA BONN LUANA KRYSTAL ALCÂNTARA O referente trabalho está sendo apresentado como nota parcial, na disciplina de controle de qualidade dos alimentos, ministrada pela docente Fernada Spagnol, no curso de farmácia da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas. ITAMARAJU 2021 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem o objetivo a produção de geleia e identificação dos processos de conservação pertinentes. Um método muito utilizado para a conservação de frutas, que evita perdas do excedente da produção e acaba gerando produtos alimentícios com grande valor, é a conservação pela adição de açúcar, associado ao aquecimento. Assim, um dos melhores exemplos é a produção de geleias, que utiliza exatamente esse método para a sua obtenção. O relatório se refere a aula prática realizada pelos alunos do 5º semestre na Faculdade de Ciências Socias Aplicadas, supervisionada pela docente da instituição Fernanda Spagnol, na cozinha de gastronomia. MATÉRIAIS E METÓDOS Primeiramente antes do início das atividades foi orientado a lavagem das mãos ao adentrar na cozinha e a utilização de touca para o cabelo. Em seguida foram separados os utensílios pela Docente Fernanda Spagnol, que seriam utilizados e seus ingredientes para a realização da preparação das geleias da laranja e goiaba. Os materiais separados foram o liquidificador, água sanitária, pano limpo e grande, panela grande e funda, facas, frascos de vidro, panela grande e rasa, colheres, açúcar, copos americanos, papel toalha, frutas, pectina (pele branca da laranja), água filtrada, ácido cítrico (limão), fogão, tábuas (imagem 1). Imagem 1: Utensílios utilizados na preparação da geleia. Fonte: Própria. Para iniciar a prática, as frutas foram colocadas em um recipiente e adicionado dois litros de água e 2 colheres de água sanitária para a higienização das frutas a ser trabalhada, permanecendo por 15 minutos. Após o tempo a água misturada com a água sanitária foi retirada, e as frutas foram passadas em água correte para retirar qualquer vestígio de água sanitária das frutas. Imagem 2: Frutas de molho em água e água sanitária. Fonte: Própria. Em sequência também foi realizado o processo de esterilização dos potes de vidro que seriam armazenadas as geleias preparadas. Os potes já lavados foram colocados em uma panela grande com o fundo forrado com um pano limpo que foi coberto com água e colocado para fervura durante 15 minutos, após esse tempo os potes foram colocados de boca para baixo sobre uma forma permanecendo ali até a finalização das geleias para retirar o excesso de água. Imagem 3: Esterilização dos potes. Fonte: Própria. A primeira fruta trabalhada foi a goiaba, após a higienização as frutas foram levadas para outra bancada, descascadas, tiradas qualquer parte que houvesse amassados ou partes improprias para o consumo e posteriormente picadas em pequenos cubos. Esses pedaços foram levados para ser processadas no liquidificador, foi adicionado água durante a trituração, pois a preparação se encontrava concentrada dificultando o processo, posteriormente a batida concentrada foram passadas na peneira e retiradas as sementes da goiaba. A polpa resultado da trituração foi armazenada em uma tigela. Para a preparação da geleia, 3 copos da polpa já triturada e peneirada foram colocados em uma panela funda e adicionado 2 copos americano de suco de limão e 2 copos americanos de açúcar, e posto para fervura. Após um tempo foi realizado um teste para a verificação se a geleia estava no ponto, sendo aprovado. A geleia então já finalizada e ainda quente foi colocada nos potes de vidro previamente esterilizados, sendo fechados em sequência. Imagem 4: Polpa concentrada da goiaba após processamento no liquidificador. Fonte: Própria. Em seguida foi iniciado a realização da geleia de laranja. Após o processo de higienização as frutas foram descascadas e em sequência foi realizado a retirada da parte branca da casca que é a pectina da laranja. Primeiramente, foram separadas as peles brancas da laranja e trituradas no liquidificador com um pouco de água para facilitar o processo de trituração, 1 copo americanos de pele foi colocada em uma panela com 3 copos de água americano e levadas ao fogo, permaneceu fervendo até reduzir sua quantidade ao mínimo, as cascas então foram coadas com auxílio de uma peneira e retirada assim a pectina, dessa extração foi produzido apenas 1 copo americano de pectina. Do restante das frutas