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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5 2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 6 3 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 6 3.1 Curativos no Acesso Venoso Central................................................................ 6 3.2 Tipos de Curativos .............................................................................................. 6 3.2.1 Curativo Oclusivo de Gaze e Fita .................................................................... 6 2.2.2 Curativo Oclusivo de Filme Transparente de Poliuretano ............................ 7 3.2.3 Curativo Antimicrobiano e Clorexidina .......................................................... 7 3.3 Técnicas de Curativos ........................................................................................ 7 3.3.1 Cateter Venoso Central de Curta Permanência ............................................. 9 3.3.2 Cateter de Longa Permanência Totalmente Implantável .............................. 9 3.3.3 Cateter Semi-Implantável ................................................................................. 9 3.4 Trocas dos curativos ........................................................................................ 10 3.5 Cuidados de Enfermagem na Prevenção de Infecções ................................. 10 4 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 14 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 15 5 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho traz abordagens associadas às técnicas de curativos, especificamente tratando-se do acesso venoso central – procedimento frequente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), obtido pela inserção de cateter intravascular em veias profundas (jugular, subclávia e femoral). O uso dos cateteres venosos centrais tem importante finalidade terapêutica na assistência aos pacientes, por possibilitar administração de fluidos, produtos sanguíneos, medicamentos e nutrição parenteral, bem como proverem acesso para realizar hemodiálise e monitoramento hemodinâmico. Embora sejam vastamente utilizados, esses dispositivos podem expor os clientes a complicações, como infecção da corrente sanguínea, trombose, pneumotórax, dentre outras; sendo causas de morbidade e mortalidade, pelo agravamento do quadro clínico. O curativo de cateter venoso central (CVC) é definido como um conjunto de práticas que monitora medidas de assepsia e avaliação clínica como, higienização das mãos, técnica, antisséptico utilizado, cobertura do CVC (que variam conforme as características do sítio de inserção do cateter) e, registro de enfermagem. Cabe ressaltar, que o curativo é uma forma de proteger o local supracitado, de possíveis sujidades, da colonização por bactérias e prevenir a retração da pele, sendo o enfermeiro responsável por sua realização. No tocante a sua execução, deve-se garantir a recuperação do estado de saúde do paciente sem maiores danos; logo, é necessário que o curativo seja de forma estéril, devendo também o profissional utilizar luvas estéreis, e quando não disponíveis, utilizar pinças para que possa realizar o procedimento de forma correta. Sendo assim, a seguir serão levantados os tipos de curativos que podem ser realizados no acesso central, as suas respectivas trocas e, cuidados de enfermagem na prevenção de infecções para melhor compreensão da temática apresentada. 6 2 OBJETIVOS Descrever as técnicas de curativos, especificamente tratando-se do acesso venoso central, suas respectivas trocas e os cuidados de enfermagem na prevenção de infecções; a fim de ampliar o conhecimento dos discentes sobre o tema. 3 DESENVOLVIMENTO 3.1 Curativos no Acesso Venoso Central Os cuidados com os cateteres venoso central são de responsabilidade dos enfermeiros, que exercem função fundamental na manutenção e na retirada do cateter. Dessa forma, torna-se válido citar como cuidados de enfermagem a higienização das mãos, a avaliação do sítio do cateter, a desinfecção dos conectores do CVC, preparo e administração de medicamento. Ao se tratar especificamente dos curativos realizados no Acesso Venoso Central, é importante compreender