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1 CIRURGIA GERAL 15 Marina Prietto HÉRNIAS HÉRNIA INGUINAL: Acomete mais homens, do lado direito e da forma indireta; Apresenta como características: - Pode ser descrita como um abaulamento, tumoração, nódulo ou protrusão; - Na região inguinal ou inguinoescrotal; - É redutível, retrátil; - Surge aos esforços - E vem associado a um quadro de dor; O orifício miopectíneo de Fruchaud corresponde aos locais comuns para o surgimento de todas as hérnias na região inguinal, sendo delimitado medialmente pelo músculo reto abdominal, inferiormente pelo ligamento pectíneo, lateralmente pelo músculo psoas, e superiormente pelos músculos transverso abdominal e oblíquo interno. Os principais diagnósticos diferenciais, são: - Hidrocele, adenite inguinal, varicocele, testículo ectópico, lipoma, hematoma, cisto sebáceo, abscesso de psoas, linfoma, neoplasia metastática, epididimite, torção testicular, hérnia femoral, adenite femoral, entre outros Pode ser dividida em dois tipos: DIRETA: - Acontece diretamente através da parede posterior da região inguinal; - Está localizada em uma região de maior fraqueza muscular, por estar revestido apenas da fáscia transversalis (triângulo de Hesselbach); - Esta localizada MEDIALMENTE em relação aos vasos epigástricos inferiores; INDIRETA: - Surge através do canal inguinal; - Está localizada LATERALMENTE em relação aos vasos epigástricos inferiores; - É mais comum tanto em homens quanto em mulheres O elemento estrutural determinante na diferenciação anatômica entre as hérnias inguinais direta e indireta são os vasos epigástricos inferiores. Se indireta: se encontram lateralmente a ela e as hérnias inguinais diretas, medialmente (no triangulo de Hesselbach) 2 CIRURGIA GERAL 15 Marina Prietto CLASSIFICAÇÃO DE NYHUS Essa classificação leva em consideração se: A hérnia é direta ou indireta, como se apresenta o anel interno e a parede posterior e se é uma recidiva; NYHUS I: Hérnia indireta com anel inguinal profundo normal (vem da persistência do conduto peritônio vaginal, sendo uma hérnia comum na infância) NYHUS II: Hérnia indireta com anel inguinal profundo alargado, porém com parede posterior preservada. NYHUS III: Defeito na parede posterior A – Hérnia direta (sem defeito no anel Inguinal Interno) B – Hérnia inguinal Indireta (apresenta defeito no anel Inguinal Interno) – mista; C – Hérnia femoral NYHUS IV – Hérnias recidivadas A – Direta B – Indireta C – Femoral D – Mista. Sobre a hérnia inguinal, é muito importante lembrar a principal diferenciação que cai em prova, que é: NYHUS II = Hérnia indireta com anel inguinal alargado + parede posterior preservada; NYHUS IIIB = Além da dilatação do anel inguinal + defeito na parede posterior Ou seja, no NYHUS IIIB tem um “orifício maior” pra sair mais conteúdo, e nesses casos ela vai se apresentar nas questões como uma hérnia inguinoescrotal, mista, com saída de vísceras maiores como o intestino (e pode chegar a deslocar os vasos epigástricos inferiores) CONDUTA: Resumidamente » NYHUS I = São hérnias pediátricas (possui uma conduta específica) » NYHUS II = Hernioplastia inguinal » NYHUS III = Hernioplastia inguinal » NYHUS IV = São hérnias recidivadas (conduta específica); HERNIOPLASTIA INGUINAL - É feito pela técnica de LICHTENSTEIN; - É livre de tensão devido ao uso de um material não absorvível que causa pouca reação inflamatória – telas de polipropileno (Márlex); - Essa tela tem como margem para fixação: região do púbis, ligamento inguinal e arco tendíneo do musculo transverso e oblíquo interno. Outras Técnicas: Nesses outros, a forma de reforço da parede posterior é o elemento que difere em cada