foi retirado o suco da laranja e armazenada. Imagem 5: Laranja sendo descascadas. Fonte: Própria. Imagem 6: Pele branca da laranja já cozida, sendo coada a pectina. Fonte: Própria. Assim para a produção da geleia de laranja, as cascas foram colocadas para cozimento até ficarem macias, então foram adicionados 6 copos de suco de laranja, 4 copos de açúcar, salientando a necessidade em mexer até o mesmo ser totalmente dissolvido, e um copo de pectina que foi recém extraída, a preparação então é colocado em fogo médio em uma panela rasa, após ferver e pega o ponto, foi armazenado. Imagem 7: Itens utilizados listados acima. Fonte: Própria. RESULTADOS Imagem 8: Geleia de Laranja e Geleia de Goiaba. Fonte: Própria. A geleia de goiaba atingiu o ponto de geleificação, apresentava um sabor sensorial na medida com uma leve acidez, e a geleia de laranja não atingiu o ponto de geleificação, pois sua consistência era completamente líquida no momento que foi armazenado devido à falta de tempo, o seu sabor era mais ácido que o de goiaba, sua embalagem sofreu umas deformidades após colocadas no pote, podendo ser isso que gerou alteração causando essa diferenciação no sabor, ou mesmo pode ter sido no momento do armazenamento, pois por ter sido colocada ainda quente, pode ter provocado alguma modificação devido a embalagem utilizada ter sido incorreta. CONCLUSÃO De tal forma, o trabalho teve seu objetivo atingindo produzindo as geleias e observando os pontos pertinentes durante a aula, referente a cada conceito visto em sala. O método de conservação utilizado, o açúcar, evita inúmeras perdas na produção, contribuindo de forma significativa para empresas do ramo alimentício, o açúcar atua indiretamente promovendo sua conservação. De tal forma vale ressaltar que o tempo de aquecimento deve ser respeitado para que a textura e sabor da geleia atinja a o nível sensorial ideal. Questionário 1. Qual a diferença sensorial (cor, sabor, textura) observada entre as geleias produzidas? A de goiaba apresenta um sabor doce comparado ao de laranja, que apresentou um sabor amargo devido a pectina. Sua cor também vária devido que as frutas utilizadas foram diferentes e a textura é diferente, pois de uma foi utilizado a polpa da fruta e na outra utilizado o suco para produzir. A geleira de goiaba possui uma textura mais firme e a laranja um pouco mais liquida, devido ao tempo de cozimento ter sido interrompido. 2. Porque a geleia de laranja foi indicada a adição de pectina caseira, e a de maçã não foi indicado? A laranja não possuía essa substancia em seu suco, apenas na casca, por isso foi necessário a adição para que chegasse na consistência gelatinosa. A goiaba por outro lado apresentava essa substancia em sua polpa, por isso não foi preciso adicionar. Por ter sido triturado a pectina da goiaba se encontra presente na polpa formada, não sendo necessário adicionar por fora. 3. Porque a geleia de laranja não foi indicada a adição do suco de limão, e a de maçã foi indicado? Toda geleia precisa de umfator pH para atingir o ponto necessário, a laranja é uma fruta acida, ou seja, já possuía o fator de pH necessário, por isso não foi necessário a adição. A goiaba não possuía o fator de acidez necessário e foi preciso complementar com o suco do limão. O pH precisa estar entre 3.4 e 3. Não pode ser maior que 3,4 nem menor que 3, caso contrário não vai chegar no resultado esperado pois prejudica a formação do gel. Além disso, a pectina que foi adicionada contém a acidez fornecida pelos limões então não existe a necessidade de adição exterior, o papel da pectina é importante, pois desempenha o papel de consistência e firmeza das geleias. 4. Porque é indicada a esterilização dos vidros? Para a maior vida útil de suas preparações, a esterilização elimina e evita contaminantes deteriorantes, prologando seu tempo de utilização. 5. Porque a indústria alimentícia utiliza a adição de açúcar como um método de conservação de alguns alimentos? Esse método é utilizado, pois ocorre a redução da atividade da água para o crescimento microbiano deteriorantes, devido ao aumento da pressão osmótica que cria uma condição desfavorável para a maior parte dos microrganismos. Esse método é utilizado principalmente em frutas. 