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1 GASTROSQUISE • Conceito A gastrosquise é um defeito da parede abdominal do feto, cuja parte do intestino fica “para fora”, por um orifício ao lado do cordão umbilical. • Causas Não se conhecem as causas da gastrosquise, apenas teorias que apontam o surgimento da doença. Os especialistas acreditam que existe uma relação mínima com algumas doenças genéticas, mas na maioria das vezes é isolada. Dessa forma, para o médico Pedro Muñoz Fernandez, cirurgião neonatal do Hospital e Maternidade Santa Joana, a teoria mais aceita para que a gastrosquise ocorra é uma obstrução de um vaso que nutre a parede abdominal, mais comum à direita do cordão umbilical. • Diagnóstico O diagnóstico durante a gravidez é feito pelo ultrassom morfológico, que consegue identificar a saída do intestino pela cavidade abdominal do feto. Outra forma de diagnosticar é após o nascimento, quando o médico consegue identificar a gastrosquise, pois está visível. PROFª: CRISTIANE RODRIGUES DE OLIVEIRA DATA DE ENTREGA: 05/09/ 2020. MÓDULO 07: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO EM PACIENTES NEONATOS/PEDIÁTRICOS ALUNO: AVALIAÇÃO (10 PONTOS) PESQUISE 3 PATOLOGIAS QUE SÃO SUBMETIDAS EM CIRURGIAS MAIS FREQUENTES EM NEONATOLOGIA E PEDIATRIA, NO QUAL DEVERÁ CONSTAR: Conceito, Tipo ou classificação, Tratamento, Diagnostico, Cuidados de enfermagem em UTI (3 cuidados por patologia cirúrgicas). 2 • Tratamentos De acordo com os especialistas, o tratamento é pós-natal, ou seja, após o nascimento do bebê. A cirurgia geralmente consiste em recolocar as alças intestinais para dentro da cavidade abdominal do recém- nascido e fechar o orifício. Em alguns casos é necessário cobrir o intestino exteriorizado com uma prótese protetora, também conhecida como silo, que nada mais é do que uma "bolsa de plástico", para que aos poucos o intestino seja colocado para dentro do abdômen. Assim, esse processo pode demorar dias ou até mesmo semanas e posteriormente a abertura é fechada com cirurgia. O tempo de recuperação do recém- nascido depende de alguns fatores como prematuridade e funcionamento do intestino, e a melhoria pode ser notada em alguns meses após a cirurgia. • Cuidados de enfermagem • Cobrir com compressa úmida com soro fisiológico morno as estruturas e envolver em plástico estéril próprio para esse procedimento; • Utilizar técnica asséptica e utilizar cobertor, lençol estéril no leito do RN; • Monitorar sinais vitais com frequência; • Não ventilar o RN com máscara para prevenir distensão abdominal; • Manter balanço hídrico rigoroso, puncionar acesso venoso https://www.minhavida.com.br/saude/temas/bebe-prematuro 3 ATRESIA DE ESÔFAGO • Conceito A Atresia de Esôfago ou Atresia Esofágica (AE), é uma anomalia da formação e separação do intestino anterior e primitivo em traqueia e esôfago, que ocorre na quarta ou quinta semana de desenvolvimento embriológico. Há uma interrupção da luz esofagiana, podendo haver ou não comunicação entre este e a traqueia. • Causas É a causa mais frequente de cirurgia torácica no recém nascido, com uma incidência de 1:3.000 nascidos e discreta predominância no sexo masculino e em brancos. • Os Principais Tipos de AE ➢ AE isolada (AE sem fístulas); ➢ AE com FTE proximal; ➢ AE com FTE distal; ➢ AE com FTE distal e proximal; ➢ FTE isolada. • Diagnóstico Por dois métodos: ➢ Pré-natal: Ultrassonografia ➢ Pós-natal: SNG