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DISTRIBUIÇÃO DAS DOENÇAS EPIDEMIOLOGIA

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Distribuição das Enfermidades: 
 O que é: Estudo da distribuição de uma doença no espaço e no tempo
 Quem ??? : Características pessoais
 ➢ Sexo
 ➢ Idade
 ➢ Raça
➢ Condição socioeconômica
➢ Hábitos alimentares
➢ Hábitos culturais
•Sarampo mais comum em CRIANÇAS
• Hipertensão arterial alta mais prevalente na POPULAÇÃO NEGRA
Onde ???: Analisa a possibilidade de haver padrões espaciais na distribuição de doenças
➢ Áreas específicas para manifestação das doenças.
• Diarreia infecciosa mais comum em ÁREAS SEM SANEAMENTO BÁSICO
• Fasciolose em bovinos criados em ÁREAS ALAGADIÇAS
Quando ??? : Avalia as tendências e os períodos de maior ocorrência das doenças;
➢ Velocidade da ocorrência;
➢ Evolução temporal pode predizer s
• Dengue é mais comum no VERÃO;
• Mortalidade do câncer gástrico vem declinando nos últimos 50 ANOS;ua ocorrência futura.
Aplicabilidade
▪ Melhor conhecimento do processo saúde-doença
▪ Definição de grupos mais vulneráveis
▪ Determinar áreas de risco para intervenção em saúde
▪ Avaliar o impacto das intervenções de saúde
Relação doença x população
➢ Uma doença pode estar presente em uma população das seguintes formas:
Doeças indenes: Sem transmissão para determinada doença, mas cujas condições ambientais, associadas a precárias condições socioeconômicas e de saneamento, tornam a área sob risco.
Endemia: Quando uma doença ocorre em uma população dentro dos limites esperados. A ocorrência da doença naquela população é constante e frequente . Dessa forma, uma característica das endemias é manterem-se concentradas em uma região e não se espalharem para outros locais. A endemia também pode ser sazonal, isto significa que ela não ocorre da mesma forma durante todo o ano, mas pode ser mais pronunciada em uma determinada época do ano.
Exemplos de doenças endêmicas: febre amarela, esquistossomose, a leishmaniose, a tuberculose, a dengue
Epidemia: O termo epidemia foi originalmente usado para descrever um súbito e imprevisível aumento no número de casos de uma doença infecciosa em uma população . A epidemiologia moderna considera uma epidemia a ocorrência de uma doença em patamares acima dos limites esperados para o período em questão ( acima do nível endêmico ) . 
-> Doenças que acontecem em forma de surto, vários casos em curto espaço de tempo 
Exemplos de doenças epidêmicas : Ebola, sífilis e o sarampo
Pandemia: A pandemia é a classificação dada para doenças infecciosas e transmissíveis que se espalham por um ou mais continentes, ou por todo o mundo. Assim, a pandemia pode ser considerada como uma epidemia que atingiu todo o planeta e representa o cenário de maior gravidade.
Exemplos de doenças pandemias : AIDS, Peste bubônica, Varíola, Cólera, Gripe Suína (H1N1)
Cálculo do nível endêmico: Um dos métodos utilizados para a verificação da ocorrência de uma epidemia é o Diagrama de Controle: representação gráfica da distribuição da média mensal e do desvio-padrão dos valores da frequência observada, em um período de tempo. 
Qualquer fator do agente, meio ou hospedeiro pode ser determinante para o surgimento de uma epidemia como:
➢ chuvas para leptospirose
➢ cepas nova de um vírus
➢ imunidade, etc.
A distribuição espacial de uma doença transmissível está fortemente associada com:
➢ Ambiente propício à sobrevivência do agente biológico e à sua transmissão
➢ Presença de vetores (animais invertebrados)
➢ Presença de hospedeiros suscetíveis (animais vertebrados domésticos e silvestres)
TODA EPIDEMIA, UM DIA, TERMINA, COM OU SEM INTERVENÇÃO DO HOMEM.
➢A principal causa é esgotamento dos susceptíveis, ou por morte ou
por imunidade.
➢Tratamento e/ou cura
Esporádica X Endêmica
➢ ESPORÁDICA → Rara ou Paraendêmica → não ocorre a maior parte do tempo na população, é imprevisível, surgindo em intervalos irregulares, quando ocorre, geralmente é em um número pequeno de indivíduos.