6. Ao adicionar apenas o açúcar no meio o alimento fica livre de qualquer espécie de contaminação microbiológica? Porque? O açúcar presente no meio age reduzindo a quantidade de água disponível então gera um aumento da pressão osmótica no produto deixando um ambiente desfavorável para crescimento de microrganismos. FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS STEPHANE PEREIRA BONIN LUANA KRYSTAL ALCANTÂRA AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DO LEITE ITAMARAJU 2021 STEPHANE PEREIRA BONIN LLUANA KRYSTAL ALCANTÂRA O referente trabalho está sendo apresentado como nota parcial, na disciplina de controle de qualidade dos alimentos, ministrada pela docente Fernada Spagnol, no curso de farmácia da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas. ITAMARAJU 2021 INTRODUÇÃO O leite é um alimento de grande importância na alimentação devido ao seu elevado valor nutritivo, as alterações microbianas que ocorrem no leite devem-se, principalmente, pela sua composição química variada. Logo, para verificar se um alimento apresenta ou não qualidade é feito testes de avaliação variadas. De tal forma o presente trabalho discorrerá a partir de três métodos de avaliação de contaminantes, utilizando álcool, temperatura e TRAM. O relatório se refere-se a aula prática realizada pelos alunos do 5º semestre de farmácia na Faculdade de Ciências Socias Aplicadas, supervisionada pela docente da instituição Fernanda Spagnol, no laboratório de microbiologia e parasitologia. MATÉRIAIS E METÓDOS Foram organizados na bancada do laboratório três tipos de leite com diferentes procedentes, foi fornecido de cada leite uma amostra crua e outra pasteurizada. Os materiais utilizados para a prática foram béquer, tubos de ensaio, estantes para os tubos, pipetas volumétricas, pêra, pipetas comuns, estufa, banho maria, álcool e azul de metileno. O primeiro leite não possuía identificação, esse leite já se apresentava visualmente contaminado, proibido de ser consumido, até com certo odor. O segundo leite, era da marca leitíssimo, esse se apresentava em bom estado, até mesmo para consumo. O último leite era da marca Betânia pasteurizado, esse estava vencido. Imagem 1: Matérias utilizados na prática. Fonte: Própria. O primeiro método avaliado foi utilizando azul de metileno (TRAM), é uma substância indicadora para avaliar a concentração bacteriana no meio, nesse teste ele será positivo se a cor de fundo dos tubos for branca. Primeiramente para iniciar o teste foi necessário a diluição do corante azul de metileno, para isso foi medidos 1 ml de azul, para 100 ml de álcool. Em seguida foram pipetados 10 ml de leite de cada amostra, e colocadas em tubos de ensaio e então colocados o azul de metileno diluído, o tubo de ensaio foi tampado e agitado, porém foi adicionado 1 ml a amostra de azul de metileno puro, não diluído, pois a amostra apresentava uma coração clara, amostra foi novamente agitada e levados para a estufa a 37ºC. Foi realizada a primeira leitura depois de 20 minutos como orientado, porém a amostra não houve nenhuma alteração, verificamos novamente após 30 minutos, e percebemos uma maior alteração no leite pasteurizado ambiente, o leitíssimo. Assim, o experimento foi considerado que ocorreu erro, pois o leite não identificado que visualmente estava contaminado, não ficou branco que é o que significa positivo para contaminante, isso significa que pode ter ocorrido erro devido a contaminação no tubo ou pela quantidade concentrada de azul de metileno adicionada. Imagem 2: Tubo de ensaio após adição do azul de metileno Fonte: Própria. O segundo teste foi utilizando álcool, esse teste consiste em por partes iguais de álcool e leite para observar se há ou não coagulação. Foi realizado o teste em três tipos de leites disponíveis na bancada. O primeiro leite era fresco, porém apresentava traços de contaminação visual, o segundo da marca leitíssimo, e o terceiro da marca Betânia onde se encontrava vencido a mais de um ano. Todos os leites estavam disponíveis tanto em temperatura ambiente como resfriada, menos o terceiro leite, o Betânia não estava disponível gelado, o que restou em 5 tubos de ensaios diferentes. O álcool utilizado foi o de 70%. Nos tubos de ensaios foram adicionados 5 ml de leite para 5 ml de álcool 70% em cada uma das amostras. O objetivo desse método é a observação de coágulos ou não. Em caso de coagulação o leite será considerado alterado, e se não houver coagulação é considerado leite normal. Imagem 3: Tubos de ensaio misturados com álcool 70%. Fonte: Própria. O último teste foi utilizando a fervura, onde foram medidos 5 ml de leite de cada tipo de leite tanto