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Exame físico do pé e tornozelo

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1 Sanndy Emannuelly – 5° Período 2020.2 
habilidades – exame físico de pé e tornozelo 
- Anamnese: patologias básicas – hipertensão, diabetes, 
fumante, idade, sexo, profissão. Escutar sempre o paciente. 
INSPEÇÃO 
- Paciente em posição ortostática de frente pra o médico e 
com os pés um pouco separados. 
- Observar a presença de deformidades, úlceras, lesão da 
pele, saliência óssea. 
- Posteriormente paciente fica de lado e de costas para 
avaliar as outras estruturas posteriores, laterais e mediais. 
- A inspeção deve ser feita em repouso e posteriormente em 
movimento (marcha), para avaliar a postura do paciente na 
caminhada, se possui algum ponto doloroso, claudicação, 
função neurológica. 
- Avaliar os sapatos, ver a presença de algum desgaste maior 
de um lado que outro, sobrecarga, proeminência. 
ANATOMIA 
 
- O pé possui 26 ossos. Falanges proximais, médias e distais, 
metatarsos, ossos do tardo e ossos do retropé. 
- Dividido em 3 compartimentos: 
 Antepé: a partir dos metatarsos (forefoot) 
 Mediopé: ossos do tarso, meio do pé. 
 Retropé: calcâneo e o tálus. 
 
- Arco medial: importante na grande maioria das patologias 
e no ciclo da marcha. Mantido por estruturas ósseas, 
ligamentares e musculares (tendão tibial posterior). 
 
- Músculos fibulares: são responsáveis por grande parte das 
patologias do pé e possuem função muito importante – 
eversão da subtalar (talos e calcâneo, responsável pela 
mobilidade do retropé), mantém o retropé flexível, auxilia na 
abdução, na flexão plantar e deprime o 1° raio (onde tem o 
hálux), faz a pronação do pé. 
- Músculo tibial posterior: antagonista dos fibulares. Faz a 
inversão da subtalar, estabiliza o pé na marcha, suporta o 
arco medial, auxilia na flexão plantar e na aduçaõ do pé. 
- Tendão de Aquiles posterior, muito importante. Músculo 
tríceps sural: flexão plantar, inversão da subtalar, estabiliza 
o pé na marcha, controla a absorção do impacto. 
 
- Nó de henry: união entre flexor longo do hálux e flexor 
longo dos dedos. Não há possibilidade de flexionar eles 
separadamente. 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
- Frontal: Avaliar deformidades e alinhamento dos membros 
inferiores. 
- Lateral: avaliar o arco plantar, presença de deformidade 
dos dedos e retropé. 
- Pé cavo: fraqueza dos músculos fibulares, se torna rígido, 
deixa o arco excessivamente elevado. Resultado de 
alterações neurológicas. Na vista posterior há um 
desalinhamento no eixo perna X pé. Paciente pisa com a 
lateral do pé. 
 
 
 
2 Sanndy Emannuelly – 5° Período 2020.2 
Apresenta varo do calcâneo (para dentro), desalinhamento 
no eixo, causa uma sobrecarga na face medial do pé e tensão 
no complexo ligamentar lateral. 
- Doença de Charcot Marie Tooth: Atrofia muscular grave 
nas pernas. Doença neurológica que acomete muitos 
adolescentes, causa fraqueza dos fibulares, causando o pé 
cavo, com a garra nos dedos, alteração do arco medial, 
pisada lateral, abordagem cirúrgica. 
 
- Pé plano: é o oposto do pé cavo. Flexível por uma frouxidão 
ligamentar. Desalinhamento no eixo perna X pé, 
desabamento do arco medial, não está visível, impacto da 
fíbula no pé. 
 
 
- Disfunção do tendão tibial posterior: pé plano, 
desabamento do arco medial. Acomete geralmente 
mulheres, de meia idade, obesas, sedentárias, diabetes, 
fumante. Pé plano do adulto. 
- Artrite reumatoide: lesa o tibial posterior. 
- Síndrome de marfan: 
 
 
- Artropatia de Charcot: Paciente com diabetes tem lesão 
dos nervos periféricos e acaba desenvolvendo uma 
neuropatia periféria. Pés não soam, ressecados, feridas 
frequentes. Pequenas fraturas que paciente diabético ou 
que possui alguma lesão neurológica periférica desenvolve 
que acaba deformando os pés. 
 
 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
- Paciente de costas para o médico e na ponta dos pés: 
observar o formato do calcâneo, do calcanhar, integridade 
do tendão do calcâneo e do tendão tibial posterior, observar 
se a deformidade de varo ou de valgo do paciente é flexível 
ou não (mobilidade da subtalar). 
- Avaliar a marcha do paciente ao caminhar, se possui 
claudicação. 
- Progressão cíclica da marcha: 
 
 
 
 
 
3 Sanndy Emannuelly – 5° Período 2020.2 
TESTES ESPECIAIS 
 RETROPÉ 
- Too many toes: paciente com pé plano grave e você 
consegue ver os dedos laterias com o paciente de costas. 
 
- Peak-a-boo: pé cavo grave, quando paciente pisa muito 
com a borda lateral do pé é possível ver os dedos mediais. 
 
PALPAÇÃO 
- Fazer com o paciente sentado, pois consegue ter uma 
relação maior com o paciente. Apoia-se o pé do paciente na 
sua perna e consegue uma avaliação melhor. 
- Amplitude de movimento em que se analisa cada músculo 
especificamente. 
- Utilizar a anatomia topográfica: visão lateral, medial, 
plantar, posterior, frontal. 
- procurar por lesões, úlceras, edemas. 
- Palpar o pulso e o enchimento capilar. 
- Observar os grupos musculares (presença de atrofias) e a 
posição dos dedos. 
- Distribuição dos pelos. 
 
 
 
 
 
 
 
ARCOS DE MOVIMENTOS 
 
 
- Metatarsofalangeana: Flexão dorsal até 80° e flexão plantar 
30°. 
- Interfalangeana: Flexão dorsal de 10° e de plantar 45°. 
NERVOS PERIFÉRICOS 
- Semmes- Weinstein: avaliar a sensibilidade. 
 
- Compressão Látero-lateral: Avaliar neuroma de morton do 
nervo interdigital, ao fazer compressão ou-se estalido e 
paciente queixa de dor. 
 
 
 
 
4 Sanndy Emannuelly – 5° Período 2020.2 
- Kelikian-Ducroquet: redução dos dedos em garra. Levanta 
a cabeça dos metatarsos. 
 
- Jack teste: avaliar a flexibilidade do pé plano do paciente. 
Se é flexível (fase inicial) ou rígido (já evoluiu pra 
deformidade óssea, tratamento só cirurgia). Eleva o dedão e 
forma a cava do pé. 
 
- Gaveta anterior do tornozelo: lesão do complexo 
ligamentar lateral.

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