técnica. ▪ Bassini: Foi uma das primeiras técnicas de correção de hérnia, porém apresenta taxas altas de recidiva; ▪ Shouldice: Apresenta menor recidiva, entretanto possui uma técnica pouco complexa. ▪ Zimmermann: 3 CIRURGIA GERAL 15 Marina Prietto COMPLICAÇÕES PÓS HERNIOPLASTIA: ORQUITE ISQUÊMICA: - Em geral, a origem da congestão e trombose é o trauma cirúrgico direto do cordão espermático. - Isso ocorre porque durante a cirurgia ocorre manipulação do funículo espermático (passa através do canal inguinal); Funículo é composto por: Artéria e veia gonodal + plexo venoso pampiniforme (e com isso, durante a cirurgia alguma dessas estruturas podem ser lesionadas); - A orquite isquêmica é causada por trombose do cordão espermático (plexo pampiniforme), cursando com intensa congestão venosa Quadro clínico: - Se iniciam na maioria dos casos de 24 a 72 horas da cirurgia, - Aumento do tamanho testicular (2 a 3 vezes seu tamanho normal), - Dor à palpação, - Consistência endurecida e - Febrícula (a qual pode preceder achados físicos). - No testículo ipslateral da cirurgia; O diagnóstico é essencialmente clínico, porém caso haja necessidade de um exame de imagem, o USG com doppler vai mostrar a ausência de fluxo para a região em questão. Conduta: - A conduta em sua grande maioria é conservadora (analgesia e observação) - A indicação cirúrgica está restrita a casos de exceção (dor refratária ou em casos de infecção) INGUINODINIA PÓS HERNIOPLASTIA - É caracterizado por uma dor crônica na região inguinal após a cirurgia. - Etiologia desses casos é quase sempre uma lesão nervosa; - Os principais nervos que passam nessa região são: ileoinguinal, ileohipogástrico e o ramo genital do genitofemoral. Quadro clínico: - Dor inguinal, com padrão neuropático e uma parestesia associada, por pelo menos 3 meses de duração Conduta: A conduta é conservadora (analgésicos simples + drogas especificas para dor neuropática (gabapentina, pregabalina, amitriptilina). - Dependendo da intensidade dos sintomas e do perídio, indica-se intervenções cirúrgicas. - Que pode ser de um bloqueio percutâneo periférico até uma neurectomia cirúrgica (retirada do nervo lesado) HÉRNIA INGUINAL RECIDIVADA (NYHUS IV) É importante classificar essas hérnias recidivadas com base no seu local de aparecimento: Hérnias recidivadas (IV) - A – Direta - B – Indireta - C – Femoral - D – Mista. (indireta com assoalho inguinal posterior destruído) 4 CIRURGIA GERAL 15 Marina Prietto Fatores de risco: - Obesidade - Tabagismo - Tosse crônica - Esforço miccional (pacientes com HPB / bexigoma de recorrência); - Esforço de evacuação (pacientes com constipação crônica) - Massas neoplásicas - Ascite - Infecção do sítio cirúrgico na última cirurgia; Normalmente a recidiva ocorre junto ao PUBIS (devido ao componente gravitacional) Tratamento: - A conduta nesses casos vai ser: controle dos fatores de risco + uma nova hernioplastia; - Nesses casos, não é indicado a repetição de técnicas cirúrgicas que já falharam. Sendo obrigatório o uso de técnicas diferentes, as duas são utilizam técnicas diferentes, onde a tela de polietileno é colocada no espaço pré peritoneal. Laparoscopia - São divididas em duas vias distintas, porém o intuito final é a colocação de uma tela no espaço pré peritoneal. - Em ambos os casos, a tela irá recobrir todo o orifício miopectíneo de Fruchaud (localização principal da formação de hérnias, diretas, indiretas e femoral) ▪ TEP: Totalmente extra peritoneal. ▪ TAPP: Transabdominal pré peritoneal - Indicações: Pacientes com hérnias bilaterais ou em casos de recidiva; - Apresentam melhor recuperação e menos recidiva (devido a cobertura de todo o orifício) - O lado negativo é a