em temperatura ambiente como resfriado, foram colocados em tubos de ensaio com auxilio das pipetas. Os tubos de ensaios foram colocados em banho maria para ferver, o aparelho inicialmente estava em 37ºC, foi aumentando para 70ºC para adiantar o processo, semelhante ao último teste esse será observado se ocorrerá ou não coagulação das amostras. Em caso de coagulação o leite será considerado alterado, e se não houver coagulação é considerado leite normal. Imagem 4: Tubos de ensaio em banho maria. Fonte: Própria. RESULTADOS Imagem 5: Resultado final do teste de azul de metileno. Fonte: Própria. Imagem 6: Resultado do teste com álcool. Fonte: Própria. Imagem 7: Resultado do teste com fervura. Fonte: Própria. CONCLUSÃO As avaliações de teste de laticínios realizadas foram possíveis a visualização da reação que ocorre em cada teste de forma eficiente, bem como o comportamento do leite com os diferentes mecanismos de avaliação. Apesar de no primeiro teste ter ocorrido erro, o objetivo da prática foi atingida, sendo abordado todos os conceitos relevantes citados em aula. Esses testes tem grande importância nas indústrias, pois tais técnicas proporcionam a identificação de microrganismos deteriorantes, isso evita qualquer prejuízo para empresas, e para o consumidor, oferecendo um produto com qualidade alta e confiável, sendo técnicas que contribui de forma significativa no ramo alimentício Questionário 1. Quais os resultados laboratoriais apresentados em cada uma das análises? a) Teste azul de metileno: Resultado positivo para contaminantes foi o leite pasteurizado ambiente os demais não apresentaram alterações consideráveis. b) Teste de fervura: A amostra que mais coagulou, foi a do leite pasteurizado ambiente,as outras amostras com os outros leites também coagularam mais não se compara a esse que obteve uma consistência de creme, iogurte, e os outros coagularão semelhante a leite cortado. c) Teste de álcool: Nesse o que mais coagulou foi o leite cru ambiente, perceptível visualmente, esse leite foi o que mais continha contaminante e mais gordura, os outros coagularão, porém de forma mais reduzida. 2. Porque o azul de metileno é utilizado para avaliação de concentração microbiana? Qual a sua característica química que lhe confere essa capacidade? Em geral as bactérias e outros microrganismos se destacam com a presença de anilina presente no azul de metileno, que possuem propriedades básicas e possuem afinidade com o citoplasma das células de alguns microrganismos. O azul de metileno é um dos corantes básicos mais utilizados e seu período de incubação varia de 1 a 2 minutos. 3. Qual a ação da fervura no processo de coagulação do leite, para que a referida propriedade possa ser utilizada para uma análise de qualidade? A coagulação do leite através do mecanismo de aquecimento, que quando é prolongado e em altas temperaturas, causa a perda de estabilidade das micelas de caseína que é quando ocorre inúmeras mudanças físico-quimicas dos componentes do leite. 4. Qual a ligação do álcool na análise de qualidade do leite, pelo teste realizado? A prova do álcool é utilizada como um método rápido para estimar a estabilidade das proteínas do leite. O álcool atua como um desidratante e estimula condições de aquecimento. Caso haja coagulação do leite após adicionados o álcool é considerado um leite ácido. A maior preocupação das indústrias no caso de coagulação é a falta de estabilidade durante o processamento do leite. A utilização do álcool como teste de analise do leite é feito para avaliar a capacidade de processamento do leite. 5. Quais as possíveis fontes de contaminação dos leites analisados? O tempo de armazenamento excedido como o Betânia, o armazenamento inadequado já que um dos leites estava em uma garrafa pet, minimizando sua vida útil e sua qualidade, e o leitíssimo estava com a embalagem aberta favorecendo contaminação. A variação de temperatura também é algo a salientar, visto que, os leites devem ter passado por alterações de temperatura até serem analisados. 6. Quais análises são feitas em um laticínio, para avaliar se os leites serão aceitos ou não pela empresa? Verificação da temperatura, teste com alizarol, índice crioscópico, teste de densidade, determinação do teor de gordura, teste fosfatase alcalina e peroxidase, determinação de EST e ESD, neutralizantes de acidez, agentes Inibidores do crescimento microbiano.
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