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Silicose: Análise Histopatológica

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Laryssa Barros – Medicina 
12
SILICOSE 
ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA
Foram analisadas as TCARs de 20 pacientes com silicose clássica, atendidos nos Hospitais Universitários Clementino Fraga Filho, da UFRJ, e Antônio Pedro, da UFF. Foi feita também correlação com os aspectos anatomopatológicos observados em material de biópsia cirúrgica ou de necrópsia obtidos de cinco pacientes. Todos eram do sexo masculino e a idade variou de 30 a 67 anos, com média de 53 anos.
Pequenos nódulos, menores que 1 cm, foram observados nos 20 pacientes, em geral bem definidos, com distribuição randômica, porém comprometendo a região subpleural com elevada freqüência (65%), por vezes formando placas nesta região, simulando espessamento pleural. Confluência dos nódulos foi vista em 85% dos casos, em alguns pacientes formando massas conglomeradas. Os nódulos, de maneira geral, predominaram nos terços superiores dos pulmões, nas regiões posteriores (Figuras 1, 2 e 3).
 
As primeiras alterações histopatológicas identificáveis ​​em trabalhadores com exposição crônica de baixo nível à sílica cristalina livre são macrófagos carregados de poeira e fibras de reticulina soltas nas áreas peribrônquica, perivascular e paraseptal ou subpleural [ 22,92 ]. Com a exposição de longo prazo, os nódulos silicóticos, a marca patológica da silicose, desenvolvem uma aparência característica em camadas ou espiral. A zona central é hialinizada e composta por fibras de colágeno dispostas concentricamente. A zona periférica é espiralada e se torna menos organizada em direção às bordas. Essa zona externa contém macrófagos, linfócitos e quantidades menores de colágeno fracamente formado e é o local de inflamação e aumento ativos. A silicose em linfonodos hilares pode preceder a silicose do parênquima, e a fibrose dos linfonodos pode prejudicar a depuração de sílica e contribuir para o desenvolvimento de fibrose parenquimatosa [ 93 ]. Conforme a doença progride, a periferia do nódulo silicótico se move para longe do centro hialinizado, envolvendo pequenas vias aéreas, pleura e vasos sanguíneos e linfáticos no processo fibrótica.
Na patologia, os nódulos predominam nas regiões peribroncovasculares, podendo ser compostos apenas por elementos celulares, ou serem fibróticos, hialinizados. A confluência, em geral, se deve à fibrose na sua periferia, se estendendo ao longo dos septos alveolares, unindo nódulos adjacentes.
notam-se no parênquima pulmonar numerosos nódulos constituídos por tecido fibroso e células inflamatórias crônicas, principalmente linfócitos, plasmócitos e macrófagos.  Esses nódulos são chamados nódulos silicóticos, porque são reacionais à sílica, a causadora da reação inflamatória e da fibrose. Entre eles há alvéolos com estrutura relativamente preservada. 
  Um meio eficiente de pesquisar sílica é o exame do corte em luz polarizada. Para isso são necessários dois polaróides (películas que polarizam a luz), um colocado entre a fonte luminosa (lâmpada comum) e a lâmina, e outro entre a lâmina e o olho do observador. As partículas de sílica brilham intensamente;  o restante do campo fica escuro. 
A zona central do nódulo silicótico é hialinizada com fibras de colágeno dispostas concentricamente. A zona periférica é espiralada e se torna menos organizada em direção às bordas. Esta zona externa contém macrófagos, linfócitos e quantidades menores de colágeno fracamente formado e é o local de aumento ativo e inflamação contínua.
nicialmente, as partículas inaladas de sílica evocam a formação de pequenos nódulos (Figura 14.67 A), que, com o tempo, formam áreas de fibrose nodular coalescente (Figura 14.67 B), mais frequentes nos lobos superiores. O aspecto mais deletério desse processo é que, uma vez atingida uma massa inalada crítica, a doença progride a despeito do afastamento do trabalhador da sua atividade profissional
Este pulmão apresenta extenso acometimento por silicose, resultante de prolongada exposição ocupacional ao pó de sílica (geralmente anos ou décadas). A silicose causa intensa fibrose do parênquima pulmonar levando a uma pneumopatia restritiva (dificuldade de expansão). No parênquima, a lesão silicótica é mais intensa e melhor vista na periferia, onde o tecido pulmonar tem cor acinzentada e aspecto pétreo (lembrando granito). À palpação, esta região tem consistência muito firme, que contrasta com as regiões vizinhas, que lembram uma esponja.
 Silicose avançada. A cicatriz contraiu o lobo superior em uma pequena massa preta (seta). Perceba o denso espessamento pleural
DISSECÇÃO DE AORTA
 A localização mais comum dos aneurismas dissecantes é na raíz da aorta. Observa-se na peça o rasgo na íntima por onde se iniciou a dissecção.
 Figura 16.24 Dissecção da aorta. A. Orifício de dissecação na região ascendente (setas). B. Aorta descendente com dissecção extensa. Notar a falsa luz por onde o sangue circula. C. Secção transversa do vaso. A delaminação ocorre no terço externo da parede. A capa externa da dissecção (entre as setas amarelas) é bem mais fina do que a interna (entre as setas azuis).
 Um segmento de aorta enrolado em caracol mostra extensa delaminação que dividiu a camada média em duas camadas de espessura semelhante. A nova cavidade assim criada está em comunicação com a luz (não demonstrado aqui) e é preenchida por sangue. 
NECRÓPSIA
Peso 110 kg, altura 170 cm
O cérebro pesou 1.290g, com aspecto normal ao corte
Ambos os pulmões revelaramu ao corte intensa fibrose, e lesão periférica acinzentada de aspecto pétreo, com consistência firme e múltiplos nódulos de ate 10 mm.
A necropsia mostrou hemotórax com presença de grande dissecção de aorta ascendente e descendente com ruptura intimal localizada a cerca de dois centímetros do óstio das coronárias.
REFERêNCIAS
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-39842001000100003&script=sci_arttext
file:///C:/Users/laryb/Downloads/234-67392-1-PB%20(1).pdf
https://www.uptodate.com/contents/silicosis?search=silicose&source=search_result&selectedTitle=1~27&usage_type=default&display_rank=1#H4781403

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