dificuldade da técnica, a falta de disponibilidade dos materiais para realização e a presença de algumas complicações inerentes a essa técnica; - Pode ocorrer lesões em duas localidades importantes: ▪ Trígono do desastre: localização dos vasos ilíacos,o que pode acometer um sangramento bastante intenso. ▪ Trígono da dor: É onde está localização do nervo cutâneo femoral lateral, podendo ocasionar casos de dor crônica. Técnica de Stoppa - É definida como uma hernioplastia aberta, bilateral em que a tela é colocada no espaço pré peritoneal, cobrindo todo o orifício miopectíneo de Fruchaud. - Indicações: Pacientes com hérnias bilaterais ou em casos de recidiva (normalmente feita quando não há a disponibilidade da realização da laparoscópica) HERNIA INGUINAL NA URGÊNCIA: - É o padrão herniado onde não é possível reduzir – HERNIA ENCARCERADA; - E essa hérnia encarcerada que com o passar do tempo, se torna mais susceptível a isquemiar – HERNIA ESTRANGULADA ENCARCERADA: ESTRANGULADA Presença do abaulamento Dor intensa Não redutível Presença de sinais flogisticos Pode apresentar sintomas obstrutivos Pode apresentar sintomas obstrutivos 5 CIRURGIA GERAL 15 Marina Prietto Tratamento: - O tratamento inicial é uma inguinotomia exploradora para avaliação do conteúdo e avaliar a viabilidade; - Se houver presença de alça isquêmica – pode ser necessário uma enterectomia segmentar; - Em seguida indica-se a realização da hernioplastia com o uso da tela. - A laparotomia exploratória é indicada em casos de pacientes que apresentem sinais clínicos de peritonite O tratamento conservador nesses casos não é muito utilizado, sendo restrito a pacientes que possua o diagnóstico correto de uma hérnia encarcerada (com menos de 2 horas) PACIENTES ASSINTOMÁTICOS: A indicação desses pacientes também é a hernioplastia inguinal eletiva; Entretanto, existe alguns pacientes que se beneficiem do tratamento conservador: - Pacientes adultos / idosos; - Com a presença de uma hérnia pequena. - Assintomáticas ou oligosintomáticas - E que não seja limitante das atividades diárias do paciente A conduta desses pacientes será a WATCHFULL WAITING (expectante e vigilante); Orientar o paciente dos sintomas de alarme. TIPOS ESPECIAIS DE HÉRNIAS: Hérnia de Richter - O conteúdo dessa hérnia é apenas parte de uma alça abdominal. - Apenas a borda antimesentérica de uma alça de delgado que foi herniada. - A circunferência da parede da alça está de forma incompleta (por conta disso, não há sintomas de obstrução intestinal) - Entretanto, o problema é que as vezes apenas esse setor é capaz de estrangular e perfurar (sem ter tido um achado prévio de obstrução, que auxilia no atendimento mais precoce) Hérnia de Amyand - É um tipo de hérnia inguinal rara, tendo como conteúdo o apêndice cecal - Cuidado para não confundir com a hérnia de lettré, então: Amyand = Apêndice; Hérnia de Garengeot - Possui como conteúdo também o apêndice, entretanto é uma apresentação de hérnia femoral; Hérnia de Littré - É um tipo de hérnia inguinal rara, mais comum a direita, tendo como conteúdo um divertículo de Merckel; - Cuidado para não confundir com a hérnia de Amyand, então: LitrrÉ = mErckEl. 