a sua finalidade, sendo ela: proteger o sítio de inserção do cateter da colonização por bactérias, minimizar as possibilidades de infecção e prevenir a movimentação do dispositivo com dano ao vaso. 3.2 Tipos de Curativos No que concerne aos tipos de curativos, é possível relatar que atualmente os mesmos variam na durabilidade, facilidade de aplicação, capacidade de desenvolver reação cutânea e também de precatar infecções. Seguem abaixo os mais utilizados: 3.2.1 Curativo Oclusivo de Gaze e Fita Este é absorvente, parcialmente permeável e impede o contato com substâncias contaminadas. Comumente é utilizado em acesso venoso central e feridas cirúrgicas, drenos, feridas exsudativas, podendo absorver o exsudato e isolando-o da pele adjacente saudável. Sua troca deve ser feita entre 24 e 48 horas. 7 2.2.2 Curativo Oclusivo de Filme Transparente de Poliuretano Não é absorvente, considerado como um curativo estéril constituído por uma membrana de poliuretano, coberto com adesivo hipoalergênico. Possui uma cobertura fina (que não adere à superfície úmida da ferida); transparente; impermeável; além de permitir a respiração da pele e/ou ferida, tendo boa fixação e fácil remoção. Além disso, reduz o risco de infecção, minimiza a frequência de troca do filme; e possui capacidade de se adaptar facilmente sobre os dispositivos e contornos anatômicos. Seu tempo de troca é de 7 dias ou antes; caso apresente sujidade, umidade e/ou integridade comprometida. Deve-se haver identificação como: data, hora e o nome do enfermeiro responsável pela realização do curativo. 3.2.3 Curativo Antimicrobiano e Clorexidina Curativo composto por filme transparente associado à clorexidina 2%, a qual está concentrada em uma placa de gel ou em uma esponja, dependendo do fabricante. Este curativo também possui a vantagem de observação do óstio do cateter sem precisar retirá-lo. Deve ser trocado a cada sete dias e deve-se realizar a troca não programada, quando antes desse período, o curativo apresentar umidade, descolamento, e/ou exsudato que ultrapasse as margens do gel ou impeça a visualização do sítio de inserção. 3.3 Técnicas de Curativos Para a realização dos curativos, é necessária a utilização de determinados materiais, sendo eles: soro fisiológico; adesivo hipoalergênico (micropore); gaze estéril (1 pacote); luva estéril (1 par) ou pacote de curativo; clorexidina alcoólica; filme transparente de poliuretano; soro fisiológico de uso único e máscara cirúrgica. Logo, havendo a existência de todos os materiais, exibe-se detalhadamente a seguir, a técnica somada aos passos necessários a serem desenvolvidos: Realizar higiene das mãos; Fazer a assepsia da bandeja; 8 Preparar o material necessário verificando a integridade e prazo de validade e levar para a unidade do paciente; Orientar o paciente sobre o procedimento; Promover a privacidade do paciente, colocando biombo e/ ou fechar a porta da enfermaria; Posicionar o paciente de acordo com o local de inserção do cateter; Fazer desinfecção da mesa auxiliar com álcool 70%. Abrir o pacote, entre outros materiais necessários com técnica asséptica e colocar no campo do curativo; Calçar as luvas não estéreis e a máscara cirúrgica; Retirar o curativo anterior, deslocando parte do adesivo comuma pinça ou auxilio de mão enluvada e descartar no saco de lixo; Calçar luvas estéreis; Inspecionar o sítio de inserção, verificando a presença ou não de sinais flogísticos; Realizar a palpação com gazes seca estéril para detectar pontos de flutuação e/ ou secreção; Realizar antissepsia da pele, com clorexidina alcoólica, do óstio para a periferia, em uma área aproximadamente de 05 cm de diâmetro e extensão do cateter; Limpar a parte do cateter que se encontra do lado de fora da pele; Aguardar o antisséptico secar por cerca de 30 segundos e após, fixar o curativo com filme transparente de poliuretano diretamente sobre o cateter, de preferência; na ausência deste, cobrir o cateter com gaze dobrada e fixar o adesivo hipoalergênico (micropore); Anotar no adesivo a data de realização do curativo e assinar; Deixar o paciente em posição confortável; Retirar o material utilizado com o campo, levar para o expurgo; Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e passar algodão embebido em álcool a 70%; Retirar as luvas e higienizar as mãos; Anotar no prontuário o procedimento realizado. 