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Microscopia Eletrônica resumo

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...........................................................Microscopia Eletrônica ...........................................................................................................................
Possuem melhor resolução que os microscópios de luz.
 poder de resolução: menor distância que há entre dois pontos.
• Abbe e Helmholtz, 1873- Resolução está diretamente relacionada com comprimento de onda, quanto maior uma, maior a outra; Thompson, 1897 – particulas negativas carregadas de elétrons; De Broglie, 1924 – teoria da mecânica das ondas; Busch, 1926 - elétrons podem ser refletidos por lentes magnéticas assim como a luz por lentes ópticas.
• 1931: primeiro microscópio eletrônico 
• Foi essencial para a descrição de diversas estruturas celulares e abriu o conhecimento de biologia celular
--> Arquitetura: essencialmente a mesma dos microscópios ópticos, porém há diferença nas fontes de filamento e ao invés de lentes de vidros há lentes magnéticas.
• Sistema de iluminação: filamento (por ex: de Tungstênio) por onde passa uma corrente de elétrons. A medida que o filamento esquenta, é gerado um feixe de eletrons que é atraído por uma peça chamada “anodo” e é acelerado pela “coluna”.
• Lentes: São bobinas por onde os elétrons passam. Ao circularem na lente, eles geram um campo magnético para o interior dela. Quando um eletron está descendo pela coluna do microscópio, acaba sofrendo ação desse campo magnético e pode ser mais ou menos repelido. 
--> funcionamento:
• Microscopia de luz x eletrônica: o primeiro gera uma imagem invertida (movimento relilíneo), enquanto o segundo gera uma imagem torcida e invertida (movimento retilíneo e espiralado)
• Sistema a vácuo: o elétron possui uma massa muito pequena, por conta disso ele tem um alto poder de interação com a matéria e isso acarreta diversas limitações para a microscopia. O sistema a vacuo previne que o elétron interaja com a matéria e cause imagens com aberrações.
• Formação do contraste: Entorno de um átomo tem as eletrosferas, onde ficam os elétrons (carga negativa). Quando um feixe de elétron passa próximo do núcleo atômico ele sofre um desvio por atração, dessa forma, não irá contribuir para a formação da imagem. O que passa direto, ou seja, não sofre espalhando, ajuda na formação da imagem. Elementos de número atômico maior, irá atrair mais elétrons do que os com numero atomico menor.
 Espalhamentos: elástico - desvio angular alto; inelástico - o feixe de eletróns doa energia para um elétron presente no átomo, fazendo com que esse elétron seja arrancado (chamado de elétron secundário).
--> Modalidades:
• Microscopia eletrônica de varredura (MEV) : a amostra fica embaixo e é “varrida” pelo feixe de elétrons e os elétrons secundários e espalhados são detectados e projetados, produzindo imagens de superfície.
 Preparação para o MEV: Fixação (geralmente com aldeídos, gerando água)*, pós-fixação (geralmente com tetróxido de ósmio que se liga nas regiões insaturadas dos lipídeos)*, desidratação (uma série de banhos em solventes orgânicos com diferentes concentrações, causando uma substituição da água)*, ponto crítico (aparelho em que se coloca a amostra imersa no solvente orgânico para que haja uma substituição do solvente por CO2 no estado supercrítico para evitar problemas de tensão superficial e deformações do material), montagem (colocar em cima de um suporte), metalização (cobre o material com ouro ou alguns outros metais para dar condutividade para o microscópio eletrônico)
*tem na microscopia de transmissão e de varredura.
• Microscopia de transmissão (MET): os elétrons passam pela amostra e permite observar o ambiente intracelular. 
 Preparação para o MET: Fixação, pós-fixação, desidratação, infiltração (resina em várias concentrações é injetada na amostra desidratada), polimerização (colocar a resina em forminhas com um tecido e logo em seguida colocar na estufa), ultramicrotomia (processo feito pelo ultramicrótomo e é um método para o corte de espécimes em fatias ou seções extremamente finas), contrastação (ex: acetato de uranila, citrato de chumbo, etc).

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