6 CIRURGIA GERAL 15 Marina Prietto Hérnia de Pantaleão; - É um tipo de hérnia inguinal que possui como apresentação um padrão direto e indireto (ou seja, mista); Hérnia por deslizamento - Nesses casos, o saco herniário é formado por uma víscera (ou em sua totalidade ou parcialmente); - As vísceras mais comuns são: Cólon e bexiga (risco elevado de lesão durante o procedimento cirúrgico) HÉRNIAS FEMURAIS - Correspondem a 5% das hérnias na região da virilha; - É mais comum em mulheres (única), obesas e acima dos 45 anos; - Mais comum à direita, pois no esquerdo tem o sigmoide, que acaba tamponando o canal femoral. - Sempre será a classificação de NYHUS III C - Ocorre também pelo orifício miopectíneo de Fruchaud É delimitado: ▪ Superiormente: Ligamento inguinal ▪ Lateralmente: Vasos femorais ▪ Medialmente: Ligamento lacunar ▪ Inferiormente: ligamento de Cooper (lig. Pectíneo) Achados clínicos: - Se apresenta similarmente a hérnia inguinal; - Apresenta um abaulamento móvel, sintomático na região crural/ femoral; - Localizado resumidamente: abaixo do anel inguinal. - E devido a rigidez do canal femoral, tem risco alto de encarceramento e estrangulamento. Diagnóstico: - É um diagnóstico clínico; - Entretanto, pode se lançar mão de um USG no caso de dificuldades de analisar a região. Tratamento: - É feita a hernioplastia femoral; - Possui duas técnicas principais para execução: 1. Técnica de McVay (pega o arco tendíneo, do m. transverso do abdome e oblíquo interno e sutura no ligamento de Cooper) 2. Plug de polipropileno (tela em formato de cone) 7 CIRURGIA GERAL 15 Marina Prietto HÉRNIA UMBILICAL: - Caracteriza-se pela protusão anormal do peritônio contendo o tecido gorduroso (raramente encontra-se alça intestinal); - Normalmente vem associado a alguns fatores de risco (aumento da pressão intra abdominal); - Localizado próximo a cicatriz umbilical; - Ocorre de forma semelhante em homens e mulheres; Diagnóstico: - É um diagnóstico clínico (abaulamento móvel, redutível e sintomático); - Entretanto, deve-se sempre avaliar o tamanho dessa hérnia (necessário para indicação da conduta terapêutica) Tratamento: Divide-se de acordo com o tamanho: Em casos eletivos: Até 2 cm do anel umbilical: Indica-se uma herniorrafia umbilical (técnica de Mayo); Sem necessidade do uso da tela. Maiores que 2 cm do anel umbilical: Indica-se uma hernioplastia umbilical com a tela de polipropileno. Na urgência: Em casos de estrangulamento, independente do tamanho, o indicado é uma herniorrafia sem tela pela técnica de Mayo (risco de contaminação da tela) PECULIARIDADES: Na infância - Esse tipo de hérnia umbilical pode ser feita por conduta expectante; Cirróticos graves - Cuidado! Muitas vezes essas pacientes são Child C, com hipertensão portal, ascites volumosas, varizes; - Nesses pacientes a operação expõe a um grande risco de mortalidade - Por conta disso, o tratamento é expectante (controlando a ascite com diuréticos e vigilando); - A cirurgia só é ponderada em casos de urgência: ▪ Encarceramento ▪ Estrangulamento ▪ Ulceração da pele ou ruptura (expondo o líquido ascitico ao meio externo) IMPORTANTE! Ficar atento na possibilidade dessa hérnia umbilical ser na verdade um nódulo de Sister Mary Joseph (diagnóstico diferencial); Ele se apresenta como um nódulo peri umbilical, que na verdade é um implante peritoneal de uma neoplasia metastática; 8 CIRURGIA GERAL 15 Marina Prietto HÉRNIAS INCISIONAIS - São hérnias que ocorrem devido a cicatrizes cirúrgicas prévias. - Sempre investigar os principais fatores de risco: - Obesidade - Tabagismo + Tosse crônica - Trabalho com peso e esforço; - Esforço miccional (pacientes com HPB); - Esforço de evacuação (pacientes com constipação crônica) - Massas neoplásicas ou abdominais - Ascite - Infecção do sítio cirúrgico naquela cirurlia (enfraqueceu a parede cicatricial); - Cirurgia de urgência - Reoperaçães (cicatriz em cima de cicatriz); Diagnóstico: - É um diagnóstico clínico; - Vai se apresentar com um abaulamento móvel, redutível na região da cicatriz prévia; Tratamento: - É indicada uma hernioplastia incisional com a tela de Polipropileno; - É colocada na região pré aponeurótica; - Além disso, deve-se realizar controle