EPIDEMIA POR FONTE COMUM, também chamadas de epidemia em ponto, epidemia hídrica, epidemia maciça.
➢ Todos os suscetíveis são infectados em uma mesma fonte;
➢ Quando há um número muito grande de casos em curto espaço de tempo
➢Período de incubação ÚNICO
➢ Geralmente por exposição simultânea, por agente tóxico ou altamente infeccioso em água ou alimento , Ex: intoxicação alimentar em bezerro
EPIDEMIA PROGRESSIVA: Aquela na qual o número de casos aumenta gradativamente ao longo do tempo
➢ A fonte de infecção não é única, sendo representada por exposições sucessivas e em cadeia.
➢ Um indivíduo infectado (caso primário) transmite o agente para outros indivíduos suscetíveis, que passam a ser casos secundários
Tendência secular: são as variações observadas em longo período de tempo, geralmente 10 anos ou mais
Variação sazonal: Variação na incidência de uma doença, cujos ciclos coincidem com as estações do ano. A variação ocorre dentro do período de um ano
Variações cíclicas : Flutuações periódicas de ocorrência da doença, normalmente em um período maior que 1 ano
Análise espacial em saúde: É o estudo quantitativo da distribuição das doenças ou serviços de saúde, onde o objeto de estudo esta referenciado geograficamente. Utilizada para:
• Identificar padrões de morbidade ou mortalidade;
• Descrever os processos de difusão de doença;
• Gerar conhecimento sobre etiologia de doenças;
• Visualizar o padrão de distribuição de eventos em um mapa.
Distribuição espacial das doenças: Há três tipos de distribuição de doenças em relação ao espaço:
➢ de maneira aleatória,
➢ infecciosa ou contagiosa,
➢ regular.
A distribuição aleatória e regular não dão muita ideia de agentes. Já a concentração de uma doença em um único local, com muitos casos, levanta suspeita de doença infecciosa o que já leva à uma suspeita etiológica.
Há cinco tipos de distribuição de doenças:
Doenças de distribuição mundial: Ocorrem em todo mundo onde há população de risco, podendo variar.
Doenças com certa limitação geográfica: Estão geralmente associadas a fatores climáticos.
Doenças restritas geograficamente: Só em determinado local, também chamados de nichos ecológicos. São locais com condições epidemiológicas que favorecem a ocorrência do agente.
Áreas livres naturais: Que não tem o agente e nunca tiveram. Quando o local não tem um agente, é chamado de área indene em relação à doença.
Áreas livres produzidas pelo homem: O homem a tornou livre
Fatores que determinam a distribuição de uma doença são:
➢ presença do agente
➢ presença de hospedeiros susceptíveis
➢ presença de meios de transmissão
➢ presença de reservatórios
➢ condições ambientais (clima, etc)
➢ barreiras naturais ( cordilheiras, ilhas, etc)
➢ barreiras artificiais, por ação do homem.
Tipos de ecossistemas ( Áreas ) em relação às doenças
ECOSSISTEMAS LIVRES (INDENES)
- Áreas livres naturais ou produzidas pelo homem
- O agente não está presente
- Em geral, são pouco dependentes do meio externo
- A introdução do agente resulta em epidemia/surto
- Pode possuir os outros componentes (hospedeiros, meios de transmissão).
ECOSSISTEMAS PARAENDÊMICOS
- Não apresenta a doença na maior parte do tempo;
- A doença ocorre raramente, esporadicamente;
- Deve-se a introdução do agente, de hospedeiros ou de meios de transmissão;
- São muito dependentes do meio externo;
- Doença ocorre em forma de surtos.
ECOSSISTEMAS ENDÊMICOS (áreas endêmicas primárias)
- Possuem agente-hospedeiros-meios de transmissão
- O agente está permanentemente presente
- São a origem do agente para outras áreas;
- Geralmente não apresentam surtos/epidemias;
- Quando ocorrem – se devem á alterações marcantes no ecossistema.
ECOSSISTEMAS EPIENDÊMICOS (áreas endêmicas secundárias)
- Apresentam o agente-hospedeiros-meios transmissão
- A doença é endêmica a maior parte do tempo
- Picos da doença: por influências externas (cepas do agente, novos hospedeiros) ou internas (Variações climáticas, ecológicas);
- São dependentes do meio externo
- Muito influenciados pela ação do homem.

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