9 Ademais, os CVC’s são dispositivos amplamente utilizados devido aos benefícios que apresentam, entretanto, estão relacionados a uma série de complicações, que podem ser infecciosas ou não. Em vista disso, os cuidados de enfermagem são essenciais quanto à manipulação, observação e troca de curativos, que devem ser realizados de maneira criteriosa para a prevenção da contaminação, durante e após a inserção de cada cateter. 3.3.1 Cateter Venoso Central de Curta Permanência Remover resíduos do adesivo com solução solvente; Proteger o local de inserção com almofada de gaze; Ocluir o local de inserção com adesivo hipoalergênico; Fixar o cateter com esparadrapo ou filme transparente; e após, identificá-los com data e assinatura; Observar e monitorar alterações no local de inserção. 3.3.2 Cateter de Longa Permanência Totalmente Implantável Proceder antissepsia da área próxima ao reservatório; Imobilizar o reservatório com os dedos e puncionar o ponto médio com agulha apropriada; Preferir agulhas não siliconizadas quando houver extravasamento; – antes da instalar a Nutrição Parenteral Total (NPT), injetar 10ml de soro fisiológico 0,9%; Fazer curativo oclusivo sobre a agulha e fixar bem o canhão; Administrar solução salinizada ou de heparina ao término da NPT; Fazer curativo no local da incisão cirúrgica até a cicatrização e observar alterações. 3.3.3 Cateter Semi-Implantável Fazer curativo no local de saída do cateter; 10 Fixar a extremidade distal com gaze estéril quando não estiver em uso. 3.4 Trocas dos curativos É importante enfatizar, que a realização da troca do curativo é fundamental para prevenção de complicações relacionadas ao cateter. A equipe de enfermagem tem um papel importante quanto a assistência a ser prestada, na qual o curativo deve ser sempre realizado de forma oclusiva estéril. Outrossim, não há estudos que comprovem qual tipo possui a maior eficácia; porém, independente das tecnologias existentes a troca de curativo é primordial, e devem ser realizadas com base nas técnicas assépticas protegendo o local da inserção de possíveis riscos. O curativo com gaze estéril demanda realizar a troca em um período de 24 a 48 horas (ou antes, se sujo ou solto), enquanto o curativo com cobertura de filme de poliuretano e o curativo antimicrobiano de clorexidina, devem ser trocados entre 3 e 7 dias (podendo ser antecipado se apresentar sujidade, ou estiver solto) No ato da troca os profissionais de saúde devem se atentar para: Dar preferência a gaze ou curativo estéril. Preferenciar para clorexidina alcoólica na hora da assepsia da pele. Realizar de acordo com o que foi prescrito no prontuário Utilizar as técnicas adequadas e corretamente. Para os cateteres de longa permanência semi-implantáveis o curativo deve ser diário até a cicatrização da pele. Após a cicatrização do túnel não é necessário fazer curativo; e diante dos cateteres de longa permanência totalmente implantáveis o curativo não precisa ser feito enquanto o cateter não está sendo usado e após a infusão do medicamento o cateter deve ser lavado com solução salinizada ou de heparina (sendo a escolha do método, conforme a rotina das instituições), antes da retirada da agulha. 3.5 Cuidados de Enfermagem na Prevenção de Infecções As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) necessitam de intervenções distintas para atender as necessidades de pacientes críticos, deste modo, destaca-se a 11 equipe de enfermagem que está sempre a frente prestando assistência ao cliente, em especial o enfermeiro (a) que se torna fundamental para a administração dos cuidados. O uso de Cateter Venoso Central (CVC) é um método invasivo, na qual pode permanecer no paciente por diversos dias; mesmo que apresente vantagens, a inserção do cateter pode causar uma série de riscos, tais como infecções primárias na corrente sanguínea (IPCS), trombo e embolia. As composições dos cateteres podem também influenciar diretamente nas complicações. A reinserção da agulha enquanto já estiver inserida no vaso é contraindicada, a cânula pode cortar