dos fatores de risco antes de operar (perda de peso principalmente); HÉRNIAS GIGANTES - São também chamadas de hérnias com perda de domicílio; - É definido por uma hérnia volumosa (+25% do volume abdominal) com conteúdo abdominal. - Para definir isso, solicita uma tomografia com volumetria hernial. Tratamento: - É bastante peculiar, devido a sua elevada chancede recidiva e complicações; - A principal estratégia é a realização de um pneumoperitôneo progressivo (por meio do gás, auxilia distendendo o abdome, facilitando com a entrada das vísceras novamente) Outras técnicas são: ▪ Incisão relaxadora – para tentar gerar um aumento da parede abdominal (ganhando mais espaço); ▪ Separação de componentes com avanço miofascial do oblíquo externo. ▪ Viscerorredução – retirada de alguma estrutura interna dispensável para que consiga mais espaço (Ex: omento, colón direito) Além disso, deve-se realizar controle agressivo dos fatores de risco; COMPLICAÇÕES: Síndrome compartimental abdominal: Ocasionando uma elevação da pressão intra abdominal, que vai gerar: - Uma redução do retorno venoso (veia cava) – apresentando instabilidade hemodinâmica; - Uma redução da perfusão renal – apresentando oligúria. - Promove uma restrição respiratória – apresentando uma piora ventilatória 9 CIRURGIA GERAL 15 Marina Prietto Para confirmar esse diagnóstico é necessário realizar a avaliação e monitorização da PIA, que normalmente é estimada pela pressão vesical. (ou até mesmo pela pressão intratraqueal); - Pressão intravesical > 20 mmHg - Presença da síndrome compartimental; - Indica-se descompressão Forma clínica, com relaxantes musculares Forma cirúrgica – com uma laparotomia descompressiva; HÉRNIA DE SPIEGEL: A hérnia de Spiegel ocorre entre a linha semilunar de Spiegel e a borda lateral do músculo reto do abdome. (Qualquer hérnia que acometa essa linha é uma hérnia de Spiegel); Essa região já é frágil por si só, entretanto, é ainda mais frágil abaixo da linha arqueada de Douglas (em apresentação infra umbilical) Apresentação: - Abaulamento, móvel, redutível e sintomático; - Paramediano e localizado majoritariamente no QID Diagnóstico: - Essas hérnias são mais difíceis de serem diagnosticadas clinicamente. - Por isso, esses são os casos onde os exames de imagem (USG e TC) são frequentemente utilizados para fechar o diagnóstico. Tratamento: É indicado: Hernioplastia de Spiegel (com o uso da tela de polipropileno) + Herniorrafia da região (reparo na região muscular) HÉRNIAS LOMBARES: Elas ocorrem nas regiões de fraqueza (menor cobertura muscular), chamada de trígonos lombares; O conteúdo dessa hérnia vai ser gordura pré peritoneal Não existe muitas vísceras posteriormente – diminuindo muito o risco de complicações; As hérnias lombares são raras e geralmente necessitamos de exames complementares para confirmar o seu diagnóstico. ▪ Hérnia de Grynfelt: Localizada no triângulo lombar SUPERIOR, se forma abaixo da 12 costela. (São mais comuns) ▪ Hérnia de Petit: relacionada ao triângulo lombar INFERIOR, que se forma acima da crista ilíaca. 10 CIRURGIA GERAL 15 Marina Prietto Diagnóstico: - O diagnóstico clínico é difícil (as queixas podem ser somente lombalgias) - Por isso, que nessa região é comum o estudo de imagem com a tomografia; Tratamento: - Indicada a hernioplastia lombar com a tela de polipropileno; HÉRNIA DO OBTURADOR ▪ Consiste na entrada do conteúdo abdominal para o orifício pélvico do canal obturador. ▪ Com isso, pode ocorrer compressão do conteúdo do canal do obturador, principalmente o nervo obturador. ▪ Essa compressão pode levar a dor na face medial da coxa (sinal de Howship-Romberg).
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