e radiografia, • Tratamento Por meios cirúrgicos: O procedimento pré-operatório tem por objetivo dar à criança ótimas condições para a cirurgia e prevenir pneumonia aspirativa, o que tornaria a correção cirúrgica mais perigosa. A alimentação oral é suspensa. A sucção contínua com uma SNG na bolsa esofágica superior impede a aspiração da saliva deglutida. Se houver necessidade de adiar a cirurgia em decorrência de prematuridade extrema, pneumonia aspirativa ou outra malformação congênita, uma sonda de gastrostomia é inserida para eliminar a compressão do estômago. A sucção através da gastrostomia reduz o risco de refluxo do conteúdo gástrico para a árvore traqueobrônquica, através da fístula. 4 • Cuidados de Enfermagem ➢ Manter acesso venoso para suporte calórico; ➢ Monitorar o neonato e avaliar o quadro respiratório; ➢ Cuidados com a gastrectomia, mantendo a sonda aberta e anotar o volume e características das secreções; HÉRNIA DIAFRAGMA CONGÊNITA • Conceito A hérnia diafragmática congênita (HDC) é um defeito congênito causado por um orifício no diafragma ou pela ausência do diafragma. Devido à ausência ou orifício no diafragma, os órgãos (podem incluir o estômago, o baço, os intestinos e o fígado) localizados no abdómen movem-se para a área do peito. Esses órgãos pressionam novamente os pulmões e impedem o desenvolvimento adequado dos pulmões. • Diagnóstico Durante a gestação o diagnóstico poderá ser feito pela ultrassonografia. Após o nascimento o diagnóstico será feito pelo pediatra por meio do exame físico e radiografia de tórax. Para realizar um diagnóstico adequado é necessário que o seu exame seja realizado por alguém com treinamento em medicina fetal. O processo de avaliação irá envolver os seguintes passos: • Estabelecer se a hérnia diafragmática é um defeito isolado ou se existem outras anomalias associadas. 5 • Avaliar o grau de acometimento pulmonar e as chances de sobrevida; Para isso serão necessários alguns exames como: • Ultrassonografia morfológica • Amniocentese para realização de cariótipo • Ecocardiografia fetal • Ressonância nuclear magnética Após avaliação completa poderá ser dado um parecer sobre o caso. • Tratamento após o nascimento A hérnia diafragmática congênita é um problema grave e requer internamento em UTI neonatal. Bebês com hérnia diafragmática geralmente não conseguem respirar sozinhos devido a hipoplasia pulmonar. A maioria dos bebês irá necessitar de uma máquina para respirar chamado ventilador. Alguns bebês irão ainda precisar ainda de um outro aparelho chamado ECMO. O ECMO (Circulação Extracorpórea com Oxigenador de Membrana) faz temporariamente a função do coração e pulmões: oxigenar o sangue e bombear ele no corpo. O ECMO poderá ser utilizado temporariamente até que o problema pulmonar esteja estabilizado. Finalmente após a estabilização do problema pulmonar a hérnia será corrigida com cirurgia. As vísceras serão recolocadas no abdome e o defeito no diafragma suturado. • Cuidados de enfermagem ➢ Monitorização arterial ➢ Acesso venoso ➢ Ventilação mecânica: evitar barotrauma 6 • Referências Renato Sá, ginecologista e obstetra, coordenador de assistência obstétrica da Perinatal Pedro Muñoz Fernandez, médico cirurgião neonatal do Hospital e Maternidade Santa Joana. Stuart RL. Safety of imipenem in neonates. Ped.Infect.Dis. 1995;14:804-5 8. Young TE, Mangum B. Neofax : A manual of drugs used in neonatal care. 23rd Ed. Thomson Reuters; 2010. 