e causar um embolismo. Em ocorrências de falha no procedimento o cateter deve ser descartado, e um novo material deve ser solicitado para uma nova tentativa de punção. Devido a rigidez do material de alguns cateteres pode lesionar a camada íntima da veia, e consequentemente o surgimento de flebite, trombos e obstruções. Pois isso os mesmos não devem ser puncionados em locais de articulações, pode surgir infiltração, e/ou rompimento do vaso, bem como interferir na mobilidade do paciente. As infecções presentes na corrente sanguínea representam a primeira infecção na circulação sanguínea em pacientes que fazem o uso de CVC por período maior que 48 horas, na qual a infecção não está relacionada com outro sítio. Desta forma, compreendendo e concordando com a Lei 7.498 do Exercício Profissional de Enfermagem, em seu parágrafo único, inciso I do art. 11, “o enfermeiro é responsável pela prevenção e pelo controle das IRAS (Infecções relacionadas à assistência à saúde)”, será listado abaixo cuidados que podem ser realizados para prevenção de infecção em cateteres centrais. Tabela 1 – Cuidados para prevenir infecções em cateter central. Medidas preventivas para todas as técnicas de cateteres Utilizar o cateter central somente em casos de: - O paciente não apresente nenhum acesso venoso por venóclise periférica. - Se houver necessidade de monitoração hemodinâmica. - Administração rápida de drogas, expansores de volume e hemoderivados em pacientes com instabilidade hemodinâmica instalada ou previsível. - Acesso imediato para terapia dialítica. - Administração de medicamentos que não podem ser realizados pela via periférica. - Caso a terapia do paciente for prolongada deve-se optar pelo cateter de longa 12 permanência. Para prevenção de infecções: - Higienizar as mãos antes e após o procedimento e para qualquer manipulação com o cateter, com sabonete líquido e água corrente. - O uso de luvas não substitui a higienização das mãos. - Utilizar barreira máxima estéril no ato do procedimento da inserção, além disso os profissionais presentes devem fazer o uso do gorro, máscara, óculos de proteção, avental estéril de manga longa e luvas estéreis. - No ato da inserção seguir o protocolo da unidade hospitalar se houver, e em casos de dúvidas devem ser sanadas com um médico ou um profissional que tenha experiência na inserção. - Na escolha do sítio de inserção, considerar risco para outras complicações não infecciosas (por exemplo, evitar inserção em subclávia para cateterde hemodiálise por risco de estenose). Outra atenção é para os cateteres inseridos na veia jugular que são os mais prováveis de colonização do que os inseridos na veia subclávia, devido á proximidade com secreções da orofaringe e dificuldade de imobilização do cateter. Sendo assim, deve-se dar prioridade à inserção na subclávia, e somente quando não houver sucesso no procedimento, se recorre a jugular. - Preferir sempre a inserção guiado por um ultrassom “ecografia bidimensional ao uso do doppler”. - O enfermeiro é responsável pela manipulação de um CVC após a sua inserção até a sua remoção, sendo assim é de extrema importância educar a equipe de enfermagem para os cuidados que devem ser prestados, conhecimento, habilidades e treinamento dos profissionais é um manejo seguro para minimizar os riscos de infecções. - Realizar uma avaliação diária, com ênfase no cuidado a sinais flogísticos pericateter, tipos de curativo utilizados, validade da solução utilizada na antissepsia, atenção ao manuseio e transporte do paciente para evitar o tracionamento do acesso “ essa Avaliação deve ser realizada no mínimo uma vez ao dia o sítio de inserção do cateter, por inspeção visual e palpação sobre o curativo intacto”. - Nessa conjuntura, o papel do enfermeiro assistencial é indispensável, na inspeção adequada de modificações do estado normal da inserção, além de realização dos curativos, seja o das primeiras 24 horas realizado com cobertura adesiva hipoalergênica, ou o curativo realizado posteriormente, com película transparente. - Quanto à troca do curativo são utilizadas pinças de curativo estéril, almotolia como o gluconato de clorexidina, observação de sinais flogísticos ou secreções de curativo anterior, além de evolução criteriosa do procedimento. Ressalta-se que o cuidado de enfermagem realizado deve ser registrado, por constituir prova inequívoca da assistência prestada e garantir a segurança do profissional no processo de sanções (O curativo na subclávia deve ser realizado em até 7 dias com película transparente, já na julgular deve ser 13 realizado com adesivo hipoalergênico que fixa com gaze este por 48 horas “devido a dificuldade de fixação, e a maiores chances de infecção”. - A película transparente apresenta a vantagem de permitir a visualização do local de inserção do cateter sem precisar retirar o curativo, na qual reduz os gastos do hospital e tempo quando comparado à gaze estéril. - A assepsia da conexão do CVC deve ser feita antes de cada infusão com antissépticos. - Ressalta-se que a proteção das conexões do cateter é de suma importância, visto que, “manter as conexões do cateter desprotegidas favorece a colonização do hub e do lúmen por bactérias da flora do paciente ou das mãos do profissional, além de bactérias do meio externo, como as multirresistentes presentes nos hospitais”. - Realizar uma revisão diária da necessidade de permanência do CVC, retirando os que não têm mais indicação de uso. Outros cuidados que podem contribuir para a redução de infecções: - Checar se o Kit para inserir o cateter está completo, antes de inserir. - A retirada de pelos deve ser realizado por um tricotomizador elétrico ou tesouras. Evitar o uso de lâminas de barbear pois ela pode aumentar o risco de infecção. - Durante o banho as coberturas, cateteres e conexões devem protegidos para que não molhe. - Os cateteres devem ser inseridos em ambientes controlados como centro cirúrgico e sala de hemodinâmica. Fonte: Adaptado de STRELOW et al, pelas autoras. 14 4 CONCLUSÃO Em virtude do que foi apresentado, pode-se observar que o acesso central é muito frequente no ambiente hospitalar, principalmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), tratando-se de uma via de acesso ao sistema circulatório, utilizada para a infusão de soluções em grandes volumes, administração de drogas vasoativas, monitorização hemodinâmica, dentre outras. Entretanto, mesmo sendo largamente empregado devido à magnitude de sua funcionalidade, tal dispositivo pode expor o paciente a complicações como trombos e infecções, destacando-se as infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS), sendo estas associadas à alta taxa de mortalidade, ao tempo maior de internação e a elevação nos custos relacionados à assistência. Dessa maneira, considerando as possíveis intercorrências e tendo em vista a disponibilidade de novos tipos de cateteres e coberturas, cada vez mais seguros e com melhores condições técnicas, é de suma importância o conhecimento tanto dos profissionais quanto dos estudantes de enfermagem a respeito do manejo correto do dispositivo. Com isso, será proporcionando a qualificação do cuidado e promoção da segurança dos pacientes, visto que independente de ser um procedimento realizado pelo médico, o pós inserção e manejo intenso fica sob a responsabilidade da equipe de enfermagem. Em vista disso, é imprescindível que tal profissional realize uma inspeção adequada, buscando possíveis modificações do estado normal da inserção e efetue os curativos seguindo as técnicas corretas, permitindo dessa forma, uma proteção contra a colonização de microrganismos no sítio de implantação do cateter e consequente controle de infecções. Além disso, sua atuação deve direcionada para o término de um tratamento que possa suprir as necessidades do paciente, diminuindo os riscos à saúde, proporcionando melhor qualidade de vida, remoção do cateter e alta hospitalar. Portanto, conclui-se que é fundamental a abordagem de tal tema para a transmissão do conhecimento, objetivando reduzir os riscos decorrentes do acesso vascular nos ambientes hospitalares. 15 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, Angélica Mônica; Borges, Kelli dos Santos; Lima, Helidea de Oliveira. Avaliação das coberturas para sítio de inserção do cateter venoso central no TmO: análise de custos. remE – Rev. Min. 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