412 p. Oliveira RG. Blackbook pediatria, 3ª ed. Belo Horizonte: Black Book Editora, 2005, 640p. Hérnia diafragmática congênita. Dr.Pixel. Campinas. 2018. Disponívelem: https://drpixel.fcm.unicamp.br/conte udo/hernia_diafragmatica_congenit a. Acesso em: 09 Set. 2020 Callen PW. Ultrasonography in obstetrics and gynecology. W B Saunders Co. (2000) ISBN:0721681328. Taylor GA, Atalabi OM, Estroff JÁ. Imaging of congenital diaphragmatic hernias. Pediatr Radiol. 2009;39 (1): 1-16. https://siteantigo.portaleducacao.co m.br/conteudo/artigos/enfermagem/ cuidados-de-enfermagem-no-pre-e- pos-operatorio-de-recem-nascidos- neonatos/29108#:~:text=Cobrir%20 com%20compressa%20%C3%BAm ida%20com,m%C3%A1scara%20p ara%20prevenir%20distens%C3%A 3o%20abdominal%2C<acesso.03/09 /2020> https://drpixel.fcm.unicamp.br/conteudo/hernia_diafragmatica_congenita https://drpixel.fcm.unicamp.br/conteudo/hernia_diafragmatica_congenita https://drpixel.fcm.unicamp.br/conteudo/hernia_diafragmatica_congenita https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/cuidados-de-enfermagem-no-pre-e-pos-operatorio-de-recem-nascidos-neonatos/29108#:~:text=Cobrir%20com%20compressa%20%C3%BAmida%20com,m%C3%A1scara%20para%20prevenir%20distens%C3%A3o%20abdominal%2C<acesso https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/cuidados-de-enfermagem-no-pre-e-pos-operatorio-de-recem-nascidos-neonatos/29108#:~:text=Cobrir%20com%20compressa%20%C3%BAmida%20com,m%C3%A1scara%20para%20prevenir%20distens%C3%A3o%20abdominal%2C<acesso https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/cuidados-de-enfermagem-no-pre-e-pos-operatorio-de-recem-nascidos-neonatos/29108#:~:text=Cobrir%20com%20compressa%20%C3%BAmida%20com,m%C3%A1scara%20para%20prevenir%20distens%C3%A3o%20abdominal%2C<acesso https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/cuidados-de-enfermagem-no-pre-e-pos-operatorio-de-recem-nascidos-neonatos/29108#:~:text=Cobrir%20com%20compressa%20%C3%BAmida%20com,m%C3%A1scara%20para%20prevenir%20distens%C3%A3o%20abdominal%2C<acesso https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/cuidados-de-enfermagem-no-pre-e-pos-operatorio-de-recem-nascidos-neonatos/29108#:~:text=Cobrir%20com%20compressa%20%C3%BAmida%20com,m%C3%A1scara%20para%20prevenir%20distens%C3%A3o%20abdominal%2C<acesso https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/cuidados-de-enfermagem-no-pre-e-pos-operatorio-de-recem-nascidos-neonatos/29108#:~:text=Cobrir%20com%20compressa%20%C3%BAmida%20com,m%C3%A1scara%20para%20prevenir%20distens%C3%A3o%20abdominal%2C<acesso https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/cuidados-de-enfermagem-no-pre-e-pos-operatorio-de-recem-nascidos-neonatos/29108#:~:text=Cobrir%20com%20compressa%20%C3%BAmida%20com,m%C3%A1scara%20para%20prevenir%20distens%C3%A3o%20abdominal%2C<acesso https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/cuidados-de-enfermagem-no-pre-e-pos-operatorio-de-recem-nascidos-neonatos/29108#:~:text=Cobrir%20com%20compressa%20%C3%BAmida%20com,m%C3%A1scara%20para%20prevenir%20distens%C3%A3o%20abdominal%2C<acesso https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/cuidados-de-enfermagem-no-pre-e-pos-operatorio-de-recem-nascidos-neonatos/29108#:~:text=Cobrir%20com%20compressa%20%C3%BAmida%20com,m%C3%A1scara%20para%20prevenir%20distens%C3%A3o%20abdominal%2C<acesso Causas
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